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sábado, 6 de julho de 2019

Reflorestação


Reflorestação é essencial


Plantar árvores é a forma mais eficiente de combater as alterações climáticas. Esta a conclusão de um estudo publicado por investigadores do Instituto Federal Suíço de Tecnologia.

Nada mais, nada menos do que 900 milhões de hectares, uma área do tamanho dos Estados Unidos, estas árvores poderiam armazenar dois terços do carbono produzido pela população humana atual.

"O que descobrimos foi que a reflorestação é dez vezes melhor do que outras soluções para combater as mudanças climáticas. Se conseguirmos alcançar 10% dos nossos objetivos, só isso tem um impacto monumental. E com o movimento que vemos por todo o mundo estou otimista em como podemos alcançar isto", afirma o professor Tom Crowther, diretor do estudo.

No entanto, há que começar rapidamente porque vai levar décadas até as árvores crescerem e alcançarem o seu pleno potencial enquanto reservatórios de dióxido de carbono.


Segundo o estudo, países como a Rússia, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, o Brasil e a China seriam os países mais adequados para se apostar na reflorestação.

"Esse foi o objetivo deste estudo. Mostrar quais os ecosistemas mais indicados para se plantarem árvores e quanto carbono poderia ser armazenado nessas áreas. É um contributo para estes esforços" acrescenta o professor Crowther.
Os cientistas contudo sublinham que a reflorestação é apenas uma entre outras medidas para a proteção do ambiente. O principal fator, dizem, é abandonar o modelo económico baseado no consumo de combustíveis fósseis.

Fonte: pt.euronews.com


sábado, 22 de abril de 2017

Dia da Terra / Día de la Tierra



"Circulando ao redor da Terra na minha nave espacial, notei quanto é bonito o nosso planeta.
Pessoas do mundo, cuidem dele e façam-no permanecer bonito, não o destruam."


Palavras de Yuri Gagarin (1934-1968), cosmonauta soviético, primeiro homem a viajar no espaço (12 de Abril de 1961)

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Grande Barreira de Coral Australiana


67% dos corais da parte Norte da Grande Barreira estão mortos
Serão precisos dez a 15 anos para que se recuperem os corais


Sessenta e sete por cento dos corais no Norte da Grande Barreira da Austrália, que fica no Nordeste do país, morreu nos últimos oito ou nove meses, de acordo com um estudo científico divulgado nesta segunda-feira.

"Esta região tinha escapado, com pequenos danos, à descoloração entre 1998 e 2002, mas desta vez foi realmente afectada", disse Terry Huhes, diretor do Conselho de Investigação Australiana, que conduziu o levantamento aéreo da área.

"A boa notícia é que dois terços dos corais no Sul da Grande Barreira escaparam com danos mínimos", disse Andrew Baird, do mesmo Conselho, que dirigiu os mergulhos realizados em Outubro e Novembro.

Especialistas estimam que a região Norte da Grande Barreira de Coral precisará de dez a 15 anos para recuperar os corais, a menos que as alterações climáticas modifiquem os ciclos e façam com que se reproduzam mais rapidamente.

Vários estudos científicos publicados este ano alertaram para o mau estado dos corais da Grande Barreira que, com os seus 2300 quilómetros de extensão, é o maior sistema de corais do mundo e considerado Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).


A Grande Barreira de Coral, que abriga 400 tipos de corais, 1500 espécies de peixes e 4000 variedades de moluscos, começou a deteriorar-se na década de 1990 devido ao aquecimento do oceano e ao aumento da acidez da água pelo aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera.

Uma grande parte dos corais da zona Sul conseguiram escapar com danos mínimos, verificaram os mergulhadores

In: Público, 28 Nov. 2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

Antártida



Uma das composições de Vangelis de que muito gosto e costumo muitas vezes escutar, levou-me a partilhar convosco este alerta para um problema ambiental cujas implicações podem afectar gravemente todo o nosso planeta. Trata-se das mudanças ambientais que a cada dia se estão a fazer sentir na Antártida.

Pela primeira vez em 2014 foi formulada pela comunidade internacional uma visão colectiva para a Antártida que envolveu 75 cientistas de 22 países. Nesta cimeira científica delineou-se a estratégia a seguir nos próximos 20 anos relativamente a algumas áreas científicas que precisam de intervenção urgente, nomeadamente definir o alcance global da atmosfera da Antártida e do Oceano Antártico, compreender como, onde e porquê a camada de gelo da Antártida está a desaparecer, revelar a história da Antártida, entender como evoluiu e sobreviveu a vida na Antártida e reconhecer e mitigar a influência humana no espaço e universo Antártico.

Recentemente um estudo da NASA suscitou alguma polémica ao defender que os ganhos de gelo em determinadas regiões da Antártida são superiores às perdas, apesar das previsões indicarem um aumento global do degelo nos próximos 20 anos.

No entanto uma outra investigação ainda mais recente do “Postdam Instutute for Climate Impact Research”, da Alemanha, afirma que o degelo na Antártida Ocidental não será compensado por ganhos noutras regiões, levando a um aumento de três metros no nível do mar.

De qualquer forma existe consenso de que a Antártida é um dos locais do mundo onde as alterações climáticas se estão a fazer sentir de forma mais rápida e intensa.

Este imenso continente, com tanto ainda por explorar e descobrir, tem inspirado muitos escritores e artistas, talvez devido ao mistério que o envolve e ao fascínio que exerce sobre muitos de nós. É o caso de Vangelis e da sua magnífica composição “Theme from Antarctica” que aqui vos deixo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Urso Polar - espécie ameaçada



Ursos polares entre as 31 novas espécies ameaçadas


Convenção pela Conservação de Espécies Migratórias anunciou nova lista de espécies ameaçadas de extinção. Estima-se que existam entra 20 mil a 25 mil ursos polares.


Ursos polares, raias, algumas espécies de baleias e gazelas passam a ser consideradas animais ameaçados, por decisão da Convenção pela Conservação de Espécies Migratórias.

Num encontro internacional que terminou no domingo em Quito (Equador), considerado "histórico", 700 representantes de 120 países que integram aquela convenção aprovaram uma lista de 31 espécies migratórias ameaçadas a nível mundial.

Entre os animais, cuja existência deve ser protegida, estão o urso polar, com uma população estimada entre 20 mil e 25 mil animais, assim como uma espécie de gazela, a abetarda (uma ave presente na Europa e China), raias, tubarões-martelo e peixe-espada.

De acordo com o diretor-executivo da convenção internacional, Bradnee Chambers, os animais migratórios tornaram-se num exemplo do que tem acontecido a nível global, no que toca à poluição e às consequências das alterações climáticas: "As ameaças aos animais migratórios irão afetar-nos a todos".

A Convenção Pela Conservação de Espécies Migratórias, designada Convenção de Bona, entrou em vigor em 1983. Todos os países que a assinaram estão obrigados a proteger as espécies migratórias que habitem ou atravessem o território sob a sua jurisdição. A próxima conferência internacional acontecerá em 2017 nas Filipinas.

(Fonte: DN Ciência, 10 Nov. 2014)
 

sábado, 14 de dezembro de 2013

O buraco da camada de ozono

 
O buraco da camada de ozono (a azul), medido em Outubro deste ano


O buraco do ozono não se vai curar antes de 2070

Investigadores ligados à agência espacial norte-americana NASA afirmam que a proibição mundial de utilização de químicos que destroem a camada de ozono da Terra ainda não teve qualquer efeito mensurável. 

As alterações registadas anualmente nas dimensões do buraco da camada de ozono existente sobre a Antártida são resultado de variações naturais das correntes atmosféricas e não um sinal de recuperação, segundo estudos apresentados esta quarta-feira na conferência anual da American Geophysical Union.

"O ozono é produzido nos trópicos, mas é transportado pelos ventos para a região polar", afirmou a cientista Anne Douglass, citada pelo site especializado Space.com. "Esse transporte varia um pouco de ano para ano", acrescentou a investigadora do projeto Aura da NASA, que mede as alterações atmosféricas.

Os dados mais recentes permitem concluir que a simples medição do tamanho do buraco da camada de ozono não é a melhor forma de perceber até que ponto a atmosfera do planeta está a recuperar.

Os investigadores preveem que só a partir de 2025 será possível começar a registar resultados da proibição de libertação para a atmosfera de substâncias químicas destruidoras de ozono, os clorofluorcarbonetos (CFC), decidida nos anos de 1990. E que não é expectável que o buraco esteja "curado" antes de 2070.

A camada de ozono, que se situa a cerca de 20 a 30 quilómetros acima da superfície do planeta, serve como proteção dos raios ultra-violeta do Sol, capazes de provocar cancro na pele e outras doenças no ser humano.

(DN Ciência, 13-12-2013) 

domingo, 19 de maio de 2013

Água mais antiga do mundo está no Canadá

Na reserva encontrada a 2,5 quilómetros de profundidade abundam os elementos químicos necessários à vida

Uma equipa de investigadores britânicos e canadianos descobriu a água mais antiga do mundo. Encontra-se a 2,5 quilómetros abaixo do solo de Ontário. Permaneceu inalterada e sem contacto com o exterior durante, pelo menos, 1500 milhões de anos.

A reserva, onde abundam os elementos químicos necessários para a vida, dará novas pistas sobre como esta terá surgido. O estudo está publicado na «Nature».

Esta água, dizem os investigadores, pode, inclusivamente, conter alguma forma de vida, já que tem todos os elementos necessários para que ela aconteça. Além do mais, as rochas que a mantêm presa são muito parecidas com as de Marte, o que reaviva as esperanças de encontrar vida debaixo da superfície do Planeta Vermelho.

O achado vir a alterar conceitos estabelecidos sobre os lugares aptos para a vida, assim como oferecer novos caminhos de investigação sobre como podem desenvolver-se e evoluir os micro-organismos em condições de completo isolamento.

Os investigadores das universidades de Manchester, Lancaster, Toronto e McMaster analisaram a água filtrada através de rochas de uma mina que se encontra a 2400 metros de profundidade. Descobriram que essa água contém gases como hidrogénio e metano em diferentes formas (isótopos), bem como gases nobres: hélio, néon, árgon e xénon. Tem uma maior concentração de hidrogénio do que, por exemplo, a que existe à volta das fontes hidrotermais no fundo do oceano, à volta das quais existe vida em abundância.

As rochas que rodeiam a água foram datadas em 2700 milhões de anos, apesar dos cientistas não crerem que a água tenha essa antiguidade. Através de técnicas de medição subterrânea desenvolvidas na Universidade de Manchester, os investigadores mostraram que a água tem pelo menos 1500 milhões de anos.

“A nossa descoberta é de máximo interesse para os investigadores que estudam como os micro-organismos podem evoluir em condições de isolamento. E é crucial para se estudar a questão da origem da vida, da sua sustentabilidade e desenvolvimento tanto em ambientes extremos como em outros planetas”, considera Chris Ballentine, da Universidade de Manchester, que dirigiu o projecto.

As equipa não sabe ainda de o sistema subterrâneo tem ou não vida. Mas os cientistas estão seguros de que identificaram uma forma dos planetas poderem criar e preservar um ambiente favorável para que micro-organismos sobrevivam milhares de milhões de anos. Abre-se, assim, a possibilidade de existirem ambientes semelhantes debaixo da superfície de outros planetas, como Marte.

Fonte: "Ciência Hoje", 19 Maio 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Roberto Carlos Especial Natal 2012



ROBERTO CARLOS ESPECIAL NATAL 2012 

Me agrada compartir este precioso y gracioso video del Especial Natal de Roberto Carlos.

Cheias de Charme
“Empreguetes, Chayene e Socorro cantarão com Roberto Carlos em especial de fim de ano”


Especial Roberto Carlos - Empreguetes - É Meu, É Meu, É Meu - Reflexões  - 25/12/12



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

What a wonderful world




O Homem, quando descobriu o uso do fogo, conquistou uma vantagem sobre as outras espécies, o que se consolidou com a agricultura e veio a possibilitar o surgimento das cidades. Ao mesmo tempo essa descoberta deu-lhe mais tempo livre para o aperfeiçoamento das artes e da tecnologia. Desde então, o Homem tem modificado o planeta, desmatando, domesticando, extinguindo animais e plantas e transformando os territórios conquistados. 

Até recentemente essas actividades eram localizadas, afectando apenas uma superfície pequena e por isso tornando-se incapazes de mudar perceptivelmente o sistema de forças físicas e biológicas, como os fluxos atmosféricos, os movimentos tectónicos, a circulação dos oceanos e a dispersão de novas espécies que determinam o macroambiente no planeta.

Mas, actualmente, estamos numa era em que a força das actividades humanas se sobrepõe às grandes forças da natureza. Prova disso são a queima sistemática de combustíveis fósseis e o aumento do gás carbónico que modificam a dinâmica da atmosfera destruindo a camada de ozono, a produção e uso de fertilizantes nitrogenados e a contaminação de mares e rios que alteram o equilíbrio dos ambientes marinhos, o uso intensivo de água doce que altera o equilíbrio hídrico e a redução da biodiversidade que altera o balanço de forças da selecção natural.

Em suma, podemos dizer sem sombra de dúvida que o planeta está nas nossas mãos. É nosso dever e obrigação contribuir para que pare a destruição da Terra, para que não se extinga este único e de todos nós “wonderful world”.