sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um amigo


Quando posso vou visita-lo.
Sigo por uma estrada em mau estado até a um mosteiro beneditino abandonado.
Pedra cinzenta, aqui e além caída por terra. O telhado quase não existe e uma das paredes laterais está escorada por vigas de ferro.
Os campos em redor estão abandonados, cobertos de ervas daninhas e o muro não se distingue por entre o silvado.
Sinto a aragem no meu rosto, ali corre sempre um ventinho fresco. Consigo sentir também, aquele odor característico a folhas caídas, humidade do solo e o “fresco” de uma mina de água abandonada.
E ouço o silêncio, quebrado aqui e além, pelo assobio de um melro escondido nos arbustos.
Eu quero ouvir outro som e “procuro-o”. Olho na direcção de um velho poste de telefone, desactivado, de madeira muito seca e cinzenta – a sua casa. Nada, vazio e solitário, o poste destaca-se naquela paisagem como uma aberração.
Não desisto e espero com todos os meus sentidos alerta. Tenho medo, muita coisa lhe pode ter acontecido desde a última vez que o visitei.
Aguardo, e como das outras vezes, ouço-o primeiro antes de o conseguir ver: Um grito ténue e um ponto lá no alto, quase imperceptível no céu, depois, o ponto vai crescendo em círculos alargados e o grito torna-se mais forte.
Agora consigo vê-lo em toda a sua grandeza, a planar, asas abertas e fortes, cauda bifurcada e plumagem escura.
Pousa no poste e este deixa de ser uma aberração, agora parece bem integrado na natureza. Um totem vivo de Março a Agosto, vigiando um rincão que é só dele.
Só dele não, também é meu sempre que o visito e me empresta as asas.

El Condor Pasa


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os Poetas do Parque

CAMILO PESSANHA (1867-1926)
Parte 2

Considerado o expoente máximo do Simbolismo português, Camilo Pessanha escreveu poemas e sonetos de grande qualidade rítmica e formal, tendo-se revelado essencial no panorama da poesia portuguesa. Cesário Verde e Eugénio de Andrade encontraram nele um mestre, enquanto que Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro foram também, como já anteriormente se disse, fortemente influenciados pela sua poesia (estes quatro autores aqui citados encontram-se representados no Parque dos Poetas).


As principais obras editadas de Camilo Pessanha são “Clepsydra”, publicada pela primeira vez em 1920 e “China”, em 1944. Este último reúne um conjunto de estudos e ensaios sobre a civilização, literatura e cultura chinesas, pelas quais o autor se apaixonou quando da sua longa estadia em Macau.

“Clepsydra” (donde se tiraram os poemas que aqui se apresentam e no post anterior) é considerado um dos melhores livros da poesia portuguesa. É uma colectânea que reúne poemas e trabalhos do poeta que se encontravam dispersos por jornais e revistas.
O desacordo, a ambiguidade, a oposição são constantes ao longo da “Clepsydra” que, segundo os estudiosos, tem quatro grandes temas: a Dor, a Solidão, a Morte, a Transitoriedade e a Fuga para o Nada. A par destes temas, característicos do Simbolismo, encontram-se as imagens visuais que sugerem cor e as auditivas que nos lembram sons e melodias.
O próprio título escolhido por Camilo Pessanha para esta colectânea – “Clepsydra” – é ele mesmo uma prova desse Simbolismo que caracteriza toda a sua poesia, uma vez que simboliza o tempo, o conflito entre o passado e o futuro, a fragilidade da vida e da condição humana, o fluir inexorável do tempo. A efemeridade de tudo, a perda, a inutilidade do que se faz ou vive.


INTERROGAÇÃO

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do “Cântico dos cânticos”.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.



QUANDO


... E quando, ó Doce Infanta Real,
Nos sorrirás do belveder?
Magra figura de vitral
Por quem nós fomos combater...



POEMA FINAL

Ó cores virtuais que jazeis subterrâneas,
-Fulgurações azuis, vermelhos de hemoptise,
Represados clarões, cromáticas vesânias -,
No limbo onde esperais a luz que vos baptize,

As pálpebras cerrai, ansiosas não veleis.

Abortos que pendeis as frontes cor de cidra,
Tão graves de cismar, nos bocais dos museus,
E escutando o correr da água na clepsidra,
Vagamente sorris, resignados e ateus,

Cessai de cogitar, o abismo não sondeis.

Gemebundo arrulhar dos sonhos não sonhados,
Que toda a noite errais, doces almas penando,
E as asas lacerais na aresta dos telhados,
E no vento expirais em um queixume brando,

Adormecei. Não suspireis. Não respireis.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval 2009 - Acadêmicos do Grande Rio


O nosso colaborador/repórter no Brasil, Carlos Marley, enviou-nos esta belíssima matéria sobre a Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio que, no Carnaval deste ano, traz como tema a França.

Pretende assim, Marley, dar a conhecer algumas belas imagens deste desfile e ao mesmo tempo homenagear o nosso amigo Poseidón!...


(O texto que se segue foi retirado da página do G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio)


CARNAVAL 2009 – Acadêmicos do Grande Rio

Justificativa do Enredo

No carnaval de 2009 o G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio fará uma homenagem ao ano da França no Brasil. Para tal, nossa intenção é consolidar a relação fraterna entre esses dois países que, ao longo da história, sempre tiveram uma relação próxima, preponderante, entre outras coisas, para a construção da identidade do Brasil como Nação. Os últimos anos, quer seja nas artes, ciência, tecnologia, educação ou na cultura em geral provam que a França sempre se fez presente em nosso país.

Em 2005, foi comemorado o Ano do Brasil na França e nós brasileiros fomos homenageados com uma série de eventos e atividades culturais, que proporcionaram aos franceses o conhecimento, mesmo que de forma condensada, de nossa diversidade artística. Em 2009, Ano da França no Brasil, cabe a nós receber e exaltar as mais diversas atividades culturais e artísticas francesas, retribuindo igual homenagem, mostrando assim, sua importância aos brasileiros e renovando nossas ligações com esta Nação.

E nada melhor do que o carnaval, maior espetáculo da Terra, para ser palco dessa grande festa de confraternização. Sendo assim, a Grande Rio, através do enredo “Voila Caxias! Para sempre Liberté, Egalité, Fraternité, Merci Beaucoup Brésil! Não Tem de Quê!”, pretende enaltecer os vários anos da presença francesa no Brasil, justificando a reciprocidade existente entre estes dois países.

...O SOL QUE ILUMINA A CORTE...

Solte sua imaginação, pois a Grande Rio lhe convida a bailar! Entregue-se a essa inebriante festa de requinte, luxo e ostentação, da mais exuberante corte de todos os tempos, a Corte do Rei Sol. Os fogos de artifício iluminam os jardins de Versalhes! Prove dos melhores vinhos e champanhes desta corte, servidos nas taças do mais refinado cristal.

O cenário é o majestoso salão dos espelhos do Palais du Soleil! Neste salão de belezas ímpares, as imagens dos grandes personagens que marcaram a história da França se apresentam de forma atemporal num grande delírio lúdico. Observe Maria Antonieta e Luis XVI, madames como du Barry ou a de Pompadour. E como o grande anfitrião desta festa, Luis XIV, o rei que brilhava como o sol!

É nesse envolvente e fascinante “Bal Masqué” de reis e rainhas, duques e duquesas que nossa história vai começar! O girar dos espelhos do imponente salão faíscam não só os reflexos dos grandes lustres que o compõe, mas aproveitam também para nos abrir um portal para o encanto da desconhecida Terra Brasilis.

OS ENCANTOS DE UMA TERRA CHAMADA BRASIL...

...E a França se encantou pelo Brasil! Fato nada estranho já que por aqui fervilhava uma abundante e exuberante fauna e flora, como bem descreveu Jean Lérry. Seus escritos sobre o Brasil refletiram de maneira singular nossas belezas tropicais.

Seus olhos de certa forma foram os olhos da França e o primeiro encanto veio na travessia, com os cardumes de peixes que saíam do mar e se erguiam voando fora d’água! Em terra firme a beleza plumária e pictórica dos índios tupinambás seduziram seu olhar. As belas aves e o colorido dos frutos tropicais também contribuíram para esse encanto!

Não foi só o “esplendor natural” que causou encanto... A madeira usada para tingir era objeto de cobiça e muito renderia àqueles que pudessem obter o monopólio comercial desta árvore. Portanto, o escambo foi o meio encontrado para que, de um lado os franceses levassem o pau-brasil, e os índios, por sua vez, ganhassem espelhos e outras quinquilharias (colares, pentes e miçangas).

Além do encantamento com a beleza natural e com a possibilidade de lucros explorando o pau-brasil, a sensualidade de nossas índias tupinambás quase fez cair por terra o sonho da França em se estabelecer na nossa baía. A França Antártica por pouco não virou pesadelo!

Mesmo contendo algumas controvérsias, foi gostoso esse contato com o francês! Foi por causa dele que a cidade maravilhosa surgiu. A possibilidade de se perder território para Villegaignon fez com que o clã dos Sás expulsasse o “perigo” para longe. E assim sendo, depois da “saída à francesa”, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada no dia 1º de março de 1565.

A LUZ DE UM NOVO TEMPO...

Esse contato entre França e Brasil rendeu lucros muito maiores do que aqueles meros “tostões” que a Coroa francesa lucrava com o contrabando do pau-brasil. As experiências de vida dos índios brasileiros cunharam, ainda que posteriormente, o terreno político da França e serviram de base para a Revolução Francesa, ou seja, a liberdade, a igualdade e a fraternidade dos nossos tupinambás se transformaram, através dos ensaios de Montaigne, no lema Liberté Egalité e Fraternité dos sans culottes, que não eram índios!
Os devaneios de uma excêntrica rainha, somados aos privilégios de um clero secular fizeram surgir o descontentamento de uma esfera social, o dito 3º estado francês composto, em sua maior parte, pelo povo e pela ascendente burguesia. Estes se rebelaram contra os tais privilégios e assim se fez a Revolução!

A Revolução Francesa irradiou-se como “fachos de luminosidade” que refletiram de certa forma em outros lugares. Mesmo que, num primeiro momento, essa irradiação não tenha sido suficiente para deflagrar movimentos arrebatadores como o de 14 de julho de 1789, ao menos serviu para mostrar que as coisas poderiam mudar, ou que estavam em processo de mudanças. Na região das Minas Gerais do século XVIII, a “luminosidade revolucionária” inspirou a Conjuração Mineira, que buscava uma mudança na ordem interna da província. Na Bahia de Todos os Santos, os ideais revolucionários da França foram absorvidos pelas classes mais populares. A Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, agregou em torno das idéias de igualdade, uma massa de destituídos de direitos: ex-escravos, soldados, alfaiates e outros mais. Esses foram os reflexos da Revolução Francesa no Brasil, onde os ideais de liberdade guiaram o povo, tal como retratou, numa sublime inspiração, Eugéne Delacroix.
ARTE COMO MISSÃO...

A Revolução Francesa e seus desdobramentos fizeram com que uma grande leva de artistas, totalmente sem ambiente de trabalho em solo pátrio, migrasse para outros lugares levando em sua bagagem as novas tendências artísticas do século XIX, o Neoclassicismo.

Esta mesma Revolução foi a responsável também por tirar de seu território, uma corte inteira! D.João se transferiu para o Brasil, trazendo consigo toda uma corte com seus hábitos, costumes e tendências, que por sua vez, não encontrariam um ambiente favorável na colônia. O destino começou a conspirar a favor desses ditos “destituídos de pátria”. D. João recebeu de portas abertas a Missão Artística Francesa, em terras brasileiras. Agora o novo reino passaria a ter requinte e os artistas teriam muito que retratar!

Em território tropical desembarcaram, entre outros artistas, escultores, arquitetos e pintores, em especial Jean-Baptiste Debret. Ele soube, com seus pincéis, matizar muito bem a essência mulata dessa colônia tropical. De suas telas só não foi possível captar os sons dessa corte mestiça na América, a primeira e única da história mundial! A arte missionária dos franceses fez florescer no Brasil do século XIX, o gosto pelo requinte europeu. E, é a partir da missão francesa que os alicerces para a Escola de Belas Artes se configuraram, consolidando a base para a construção de uma arte mais nacional!

DA PARIS CARIOCA A ETERNA PARIS...

...O Rio de Janeiro do século XIX respirava Paris! E a Rua do Ouvidor, em especial, foi o centro deste exalar. Foi neste endereço que não só a moda, mas outros muitos hábitos parisienses se perpetuaram no dia-a-dia da cidade. Porém, se caso a presença francesa, na carioca Ouvidor não fosse capaz de saciar a vontade de muitos em estar em solo francês, restava ainda à possibilidade efêmera da imaginação! Imaginação esta que possibilitava àqueles que circulavam pelo reduto afrancesado na cidade, transpor um “arco” que os levariam à triunfante Paris!
E agora, na eterna Cidade luz, era possível deparar-se com seus inúmeros monumentos. No passeio, fazer uma pausa para o exercício da boa alimentação, aproveitar para devanear sobre os mais diversos assuntos nos charmosos cafés e em meio à profusão de cores desfocadas de um entardecer francês, perceber que a noite se aproxima. As luzes da noite em Paris são como um espetáculo à parte, que por si só, já valeria o passeio. E, sendo tudo isso fruto da imaginação de muitos, cabe ainda aproveitar da essência luxuriante dos cabarés parisienses, em especial da magia e esplendor do Moulin Rouge, que encanta e seduz pela instigante arquitetura de suas formas e pelos grandes espetáculos ali encenados.

“PASSOS” PARA O FUTURO...

A França, através de seus encantos, seduziu Pereira Passos e sua equipe de arquitetos, engenheiros e sanitaristas, a realizarem as reformas urbanísticas no Rio de Janeiro no linear século XX. Passos, então, Prefeito da Cidade, revolucionou a arquitetura da capital do Brasil.

A Belle Époque vestia com glamour e requinte a capital republicana. O Rio ganhava, então, ares europeus, mais precisamente ares franceses. Transitar na cidade era quase o mesmo que andar em Paris, haja vista a quantidade de ruas alargadas e boulevard construídos. Talvez a única diferença fosse que seria uma Paris mais acalorada. Não é a toa que o Rio de Janeiro na fase inicial da República era conhecido como a “Paris dos Trópicos”.

Um dos exemplos dessa influência é a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, prédio totalmente inspirado na magnitude do Ópera de Paris que serviu para dar mais oportunidades artísticas e culturais a um nova classe burguesa que se formava na cidade.

Porém, não podemos esquecer que embora seduzidos pela França, nós brasileiros encantávamos os olhos do mundo através do advento da “máquina de voar”, tendo como cenário o solo francês. Sim, o 14 Bis de Santos Dumont estimulou a busca de novos caminhos para o desenvolvimento.

A França alça hoje, vôos bem maiores que aqueles do passado. “As flores de um maio” somadas ao universo intelectual composto de renomados ícones, despertaram a atenção do mundo inteiro e mostraram a evolução desta promissora nação que a partir de então passou a buscar incessantemente novas tecnologias, aprimoramentos científicos e conceitos arquitetônicos mais ousados, servindo de inspiração e auxilio para muitas outras nações.

VOILA, CAXIAS...

É chegado o momento da grande confraternização. Peguemos nossa bandeira tricolor e rumemos à grande Praça de La Concorde do samba, a Marquês de Sapucaí. Não existe lugar mais apropriado para comemorarmos essa união entre França e Brasil, que se delineou desde os primórdios da nossa existência, quando os franceses aqui chegaram. Misturemos nossa bandeira tricolor com a não menos tricolor bandeira francesa para que assim possamos criar a bandeira da união destes povos, distintos em muitos aspectos; porém unidos pelo sentimento maior da liberdade e igualdade!

Vamos lá Caxias, rumo à vitória! Inspiremos-nos nos revolucionários de Marselha que defenderam a Revolução, para assim lutarmos por nosso lugar no pódio do samba! Que os acordes dos grandes triunfos franceses de outrora mesclem-se ao nosso ritmo contagiante e crie uma ode à exaltação!

Abram alas, pois a festa vai começar. E nada como o carnaval para selar essa união, até porque na França também se faz carnaval! Sapucaí e Nice se entrelaçam num espetáculo de flores, confetes e luzes! Mascarados franceses de mãos dadas com a ginga brasileira atravessam esta avenida e juntos nesse corso da folia festejam essa tão antiga e promissora relação!

No ano da França no Brasil cabe a nós caxienses, e acima de tudo, brasileiros, nos encarregarmos da homenagem a este país que muito nos inspirou com idéias, formas e hábitos. Fica aqui a certeza que muitos outros anos virão! Seja na França ou no Brasil, e com eles a cada dia se perpetuará a fraternidade entre estas duas nações!

Vive la France! Viva o Brasil!

Carnavalesco: Cahê Rodrigues; Colaboração e pesquisa: Hiram Araújo

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Antonio Machado


Antonio Machado (1875-1939)

Aujourd’ hui ça fait 70 ans que ANTONIO MACHADO n’est plus là !


En Français :

Antonio Cipriano José María Machado Ruiz, connu sous le nom de Antonio Machado, est un poète espagnol né le 26 juillet 1875 à Séville, et mort le 22 février 1939 à Collioure. Il est l'une des figures du mouvement littéraire espagnol connu sous le nom de Génération de 98. Il mélange la rêverie mélancolique et raffinée à l'inspiration terrienne.

Hommages :
Louis Aragon lui rend hommage dans Les poètes, chanté par Jean Ferrat :

Machado dort à Collioure
Trois pas suffirent hors d'Espagne
Que le ciel pour lui se fît lourd
Il s'assit dans cette campagne
Et ferma les yeux pour toujours.


En Español :

Hoy se cumplen 70 años de la muerte de Antonio Machado!
Antonio Cipriano José María y Francisco de Santa Ana Machado Ruiz, conocido como Antonio Machado (*
Sevilla, 26 de julio de 1875Collioure, Francia, 22 de febrero de 1939), fue un poeta español, miembro tardío de la Generación del 98, cuya obra inicial suele inscribirse en el movimiento literario denominado Modernismo. Fue uno de los miembros más representativos de la denominada Generación de 98, y su obra es el vivo reflejo de esa España en decadencia cultural y política que tanto preocupó a los intelectuales de su tiempo.
Reconocimientos
En
1927 fue elegido miembro de la Real Academia Española, si bien nunca llegó a tomar posesión de su sillón.

Dedicado a Antonio Machado (Cantares) Joan Manuel Serrat




"Se hace camino al andar...
"CHEMIN FAISANT..."
En marchant se construit le chemin"
avec Antonio MACHADO
Le poème original, en espagnol.

Chant XXIX Proverbios y cantarès,

Campos de Castilla, 1917.


Caminante, son tus huellas
el camino, y nada mas ;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atras
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
Antonio Machado

En français :

Tout passe et tout demeure
Mais notre affaire est de passer
De passer en traçantDes chemins
Des chemins sur la mer
Voyageur, le chemin
C'est les traces de tes pas
C'est tout ; voyageur,
il n'y a pas de chemin,
Le chemin se fait en marchant
Le chemin se fait en marchant
Et quand tu regardes en arrière
Tu vois le sentier
Que jamais
Tu ne dois à nouveau fouler
Voyageur! Il n'y a pas de chemins
Rien que des sillages sur la mer


Em portugues :

Caminhante, são pegadas
o caminho, e nada mais ;
Caminhante, não há caminho,
o caminho faz-se a andar.
A andar faz-se o caminho
e ao voltar-nos para trás
vemos a senda que nunca
voltaremos a pisar.
Caminhante, não há caminho,
mas só sulcos, pelo mar.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Breve tratado sobre a Galáxia Amicitate

As galáxias são gigantescas formações de estrelas, gases e poeiras, mantidas juntas pela força da gravidade, que giram em volta dum ponto central. No Universo existem biliões delas e cada uma pode hospedar de 1 a 100 000 biliões de estrelas. As galáxias podem ter diferentes formas: Elíptica, espiral, espiral barrada, lenticular, anã, irregular.
É sobre um “híbrido” de galáxia anã com galáxia irregular, descoberto por mim, que vou dissertar.



Galáxia Amicitate

Um pequeno “satélite” de uma galáxia major, gravitando num dos seus braços espirais mais longínquo.


Tem características de Galáxia Anã:
- Pequena.
- Compacta.
- Gravita em torno de uma galáxia maior.

E características de uma Galáxia Irregular:
- Não possui forma definida.
- Forma e colorações bizarras, surrealistas.
- Rica em poeiras.

Esta pequena galáxia gravita num braço distante de uma grande galáxia chamada Societate.
Está tão longe do centro gravitacional da maior, que corre o risco de deixar de sentir as forças de atracção, tornando-se numa galáxia errante (o que pode causar a sua auto destruição).
Tem uma forma distorcida e bizarra, devido ás suas próprias forças gravitacionais que até agora não conseguiram formar um padrão giroscópico. Da minha observação concluo que ainda continua em “luta”com as forças inerentes e com outros campos de energia alheios bem mais fortes que os seus.
A coloração é surrealista, produto da libertação de energia contínua, tentativa de um equilíbrio até agora precário.
É rica em poeiras e substâncias gasosas dispersas, restos de matéria que eu apelidei de "somniu", "chimaera" e "

futuru destruere".
Há provavelmente um poderoso buraco negro no centro desta pequena galáxia que (contrariamente aos outros buracos negros do universo que sugam tudo) só sorve restos de matéria do tipo "deceptione", "mentita", "odiu" e "rabia". É provavelmente esta característica única que mantém a galáxia mais ou menos intacta.
Nesta galáxia sui generis, existem alguns planetas (muito poucos) com rotas também muito irregulares (ás vezes afastando-se quase até aos limites físicos) e algumas estrelas (ainda em menor número). Destas últimas destaco três que por serem tão importantes e raras as “baptizei” com os nomes de:


Pater – Estrela super gigante, do tipo O, extremamente luminosa e quente.

Matre – Estrela hiper gigante da classe w. extremamente quente e luminosa.
O seu calor é tanto que consegue manter uma temperatura amena em toda a galáxia.

Germanu – Uma estrela ainda muito nova, mas já com um brilho muito intenso o que parece indicar que se trata de uma estrela super gigante azul.

Para além destas estrelas grandes e solitárias existem ainda duas constelações:

Parente – uma miríade de estrelas de diversos tamanhos e luminosidade que formam a figura de um "circulu".

Rete – um grupo de cinco estrelas:
Duas delas anãs brancas; uma muito inconstante em vias de se transformar em super nova e duas estáveis e duradouras, unidas numa figura similar a um "Pharu".

Nota final

Esta galáxia só pode ser vista através do telescópio Fidelitate em noites de "cauma confidentia".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Nicolau Copérnico

19/02/1473 - 24/05/1543

Como forma de homenagear o nosso amigo Argos, um apaixonado da Astronomia, e como faz hoje 536 anos que nasceu aquele que foi considerado o fundador da Astronomia moderna, deixo aqui um pequeno tributo ao grande Nicolau Copérnico.

Nascido em Torun, na Polónia, Copérnico era um homem erudito para o seu tempo. Estudou Matemática, Direito, Direito Canónico e iniciou-se no estudo da Medicina, nas universidades de Cracóvia, Bolonha, Pádua e Ferrara.

Copérnico começou a fazer observações astronómicas em 1497, apesar de se basear em dados acumulados por outros. Por volta de 1513, escreveu um breve texto anónimo intitulado "Commentariolus", no qual explica a sua teoria, mais tarde discutida em "De revolutionibus orbium coelestium" ("As Revoluções das Orbes Celestes").

A teoria geocêntrica de Ptolomeu, que colocava a Terra no centro do Universo, era para Copérnico complicada e pouco satisfatória. Antes dele já outros, como Aristarco (séc. III a.C.), haviam defendido, sob formas diversas, esta concepção cosmológica, sem que tivessem conseguido muitos adeptos. Era a concepção do geocentrismo (a Terra era o centro do Universo, em volta da qual todos os outros astros giravam) adoptada e defendida pela Igreja.

Apesar desta sua tese estar praticamente completa em 1533, na sua obra "De Revolutionibus Orbium Coelestium", Copérnico não permitiu que fosse publicada por saber que a Igreja o acusaria de heresia. Retirar a Terra do centro do Universo (heliocentrismo) ia definitivamente contra a doutrina oficial.

Só em 1543, já às portas da morte, Copérnico concordou com a publicação da sua tese, que mesmo assim não se livrou de ser colocada, em 1616, no Index dos livros proibidos, só sendo retirada da lista em 1835.

Tanto para a Ciência, bem como para a Filosofia, Copérnico foi o paladino de uma nova era, sendo as suas descobertas determinantes para um virar de página na história e no progresso científico. Ao libertar a Astronomia da hipótese da imobilidade da Terra, Copérnico contribuiu decisivamente para romper com a concepção fechada do Universo, lançando as bases para os trabalhos posteriores de outros grandes nomes da Astronomia, como Galileu, Kepler, Newton, entre outros.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ALINE - Christophe


No seguimento do post anterior, não conseguindo resistir à tentação e ao mesmo tempo como forma de homenagear o meu grande amigo Poseidón, deixo aqui a célebre e maravilhosa ALINE, de Christophe!...


ALINE

(Christophe)

J'avais dessiné sur le sable
Son doux visage qui me souriait,
Puis il a plu sur cette plage.
Dans cet orage elle a disparu.

Et j'ai crié, crié... "Aline !". Faut qu'elle revienne.
Et j'ai pleuré, pleuré... Oh j'avais trop de peine.

Je me suis assis auprès de son âme
Mais la belle dame s'était enfuie.
Je l'ai cherchée sans plus y croire
Et sans un espoir pour me guider.

Et j'ai crié, crié... "Aline !" pour qu'elle revienne.
Et j'ai pleuré, pleuré... Oh j'avais trop de peine.
Je n'ai gardé que ce doux visage
Comme une épave sur le sable mouillé.

Et j'ai crié, crié... "Aline !". Faut qu'elle revienne.
Et j'ai pleuré, pleuré... Oh j'avais trop de peine.

Et j'ai crié, crié... "Aline !". Faut qu'elle revienne.
Et j'ai pleuré, pleuré... Oh j'avais trop de peine.

Et j'ai crié, crié... "Aline !". Faut qu'elle revienne.
Et j'ai pleuré, pleuré... Oh j'avais trop de peine.



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CHRISTOPHE PARLE-LUI DE MOI


Recuerdan la cancion de Christophe “ALINE” , si verdad!
Vean aqui su nuevo exito 2008...

Estaba preparando un nuevo post para publicar hoy…
Lo iba hacer ...pero cambie por lo menos tres veces y como ando con un poco de nostalgia ( como dirian mis amigos Tétis y Argos “ SAUDADES. )

Al final me decidi traer aqui un cantor Romatico ( CHRISTOPHE)
La letra de esta cancion me hace pensar en una mujer que quiero mucho.

Aqui les propongo su nuevo exito de 2008 (PARLE-LUI DE MOI)
El video clip es una maravilla, una obra de arte!
La letra y la musica igualmente, espero que os guste!

PARLE-LUI DE MOI - CHRISTOPHE
MONTAGE CREATION POUR CETTE MAGNIFIQUE CHANSON ...



Elle est là, debout
Sur mes paupières
Et elle danse toujours
Poupée de verre
Je deviens fou
A creuser dans les nuits
J'ai toujours ces rêves
D'infini

Je regarde le ciel
Les mains tendues vers Toi
Mon Dieu, si elle T'appelle
Parle-lui de moi

L'infini, je sais
C'est presque rien
Et ça se finit
Au p'tit matin
Mais l'infini, tu sais
C'est déjà bien
C'est toute la nuit
Et puis plus rien

Christophe

"PRÉMIO DARDOS"

Foi com muita alegria e satisfação que mais uma vez fomos distinguidos, agora com o "Prémio Dardos", pelo simpático e nosso muito amigo blog "...viajar pela leitura..." - http://viajarpelaleitura.blogspot.com. Um grande muito obrigado.

"O Prémio Dardos se reconhece os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras."

As regras deste prémio são três:
1- aceitar exibir a imagem.
2- Linkar o blog do qual recebeu o prémio.
3- Escolher 15 blogs para entregar o Prémio Dardos

Os blogs que temos o prazer de nomear são:

- Silberia – http://silberia.blogspot.com
- Das Artes - http://taislc.blogspot.com
- El Blues de las Encinas - http://elblusdelasencinas.blogspot.com
- Aquarelas e Grafites - http://asarterias.blogspot.com
- Andradarte - http://andradarte.blogspot.com
- Verso & Prosa - http://versoeprosapoemas.blogspot.com
- Habitáculos - http://wwwfaustinolobato52.blogspot.com
- Sou Pó e Luz - http://soupoeluz.blogspot.com
- Mis Pinturas - http://manitascreadoras.blogspot.com
- Momentos Meus - http://isa-momentosmeus.blogspot.com
- Angel Emy – http://angelemy.blogspot.com
- Delírios das borboletas – http://deliriosdasborboletas.blogspot.com
- Terra de esperançahttp://terradeesperanca.blogspot.com
- La Habitación de los Maniquíes - http://impaledboy.blogspot.com
- Aquí nunca llegaras tarde… – http://aquinuncallegarastarde.blogspot.com

Parabéns a todos vós.

O nosso Farol da Amizade tem sempre a porta aberta para receber os amigos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

OS POETAS DO PARQUE

CAMILO PESSANHA (1867-1926)
Parte 1

Após um primeiro post em que explicámos o que nos propomos fazer com esta série sobre a Poesia Portuguesa e onde demos a conhecer como nasceu e o que é o Parque dos Poetas (localizado em Oeiras, Portugal), iniciaremos agora a apresentação de cada um dos poetas ali representados.

Camilo Pessanha, por ser deste grupo o mais antigo, será o primeiro Poeta do Parque a ser aqui apresentado.
Embora tentando resumir ao máximo a vida e a obra deste grande vulto da poesia portuguesa, vimo-nos obrigados a apresentá-lo em duas partes, dado que também não é nossa intenção sobrecarregar o post nem tão pouco saturar os nossos visitantes e leitores com longos textos.


No dia 7 de Setembro de 1867, nasce em Coimbra, Camilo de Almeida Pessanha.
Dotado de uma débil constituição física que o constrangerá durante toda a sua vida, Pessanha vive em Coimbra até 1891, ano em que conclui o curso de Direito. Nos seus tempos de estudante toma contacto com as novas inspirações literárias vindas de França (principalmente Verlaine), publicadas nas revistas "Boémia Nova" e "Os Insubmissos".
Em 1894, parte para Macau, desiludido com a vida em Portugal.
Em Macau, o contacto com a cultura chinesa levou-o a escrever vários estudos e a fazer traduções de diversos poetas chineses. A degradação física de Camilo Pessanha, devida ao consumo regular de absinto e ópio, faz com que viaje até Lisboa, por várias vezes, na tentativa de uma possível recuperação. Na sua última vinda, Pessanha recebe uma carta de Fernando Pessoa, manifestando a admiração pela sua poesia, até então nunca editada, e pedindo-lhe que publicasse alguns poemas no terceiro número da revista Orpheu (Camilo Pessanha foi uma grande influência para a geração de poetas modernistas, os seus poemas simbolistas - o mundo sob a óptica da ilusão, da dor e do pessimismo - influenciaram largamente a geração de Orpheu, desde Mário de Sá-Carneiro até Fernando Pessoa).
O público português só conheceu a sua obra a partir de 1922, aquando da edição de Clepsydra, um conjunto de poemas dramáticos e de marcada musicalidade. Esta edição deveu-se sobretudo a Ana de Castro Osório, escritora e feminista, por quem Camilo Pessanha se apaixonou perdidamente, um amor não correspondido que durou toda a sua vida.
Vítima de uma tuberculose pulmonar, devida em grande parte ao consumo diário de ópio, Camilo Pessanha morreu no dia 1 de Março de 1926, estando sepultado em Macau.


Poemas:


FLORIRAM POR ENGANO AS ROSAS BRAVAS

Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?

Castelos doidos! Tão cedo caístes!...
Onde vamos, alheio o pensamento,
De mãos dadas? Teus olhos, que um momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!

E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve
Juncando o chão, na acrópole de gelos...

Em redor do teu vulto é como um véu!
Quem as esparze – quanta flor! – do céu,
Sobre nós dois, sobre os nossos cabelos?


CAMINHO

Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...

Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...

Porque a dor, esta falta d'harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,

Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.



E eis quanto resta do idyllio acabado,
- Primavera que durou um momento...
Como vão longe as manhãs do convento!
- Do alegre conventinho abandonado...

Tudo acabou... Anemona, hydrangeas,
Silindras, - flores tão nossas amigas!
No claustro agora viçam as ortigas,
Rojam-se cobras pelas velhas lagaes.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

L’Albatros

Um pouquinho mais de Baudelaire…


L’Albatros

Souvent, pour s’amuser, les hommes d’équipage
Prennent des albatros, vastes oiseaux des mers,
Qui suivent, indolents compagnons de voyage,
Le navire glissant sur les gouffres amers.

À peine les ont-ils déposés sur les planches,
Que ces rois de l’azur, maladroits et honteux,
Laisse piteusement leurs grandes ailes blanches
Comme des avirons trainer à côté d’eux.

Ce voyager ailé, comme il est gauche et veule!
Lui, naguère si beau, qu’il est comique et laid!
L’un agace son bec avec un brûle-gueule,
L’autre mime, en boitant, l’infirme qui volait!

Le poète est semblable au prince des nuées
Qui hante la tempête et se rit de l’archer;
Exilé sur le sol au milieu des huées,
Ses ailes de géant l’empêchent de marcher.

(Charles Baudelaire, Les Fleurs du Mal)



Não gosto de traduções de poemas mas não resisto aos últimos versos…

O poeta é igual ao príncipe das nuvens
Que se ri do arqueiro e afronta a tempestade;
Exilado na terra e no meio dos apupos,
As asas de gigante impedem-no de andar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PRÉMIO "VALE A PENA ACOMPANHAR ESTE BLOG"


Foi com muita alegria e honra que recebemos o Prémio "Vale a Pena Acompanhar esse blog", de …Viajar pela leitura… - http://viajarpelaleitura.blogspot.com

Muito obrigado à nossa grande amiga Paula.

As regras a seguir para os próximos blogs que vão receber este prémio são:

1- Exibir a imagem;
2- Linkar o Blog do qual recebeu o prémio;
3- Escolher 15 Blogs para entregar os prémios e avisá-los.

Os 15 blogs que vamos nomear são:

- Silberia – http://silberia.blogspot.com
- Eternos Sonhares - http://apaixonada51.blogspot.com
- Utopie Calabresi - http://utopiecalabresi.blogspot.com
- Verso & Prosa - http://versoeprosapoemas.blogspot.com
- Habitáculos - http://wwwfaustinolobato52.blogspot.com
- Sou Pó e Luz - http://soupoeluz.blogspot.com
- Arte y Fotografia - http://teresavargas.blogspot.com
- Das Artes - http://taislc.blogspot.com
- El Blues de las Encinas - http://elblusdelasencinas.blogspot.com
- Ciudad Feroz - http://ciudadferoz.blogspot.com
- La Habitación de los Maniquíes - http://impaledboy.blogspot.com
- Aquarelas e Grafites - http://asarterias.blogspot.com
- Mis Pinturas - http://manitascreadoras.blogspot.com
- Almas Douradas - http://almasdouradas.blogspot.com
- Momentos Meus - http://isa-momentosmeus.blogspot.com


Parabéns!...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Roberto Carlos - acrostico


Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim), 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro.
É o artista latino-americano que teve mais discos vendidos e o cantor brasileiro que mais vendeu discos no mundo. Em 50 anos de carreira, completados em 2009, vendeu cerca de cem milhões de álbuns. Os temas que mais aparecem em suas composições (em parceria com Erasmo Carlos) são o amor e a fé.


Este acrostico lo escribi por ser un apaxionado de este grande artista.
Roberto Carlos fue quien reunio y permitio esta amistad (amizade) entre Tétis, Argos y Poseidon

Obrigado : ROBERTO CARLOS
Muchas gracias : ROBERTO CARLOS
Merci beaucoup : ROBERTO CARLOS

Roberto Carlos - "Un Millon de Amigos"



PARABÉNS ROBERTO CARLOS
«ACRÓSTICO»

P ara ti rey
A mante a la moda antigua
R espiras y dices cosas que nos llegan al corazon,
A mor perfecto tu tienes y la bendicion de Jesus Cristo tambien.
B ellas son tus letras para decir yo te amo, ahora y siempre
E terno es tu amor asi como tus sentimientos.
N inguno ni nadie sabe hablar como tu, con ese carisma que nos entregas con esa fe y ese amor.
S onries, y nosotros sonreimos por todos esos encantos transmitidos
R omantico tu eres
O sado eres en decir y cantar todas las locuras del amor
B ueno y sensato es todo lo que haces
E mociones nos transmiten todas tus canciones maravillosas
R ecordaremos siempre y para siempre toda tu maravillosa obra artistica
T ernura te dieron tus padres (gracias Lady LAURA)
O sea que eres para todos nosotros el REY, nuestro REY
C on muchas verdades,cariño y amor tu nos hablas de:
A mazonia, nos recuerdas que existen las ballenas el horizonte con lugares bonitos para ir
R esumes la vida, el amor, la naturaleza, nos guias y nos das fe con ese entusiasmo que posedes
L uz Divina tambien trasmistes para acompañarnos
O yes, buscas, encuentras la letra de tus canciones en las experiencias vividas con sabiduria
S imple, bonito sabes hacer tus canciones y emociones con todos los detalles, enhorabuena REY !!

Jean-Baptiste Jara Diaz

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CARMEN MIRANDA

(09-02-1909/05-08-1955)



Se ainda fosse viva, Carmen Miranda completaria hoje 100 anos de vida.
O seu centenário tem vindo a ser cuidadosamente preparado dos dois lados do Atlântico, no Brasil, onde viveu, e em Portugal, onde nasceu.



Carmen Miranda, nome artístico de Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em 9 de Fevereiro de 1909 na zona rural de Marco de Canaveses, no Douro Litoral, Portugal. Foi para o Brasil ainda muito pequena, com apenas 10 meses de idade. Seu pai era barbeiro e a família, de 6 filhos, vivia modestamente. Carmen estudou alguns anos num colégio de freiras, no centro do Rio onde morava, que dava instrução e atendia crianças pobres. Depois foi trabalhar como balconista de lojas de roupas femininas e gravatas. Mais tarde, por conta própria, passou a confeccionar chapéus femininos, com muita arte e originalidade.

Mas Carmen queria ser artista e tinha consciência de que poderia vencer. Em 1929, com 20 anos, foi levada pelo violonista e compositor baiano Josué de Barros, que percebeu desde logo o seu potencial e resolveu investir na sua carreira, pagando-lhe cursos de canto e dicção e encaminhando-a para todas as rádios e gravadoras. Em pouco tempo, Carmen explodiu como celebridade no Brasil, passando a ser a "Menina de Ouro da Victor". Ali gravou "Pra Você Gostar de Mim", que os fãs passaram a chamar de "Taí", a marcha que em 1930 quebrou o recorde brasileiro de vendas, com a marca extraordinária de 36 mil cópias e até hoje é muito cantada no carnaval brasileiro. Daí em diante, os seus êxitos nunca pararam. Ao todo, Carmen gravou na R.C.A. Victor, entre 1929 e 1935, 77 discos com 150 músicas. Seria, em 1935, atraída por um vantajoso contrato da Odeon. No Brasil, na R.C.A. Victor e na Odeon, Carmen gravou 281 músicas.

Carmen Miranda era uma mulher baixinha, cerca de 1m 53, pelo que gostava de usar saltos enormes. O radialista César Ladeira baptizou-a, carinhosamente, de “ A pequena notável”.O seu estilo era uma envolvente mistura de graça e ingénua malícia. A sua enorme capacidade de expressão fazia os ouvintes sentirem a sua presença "fora do disco", ao vivo. Nos teatros, aquela mulher de pouca estatura e delicada de corpo, parecia electrizar o público com a sua voz, os gestos sugestivos e os olhos verdes que chispavam. Carmen, porém, só se vestiria de baiana, tornando este o traje típico da mulher brasileira perante o mundo, em fins de 1938, para cantar no filme "Banana da Terra".

No começo da sua carreira, foi chamada de "A Pequena do It na Voz e no Gesto", "Rainha do Samba" e "Ditadora Risonha do Samba". A partir de 1935, seu slogan definitivo no Brasil foi "A Pequena Notável".

No final da década de 30 já estava contratada como artista exclusiva do Cassino da Urca, cantando os melhores compositores da época. Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway. Quando Carmen Miranda, em 1939, embarcou no Rio de Janeiro e chegou ao porto de Nova Iorque, era uma ilustre desconhecida do público americano. Bastou-lhe porém um mês para conquistar a a Broadway e ter uma extraordinária popularidade. Logo veio o convite do cinema. Seis meses depois de ter chegado à meca do cinema mundial foi convidada a deixar as marcas das suas mãos, pés e o seu autógrafo registados na consagrada “walk of fame”. Era uma consagração nunca vista por uma artista brasileira fora do Brasil. Carmen tinha alcançado o topo de sua carreira. Era o seu triunfo na América e em todo o mundo que lhe valeu o patamar das maiores estrelas internacionais. Este seu triunfo permanece até hoje, pois seus trajes, sua graça, sua personalidade e sua voz são uma marca registada única.

Sendo a mulher mais famosa e amada do Brasil, símbolo da alma brasileira, recordista absoluta na venda de discos e também a "Embaixatriz do Samba", a ida de Carmen para os EUA provocou o orgulho nacional e trouxe alguns ressentimentos nos brasileiros, pelos 14 anos consecutivos que durou a sua ausência.
Tudo isso porém foi esquecido quando, aos 46 anos, Carmen faleceu em Beverly Hills, fulminada por um ataque cardíaco. Tomava barbitúricos para dormir e estimulantes para despertar devido a uma agenda frenética e desgastante.Oito dias após a sua morte, o seu corpo embalsamado chegou ao Rio e o enterro no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, foi acompanhado por um milhão de pessoas chorando e cantando as suas músicas. Não há memória de outro funeral como este.


A mulher pequena, com bananas equilibradas na cabeça e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Foi na verdade uma pequena notável....





domingo, 8 de fevereiro de 2009

O PARQUE DOS POETAS / OS POETAS DO PARQUE

Como forma de homenagear a poesia portuguesa, pretendemos com este post iniciar uma série em que serão divulgados alguns dos grandes poetas lusófonos.

A melhor forma que encontrámos para fazer essa divulgação foi dar a conhecer um projecto levado a cabo por uma vila do distrito de Lisboa, Oeiras, projecto este original no nosso país e que tem sido um sucesso ao longo dos seus 6 anos de existência.

Chama-se este projecto “Parque dos Poetas”.
Passaremos, de seguida, a fazer uma pequena resenha de como nasceu e o que é este local.


Parque dos Poetas – Oeiras

Consciente da riqueza da Poesia Lusófona, e da portuguesa em particular, pretendeu a Câmara Municipal de Oeiras, através da concepção deste Parque, celebrar a Poesia em português.

O projecto nasceu de uma ideia original do poeta David Mourão Ferreira e do escultor Francisco Simões, uma homenagem à poesia portuguesa, do século XIV ao século XX, um verdadeiro museu ao ar livre.


Inaugurado em Junho de 2003, proporcionando um espaço de 10 hectares de lazer, de cultura e de desporto, procura cruzar a poesia e a arte dos seus jardins, das alamedas, do “Bosque da Poesia”, de um parque infantil, fontes, parque de merendas, anfiteatro ao ar livre, uma “Fonte Cibernética” com efeitos de água de diversos repuxos, entre outras possibilidades a descobrir.

Os 20 poetas portugueses do século XX, representados em estátuas nesta primeira fase (em breve iniciar-se-á a segunda fase deste projecto com mais estátuas de poetas), estão colocadas ao longo da "Alameda dos Poetas", em pequenos jardins temáticos que convidam à reflexão e à contemplação.

No chão do corredor principal podemos ler vários poemas dos poetas ali presentes. Apesar da difícil escolha, dada a diversidade, qualidade e intemporalidade da Poesia portuguesa, pretendeu-se encontrar os nomes que se apresentassem como mais representativos da Poesia em português e das diferentes épocas e correntes literárias.Esta selecção resultou de uma consulta a diversas instituições idóneas e indiscutivelmente aptas à análise da literatura portuguesa e dos seus criadores. Para a selecção dos artistas plásticos que executaram as esculturas, contou-se com a colaboração de entidades como a Academia Nacional de Belas Artes, a Sociedade Nacional de Belas Artes, a Associação Internacional de Críticos de Arte e as Faculdades de Belas Artes do Porto e Lisboa. Chamaremos a esta série, sem periodicidade regular, “Os Poetas do Parque” e pretenderemos com ela dar a conhecer todos os poetas representados neste parque temático.
O primeiro post da série será iniciado em breve com o poeta mais antigo representado no parque. Seguir-se-ão os outros poetas por ordem cronológica.

Até breve!...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

LISBOA, SINTRA Y FERNANDO PESSOA

Video para encantar y amar Lisboa por su belleza .
Tétis y Argos asi como todos mis amigos portugueses de FRANCIA y del mundo se sentiran orgullosos.
Sin olvidar que somos todos amantes de las bellas cosas de nuestra peninsula IBERICA.

Lisboa menina e moça



Para continuar viajando por la preciosa peninsula IBERICA y especialmente por Portugal , dejo aqui este video con el poema escrito por FERNANDO PESSOA ( interpretado magistralmente por MARIZA)


Cavaleiro Monge, poema de Fernando Pessoa cantado por Mariza
Es de esos poemas que dejan un huella para siempre. (CABALLERO MONJE)



Do vale à montanha

Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados,
Por Quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.


Video clip na Quinta da Regaleira Sintra Portugal ... ( un lugar maravilloso para ir a visitar y conocer..)



Entrada de la quinta escondida entre los árboles.


Vista general del palacio y la quinta




Um abraço amigo
Un abrazo amigo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

PRÉMIO "OLHA QUE BLOG MANEIRO"

O nosso muito obrigado ao blog …viajar pela leitura… - http://viajarpelaleitura.blogspot.com , que nos concedeu mais uma distinção, neste caso o Prémio “Olha que Blog Maneiro”.

As regras a seguir para os blogs que recebem este Prémio são:

1- Exiba a imagem do selo "Olha que Blog Maneiro"
2- Poste o link do blog que te indicou.
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie uma fotografia sua ou de um amigo para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras correctamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.
8- Só é válido caso as regras tenham sido todas cumpridas.


Os 10 blogs que vamos nomear são:

- Poetas de hoy – http://poetasdehoy.blogspot.com
- Almas douradas - http://almasdouradas.blogspot.com
- Mis pinturas - http://manitascreadoras.blogspot.com
- Alma poeta - http://serenaflor1964.blogspot.com
- Ciudad feroz - http://ciudadferoz.blogspot.com
- Utopie calabresi - http://utopiecalabresi.blogspot.com
- Angel Emy - http://angelemy.blogspot.com
- Das artes - http://taislc.blogspot.com
- O mar me encanta completamente… - http://omarmencantacompletamente.blogspot.com
- Poesia com emoções - http://poesiacomemocoes.blogspot.com


O nosso Farol da Amizade tem sempre a porta aberta para vos receber!...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PRÉMIO "BLOG DE OURO"

Foi com surpresa mas muita alegria que recebi este prémio das amigas Paula, de …viajar pela leitura… - http://viajarpelaleitura.blogspot.com/ e Cristina, de Fascínio das palavras – http://fasciniodaspalavras.blogspot.com. Este prémio é atribuído só a mulheres. O meu muito obrigada.

As regras são as seguintes:
- copiar o selo do prémio e colocá-lo no blogue
- fazer referência do nome de quem atribuiu o prémio e colocá-lo no blogue
- presentear seis mulheres cujos blogues sejam uma inspiração para si
- deixar um comentário nesses blogues para que saibam que receberam o prémio


E as próximas nomeadas para o "Blog de Ouro" são:

- Mis pinturas – http://manitascreadoras.blogspot.com
- Silberia - http://silberia.blogspot.com
- Aguarelas e grafites - http://asarterias.blogspot.com
- Amor através do tempo - http://amoratravesdotempo.blogspot.com
- Das artes - http://taislc.blogspot.com
- Terra de esperança - http://terradeesperanca.blogspot.com


O Farol da Amizade espera a vossa visita!...

Escreve

Hoje és tu a publicar, escreve, pensa em algum assunto – palavras dos meus companheiros de blog.
Há tanta coisa sobre o que escrever, o pior são as palavras…
As palavras e eu temos uma relação difícil: colecciono-as mas não sei domá-las!
Dentro de mim fazem sentido mas logo que as liberto, revoluteiam à minha frente, sem maneiras, numa dança desenfreada.
Ininteligível para os outros, para mim, um bailado…

Escreve!

Senta-te diante da folha de papel e escreve. Escrever o quê? Não perguntes. Os crentes têm as suas horas de orar, mesmo não estando inclinados para isso. Concentram-se, fazem um esforço de contenção beata e lá conseguem. Esperam a graça e às vezes ela vem. Escrever é orar sem um deus para a oração. Porque o poder da divindade não passa apenas pela crença e é aí apenas uma modalidade de a fazer existir. Ela existe para os que não crêem, como expressão do sagrado sem divindade que a preencha. Como é que outros escrevem em agnosticismo da sensibilidade? Decerto eles o fazem sendo crentes como os crentes pelo acto extremo de o manifestarem. Eles captarão assim o poder da transfiguração e do incognoscível na execução fria do acto em que isso deveria ser. Escreve e não perguntes. Escreve para te doeres disso, de não saberes. E já houve resposta bastante.


Vergílio Ferreira, in "Pensar"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PRÉMIO "PEDAGOGIA DO AFECTO"

O nosso agradecimento ao "Fascínio das Palavras" http://fasciniodaspalavras.blogspot.com/ pelo “Troféu Pedagogia do Afecto”.

Cabe-nos agora distinguir 10 blogues:

1 - Recebendo o troféu, ele deve ser oferecido a 10 blogues que tenham compromisso e afecto com a Educação;

2 - A imagem do selo deve passar a ser exibida permanentemente no blogue;

3 - O nomeado deve colocar um link para o blogue de onde a nomeação foi atribuída;

4 - Nos blogs seleccionados, deve ser deixado um comentário, permitindo assim que eles saibam que foram presenteados e quem os presenteou;

5 - O blogue que receber 5 vezes o troféu “Pedagogia do Afecto” deve ir à página http://pedagogiadoafeto.blogspot.com/ deixar um comentário com o e-mail, para receber uma nova homenagem.

De acordo com as regras estabelecidas, atribuímos o prémio a:

- …Viajar pela leitura - http://viajarpelaleitura.blogspot.com/
- Fascínio das palavras - http://fasciniodaspalavras.blogspot.com/
- Poesia y psicoanálisis hoy - http://magdalenasalamanca.blogspot.com/
- Alma poeta - http://serenaflor1964.blogspot.com/
- Silberia - http://silberia.blogspot.com/
- Hortus liber - http://lauragomezrecas.blogspot.com/
- @Dis-cursos - http://cadernosdodia.blogspot.com/
- Yo te venero, mujer - http://teveneromujer.blogspot.com/
- O cantinho do bookoholic - http://leitura-constante.blogspot.com/
- Ciudad feroz - http://ciudadferoz.blogspot.com/

Que a luz do nosso Farol vos ilumine!...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CANÇÃO DO MAR

O Mar é uma fonte inesgotável de inspiração e um tema apaixonante de que não nos cansamos de falar.

A linda “Canção do Mar”, da autoria de Frederico de Brito e Ferrer Trindade, foi cantada pela nossa grande Amália Rodrigues em 1955, no filme “Os Amantes do Tejo” sob o nome de Solidão.

Não menos bonita é esta versão da “Canção do Mar”, interpretada por Dulce Pontes.


CANÇÃO DO MAR

Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.