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sábado, 1 de dezembro de 2018

Liza Minnelli e Luciano Pavarotti



Liza Minnelli é uma actriz e cantora norte-americana.

Nascida em Los Angeles em 12 de Março de 1946, Liza May Minnelli, filha da lendária actriz e cantora Judy Garland e do seu segundo marido, o director Vincent Minnelli, consagrou-se como a cantora e dançarina Sally Bowles no filme "Cabaré", que lhe rendeu em 1972 o Óscar de melhor actriz.

Liza apareceu nas telas pela primeira vez em 1949, aos 14 anos de idade na cena final do filme "In the Good Old Summertime", onde participaram  sua mãe e Van Johnson. Aos 16 anos foi para Nova Iorque tendo-se iniciado na Broadway com um revival do musical "Best Foot Forward". No ano seguinte participu em Londres, juntamente com a sua mãe, num espectáculo que teve um enorme êxito. Voltou à Broadway aos 19 anos ganhando o primeiro de muitos prémios que viria a receber, como melhor actriz em “Flora the Red Menace”. Em 1969, com 23 anos de idade, foi indicada para o primeiro Óscar pelo papel de Pookie Adams no filme “The Sterile Cuckoo”.


Os anos 70 foram de grande actividade para Liza, actuando nos palcos, no cinema e na música. Em 1972 protagonizou um dos maiores sucessos da sua carreira no filme “Cabaret”, tendo-se celebrizado como um dos maiores ícones do cinema mundial e tendo-lhe sido reconhecido o seu grande talento como cantora. Em 1974 participou como narradora do filme, com Fred Astaire e Gene Kelly,  “Isto é espectáculo”. Em 1977 volta a brilhar no filme de Martin Scorsese, “New York, New York”, ao lado de Roberto DeNiro.

Após a sua participação, em 1981, no filme “Arthur”, Liza Minnelli fez poucas aparições no cinema, dedicando-se mais aos palcos e à música. Gravou nos anos 80 o CD “Duets” com Frank Sinatra e Sammy Davis Jr., tendo juntos feito grande sucesso com uma série de concertos e espectáculos na televisão.

Em 1997 estreou na Broadway o espectáculo “Minnelli ou Minnelli”. Em 2006 gravou a canção “Mama” com a banda “My Chemical Romance”.

Ao longo da sua carreira, Liza Minnelli tem sido distinguida com vários prémios, nomeadamente e entre outros:

Prémio Tony, em 1965 como melhor actriz principal em “Flora the Red Menace”; Prémio David di Donatello, em 1970 como melhor actriz estrangeira em “Os Anos Verdes”); Óscar de Melhor Actriz, Prémio Globo de Ouro de Melhor Actriz e Prémio BAFTA de Cinema, em 1973 em “Cabaret”; ainda em 1973 Prémio Emmy do PrimeTime, em “Liza com Z”; em 1974 Prémio por “Lifetime Achievement in the Theatre”; em 1978 Prémio Melhor Actriz Principal em “The Act”; em 1986 Prémio Melhor Actriz em “A Time to Live”; Grammy Award, Prémio de Lenda da Música, em 1991; em 2002 Prémio Carreira; Prémio GLAAD Media: Vanguarda, em 2005; Grammy Hall of Fame Award, em 2008 (“Cabaret” - Original Sound Track Recording); em 2009 Prémio de Melhor Actriz por “Liza at the Palace...!”;  e  Drama Desk Award: Especial, em 2009.

(Adaptado de:  http://educacao.uol.com.br/biografias e Wikipédia)



Luciano Pavarotti (1935-2007) foi um mundialmente famoso tenor italiano.

Filho de uma operária fabril e de um padeiro, Luciano Pavarotti nasceu em Modena, Itália, a 12 de Outubro de 1935.

Estudou na “Scuola Magistrale”, onde se licenciou, tendo em 1955 começado a ter aulas de canto com Arrigo Pola e Ettore Campogalliani. Foi professor primário antes de dedicar-se profissionalmente à ópera.

Cantou pela primeira vez no coro de Modena juntamente com o pai, um amante da ópera. A sua primeira aparição em público deu-se em 1961 em Reggio Emilia com “La Bohème”, o que lhe deu rapidamente a popularidade. Em 1963 interpretou, em Amesterdão, o  Edgardo do “Lucia di Lammermoor”. Segue-se Glyndebourne, em 1964, com Idamante de Mozart e a estreia em Covent Garden como Rodolfo. Interpreta no mesmo ano os papéis de Alfredo, Elvino de “La Sonnambula”, Tonio de “La Hija del Regimiento”, gustavus III de “Un Ballo in Maschero”, Riccardo, Cavaradossi, Rodolfo de “Luisa Miller” e Radamés e Nemorino de “L’Elisir d’Amore”.

A sua primeira apresentação nos Estados Unidos, em Miami, deu-se em 1965, seguindo-se-lhe uma turné por Austrália com a companhia “Sutherland Williams”. No mesmo ano passa pelo La Scala com “Rigoletto”, “I Capuleti e i Montecchi”, de Bellini e “Manon” de Massenet. Aí cantou também na representação de “Requiem” de Verdi na celebração do centenário de Toscanini.

Foram muitas as cidades onde actuou e inúmeros as interpretações, nomeadamente Gustavus, Calaf e Enzo (“La Gioconda” de Ponchielli), Manrico de “Il Trovadore”, Fernando de “La Favorita” de Donizetti, Ernani, Idomeneo, Arturo (“I Puritani”) e Cantante Italiano de “El Caballero de la Rosa”.

A sua voz inconfundível em interpretações como Nemorino de “L’Elisir d’Amore”, “Ernani” de Verdi, Radamés de “Aida”, o príncipe Calaf de “Turandot e Otello” de Verdi, transformaram-o num dos grandes tenores contemporâneos e um dos melhores pagos de toda a história.

Em 1977, a transmissão televisiva de “En vivo desde el Met”, colocou Pavarotti no lugar do artista com maior audiência na história das óperas televisivas.  Durante a década de 1980 e princípios da de 1990, tornou-se popular em todo o mundo pelos frequentes recitais populares. As actuações com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo também foram famosas, destacando-se os concertos “Los tres tenores” apresentados em Roma (1991) e em Los Angeles (1994). As vendas impressionantes da sua discografia converteram-o no tenor mais popular da segunda metade do século XX.

Retirou-se em 13 de Março de 2004 na Ópera Metropolitana de Nova Iorque com a interpretação de Mario Cavaradossi de “Tosca” de Puccini. Em Maio do mesmo ano anuncia “El tour del adiós” composto por 40 concertos em todo o mundo. Em Fevereiro de 2006 interpretou “Nessun dorma” do “Turandot” de Puccini, encerrando a cerimónia de inauguração dos “Jogos Olímpicos de Inverno de 2006” no Estádio Olímpico de Turim.
Luciano Pavarotti, figura chave na popularização da ópera, recebeu um Grammy em 1991 como melhor cantor clássico e em 2005 o Prémio Liberdade da Cidade de Londres e a Cruz Vermelha por Serviços à Humanidade. O seu nome aparece no livro “Guiness Record” pela maior ovação de uma hora e sete minutos na Ópera de Berlim em 1988.

O grande tenor faleceu a 6 de Setembro de 2007, aos 71 anos, na sua casa na Toscana, na sequência de um câncro no pâncreas, tendo sido sepultado no cemitério Montale Rangote.


(Adaptado de: Buscabiografias.com)


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sábado, 25 de abril de 2015

Cuca Roseta e David Bisbal




Retomando a série Duetos Musicais, vamos falar um pouco sobre Cuca Roseta e David Bisbal e escutar uma bela canção onde é perfeita a conjugação das suas lindas vozes.



Cuca Roseta é uma fadista portuguesa apelidada de "a nova voz do fado".

Nascida em Lisboa, Portugal, a 2 de Dezembro de 1982, Cuca Roseta iniciou-se a cantar no coro da igreja dos Salesianos, em São João do Estoril. Nada na sua vida deixava prever que um dia escolhesse o fado como profissão. Não havia na família antecedentes fadistas, sendo a música erudita o género musical mais ouvido na sua casa. Levada por um grupo de amigos, começou a frequentar Casas de Fado apenas aos 18 anos. Embora o fado ainda não a seduzisse por completo, começou no entanto a precisar dele para a vida, tal como nos conta: “Ia às casas de fado mais pelo lado emocional, era muito intenso”. Embora sem o saber, o fado já a tinha conquistado definitivamente.

Tendo começado a cantar timidamente, bem depressa um ouvinte especial, o
fadista Carlos Zel, percebeu na sua voz a sua alma de fadista e insistiu com Cuca: “Tens de aprender mais fados”.

Entretanto Cuca colabora com uma banda pop, os “Toranja” que, apenas com um pequeno repertório deixava marca no panorama musical. Participa em 2006 no Festival RTP da Canção mas, embora fossem tempos excitantes, uma aventura de sucesso, como nos diz, sentia um vazio, sempre um vazio…

Já com uma licenciatura em Psicologia, decide participar num concurso de fados no Porto. Daí Cuca veio com uma inabalável certeza: “É isto que eu quero fazer” e seguiu-se um ano por Lisboa a cantar e a aprender, sempre a aprender. Tornou-se uma presença habitual nos locais onde acontecia fado, falou com músicos, outros fadistas. Dizia: “Havia um mundo de coisas para aprender, que tinham a ver com a poesia, com a emoção”. Conheceu a fadista Ana Moura que a encorajou a continuar. Uma noite é apresentada a João Braga, conhecido pelo seu gosto e visão de lançar novos fadistas nos seus espectáculos.

Seguiu-se o ciclo do “Clube de Fado”. Aqui, Mário Pacheco, guitarrista e proprietário da casa, com uma sensibilidade especial para as novas vozes, gostou da nova fadista que rapidamente passou a integrar o prestigiado elenco. Foi numa dessas noites de fado que Cuca Roseta encontrou Gustavo Santaolalla, músico e produtor argentino, reconhecido compositor de bandas sonoras, vencedor de dois Óscar e vários Grammy. Ao ouvi-la cantar, Santaolalla disse de imediato querer gravar com ela porque, segundo na ocasião lhe referiu: “O que interessa é que vi em ti uma estrela”. Entretanto outras editoras, sabendo do interesse do produtor, começaram a cercar Cuca Roseta que recusou tudo porque, como mais tarde confessou: “a minha relação com o Gustavo foi mesmo um caso de amor musical”. Nasce assim o primeiro disco de Cuca Roseta, o homónimo “Cuca Roseta”, cujo sucesso foi imediato, tendo reunido as melhores críticas e um grande interesse pelo público.

Este belíssimo disco de estreia conta com um repertório que passa por alguns clássicos (“Rua do Capelão”, “Avé Maria Fadista” ou “Marcha de Santo António”), outros fados musicados ( “Porque Voltas De Que Lei”, letra de Amália com a colaboração do próprio produtor e do tanguero Cristobal Repetto ou “Maré Viva”, um poema de Rosa Lobato Faria levado para o castelhano por Santaolalla), e sobretudo a afirmação de Cuca Roseta como letrista em causa própria. Excelentes exemplos são “Homem Português” e “Nos Teus Braços”, onde Cuca assina também a musica. Esta “autonomia” de talento torna-a assim ainda mais próxima do que canta.

A semelhança do seu primeiro disco, também o segundo álbum de Cuca Roseta, "Raiz", editado em Maio de 2013, foi galardoado com o “Disco de Ouro”. Neste albúm a fadista assume-se como compositora e autora da maior parte das músicas.

O ano de 2014 foi um ano recheado de sucessos para Cuca Roseta, uma agenda repleta de concertos, tanto em Portugal como no estrangeiro, com destaque para a sua recente digressão pelo Brasil. A fadista começou já a reunir reportório e a pensar no terceiro disco, o qual terá a produção do prestigiado compositor brasileiro Nelson Motta. Prevê-se que o sucessor de “Raiz” seja editado em 2015.

Como curiosidade recordamos que Cuca Roseta está ainda muito ligada a outras formas de arte bastante distintas tais como a pintura e o taekwondo, onde é cinturão


(Adaptado de Wikipédia e do Site Oficial de Cuca Roseta)




David Bisbal é um cantor e compositor espanhol.

Nascido em Almería, Espanha, a 5 de Junho de 1979 David Bisbal cedo deixou a escola por perceber que o seu principal interesse era a música. Começou a carreira musical como cantor com 18 anos, quando foi descoberto pela Orquestra Expresiones. Em 2001 foi um dos 16 concorrentes no programa Ídolos to Spain (similar ao “American Idol”), tendo sido apurado como segundo finalista. A exposição nesse programa foi notado pela gravadora Vale Music que lhe ofereceu um contrato para que gravasse o seu próprio CD a solo. O primeiro álbum, “Corazón Latino”, foi lançado no fim do verão de 2005, tendo-se tornado um sucesso instantâneo ao ser um dos álbuns mais populares do mercado espanhol e batendo recordes com um milhão de cópias vendidas em poucos meses. Ainda nesse verão iniciou uma turné em Espanha com os ingressos sempre esgotados. Todo este êxito grangeou-lhe um prémio de melhor álbum do ano. Também no “Premios de la Música” foi indicado para melhor revelação e no “Premios Amigo” para melhor revelação e melhor álbum.

De imediato, a popularidade de Bisbal espalhou-se para fora de Espanha, tendo também em 2005 começado uma turné na América Latina onde fez mais de 80 shows, com todos os ingressos esgotados. Foi capa de muitas revistas e entrevistado em muitos programas televisivos, incluindo o “Billboard Latin Music Awards” e o Festival de Viña del Mar, no Chile. Em Miami, Bisbal recebeu 8 discos de ouro pelas vendas de “Corazón Latino” nos EUA e na América Latina. Recebeu também um prémio por melhor novo artista internacional no “Premios TV” e “Novelas de México”. O single "Lloraré las penas" esteve no topo das paradas da “Billboard Latina Tropical/Salsa” e foi o terceiro na “Billboard Hot Latin Tracks”. Em 2005, Bisbal recebeu um “Grammy Latino” para melhor novo artista e foi indicado para melhor álbum pop vocal

Em 2006 lançou o seu segundo álbum “Bulería, que rapidamente subiu para o topo das paradas na Espanha, na América Latina e nos EUA. Mais de um milhão de cópias foram vendidas na Espanha e 300.000 na América Latina e nos EUA. Desde o lançamento do álbum “Premonición”, o mais internacional de Bisbal, obteve cinco discos de platina e um de ouro nos EUA e Porto Rico. Ao todo, quase dois milhões de pessoas viram ao vivo Bisbal durante estes últimos cinco anos.

Em 2009 David Bisbal lançou um CD intitulado "Sin Mirar Atras", cujas vendas lhe concederam em 2010 um disco de ouro e platina.

Em 2014, lança o seu quinto álbum de estúdio, “Tú y Yo”, ficando em primeiro lugar na Espanha no “TOP100ÁLBUMES”, dos álbuns mais vendidos, além de bater recorde histórico no país e receber disco de platina duplo pela venda de mais de 120 mil cópias.

O cantor vem conquistando vários países da Europa e da América Latina, atraindo muitos seguidores e conquistando o seu espaço na mídia da música Latina.

Ao todo em sua carreira David Bisbal já vendeu mais de 5 milhões de discos e colecciona mais de 60 discos de platina e de ouro. Realizou 5 turnés internacionais e mais de 600 shows por todo o mundo. Foi premiado com mais de 60 prémios, entre os que se destacam o "Grammy Latino", vários "Prémios Billboard Latinos", "Prémios ONDAS" e o "World Music Award", na categoria de "Melhor Artista Latino do Mundo".

(Adaptado de Wikipédia)
 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carminho e Pablo Alborán



Voltamos com mais um dueto que está a ser um sucesso pela harmonia que resulta da combinação de duas vozes magníficas – Carminho e Pablo Alborán.


Carminho é uma fadista portuguesa.

Carmo Rebelo de Andrade, conhecida como Carminho, nasceu em Lisboa a 20 de Agosto de 1984 numa família de músicos, sendo a sua mãe, Teresa Siqueira, também cantora.

Apesar de ter começado a cantar desde criança, só aos 22 anos decidiu fazer carreira musical depois de uma longa viagem pelo mundo que demorou 11 meses e que a ajudou a tomar essa decisão. Diz que não precisou de coragem e explica simplesmente que é feliz a cantar o fado.

Tem passado por várias casas de fado como “A Taverna do Embuçado”, “Petisqueira de Alcântara” e “Mesa de Frades”. Esteve na Suíça, numa quinzena temática portuguesa e com o grupo “Tertúlia de Fado Tradicional”, onde  gravou quatro canções ("Toca Pr'á Unha", "O Vento Agitou O Trigo", "Fado Pombalinho" e "O Fado da Mouraria"), do CD "Saudades do Fado", editado em 2003.

Participou nos espectáculos da feira do toiro realizados em 2003 e 2004 em Santarém e aquando das cerimónias de adesão de Malta à União Europeia actuou nesse país a convite da Embaixada Portuguesa.

Em 2005 cantou num espectáculo, no Teatro Camões, oferecido pelo presidente da Turquia ao presidente português Jorge Sampaio. Ainda em 2005 recebeu o prémio Amália, na categoria de Revelação Feminina.

Em 2006 colaborou nas gravações do disco "O Terço Cantado" que recebeu a bênção apostólica do Papa Bento XVI. As músicas são de Ramón Galarza e as vozes são dos irmãos Carmo Rebelo de Andrade e Francisco Rebelo de Andrade.

Carminho participou no filme "Fados", de 2007, de Carlos Saura. O disco com a banda sonora do filme, inclui a faixa "Casa de Fados" com a participação de Vicente da Câmara, Maria da Nazaré, Ana Sofia Varela, Carminho, Ricardo Ribeiro e Pedro Moutinho.

Em Maio de 2008 participou num concerto de Tiago Bettencourt, também actuou na Casa da Música, na Expo Zaragoza 2008 e foi convidada para o espectáculo comemorativo dos 45 anos de carreira de Carlos do Carmo, no Pavilhão Atlântico. Nesse mesmo ano interpretou "Gritava contra o silêncio", excerto de um conto de Sophia de Mello Breyner Andersen, no primeiro disco de inéditos de João Gil.

Foi apontada pelo site Cotonete como um dos nomes a seguir no ano de 2009.

O disco de estreia, "Fado", produzido por Diogo Clemente, foi editado a 1 de Junho de 2009.

Em Março de 2012 lançou o seu segundo disco intitulado "Alma".

(Adaptado da Wikipédia)



Pablo Alborán é um cantor espanhol.

Pablo Moreno de Alborán Ferrándiz, popularmente conhecido como Pablo Alborán, nasceu em  Málaga a 31 de Maio de 1989.

Filho do malaguenho Salvador Moreno de Alborán Peralta e de mãe francesa Elena Martínez Ferrándiz, desde cedo se interessou pela música recebendo formação em diversos instrumentos musicais, como piano e guitarra clássica, flamenca e acústica. Aprendeu a cantar com músicos profissionais em Málaga e Madrid.

A partir dos 12 anos começou a compor as suas primeiras canções: “Amor de Barrio” e “Desencuentro”, que fazem parte do seu disco Pablo Alborán.

Actua pela primeira vez a solo num restaurante de Málaga onde o baptizaram de “El blanco moreno”.

Mais tarde conhece o produtor Manuel Illan com quem grava uma canção de Diana Navarro, que viria a tornar-se a sua madrinha musical. 

No processo de selecção de canções para o seu primeiro disco, Pablo apresentou um total de quarenta canções que entretanto foi divulgando no Youtube. Ao mesmo tempo o aparecimento da sua voz nas redes sociais deram-lhe uma grande visibilidade e uma enorme divulgação e promoção do seu trabalho.

Em meados de Outubro de 2010 lançou em Espanha o seu primeiro single digital, “Solamente tú”. Em Fevereiro de 2011 foi lançado o seu primeiro álbum, “Pablo Alborán” que se converteu num êxito, liderando as listas de vendas em Espanha durante várias semanas consecutivas. 

Em Maio de 2011, Pablo Alborán iniciou a sua primeira turné em Madrid, prosseguindo nos meses seguintes por vários locais de Espanha e por alguns países da América Latina, entre eles a Argentina, Chile e México. Em Novembro do mesmo ano lançou o seu segundo álbum, “En acústico”. "Perdona-me" foi o primeiro single deste trabalho que inclui um dueto com a fadista portuguesa Carminho.

Em Dezembro de 2011 ganhou o seu primeiro prémio como “Artista Revelación” do ano e foi o vencedor da VII edição do “Disco del Año 2011” da TVE com o seu álbum “Pablo Alborán”.

Na primeira semana de 2012 o seu álbum “En acústico” é disco de ouro em Portugal, alcançando também o primeiro lugar do top de vendas.

(Adaptado da Wikipédia)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Kátia Guerreiro e Martinho da Vila


Na série "Duetos musicais" de novo duas vozes da Lusofonia - Kátia Guerreiro e Martinho da Vila, com uma canção que considero uma "delícia"!...

Katia Guerreiro é uma fadista e médica oftalmologista portuguesa.

Nascida a 23 de Fevereiro de 1976, na África do Sul, Katia Guerreiro vai, ainda criança, para a ilha de S. Miguel, nos Açores. É com a idade de 15 anos, a tocar a “Viola da Terra” - um instrumento tradicional do Arquipélago – no Rancho Folclórico de Santa Cecília, que dá início ao seu percurso musical. Lisboa é o seu próximo destino, onde frequenta o curso de Medicina, que termina em 2000. Mas mantém sempre uma intensa ligação à música durante estes anos académicos, como vocalista na banda rock “Os Charruas”.

É em Outubro desse mesmo ano, num concerto de homenagem a Amália Rodrigues, realizado no Coliseu de Lisboa, que Katia abraça o Fado pela primeira vez e encanta a assistência com a sua interpretação, sendo unanimemente considerada a melhor actuação da noite. Começa assim, nesse dia, a sua carreira como cantora de Fado.

Editado em Junho de 2001, “Fado Maior” é o seu primeiro CD. Disco de Prata, nomeado para o Prémio José Afonso e pioneiro na Coreia do Sul (onde atinge de imediato o Top de Vendas), é representado, no Japão, pela editora Latina, e na Europa pela Empreinte Digitale.

“Nas Mãos do Fado” é o seu segundo CD, lançado no mercado em Dezembro de 2003. Katia selecciona para esta obra um repertório rico e cuidado, privilegiando a poesia dos maiores nomes da literatura portuguesa, entre os quais se destacam Luís de Camões, Florbela Espanca, Ary dos Santos e António Lobo Antunes. Com uma nova nomeação para o Prémio José Afonso, este segundo trabalho é a confirmação de uma carreira promissora.

Reconhecendo em Katia Guerreiro um valor incontornável da música portuguesa, a cadeia japonesa de televisão NHK faz deslocar a Portugal uma equipa de jornalistas, e produz um documentário de uma hora à sua vida e à sua carreira. Também o prestigiado canal cultural francês TV Mezzo produz, em 2004, um filme que lhe é inteiramente dedicado, o qual vem a ser transmitido em Setembro do mesmo ano. Nos dois tours que faz durante esse ano, Katia brinda a França e o Japão com dez actuações em cada um dos países.

Ao longo de 2004, por diversas vezes é convidada pelo Governo Português para representar a canção portuguesa, não só em recepções oferecidas a Presidentes e Ministros de outros países, de visita a Portugal, mas também fazendo parte da comitiva oficial portuguesa em visitas oficiais por todo o mundo.

Nas comemorações do 30º aniversário da Revolução de Abril, Katia Guerreiro é uma das 30 personalidades distinguidas entre as que se notabilizaram, nas mais diversas actividades, nestas primeiras décadas da democracia portuguesa.

Em Fevereiro de 2005, Katia é convidada por Martinho da Vila para gravar, em dueto, uma das faixas do seu novo CD: Brasilatinidade. O cantor brasileiro considera-a a melhor voz da nova geração do Fado.

Em Outubro de 2005, Katia Guerreiro lança no mercado o seu terceiro CD “Tudo ou Nada”, desta vez com poemas de Vinicius de Moraes, Sophia de Mello Breyner e António Lobo Antunes, entre outros.

Igualmente no decurso deste ano, Katia recebe um convite para inaugurar uma nova Sala de Concertos em Berna, na Suiça, e também para um espectáculo na Ópera de Lyon, em França.

Participa ainda, a convite do Ministro da Cultura e Comunicação de França, nos “Rencontres pour l’Europe de la Culture”, realizados na Comédie Française, em Paris, a par com grandes nomes da cultura europeia e mundial, tais como Tereza Berganza, Jeanne Moreau, Costa Gavras, Barbara Hendricks. A sua eloquente defesa da identidade cultural de cada estado membro da União Europeia vale-lhe a nomeação, no ano seguinte, de Membro do Parlamento Europeu da Cultura.

A convite do Director do Centro Cultural Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, Katia apresenta nesta instituição uma Conferência/Concerto denominada “O Fado” (o primeiro evento do género, para este tipo de música), com o musicólogo e Professor da Universidade de Évora, Ruy Vieira Nery.

Em 2006 é relançado o álbum “Tudo ou Nada”, que conta com dois temas bónus gravados com Ney Matogrosso, durante a passagem do artista brasileiro por Lisboa.

Katia Guerreiro é hoje uma intérprete consagrada e reconhecida como uma notável embaixadora da música portuguesa. Como corolário da excelência do seu trabalho recebeu, em Fevereiro de 2006, o prémio “Personalidade Feminina 2005”, disputado pelos nomes mais importantes do panorama musical português. O público que a elegeu considerou-a “uma das mais bonitas vozes da actualidade, aliada a uma invulgar capacidade vocal”.

Em Outubro 2008 é lançado um novo álbum de originais de nome “Fado”, com os seus músicos de sempre e o habitual rigor no critério de escolha das letras. Além da presença de alguns poetas já cantados nos seus trabalhos anteriores, o álbum inclui dois poemas de Fernando Tavares Rodrigues, uma canção de Charles Aznavour dedicada a Lisboa e ainda um poema da autoria da própria Katia, musicado por Rui Veloso.

Em Dezembro de 2009 lança “Os Fados do Fado”, um álbum em que recria alguns dos mais célebres fados dos reportórios de Tony de Matos, Max, Tristão da Silva, Hermínia Silva, Teresa Silva Carvalho, João Ferreira-Rosa e Amália Rodrigues.

Desde o início da sua carreira, Katia tem apresentado o Fado um pouco por todo o mundo: França, Marrocos, Bélgica, Inglaterra, País de Gales, Egipto, Suiça, Espanha, Noruega, Polónia, Suécia, Grécia, Canadá, Coreia do Sul, Japão, Itália, África do Sul, Tunísia, Nova Caledónia, Turquia e Índia, para além de Portugal, são países que já aplaudiram as suas actuações nos mais belos Palcos e nos mais importantes Festivais de música.

Em Maio de 2010 - ano em que celebra os seus dez anos de carreira artística - Katia recebe o prémio de "Melhor Intérprete" da Fundação Amália Rodrigues, que atribui anualmente os Prémios Amália. Após um ano intenso de concer tos por todo o mundo, as comemorações do 10º aniversário de carreira culminam com dois espectáculos grandiosos: em Lisboa, no Coliseu dos Recreios, e em Paris, no Alhambra.

“10 Anos na Asas do Fado” é o título do álbum duplo lançado em Novembro de 2010, um best of que regista os melhores momentos da discografia anterior e ainda um CD composto de sete duetos, entre os quais três originais com Simone de Oliveira, Amina Alaoui e Rui Veloso.

Muito recentemente, no dia 23 de Janeiro deste ano, Kátia estreia-se no Olympia, em Paris, com uma actuação apoteótica, lotação esgotada e aplausos longos desde o primeiro fado à ovação de pé antes do final do alinhamento.

Fonte: http://katiaguerreiro.blogs.sapo.pt/ - O espaço oficial de Katia Guerreiro



Martinho da Vila é um cantor, compositor e músico brasileiro.

Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “Meu off-Rio”.

Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI.

Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.

Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer a jovem Clediomar Corrêa Liscano, que é conhecida como Cléo, e Martinho a chama de Preta Pretinha. O Da Vila sempre disse que nenhuma mulher iria levá-lo à um cartório ou a uma igreja e realmente não foi. O seu enlace com Cléo, 33 anos mais jovem, foi realizado em ato civil na sua Fazenda Cedro Grande no dia 13 de maio de 1993 e o ato religioso em uma grande festa, com a noiva de véu e grinalda, em sua propriedade denominada Fazenda do Pacau, no dia 31 do mesmo mês e ano.

O compositor surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com o partido alto Menina Moça e no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando o clássico samba Casa de Bamba.

Sua carreira de cantor profissional iniciou-se no início de 1969 quando lançou o LP intitulado Martinho da Vila, que foi o maior sucesso do Brasil em execução e vendagem, com grandes sucessos como Casa de Bamba e O Pequeno Burguês e outras que se tornaram clássicos - Quem é Do Mar Não Enjoa, Iaiá do Cais Dourado e Tom Maior.

Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.

Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Toda essa história está no rico acervo em sua cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Comendador da República em grau de oficial, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e as comendas mineira Tiradentes e JK.

Sua vida de sambista (ritmista, passista, compositor, puxador de samba enredo, presidente de ala e administrador) começou na extinta Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato.

Ingressou e passou a dedicar-se de corpo e alma à Escola do Bairro de Noel em 1965 e a história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho que passou a seu chamado de o Da Vila. Nunca exerceu a presidência administrativa da escola, mas por vária vezes esteve à frente da agremiação da qual é o Presidente de Honra.

Os sambas de enredo mais consagrados da escola são de sua autoria. Também criou vários enredos para desfiles, dentre os quais Kizomba, a Festa da Raça que está entre os mais memoráveis da história dos carnavais e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de Campeã do Centenário da Abolição da Escravatura e colaborou em outros temas, entre os quais o Soy Loco Por Ti América, elaborado em parceria com os carnavalescos Alexandre Louzada e Alex Varela, que deu a Vila o título máximo do carnaval de 2006.

Nacionalmente conhecido como sambista, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB, com várias composições gravadas do exterior e considerado por muitos críticos como o melhor cantor do Brasil, interpretando músicas dos mais variados ritmos.

Embora compositor indutivo e cantor sem formação acadêmica, tem uma grande ligação com a música erudita e idealizou, em parceria como Maestro Leonardo Bruno o Concerto Negro, espetáculo sinfônico que enfoca a participação da cultura negra na música erudita, participou do projeto Clássicos do Samba sob a regência do saudoso Maestro Sílvio Barbato.

Além de compositor e cantor, é escritor e autor de 10 livros.

Fonte: http://www.martinhodavila.com.br/ - Martinho da Vila site oficial


Dar e Receber

Com o meu canto
Eu quero lhe encantar
Lhe embalar com o meu som
Embriagar
Fazer você ficar feliz
Cantarolar
Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá...

Capitando a energia
Desse seu lalalalá
Sigo a filosofia
Que é bom receber e dar...

Eu quero dar
Eu quero dar
Eu quero dar
E receber
E receber
E receber
Fazer, fazer
Me refazer fazendo amor
Sem machucar seu coração
Sem me envolver...

Mas se você se apaixonar
Me quiser numa total
Vai ter que ficar comigo
Coladinho a meu umbigo
De maneira visceral
Vou expor minhas entranhas
Lhe darei muito prazer
E bem prazerosamente
Vou abrir mão dos meus sonhos
Prá viver só com você...

Mas se você se apaixonar
Me quiser numa total
Vai ter que ficar comigo
Grudadinha ao meu umbigo
De maneira visceral
Vou expor minhas entranhas
Lhe darei muito prazer
E bem prazerosamente
Vou abrir mão de meus sonhos
Prá viver só com você...

Eu quero dar
Eu quero dar
Eu quero dar
E receber
E receber
E receber
Fazer, fazer
Me refazer fazendo amor
Sem machucar seu coração
Sem me envolver...