O
principal sinal de humanidade é a maneira como os seres humanos tratam os
animais. O ser realmente humano seria incapaz de tratar mal um animal. O ser
realmente sensível e pensante, carinhoso por sentimento e prestável por
sistema, teria a delicadeza da superioridade. Há-de reparar-se que as pessoas e
as civilizações mais brutas são as que mais maltratam os animais. É preciso um
mínimo de humanidade para se ter pena dos bichos. Os bichos não são gente, mas
não têm culpa de não ser. Nós temos.
Por
enquanto ainda tratamos os animais como os animais que somos. Tratamo-los como
eles, caso mandassem nos seres humanos, nos tratariam a nós. Só que pior.
Matamo-los, comemo-los, batemos-lhe, abandonamo-los. Tratamo-los como iguais
porque ainda somos iguais a eles. Os animais tratam mal os animais diferentes
deles. No dia em que formos superiores cuidaremos deles como deve ser.
No Dia da Terra, em plena pandemia de
coronavirus, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, propõe, numa mensagem
à comunidade internacional, seis acções para salvar o planeta.
Citando um pequeno extracto dessa mensagem: “O
impacto do coronavirus é imediato e terrível. Mas há outra emergência profunda,
a crise ambiental do planeta. (...) Devemos agir de forma decisiva para
proteger o nosso planeta, tanto do coronavírus quanto da ameaça existencial das
perturbações climáticas”.
O Dia
Mundial da Árvore ou da Floresta celebra-se anualmente a 21
de Março no hemisfério norte e a 21 de Setembro no hemisfério sul,
coincidindo com o início da Primavera.
O objectivo da comemoração do Dia
Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação
das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, quer da própria
qualidade de vida da população.
Estima-se que 1000 árvores adultas
absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono) e por isso as florestas
são consideradas “pulmões do mundo”.
A
celebração do Dia Mundial da Árvore ou da Floresta começou a 10 de Abril de
1872, no estado norte-americano do Nebraska (EUA). O seu mentor foi o
jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação
ordenada de árvores no Nebraska, promovendo o "Arbor Day".
...***...
...***...
Árvore Cortada
Cortaram a árvore cheia de vida,
cortaram
E os frutos que ela produzia se acabaram
E chega alguém e diz
Acabou a história aqui
Mais ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra
Quem determina ainda é Deus
Alguém diz só restou raiz
Mais Deus diz tem vida ai e eu vou restituir
A esperança para a árvore cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu
Ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
A água já esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Mais ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra quem determina ainda é Deus
Alguém diz só restou raiz
Mais Deus diz tem vida ai e eu vou restituir
Ainda há esperança para a árvore cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
A água já esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Restauro meus sonhos, restauro a minha
fé
E sobre a minha saúde ele me colocou de pé
Restauro a minha casa e toda a minha família
E hoje todos nós te servimos com alegria
E toda vez que eu escutava alguém dizer
Até tinha estrutura mais veio a morrer
E lembrava da promessa pra não desanimar
Essa promessa me dizia, essa promessa me garantia
Que ainda há esperança para a árvore
cortada
Novamente crescera ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança a alegria vai chegar
E tudo novamente ira voltar ao seu lugar
É que a água esta presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você ira contar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaura
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi meu ministério Deus levantar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi minha saúde Deus tocar
Eu fui uma árvore cortada mais ao cheiro das águas
Vi minha família Deus salvar
Plantar árvores é a forma mais
eficiente de combater as alterações climáticas. Esta a conclusão de um estudo
publicado por investigadores do Instituto Federal Suíço de Tecnologia.
Nada mais, nada menos do que 900
milhões de hectares, uma área do tamanho dos Estados Unidos, estas árvores
poderiam armazenar dois terços do carbono produzido pela população humana
atual.
"O que descobrimos foi que a
reflorestação é dez vezes melhor do que outras soluções para combater as
mudanças climáticas. Se conseguirmos alcançar 10% dos nossos objetivos, só isso
tem um impacto monumental. E com o movimento que vemos por todo o mundo estou
otimista em como podemos alcançar isto", afirma o professor Tom Crowther,
diretor do estudo.
No entanto, há que começar
rapidamente porque vai levar décadas até as árvores crescerem e alcançarem o
seu pleno potencial enquanto reservatórios de dióxido de carbono.
Segundo o estudo, países como a
Rússia, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, o Brasil e a China seriam os
países mais adequados para se apostar na reflorestação.
"Esse foi o objetivo deste
estudo. Mostrar quais os ecosistemas mais indicados para se plantarem árvores e
quanto carbono poderia ser armazenado nessas áreas. É um contributo para estes
esforços" acrescenta o professor Crowther.
Os cientistas contudo sublinham que
a reflorestação é apenas uma entre outras medidas para a proteção do ambiente.
O principal fator, dizem, é abandonar o modelo económico baseado no consumo de
combustíveis fósseis.
O crepúsculo cai, manso como uma bênção. Dir-se-á que o rio chora a prisão de seu
leito... As grandes mãos da sombra evangélicas pensam As feridas que a vida abriu em cada peito.
O outono amarelece e despoja os lariços. Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar O terror augural de encantos e feitiços. As flores morrem. Toda a relva entra a
murchar.
Os pinheiros porém viçam, e serão breve Todo o verde que a vista espairecendo vejas, Mais negros sobre a alvura unânime da neve, Altos e espirituais como flechas de igrejas.
Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio Do rio, e isso parece a voz da solidão. E essa voz enche o vale...o horizonte
purpúreo... Consoladora como um divino perdão.
O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha Reponta. Apenas há, nos barrancos retortos, Flocos, que a luz do poente estáctica semelha A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.
A sombra casa os sons numa grave harmonia. E tamanha esperança e uma tão grande paz Avultam do clarão que cinge a serrania, Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...
Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Numa tentativa de me redimir da minha ausência e do meu silêncio, aqui vos deixo uma vez mais Rosas do meu jardim. Colham e levem as que quiserem pois ofereço-as com muito carinho.
Aproveitando o tema das rosas aqui fica também um vídeo para recordar Lynn Anderson e a sua bela canção "Rose Garden", um grande sucesso dos anos 70.
Los poetas han convertido
al otoño en la estación de la melancolía, y de ella decía Víctor Hugo que "la melancolía es la
alegría de estar triste.
Si ,al menos esa
extraña tristeza que parece alegría pero sin el brillo de la primavera, es la
que siento cuando camino por uno de nuestros bellos bosques, pisando la
alfombra dorada de las hojas
que rinden tributo a Perséfone y pretenden seguirla en su camino a los mundos subterráneos.
La naturaleza parece convertirse en el
adagio de una sinfonía, ralentizando su
ritmo, apagándose los sonidos, preparando
el camino para la silenciosa oscuridad del invierno con un último destello de
belleza en las hojas rojas como el fuego y doradas
como el oro que cubren con un manto de frágil y efímera hermosura el
bosque otoñal.
El escritor Albert Camus decía
que "El otoño es una segunda primavera en la que cada hoja es una flor", disfrutemos de su belleza, dejémonos seducir por su delicada
melancolía y veamos
en cada una de las hojas que el viento arrastra lejos una flor que anuncia la
esperanza de una nueva primavera.
“El otoño es un andante melancólico y gracioso que prepara
Uma das composições de Vangelis de que muito gosto e costumo
muitas vezes escutar, levou-me a partilhar convosco este alerta para um
problema ambiental cujas implicações podem afectar gravemente todo o nosso
planeta. Trata-se das mudanças ambientais que a cada dia se estão a fazer
sentir na Antártida.
Pela primeira vez em 2014 foi formulada pela comunidade
internacional uma visão colectiva para a Antártida que envolveu 75 cientistas
de 22 países. Nesta cimeira científica delineou-se a estratégia a seguir nos
próximos 20 anos relativamente a algumas áreas científicas que precisam de intervenção
urgente, nomeadamente definir o alcance global da atmosfera da Antártida e do
Oceano Antártico, compreender como, onde e porquê a camada de gelo da Antártida
está a desaparecer, revelar a história da Antártida, entender como evoluiu e
sobreviveu a vida na Antártida e reconhecer e mitigar a influência humana no
espaço e universo Antártico.
Recentemente um estudo da NASA suscitou alguma polémica ao
defender que os ganhos de gelo em determinadas regiões da Antártida são
superiores às perdas, apesar das previsões indicarem um aumento global do
degelo nos próximos 20 anos.
No entanto uma outra investigação ainda mais recente do “Postdam
Instutute for Climate Impact Research”, da Alemanha, afirma que o degelo na
Antártida Ocidental não será compensado por ganhos noutras regiões, levando a
um aumento de três metros no nível do mar.
De qualquer forma existe consenso de que a Antártida é um dos
locais do mundo onde as alterações climáticas se estão a fazer sentir de forma
mais rápida e intensa.
Este imenso continente, com tanto ainda por explorar e
descobrir, tem inspirado muitos escritores e artistas, talvez devido ao
mistério que o envolve e ao fascínio que exerce sobre muitos de nós. É o caso
de Vangelis e da sua magnífica composição “Theme from Antarctica” que aqui vos
deixo.
A ti, Argos, dedico este post que concebi pensando no
quanto admiras esta ave tão comum no nosso Portugal. Termino-o com a bela e inesquecível
canção do não menos inesquecível Carlos Paião que sei, é uma das tuas
preferidas do seu imenso e criativo reportório.
Cegonha-Branca (Ciconia
ciconia)
As cegonhas
(Ciconia spp.) são aves da família Ciconiidae
com cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso. Migratórias e monogâmicas, estas
aves caracterizam-se por emitir sons através do bater dos bicos, actividade a
que se dá o nome de “gloterar”.
De habitat variado, as cegonhas vivem em locais como
campos abertos, margens de lagos e lagoas, zonas pantanosas, prados húmidos,
várzeas, cidades, pântanos, pastagens e falésias.
Alimentam-se de pequenos vertebrados, como rãs,
lagartos, cigarras, cobras, insectos, minhocas e peixes.
As crias das cegonhas, nascem na Primavera de uma
postura de cerca de 3 a 5 ovos e de uma incubação entre 20 a 30 dias. É
interessante ver a atitude protectora da cegonha-mãe que quando chove abre as
asas para proteger as crias indefesas.
Existem várias espécies de cegonhas: a Cegonha-de-abdim
(Ciconia abdimii), a Ciconia episcopus, a Cegonha-de-storm (Ciconia stormi), a Maguari (Ciconia maguari), a Cegonha-branca-oriental
(Ciconia boyciana), a Cegonha-branca
(Ciconia ciconia) e a Cegonha-preta (Ciconia nigra).
Em Portugal a cegonha-branca é uma das
duas espécies do género Ciconia mais conhecidas da nossa fauna. Mais comum do
que a cegonha-preta, a cegonha-branca é reconhecível por todos devido à sua
tonalidade branca e preta e ao seu característico bico vermelho.
Por procurar ambientes quentes, é vulgar avistarem-se
populações de cegonhas brancas principalmente na região centro, tornando-se
assim uma ave bastante característica da paisagem portuguesa. A sua presença está
fortemente enraizada na nossa cultura, sendo considerada por muitos um símbolo
regional devido a ter-se tornado já um elemento característico da paisagem em
muitas regiões do país. Espécie normalmente admirada e respeitada pela grande
maioria da população, existem actualmente várias reservas e planos ambientais
para a sua conservação.
Mais comum no sul e centro do que no norte de Portugal,
a cegonha-branca é presença constante nas searas e pousios alentejanos e nos arrozais,
verificando-se, nos últimos anos, um aumento acentuado do número de efectivos
ao longo de todo o ano.
Inconfundível, a cegonha-branca apresenta
uma das silhuetas mais facilmente identificáveis da nossa avifauna. O seu
pescoço e patas compridas, a tonalidade branca do corpo, com as pontas das
primárias e secundárias pretas, e a cor vermelha viva do bico e das patas,
tornam-na uma ave emblemática do nosso território.