No dia 25 de Abril de 1974 Portugal terminava definitivamente com meio século de opressão, medo e atraso. Foi a “Revolução dos Cravos” ou simplesmente “O 25 de Abril”, o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou o regime político que vigorava em Portugal desde 1926.
Cinco minutos antes das 23h do dia 24 de Abril de 1974, nos estúdios da "Rádio Alfabeta" dos "Emissores Associados de Lisboa", o locutor de serviço “lançou” a música “E depois do adeus” de Paulo de Carvalho. Era o sinal, a 1ª senha, para as tropas avançarem.
A 2ª senha, constituída pela canção “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso, foi posta no ar no âmbito do programa "Limite" da "Rádio Renascença", à meia-noite e vinte, antecedida da leitura da sua primeira quadra.
“Grândola, vila morena,
Terra da fraternidade,
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade."
Esta 2ª senha transmitida pela "Rádio Renascença", estação de cobertura nacional, serviu para informar todos os quartéis e militares que aderiam ao golpe, de que tudo estava preparado e a correr conforme o previsto.
Era o arranque sincronizado e irreversível do "MFA-Movimento das Forças Armadas".
Quatro horas mais tarde a rádio era já o eco da liberdade e a promessa de que tudo iria correr bem.
A “Rádio Clube Português” é ocupada por militares e transformada no posto de comando do “Movimento das Forças Armadas”. Fica, por este motivo, a ser conhecida como a “Emissora da Liberdade”.
Bom Dia,Amigos.
ResponderEliminarMais um post muito interessante sobre o 25 de Abril de 1974.
A força das canções,da vontade,do
acreditar.
Beijo.
isa.
¡Parabens!, todos los del mundo.
ResponderEliminar¿Sabeis?, mi memoria alcanza levemente a la tierna envidia que este día nos provocó, creo que a una buena mayoría de españoles.
Fue fantástico y aquí seguimos.
¡Menos mal!.
Tan sólo debemos asegurarnos de que aquellos malos tiempos no regresen y de recuperarlos en lugares en los que todavía no parece posible.
Bicos.
Parecen que las historias se cruzan en Argentina en 1976 empezaba la dictadura que duró hasta 1983. Y también la cultura sufrió todo tipo de censuras, quedamos aislados del mundo. Hoy he conocido una parte de la historia de tú país. Un saludo. Te agregué a mi otro blog http://daniel-danielphotography.blogspot.com
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarÉ pena que hoje em dia os valores que movem as pessoas sejam outros...
Bom fim-de-semana,
José
Muy interesante la entrada amigo Tetis me gusto conocer la historia de Portugal, te mando un gran abrazo
ResponderEliminarOlá , parabén pelo blog , amei as postagens :)
ResponderEliminarAcabei de fazer um blog e queriia conhecer novos amigos , se você estiver disposto a ser um deles ficarei grata.
Bjoos e fica com Deus :D
Qué magua, non puiden ir a escoitar os fados. Teño a filla enferma e non era asunto de deixala sola. Nin eu nin a sua nai temos sorte cos fados. Xa nos pasou cando estivemos en Lisboa, tampouco poidemos ir.
ResponderEliminarDe calquera maneira, o Porto bebemolo igual.
Bikiños
com carinho deixo...
ResponderEliminarLIVRE
Livre…
Ser livre…
Muito relativo…
Pois eu sou livre…
Mas…
Penso …
No meu irmão…
E só sei livre…
Plenamente…
Quando…
A minha liberdade…
Não atropelar …
Nem magoar ninguém! …
Lili Laranjo
Parabéns, querida Tétis!
ResponderEliminarConseguis-te dar, de forma sintetizada, uma visão histórica do que foi aquele dia 25 de Abril.
Só tenho pena que Abril ainda não se tenha cumprido.
Até os próprios capitães de Abril (em entrevista à Antena Um ou TSF??) consideram que Abril ainda não se cumpriu. Não, de facto não se cumpriu, AINDA.
Beijinho, Amiga.
Ó chamateia que fala da saudade
ResponderEliminarÓ canção que pões um brilho nos olhos
Ó mulher que tens a forma da viola
Ó que espalhas paixões aos molhos
E o cantar da meia-noite
A todos encanta e seduz
Cantar até que morra a voz
Cantar até que haja luz
Bom domingo
Doce beijo
Gostei de vir aqui ler sobre o nosso 25 de Abril. Foi uma Festa linda... Beijos
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOLA Tétis,
ResponderEliminarsiempre es bueno recordar y pensar por donde andabamos y donde estabamos para ir y poder alcanzar un presente y futuro mas seguro y espero prospero con mucha paz..
Por desgracia, esas Dictaduras y guerras dieron origen a que la gente emigrase hacia otros paises en busca de libertad y una vida mejor.
Muchas personas dejaron su vida en ese intento..
Otras por suerte consiguieron esa vida que buscaban de libertdad y paz.
obrigado amiga por todo lo que nos das a concer y asi saber y saber es poder!
beijos, bisous mon amie.
Olá Isa,
ResponderEliminarÉ isso aí amiga, as canções sempre tiveram muita força, sempre foram uma forma de exteriorizar ideias, desejos, sonhos... uma infinidade de sentimentos que nos vão na alma.
Outra palavra bem forte e importante que escreves no teu comentário: "acreditar"!...
Beijos amigos.
Fonsilleda
ResponderEliminar"La tierna envidia que este día nos provocó" - amiga, sei perfeitamente a que te referes.
Tens razão, é importante, fundamental que nos asseguremos "que aquellos malos tiempos no regresen... e, também como dizes, acreditar que é possível em lugares que à partida nos parecem impossíveis!...
Adorei o teu comentário, cheio de força, cheio de esperança, embora com uma pontinha de nostalgia. Mas não desanimes: "É da crise", que é a melhor desculpa para todo este caos em que vivemos!...
Bicos
Daniel
ResponderEliminarÉ certo, as histórias e a História cruzam-se um pouco por todo o mundo.
Sim, sabia que a Argentina também sofreu na pele os efeitos da ditadura.
Para não ferir susceptibilidades e porque aqui não é o lugar adequado, não me alarguei muito sobre a história deste acontecimento tão importante para Portugal. Se tiveres interesse em saber mais é só procurares na internet por "25 de Abril" ou "Revolução dos Cravos". Encontrarás muita informação e imagens que te documentarão bastante bem sobre tudo o que aconteceu.
Obrigada por me teres agregado ao teu blog de fotografia. Já lá fui colocar-me como tua seguidora.
Un abrazo
Adorei o Post Tétis Parabéns!!
ResponderEliminarEstou passando, também para dizer que têm um miminho no meu blog. Está no canto inferior esquerdo.
Um abraço
José
ResponderEliminarCertíssimo, perderam-se os valores de Abril e perdeu-se a memória daqueles que arriscaram a pele!...
Obrigada pelo comentário.
Um abraço
Olá Arwen
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras e por teres gostado de saber de um dos acontecimentos que marcaram Portugal e a vida dos portugueses.
Besitos
Olá Dayane
ResponderEliminarAgradecemos as tuas palavras simpáticas.
Logo que nos seja possível iremos visitar o teu blog e podes ter a certeza que terás a nossa Amizade.
Beijos
Olá Xosé
ResponderEliminarLamento pela doença da tua filha e também por não poderes ir aos fados. Ficará para uma próxima, não é verdade?
Quanto ao Porto, espero que o tenhas bebido em homenagem à "Revolução dos Cravos".
Bikiños
Lili,
ResponderEliminarMais um bonito poema, desta vez sobre a liberdade, a nossa e a dos outros...
Que nos vale sermos livres se os nossos irmãos vivem agrilhoados?
Beijos amigos
Teresa amiga,
ResponderEliminarSim, tentei dar uma visão o mais sintetizada possível do que foi o "25 de Abril". E isto porque não ficaria bem com a minha consciência se deixasse passar esta data em branco!...
Tens razão: Abril ainda não se cumpriu. Mas será que se cumprirá? A esperança é sempre a última a morrer, dizem, mas, para já, não se vislumbra qualquer luz ao fundo do túnel.
Beijos amigos
Profeta
ResponderEliminarBelíssimos estas versos que aqui deixaste.
Versos que falam de saudade, de canções que nos fazem "ainda" acreditar...
Como sempre, destaco os dois últimos versos, bem bonitos e significativos:
"Cantar até que morra a voz
Cantar até que haja luz"Para ti também um doce beijo.
Olá Graça
ResponderEliminarObrigada por teres vindo participar da nossa homenagem ao "25 de Abril".
Beijos amigos
Amigo Poseidón
ResponderEliminarSim, tens razão, as ditaduras e as guerras foram dois dos motivos pelos quais houve tanta emigração. O povo Ibérico tem bem marcado na pele esses tempos de luta, de desespero mas também de esperança e procura de uma vida melhor.
Bisous pour toi, mon ami.
Olá Paula,
ResponderEliminarObrigada por aqui teres marcado a tua presença e obrigada pelo "miminho".
Logo que possível iremos colocá-lo em destaque no nosso blog.
Beijos.