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sábado, 19 de junho de 2021

O Homem e os "outros" animais

 


O principal sinal de humanidade é a maneira como os seres humanos tratam os animais. O ser realmente humano seria incapaz de tratar mal um animal. O ser realmente sensível e pensante, carinhoso por sentimento e prestável por sistema, teria a delicadeza da superioridade. Há-de reparar-se que as pessoas e as civilizações mais brutas são as que mais maltratam os animais. É preciso um mínimo de humanidade para se ter pena dos bichos. Os bichos não são gente, mas não têm culpa de não ser. Nós temos.

Por enquanto ainda tratamos os animais como os animais que somos. Tratamo-los como eles, caso mandassem nos seres humanos, nos tratariam a nós. Só que pior. Matamo-los, comemo-los, batemos-lhe, abandonamo-los. Tratamo-los como iguais porque ainda somos iguais a eles. Os animais tratam mal os animais diferentes deles. No dia em que formos superiores cuidaremos deles como deve ser.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Dia da Terra 2020


No Dia da Terra, em plena pandemia de coronavirus, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, propõe, numa mensagem à comunidade internacional, seis acções para salvar o planeta.

Citando um pequeno extracto dessa mensagem: “O impacto do coronavirus é imediato e terrível. Mas há outra emergência profunda, a crise ambiental do planeta. (...) Devemos agir de forma decisiva para proteger o nosso planeta, tanto do coronavírus quanto da ameaça existencial das perturbações climáticas”.


sábado, 21 de março de 2020

Dia Mundial da Árvore



Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebra-se anualmente a 21 de Março no hemisfério norte e a 21 de Setembro no hemisfério sul, coincidindo com o início da Primavera.

O objectivo da comemoração do Dia Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, quer da própria qualidade de vida da população.

Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono) e por isso as florestas são consideradas “pulmões do mundo”.

A celebração do Dia Mundial da Árvore ou da Floresta começou a 10 de Abril de 1872, no estado norte-americano do Nebraska (EUA). O seu mentor foi o jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação ordenada de árvores no Nebraska, promovendo o "Arbor Day".


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Árvore Cortada

Cortaram a árvore cheia de vida, cortaram
E os frutos que ela produzia se acabaram
E chega alguém e diz
Acabou a história aqui
Mais ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra
Quem determina ainda é Deus
Alguém diz só restou raiz
Mais Deus diz tem vida ai e eu vou restituir
A esperança para a árvore cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu
Ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
A água já esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Mais ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra quem determina ainda é Deus
Alguém diz só restou raiz
Mais Deus diz tem vida ai e eu vou restituir
Ainda há esperança para a árvore cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
A água já esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Restauro meus sonhos, restauro a minha fé
E sobre a minha saúde ele me colocou de pé
Restauro a minha casa e toda a minha família
E hoje todos nós te servimos com alegria
E toda vez que eu escutava alguém dizer
Até tinha estrutura mais veio a morrer
E lembrava da promessa pra não desanimar
Essa promessa me dizia, essa promessa me garantia
Que ainda há esperança para a árvore cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
É que a água esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi meu ministério Deus levantar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi minha saúde Deus tocar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi minha família Deus salvar


sábado, 6 de julho de 2019

Reflorestação


Reflorestação é essencial


Plantar árvores é a forma mais eficiente de combater as alterações climáticas. Esta a conclusão de um estudo publicado por investigadores do Instituto Federal Suíço de Tecnologia.

Nada mais, nada menos do que 900 milhões de hectares, uma área do tamanho dos Estados Unidos, estas árvores poderiam armazenar dois terços do carbono produzido pela população humana atual.

"O que descobrimos foi que a reflorestação é dez vezes melhor do que outras soluções para combater as mudanças climáticas. Se conseguirmos alcançar 10% dos nossos objetivos, só isso tem um impacto monumental. E com o movimento que vemos por todo o mundo estou otimista em como podemos alcançar isto", afirma o professor Tom Crowther, diretor do estudo.

No entanto, há que começar rapidamente porque vai levar décadas até as árvores crescerem e alcançarem o seu pleno potencial enquanto reservatórios de dióxido de carbono.


Segundo o estudo, países como a Rússia, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, o Brasil e a China seriam os países mais adequados para se apostar na reflorestação.

"Esse foi o objetivo deste estudo. Mostrar quais os ecosistemas mais indicados para se plantarem árvores e quanto carbono poderia ser armazenado nessas áreas. É um contributo para estes esforços" acrescenta o professor Crowther.
Os cientistas contudo sublinham que a reflorestação é apenas uma entre outras medidas para a proteção do ambiente. O principal fator, dizem, é abandonar o modelo económico baseado no consumo de combustíveis fósseis.

Fonte: pt.euronews.com


domingo, 23 de setembro de 2018

Outono



Crepúsculo de Outono

O crepúsculo cai, manso como uma bênção.
Dir-se-á que o rio chora a prisão de seu leito...
As grandes mãos da sombra evangélicas pensam
As feridas que a vida abriu em cada peito.

O outono amarelece e despoja os lariços.
Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
O terror augural de encantos e feitiços.
As flores morrem. Toda a relva entra a murchar.

Os pinheiros porém viçam, e serão breve
Todo o verde que a vista espairecendo vejas,
Mais negros sobre a alvura unânime da neve,
Altos e espirituais como flechas de igrejas.

Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio
Do rio, e isso parece a voz da solidão.
E essa voz enche o vale...o horizonte purpúreo...
Consoladora como um divino perdão.

O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha
Reponta. Apenas há, nos barrancos retortos,
Flocos, que a luz do poente estáctica semelha
A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.

A sombra casa os sons numa grave harmonia.
E tamanha esperança e uma tão grande paz
Avultam do clarão que cinge a serrania,
Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.

(Manuel Bandeira)


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A chegada do Outono



Canção de Outono

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...

Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

(Cecilia Meireles)



segunda-feira, 29 de maio de 2017

Uma vez mais... Rosas para ti

Numa tentativa de me redimir da minha ausência e do meu silêncio, aqui vos deixo uma vez mais Rosas do meu jardim. Colham e levem as que quiserem pois ofereço-as com muito carinho.

Aproveitando o tema das rosas aqui fica também um vídeo para recordar Lynn Anderson e a sua bela canção "Rose Garden", um grande sucesso dos anos 70.









domingo, 25 de setembro de 2016

El Otoño







Los poetas han convertido al otoño en la estación de la melancolía, y de ella decía Víctor Hugo que "la melancolía es la alegría de estar triste

Si ,al menos esa extraña tristeza que parece alegría pero sin el brillo de la primavera, es la que siento cuando camino por uno de nuestros bellos bosques, pisando la alfombra dorada de las hojas que rinden tributo a Perséfone y pretenden seguirla en su camino a los mundos subterráneos.

 La naturaleza parece convertirse en el adagio de una sinfonía, ralentizando su ritmo, apagándose los sonidos, preparando el camino para la silenciosa oscuridad del invierno con un último destello de belleza en las hojas rojas como el fuego y doradas como el oro que cubren con un manto de frágil y efímera hermosura el bosque otoñal. 

El escritor Albert Camus decía que "El otoño es una segunda primavera en la que cada hoja es una flor", disfrutemos de su belleza, dejémonos seducir por su delicada melancolía y veamos en cada una de las hojas que el viento arrastra lejos una flor que anuncia la esperanza de una nueva primavera.

“El otoño es un andante melancólico y gracioso que prepara 
admirablemente el solemne adagio del invierno.”
 De George Sand
 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Maio e as flores...


Hoje deixo-vos um miminho e Vivaldi para juntos celebrarmos o mês de Maio e as suas flores.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Antártida



Uma das composições de Vangelis de que muito gosto e costumo muitas vezes escutar, levou-me a partilhar convosco este alerta para um problema ambiental cujas implicações podem afectar gravemente todo o nosso planeta. Trata-se das mudanças ambientais que a cada dia se estão a fazer sentir na Antártida.

Pela primeira vez em 2014 foi formulada pela comunidade internacional uma visão colectiva para a Antártida que envolveu 75 cientistas de 22 países. Nesta cimeira científica delineou-se a estratégia a seguir nos próximos 20 anos relativamente a algumas áreas científicas que precisam de intervenção urgente, nomeadamente definir o alcance global da atmosfera da Antártida e do Oceano Antártico, compreender como, onde e porquê a camada de gelo da Antártida está a desaparecer, revelar a história da Antártida, entender como evoluiu e sobreviveu a vida na Antártida e reconhecer e mitigar a influência humana no espaço e universo Antártico.

Recentemente um estudo da NASA suscitou alguma polémica ao defender que os ganhos de gelo em determinadas regiões da Antártida são superiores às perdas, apesar das previsões indicarem um aumento global do degelo nos próximos 20 anos.

No entanto uma outra investigação ainda mais recente do “Postdam Instutute for Climate Impact Research”, da Alemanha, afirma que o degelo na Antártida Ocidental não será compensado por ganhos noutras regiões, levando a um aumento de três metros no nível do mar.

De qualquer forma existe consenso de que a Antártida é um dos locais do mundo onde as alterações climáticas se estão a fazer sentir de forma mais rápida e intensa.

Este imenso continente, com tanto ainda por explorar e descobrir, tem inspirado muitos escritores e artistas, talvez devido ao mistério que o envolve e ao fascínio que exerce sobre muitos de nós. É o caso de Vangelis e da sua magnífica composição “Theme from Antarctica” que aqui vos deixo.

domingo, 26 de julho de 2015

Cegonha


A ti, Argos, dedico este post que concebi pensando no quanto admiras esta ave tão comum no nosso Portugal. Termino-o com a bela e inesquecível canção do não menos inesquecível Carlos Paião que sei, é uma das tuas preferidas do seu imenso e criativo reportório.

Cegonha-Branca (Ciconia ciconia)


As cegonhas (Ciconia spp.) são aves da família Ciconiidae com cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso. Migratórias e monogâmicas, estas aves caracterizam-se por emitir sons através do bater dos bicos, actividade a que se dá o nome de “gloterar”.

De habitat variado, as cegonhas vivem em locais como campos abertos, margens de lagos e lagoas, zonas pantanosas, prados húmidos, várzeas, cidades, pântanos, pastagens e falésias.

Alimentam-se de pequenos vertebrados, como rãs, lagartos, cigarras, cobras, insectos, minhocas e peixes.

As crias das cegonhas, nascem na Primavera de uma postura de cerca de 3 a 5 ovos e de uma incubação entre 20 a 30 dias. É interessante ver a atitude protectora da cegonha-mãe que quando chove abre as asas para proteger as crias indefesas.

Existem várias espécies de cegonhas: a Cegonha-de-abdim (Ciconia abdimii), a Ciconia episcopus, a Cegonha-de-storm (Ciconia stormi), a Maguari (Ciconia maguari), a Cegonha-branca-oriental (Ciconia boyciana), a Cegonha-branca (Ciconia ciconia) e a Cegonha-preta (Ciconia nigra).

Em Portugal a cegonha-branca é uma das duas espécies do género Ciconia mais conhecidas da nossa fauna. Mais comum do que a cegonha-preta, a cegonha-branca é reconhecível por todos devido à sua tonalidade branca e preta e ao seu característico bico vermelho.
Por procurar ambientes quentes, é vulgar avistarem-se populações de cegonhas brancas principalmente na região centro, tornando-se assim uma ave bastante característica da paisagem portuguesa. A sua presença está fortemente enraizada na nossa cultura, sendo considerada por muitos um símbolo regional devido a ter-se tornado já um elemento característico da paisagem em muitas regiões do país. Espécie normalmente admirada e respeitada pela grande maioria da população, existem actualmente várias reservas e planos ambientais para a sua conservação.

Mais comum no sul e centro do que no norte de Portugal, a cegonha-branca é presença constante nas searas e pousios alentejanos e nos arrozais, verificando-se, nos últimos anos, um aumento acentuado do número de efectivos ao longo de todo o ano. 

Inconfundível, a cegonha-branca apresenta uma das silhuetas mais facilmente identificáveis da nossa avifauna. O seu pescoço e patas compridas, a tonalidade branca do corpo, com as pontas das primárias e secundárias pretas, e a cor vermelha viva do bico e das patas, tornam-na uma ave emblemática do nosso território.

Fontes: Wikipédia e ICNF


terça-feira, 7 de julho de 2015

Hortênsia



HORTÊNSIA

Um dia fui aos Açores

e os olhos ficaram lá

enfeitiçados de amores

pelas hortênsias que há.



Bordam montes e caminhos

fazem da terra um jardim,

por isso não admira

que o seu povo cante assim:



“Quando há procissão no céu

e têm falta de andores

os anjos vêm buscar

as nove ilhas dos Açores”



Também há no continente

esta flor maravilhosa.

No Norte chamam-lhe hidrângea.
Branca, azul, lilás ou rosa.


 Rosa Lobato Faria,
in "ABC das Flores e dos Frutos em rima infantil"