segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mais 2 prémios atribuídos ao "Farol"!...



"Um Farol chamado Amizade" agradece reconhecido estes dois prémios atribuídos pela amiga Isabel, do blog “Semillas de Amistadhttp://semillasdeamistad.blogspot.com

As regras para estes prémios são as seguintes:

"Nombrar seis cosas importantes para mi y obsequiarlo a 6 amigos o amigas."

Porém, como somos 3 amigos neste blog (Poseidón, Argos e Tétis) e como seria difícil chegar a um acordo quanto a seis coisas que fossem, em comum e em simultâneo, importantes para os três, optámos por não enumerá-las e mencionar apenas duas que todos nós consideramos importantíssimas:

- a Amizade que nos une aos três

- o Carinho dos amigos que temos encontrado na blogosfera durante estes 7 meses que por aqui navegamos

Cabe-nos agora e mais uma vez, a dificílima tarefa de obsequiar 6 amigos ou amigas, com estes prémios.

Pedindo desculpa à amiga Isabel por estarmos a alterar as regras e porque não conseguimos seleccionar apenas 6 amigos de entre os muitos que aqui temos, optámos por obsequiar com estes prémios todos os nossos seguidores.

Assim, pedimos a todos os nossos seguidores que venham recolher os selinhos dos prémios e os coloquem nos seus respectivos blogs.

Gracias Isabel!...

Parabéns a todos os nossos seguidores!...

sábado, 29 de agosto de 2009

Recordando Carlos Paião

01-11-1957 / 26-08-1988


No passado dia vinte e seis, fez 21 anos que nos deixou, vítima de um acidente de viação, aquele que é considerado um dos maiores compositores portugueses.

A notícia da sua morte foi, na altura, um choque tremendo, quer por se tratar de um jovem com apenas 30 anos, quer pela simpatia que irradiava e ainda pelo seu talento e pela carreira promissora que já iniciara como cantor e compositor.

Carlos Manuel de Marques Paião, conhecido apenas por Carlos Paião, nasceu em Coimbra a 1 de Novembro de 1957, vindo a falecer em Rio Maior, a 26 de Agosto de 1988.
Licenciou-se em Medicina em 1983, pela Universidade de Lisboa, mas acabou por decidir dedicar-se exclusivamente à música. Desde muito cedo Carlos Paião demonstrou ser um talentoso e prolífero compositor, já que no ano de 1978 tinha escritas mais de duzentas canções.
No ano de 1981, Carlos Paião decidiu enviar algumas das suas músicas ao Festival RTP da Canção, numa época em que este evento se apresentava como um meio de se atingir a fama e o sucesso no mundo da música portuguesa. Foi com a canção "Play-Back” que Paião ganhou o Festival da Canção, conseguindo ultrapassar outros concorrentes bem mais famosos e populares. A canção é uma crítica divertida mas incisiva aos artistas que cantam em play-back.

Nesse mesmo ano, Carlos Paião editou outro single de sucesso, “Pó de Arroz”, que mantém até hoje a sua popularidade. Seguiu-se-lhe a "Marcha do Pião das Nicas", canção onde novamente está bem patente a sua faceta ligeira mas certeira para a crítica e a sátira.
Tendo participado no programa televisivo “Foguete” foi, contudo, no programa “Hermanias” que Carlos Paião mais se destacou ao compor a totalidade das músicas e letras de "Serafim Saudade", uma caricatura criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor (também prematuramente desaparecida em 2001 devido a suicídio, o que surpreendeu os seus admiradores devido à imagem de alegria contagiante que projectava em público), com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado "Vinho do Porto, Vinho de Portugal", que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.

Em 1985, concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio, tendo a sua canção sido uma das 18 seleccionadas em mais de 2000 representativas de 58 países.
A editora EMI - Valentim de Carvalho tinha chegado a encomendar a Carlos Paião canções para outros artistas, entre os quais o próprio Herman José, que viria a alcançar grande êxito com "A Canção do Beijinho", e Amália Rodrigues. Para a diva da música portuguesa, Carlos Paião escreveu "O Senhor Extra-Terrestre", cuja letra chegou mesmo a constar dum manual para alunos da escola primária.
Em 1986, a canção de Carlos Paião, “Bamos lá, Cambada!”, feita para “José Esteves” (outra famosa personagem criada por Herman José), ficará para sempre na memória de todos os portugueses, que a consagraram como a canção-hino da Selecção Portuguesa de Futebol. Das 500 canções que escreveu só chegou a gravar 50, donde se destacam, além de "Play-Back", exitos como "Cinderela", "Pó-de-Arroz", "Vinho do Porto", “Versos de Amor” e tantos outros.

Para além de excelente e prolífico compositor, Carlos Paião distinguia-se também em palco, onde demonstrou todas as suas qualidades num número infindável de espectáculos que realizou. Foi a 26 de Agosto de 1988, a caminho de mais um espectáculo, que Carlos Paião encontrou a morte num violento acidente de viação. Talvez devido ao choque que este acidente causou, logo surgiu o boato de que Paião não estaria morto na altura do seu funeral, mas sim em coma. Contudo, e apesar da violência com que se deu o acidente negar a possibilidade de sobrevivência, o boato de que Carlos Paião foi sepultado vivo mantém-se até ao dia de hoje.
Na altura da sua morte, Carlos Paião estava a preparar um novo álbum intitulado “Intervalo”, que acabou por ser editado em Setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi “Quando as nuvens chorarem”.
Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião produziu mais de quinhentas canções, tendo sido homenageado em 2003, com um CD comemorativo dos 15 anos da sua morte - "Carlos Paião: Letra e Música - 15 anos depois".
Em 2008, quando se completaram 20 anos do seu desaparecimento, vários músicos e bandas reinterpretaram alguns dos seus temas na edição do albúm, "Tributo a Carlos Paião".
Considerado por muitos como um dos maiores compositores portugueses e uma das maiores e mais queridas estrelas do mundo da música portuguesa, Carlos Paião e a sua música são intemporais, sobrevivendo a diversas gerações.
Alguns vídeos para recordar:
Versos de Amor


Cinderela


Vinho do Porto

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sara Baras – Mariza


Actualmente estan consiguiendo mucho exito :
SARA BARAS en el Flamenco y MARIZA con el Fado.

Estos dos videos dicen mucho de su arte .


El flamenco es un género español de música y danza que se originó en Andalucía en el siglo XVIII, que tiene como base la música y la danza andaluza y en cuya creación y desarrollo tuvieron un papel fundamental los andaluces de etnia gitana.,



El cante, el toque y el baile son las principales facetas del flamenco.



Sara Baras baila "Carmen"




EL FADO :


El fado es la expresión más conocida internacionalmente de la música portuguesa. En el fado se expresan los malos momentos de la vida a través del canto. Generalmente es cantado por una sola persona, acompañado por la viola, nombre con el que se conoce a la guitarra española, y guitarra portuguesa. Los temas más cantados en el fado son la melancolía, la nostalgia o pequeñas historias del diario vivir de los barrios humildes; pero especialmente la frustración y fatalismo. Todo esto es fado: "Amor, celos,/ceniza y fuego,/dolor y pecado./Todo esto existe./Todo esto es triste./Todo esto es fado".

Suele mencionarse que la palabra fado viene del latín fas, fatum, sinónimo de "destino". De origen oscuro, surgió probablemente en la primera mitad del siglo XIX.


Mariza & Miguel Poveda - Meu Fado

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Carta

Tenho demasiado sono para alimentar crenças. Das casas vou preferindo os cantos interiores, obsessivas sombras em que vou julgando. Se me acerco das janelas é apenas para ver o longe, as ténues linhas do azul inatingível. As portas, fechadas ou abertas, pouco valem. Desfaleceram com o desencanto dos caminhos. Vou ficando pela distracção de desejos mansos, sem guardar réstia de glória nem consolo. Assim, dou feriado à minha existência.

Sofro a fadiga das viagens que nunca ousei. Mas não me dedico nenhum desalento. Porque mantenho dos índios o preceito de envolver com panos os cascos dos cavalos guerreiros. Assim projecto a gravidez da terra. Fica a esperança: outros farão vencer as nossas pequenas razões. Saberemos então do seu tamanho, da sua pressa de ser cedo.

De tanto pensarmos fomos ficando sós. De amarmos o cerco dessa solidão. Que este cansaço sirva, ao menos, para não culparmos nada nem ninguém.

Fevereiro 1985

Mia Couto

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Morais e Castro - Mais um "Adeus"!...

30-09-1939 / 22-08-2009

Esta é mais uma pequena homenagem e mais um sentido “Adeus” a um grande actor, advogado e activista cívico e político português, que nos deixou no passado sábado, dia 22 de Agosto.


Mais de 50 anos de carreira

Morais e Castro: morreu “um dos imprescindíveis”

“Um amigo muito querido” com quem partilhou “esperanças”, recorda o encenador João Lourenço. “Um lutador e um resistente” para a actriz Irene Cruz, “um actor excepcional” para o encenador Joaquim Benite, “empenhado tanto na vida como nas pessoas”, recorda o actor Rui Mendes, “um dos imprescindíveis”, assinalou o Partido Comunista Português, evocando as palavras de Bertolt Brecht da peça de teatro “Mãe coragem e seus filhos”.

Morais e Castro, actor, advogado, militante e membro das listas do PCP, encenador, homem de palco, morreu ontem aos 69 anos, vítima de cancro, no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, onde estava internado há um mês.

É da televisão que o grande público terá uma imagem mais vívida de José Armando Tavares de Morais e Castro, das séries e novelas da RTP e da TVI às Lições do Tonecas (1996/8), mas foi no teatro que se estreou, ainda no liceu, e que mais trabalhou ao longo de mais de 50 anos de carreira. Dirigente da Casa do Artista, onde residia nos meses que antecederam o seu internamento, casado com a actriz Linda Silva, Morais e Castro nasceu em Lisboa a 30 de Setembro de 1939.

Estreou-se em palco com o Grupo Cénico do Centro 25 da Mocidade Portuguesa ainda no liceu. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa por insistência do pai, que “além de advogado, também tinha uma costela ligada ao teatro”, recordou Morais e Castro numa entrevista à Sociedade Portuguesa de Autores.

Considerava o Teatro Moderno de Lisboa a sua escola de teatro e dois anos após o seu final, uniu-se a Irene Cruz, João Lourenço e Rui Mendes para fundar o Grupo 4, que inaugurou o palco do Teatro Aberto, em Lisboa. “A câmara emprestou o direito de superfície para fazermos ali o teatro, pagávamos uma taxa”, contou, em Julho de 2002, Morais e Castro ao PÚBLICO, quando o seu antigo edifício foi demolido.

O encenador João Lourenço, director do Teatro Aberto, disse ao P2: “O Zé teve uma importância muito grande na minha vida. Nos anos 1960 e 70 tivemos esperanças, muitas esperanças, e trabalhámos para elas. E isso não se apaga”. A actriz Irene Cruz lamenta, em declarações à Lusa, a “grande perda para o teatro” que representa a morte de “um grande homem” com uma também “grande paixão” pelo teatro.

Se desde os anos 1980 foi figura regular na televisão, apesar de nela se ter estreado já em 1958 com a adaptação da peça O Rei Veado, o teatro nunca o deixou. Em 2004, dirigido por Joaquim Benite, interpretou O Fazedor de Teatro, de Thomas Bernard, com a Companhia de Teatro de Almada. O papel deu-lhe a Menção Honrosa Crítica e o director da Companhia de Teatro de Almada, Joaquim Benite, lembra-o como um actor “excepcional, de primeiro plano” cuja morte é “mais uma grande perda para o teatro português”.

Rui Mendes faz a ponte com a actividade cívica e política de Morais e Castro, lembrando-o como “um cidadão muito consciente”. Além de levar Brecht, Samuel Beckett, Peter Weiss, Peter Handke, Boris Vian ou Dostoievski aos palcos, Morais e Castro militou no PCP desde jovem e teve, como indicou ontem o partido em comunicado, “altas responsabilidades de apoio à direcção do partido antes e depois da Revolução de Abril”. Foi sócio fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos e era membro da assembleia da Freguesia dos Anjos, em Lisboa, e estava inscrito como candidato nas listas da CDU às próximas autárquicas. O PCP assinala ainda “o seu optimismo jovial” e “confiança nos ideais que defendia”.

O corpo do actor sai do Palácio Galveias, em Lisboa, para funeral às 15h30 de domingo no cemitério do Alto de S. João.

(In: Público Online, 22/08/2009)


O Professor de "As lições do Tonecas"


O último "Adeus"

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Acantita / Argentita

Inicia-se com este post a entrada no maravilhoso mundo mineral onde, além de se apresentarem as gemas, os cristais e as pedras preciosas, também se falará de muitos outros minerais, quer por serem fontes de obtenção de outros minerais considerados “mais nobres”, quer, sobretudo, por serem de tão grande beleza que é impossível não a partilhar com todos vós. Quero, contudo, alertá-los para o facto de que os textos desta série não são de forma alguma científicos, rigorosos ou exaustivos. Pretende-se, isso sim, que sejam um regalo para os olhos e uma forma de admirarmos e apreciarmos, em conjunto, todo o esplendor do Reino Mineral que a Mãe-Natureza nos oferece.

Começaremos com a Acantita/Argentita, o mineral que, além de se apresentar na Natureza com exemplares lindíssimos, é uma fonte para a obtenção de um outro mineral, dito “mais nobre”.

O nome Acantita vem do grego "akanta", que significa "flecha" ou "espinho", enquanto que Argentita vem do latim "argentum", que significa “prata”.

É um sulfureto de prata de baixa temperatura que, quando puro contém 87% de Prata e cerca de 13% de Enxôfre.

Descoberta em 1855, a Acantita/Argentita é talvez a mais importante fonte de obtenção da Prata.

Não sendo um mineral com muitas ocorrências, a Acantita/Argentita aparece frequentemente associada à Prata metálica e outros sulfuretos, apresentando-se com formas arborescentes e em cristais de formas cubo-octaédricas, que podem atingir até 8cm.

É um mineral denso, pouco duro, maleável e flexível, de cor negra ou cinzenta escura, que, com o contacto do ar, perde rapidamente os seus reflexos metálicos.

A Acantita/Argentita é encontrada nos filões hidrotermais de chumbo, zinco, prata e ouro.

As mais bonitas amostras deste mineral têm sido encontradas no México, Chile, Bolívia, Perú, Estados Unidos, Alemanha, República Checa, Noruega, Itália e França.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Atraves del Caminho

Atraves del Caminho (Suzana Carizza)


UNO CRECE


Imposible atravesar la vida …sin que un trabajo salga mal hecho,

sin que una amistad cause decepción, sin padecer algún quebranto de salud,

sin que un amor nos abandone, sin que nadie de la familia fallezca,

sin equivocarse en un negocio. Ese es el costo de vivir.

Sin embargo lo importante no es lo que suceda, sino, cómo se reacciona.

Si te pones a coleccionar heridas eternamente sangrantes,

Vivirás como un pájaro herido incapaz de volver a volar.

Uno crece…

Uno crece cuando no hay vacío de esperanza, ni debilitamiento de voluntad,

ni pérdida de fe.

Uno crece cuando acepta la realidad y tiene aplomo de vivirla.

Cuando acepta su destino, pero tiene la voluntad de trabajar para cambiarlo.

Uno crece asimilando lo que deja por detrás, construyendo lo que tiene por delante

y proyectando lo que puede ser el porvenir.

Crece cuando supera, se valora y sabe dar frutos.

Uno crece cuando abre camino dejando huellas,

asimila experiencias…

¡Y siembra raíces!

Uno crece cuando se impone metas, sin importarle comentarios negativos, ni

prejuicios, cuando da ejemplos sin importarle burlas, ni desdenes,

cuando cumple con su labor.

Uno crece cuando se es fuerte por carácter, sostenido por formación,

sensible por temperamento… ¡Y humano por nacimiento!

Uno crece cuando enfrenta el invierno aunque pierda las hojas,

recoge flores aunque tengan espinas y marca camino aunque se levante el polvo.

Uno crece cuando se es capaz de afianzarse con residuos de ilusiones,

capaz de perfumarse con residuos de flores… ¡Y de encenderse con residuos de

amor !.

Uno crece ayudando a sus semejantes, conociéndose a sí mismo y

dándole a la vida más de lo que recibe.

Uno crece cuando se planta para no retroceder… Cuando se defiende como águila

para no dejar de volar… Cuando se clava como ancla y se ilumina como estrella.

Entonces

Uno crece


Susana Carizza


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Janela


E respirava o ar de todas as viagens, da minha janela, capital do mundo, debruçado sobre o largo onde começavam todos os caminhos.

(Manuel Alegre)

domingo, 16 de agosto de 2009

Elvis Presley - In Memoriam

08-01-1935/16-08-1977

O texto e o vídeo que apresentamos, foram gentilmente enviados pelo nosso colaborador e amigo do Brasil, Carlos Marley, para que prestemos, em conjunto, uma homenagem a Elvis Presley, no dia que se completam 32 anos sobre a sua morte.

Elvis Aaron Presley, nasceu em East Tupelo, Mississippi, em 8 de janeiro de 1935. Morreu em Memphis, em 16 de agosto de 1977. Famoso músico e ator, mundialmente denominado “O Rei do Rock”. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.

Trinta e dois anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão de discos vendidos em todo o mundo.

Possivelmente Elvis talvez seja o artista com o maior número de “covers” em todo o planeta, pois até 2005 contava mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros “covers” provavelmente surgiram nos anos 70 nos EUA e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos; atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo.

Sucessos na sua voz foram muitos, para marcar essa data deixo aqui a canção “If I Can Dream” que não é um dos clássicos do seu repertório, mas é uma das suas mais bonitas canções.

“If I Can Dream” é uma canção feita especialmente para a volta de Elvis Presley às apresentações ao vivo em 1968. É considerada pela crítica como sendo uma das letras mais bonitas de toda a sua carreira, alguns a consideram uma poesia popular.

Essa é a música que fechou o especial quando foi ao ar na NBC no dia 3 de dezembro de 1968 e é tido como um momento de grande inspiração de Elvis Presley. Também é tida como uma das músicas mais difíceis de se interpretar, tanto pela sua letra de alto nível, como também, pelo tom correto que o cantor deve imprimir. "If I Can Dream" foi lançada em single com "Edge of Reality" no "lado-B", este que é considerado um de seus melhores singles em toda a sua carreira.


IF I CAN DREAM
Se eu posso sonhar

THERE MUST BE LIGHTS BURNING BRIGHTER SOMEWHERE
Deve haver luzes que acendem com mais brilho em algum lugar
GOT TO BE BIRDS FLYING HIGHER IN A SKY MORE BLUE
Deve haver passáros voando mais alto num céu mais azul
IF I CAN DREAM OF A BETTER LAND
Se eu posso sonhar com uma lugar melhor
WHERE ALL MY BROTHERS WALK HAND IN HAND
onde todos meus irmãos caminhem de mãos dadas
TELL ME WHY, OH WHY, OH WHY CAN?T MY DREAM COME TRUE?
Diga-me por quê, oh por que meu sonho não pode se tornar realidade?
OH WHY?
Por quê?

THERE MUST BE PEACE AND UNDERSTANDING SOMETIME
Deverá haver paz e entendimento algum dia
STRONG WINDS OF PROMISE THAT WILL BLOW AWAY
Ventos fortes de promessa que soprará para bem longe
ALL THE DOUBT AND FEAR
todas as dúvidas e medos
IF I CAN DREAM OF A WARMER SUN
Se eu posso sonhar com um sol mais caloroso
WHERE HOPE KEEPS SHINING ON EVERYONE
onde a esperança continue brilhando sobre cada um
TELL ME WHY, OH WHY, OH WHY WON?T THAT SUN APPEAR
Diga então por quê, oh por que esse sol não aparecerá?

WE?RE LOST IN A CLOUD WITH TOO MUCH RAIN
Estamos perdidos numa nuvem com muita chuva
WE'RE TRAPPED IN A WORLD THAT?S TROUBLED WITH PAIN
Estamos presos num mundo que está atormentado com o sofrimento
BUT AS LONG AS A MAN HAS THE STRENGTH TO DREAM
Mas se um homem tem força para sonhar
HE CAN REDEEM HIS SOUL AND FLY
Ele pode libertar a sua alma e voar

DEEP IN MY HEART THERE?S A TREMBLING QUESTION
No fundo do meu coração há uma questão tremulando
STILL I AM SURE THAT THE ANSWER GONNA COME SOMEHOW
Eu tenho certeza que a resposta de alguma forma ainda virá
OUT THERE IN THE DARK, THERE?S A BECKONING CANDLE
Lá for a na escuridão, há uma luz acenando
AND WHILE I CAN THINK, WHILE I CAN TALK
E enquanto eu puder pensar, enquanto eu puder falar
WHILE I CAN STAND, WHILE I CAN WALK
Enquanto eu puder ficar de pé, enquanto eu puder caminhar
WHILE I CAN DREAM,
Enquanto eu puder sonhar
PLEASE LET MY DREAM TRUE, RIGHT NOW
Por favor, permita que o meu sonho se torne realidade, agora mesmo
LET IT COME TRUE RIGHT, NOW.
Deixe ele se tornar realidade agora.
OH YEAH!
De verdade!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

"Tell me why" - Declan Galbraith

“Tell me why” é uma intensa e poderosa canção que tornou Declan Galbraith conhecido mundialmente. Quando a cantou pela primeira vez, Declan tinha apenas 11 anos. Vejamos e ouçamos a sua magnífica e emocionante interpretação, à qual ninguém fica indiferente.

Para maior facilidade de compreensão da letra, além do seu original em inglês, colocam-se aqui versões livres em português e espanhol.

Desfrutem desta pequena maravilha!...


Tell me why

In my dream, children sing
A song of love for every boy and girl
The sky is blue and fields are green
And laughter is the language of the world
Then I wake and all I see
Is a world full of people in need

Tell me why(why) does it have to be like this?
Tell me why (why) is there something I have missed?
Tell me why (why) cos I don't understand
When so many need somebody
We don't give a helping hand
Tell me why?

Everyday I ask myself
What will I have to do to be a man?
Do I have to stand and fight
To prove to everybody who I am?
Is that what my life is for
To waste in a world full of war?

Tell me why(why) does it have to be like this?
Tell me why (why) is there something I have missed?
Tell me why (why) cos I don't understand
When so many need somebody
We don't give a helping hand
Tell me why?

Tell me why? tell me why?
Tell me why? tell me why?
Just tell me why, why, why?

Tell me why (why) does it have to be like this?
Tell me why (why) is there something I have missed?
Tell me why (why) cos I don't understand
When so many need somebody
We don't give a helping hand
Tell me why?

Tell me why (why, why, does the tiger run)
Tell me why (why, why do we shoot the gun)
Tell me why (why, why do we never learn)
Can someone tell us why we let the forest burn?
(why, why do we say we care)

Tell me why (why, why do we stand and stare)
Tell me why (why, why do the dolphins cry)
Can some one tell us why we let the ocean die?
(why, why if we're all the same)

Tell me why (why, why do we pass the blame)
Tell me why (why, why does it never end)
Can some one tell us why we cannot just be friends?
Why, why


Diga-me porquê

No meu sonho as crianças cantam uma canção de amor
Para cada menino e menina.
O céu é azul e os campos são verdes
E o sorriso é a língua do mundo.
Então acordo e tudo que vejo
É um mundo repleto de pessoas necessitadas.

Diga-me porquê (porquê)
Tem que ser assim?
Diga-me porquê (porquê)
É alguma coisa que eu não fiz?
Diga-me porquê (porquê)
Porque eu não compreendo
Porque quando muitos necessitam de alguém
Não lhe damos uma mão amiga
Diga-me porquê?

Todos os dia eu pergunto-me
O que eu terei que fazer para ser um homem?
Tenho que me levantar e lutar
Para provar a todos quem eu sou?
É para isso que a minha vida serve
Para desperdiçar num mundo cheio da guerra?

Diga-me porquê (porquê)
Tem que ser assim?
Diga-me porquê (porquê)
É alguma coisa que eu não fiz?
Diga-me porquê (porquê)
Porque eu não compreendo
Porque quando muitos necessitam de alguém
Não lhe damos uma mão amiga
Diga-me porquê?

Diga-me porquê?
Diga-me porquê?
Diga-me porquê?
Diga-me porquê?
Apenas diga-me porquê? porquê, porquê?

Diga-me porquê (porquê)
Tem que ser assim?
Diga-me porquê (porquê)
É alguma coisa que eu não fiz?
Diga-me porquê (porquê)
Porque eu não compreendo
Porque quando muitos necessitam de alguém
Não lhe damos uma mão amiga
Diga-me porquê?

Diga-me porquê (porquê, porque, o tigre corre?
Diga-me porquê (porquê, porque disparamos as armas)
Diga-me porquê (porquê, porque nunca aprendemos)
Pode alguém dizer-nos porque deixamos a floresta queimar-se?
(porquê, porque dizemos que temos cuidado)

Diga-me porquê (porquê, porque nos levantamos e olhamos fixamente)
Diga-me porquê (porquê. porque choram os golfinhos)
Alguém pode dizer-nos porque deixamos o oceano morrer?
(porquê, porquê se somos todos iguais)

Diga-me porquê (porquê, porque jogamos a culpa)
Diga-me porquê (porquê, porque é que isto nunca acaba)
Alguém pode dizer-nos porque não podemos ser amigos?
Porquê, porquê


¿Decidme por qué?

En mi sueño los niños cantan una canción del amor
Para cada niño y niña.
El cielo es azul y los campos son verdes
Y la risa es la lengua del mundo.
Entonces despierto y todo lo que veo
Es un mundo lleno de gente en necesidad.

¿Decidme por qué tiene que ser esto así?
¿Decidme por qué hay algo que ha faltado?
Decidme por qué porque no lo entiendo.
Cuando necesitamos a otra persona,
Nosotros no solemos echarle una mano.
¿Decidme por qué?

¿Diariamente me pregunto
Lo que tendré que hacer para ser un hombre?
¿Tengo que ponerme en pie y luchar
Para probar todos quien yo soy?
¿Mi vida sirve para perderla en un mundo lleno de guerra?.

¿Decidme por qué tiene que ser esto así?
¿Decidme por qué hay algo que faltado?
Decidme por qué porque no lo entiendo.
Cuando necesitamos a otra persona,
Nosotros no solemos echarle una mano.
¿Decidme por qué?

¿Decidme porqué? ¿Decidme porqué?
¿Decidme porqué? ¿Decidme porqué?
¿Apenas decidme porqué, por qué, por qué?

Decidme por qué (porqué, porqué, el tigre corre)
Decidme porqué (porqué se disparan las armas)
Decidme porqué (porqué, porqué nunca aprendemos)
¿Puede alguien decirnos porqué dejamos el bosque quemarse?
(porqué, porqué decimos que tenemos cuidado)

Decidme porqué (porqué, porqué estamos de pie y echamos una mirada fija)
Decidme porqué (porqué, porqué los delfines lloran)
¿Puede alguien decirnos porqué dejamos el océano morir?

¿porqué, porqué si somos todos los iguales?
Decidme porqué (porqué, porqué nos echamos la culpa)
Decidme porqué (porqué, porqué nunca concluye)
¿puede alguien decirnos porqué no podemos apenas ser amigos?
Porqué, porqué


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pobre Velha Música!

Pobre velha música!
Não sei por que agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.

Recordo outro ouvir-te,
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.

Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Júlio Pomar

Este artigo tem uma dupla finalidade: ser mais um contributo para a divulgação e conhecimento do Poeta do Parque, com quem acabámos de estar em cinco posts – Fernando Pessoa – e falar um pouco de um artista plástico português que é já um nome consagrado na arte europeia – Júlio Pomar.

Do neo-realismo à modernidade

Júlio Pomar é um pintor e escultor português que nasceu em Lisboa, em 1926. Frequentou a escola secundária António Arroio e as Belas Artes de Lisboa e Porto.

No início da carreira foi influenciado por neo-realistas como Alves Redol ou Soeiro Pereira Gomes, ligados ao Partido Comunista. Fora do país, tem como referência o brasileiro Cândido Portinari e os grandes muralistas mexicanos Orozco, Rivera e Siqueiros, que o encorajaram a fazer da arte um veículo de intervenção sociopolítica.

Em 1945, Pomar expôs uma das suas obras paradigmáticas, “O Gadanheiro”, na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). O crítico Mário Dionísio escreveu a propósito o artigo “O princípio de um grande pintor?”

Pomar assumiu-se então como um agitador da contestação do regime, promovendo a I Exposição da Primavera no Ateneu Comercial do Porto, onde se agruparam artistas que recusavam qualquer colaboração com o salazarismo.

A sua intervenção nas lutas estudantis custou-lhe a interdição da frequência na Escola de Belas Artes do Porto.

Para a decoração do Cinema Batalha naquela cidade, foi-lhe encomendado um grande mural, mandado destruir pela polícia política poucos meses depois da abertura da sala ao público.

Pomar regressou a Lisboa, onde foi preso durante quatro meses. Nesse período, o seu quadro “Resistência” foi apreendido na I Exposição Geral de Artes Plásticas.

Em 1950, realizou uma exposição individual na SNBA, em Lisboa, onde apresentou obras marcantes da pintura portuguesa do século XX como o célebre “O Almoço do Trolha”. Esta obra valeu-lhe o título de principal cultor do Neo-Realismo na pintura portuguesa.

Nos anos 60 radicou-se em Paris. Em 1968, inspirado pela revolta dos estudantes, pintou uma série subordinada ao tema da insurreição.
Quando se deu o 25 de Abril de 1974, Júlio Pomar encontrava-se em Lisboa, onde permaneceu nos meses seguintes, vivendo os acontecimentos revolucionários.

Mantém-se activo, enquanto artista, escultor, ilustrador e, mais recentemente, também como escritor, trabalhando em Paris e Lisboa.

Júlio Pomar foi consagrado, há muito, como um dos nomes maiores da arte europeia.



Júlio Pomar e Fernando Pessoa

Até a década de 50, o artista plástico Júlio Pomar manteve-se fiel à corrente do neo-realismo. As suas telas eram marcadas pelo teor político e pela crítica social. Depois passou a experimentar estilos variados, pinturas, gravuras, desenhos e esculturas, evidenciam essa posterior diversidade.

Destaca-se a ligação de Pomar com a literatura, onde surgem ilustrações com pinturas e desenhos sobre temas literários e retratos de escritores. É o caso do nosso Poeta do Parque – Fernando Pessoa, presente em muitos desenhos, retratos e pinturas de Júlio Pomar.

Se há pintores para quem nunca fez sentido “pintar sempre o mesmo quadro”, um deles será indubitavelmente Júlio Pomar. Com efeito, a sua obra é caracterizada por uma enorme diversidade de linguagens pictóricas, processos e materiais, todos eles reunidos numa constante interrogação da pintura e do quadro, nos tempos vários das suas realizações. Na sua obra encontram-se períodos distintos, aparentemente contraditórios nos seus paradoxos, séries em cuja autoria se revela o exercício de uma “heteronímia” consequente dos momentos de vida e de trabalho diferenciados em que ocorreram.

Será esta “heteronímia” que aproxima estas dois grandes nomes das artes portuguesas ?


Apresentam-se algumas imagens da interessantíssima obra de decoração mural em azulejo para a Estação Alto dos Moinhos do Metropolitano de Lisboa, (1983-84), em que Fernando Pessoa é uma dos grandes vultos portugueses ali representados por Júlio Pomar.

sábado, 8 de agosto de 2009

Raul Solnado - "O Senhor Gargalhada"!...

19 Out. 1929 - 08 Ago. 2009

Raul Solnado: desapareceu o Senhor Gargalhada

Actor e humorista português faleceu este sábado aos 79 anos de idade. Retrato curto de uma carreira talentosa intensa que o popularizou.

O actor Raul Solnado morreu este sábado às 10h50 aos 79 anos, vítima de um quadro clínico Cardio-Vascular grave, segundo refere uma nota do Hospital de Santa Maria. Desaparece assim o humorista que durante décadas foi a referência do género em Portugal. O Senhor Gargalhada.

Numa entrevista ao actor publicada no site da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), ele explicou a origem de uma profissão que o marcou - muito positivamente - para a vida. E pela qual ficará lembrado para sempre. «Quando a guerra colonial era sagrada e indiscutível, ele pôs Portugal a rir-se de uma guerra sem sentido, uma rábula que foi o seu maior êxito de sempre», lê-se na introdução desta entrevista, uma das muitas que deu - ele que sempre foi homem de trato fácil e cortês sempre que era solicitado.

«Para mim tudo é risível mas imponho-me limites. Despejo a minha fúria sobre o pensamento monolítico, critico o que os políticos dizem e fazem, ridicularizo os tiques da sociedade, contexto as injustiças. Só poupo a democracia, é proibido atentar contra o regime democrático. Contra o Presidente da República, também não. Mal vão as coisas quando ele é criticável» - referia Raul Solnado na entrevista à SPA.

Raul Solnado nasceu em Lisboa e toda a vida procurou um único objectivo. Há cerca de uma década, numa entrevista à revista «Focus», foi isso que ele respondeu: «Felicidade». Com um espírito humanista, dedicou os últimos anos da sua vida à Casa do Artista - um projecto social que fundou ao lado do também já falecido Armando Cortez - entidade que ajuda os actores e profissionais do mundo do espectáculo na reforma.

Solnado começou a trabalhar aos 18 anos no teatro amador, na Guilherme Cossul. Em 1952 teve a sua estreia profissional no Máxime, e nunca mais parou. Fez televisão (o motor para a popularidade), teatro, cinema e pôs assim milhões de portugueses a rir. O seu nome passou a ser sinónimo de humor em Portugal, sendo uma referência para os novos humoristas que surgiram depois dele.

«A Guerra de 1908», em 1961, foi a alavanca para a popularidade, com os seus monólogos que vinham ao encontro dos tempos de guerra que Portugal viria a conhecer, e da ditadura que se vivia.

Em 1969, com Carlos Cruz e Fialho Gouveia surge o programa da RTP Zip-Zip - ainda hoje um dos programas mais lembrados da emissora nacional.

Entre 1964 e 70 criou e esteve à frente do Teatro Villaret. Dele se conhecem inúmeras revistas no Parque Mayer também.

Na televisão, o concurso «A Visita da Cornélia» é ainda uma referência obrigatória apesar de ter sido feito nos idos anos 60. Na televisão teve participações em todos os canais e esteve, por exemplo, ao lado de Eunice Muñoz, na telenovela «A Banqueira do Povo».

A carreira de Raul Solnado foi riquíssima. No cinema, entrou em «A Balada da Praia dos Cães», de Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires, nos idos anos 80. Mas as solicitações para a sétima arte aconteceram até aos dias de hoje. Solnado participou, por exemplo, em «Call Girl», de António-Pedro Vasconcelos, em 2007.

No teatro, foram incontáveis as suas participações. Em 2001, uma das suas últimas aparições foi a interpretar um dos principais papéis na peça de Freitas do Amaral «O Magnífico Reitor».
Na internet, a sua morte está a ser hoje lembrada em redes sociais como o Twitter ou o Facebook, onde são imensas as referências ao seu humor.

Na televisão, no cinema e no teatro, é agora a actriz Joana Solnado quem perpetuará o seu apelido nas artes.

(In: IOL Diário)

Vídeos para recordar Raul Solnado




Raul, descansa em Paz!...

Espero


Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.

(Sophia de Mello Breyner)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tributo a Marilyn Monroe

01-06-1926/05-08-1962

Este é um pequeno tributo a uma das mais famosas estrelas de cinema, Marilyn Monroe, no dia que se completam 47 anos do falecimento desta artista, que ficou para sempre conhecida como um símbolo da sensualidade feminina.


Diamonds are a girl's best friend

The French are glad to die for love.

They delight in fighting duels.
But I prefer a man who lives
And gives expensive jewels.
A kiss on the hand
May be quite continental,
But diamonds are a girl's best friend.

A kiss may be grand
But it won't pay the rental
On your humble flat
Or help you at the automat.

Men grow cold
As girls grow old,
And we all lose our charms in the end.

But square-cut or pear-shaped,
These rocks don't loose their shape.
Diamonds are a girl's best friend.

Tiffany's!
Cartier!
Black Starr!
Frost Gorham!
Talk to me Harry Winston.
Tell me all about it!

There may come a time
When a lass needs a lawyer,
But diamonds are a girl's best friend.

There may come a time
When a hard-boiled employer
Thinks you're awful nice,
But get that ice or else no dice.

He's your guy
When stocks are high,
But beware when they start to descend.

It's then that those louses
Go back to their spouses.
Diamonds are a girl's best friend.

I've heard of affairs
That are strictly platonic,
But diamonds are a girl's best friend.

And I think affairs
That you must keep liaisonic
Are better bets
If little pets get big baguettes.

Time rolls on,
And youth is gone,
And you can't straighten up when you bend.

But stiff back
Or stiff knees,
You stand straight at Tiffany's.

Diamonds! Diamonds!
I don't mean rhinestones!
But diamonds are a girl's best friend.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

She - Charles Aznavour

Aceitando a sugestão do nosso amigo Everaldo, do blog "Música do Brasil", deixo-vos com Charles Aznavour e a sua belíssima interpretação SHE, mundialmente conhecida em inglês, desde que passou a fazer parte da trilha sonora do filme Notting-Hill.


SHE

She may be the face I can't forget,

A trace of pleasure or regret,
May be my treasure or
The price I have to pay.

She may be the song that summer sings,
May be the chill that autumn brings,
May be a hundred different things
Within the measure of a day.

She may be the beauty or the beast,
May be the famine or the feast,
May turn each day into a
Heaven or a hell.

She may be the mirror of my dream,
A smile reflected in a stream,
She may not be what she may seem
Inside her shell.

She who always seems so happy in a crowd,
Whose eyes can be so private and so proud,
No one's allowed to see them
When they cry.

She may be the love that cannot hope to last,
May come to me from shadows of the past,
That I remember till the day I die.

She may be the reason I survive,
The why and wherefore I'm alive,
The one I'll care for through the
Rough and rainy years.

Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be.
The meaning of my life is she, she, she ..