Parte 2
Cá estamos para mais um passeio pelo Parque dos Poetas. Vamos continuar com Fernando Pessoa, mas desta vez vamos entrar no mundo da sua heteronímia.
Pessoa e os seus heterónimos
Heterónimos são mais do que simples pseudónimos, são invenções de personagens completos que têm uma biografia própria, estilos literários diferenciados e que produzem uma obra paralela à do seu criador. Fernando Pessoa criou várias dessas personagens, excelentes autores que escreveram, lado a lado, com o próprio Pessoa.
Os heterónimos de Fernando Pessoa são concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprios. Encontram-se ligados a alguns dos problemas centrais da sua obra: a unidade ou a pluralidade do eu, a sinceridade, a noção de realidade e a estranheza da existência. Traduzem a consciência da fragmentação do eu, reduzindo o eu “real” de Pessoa a um papel que não é maior que o de qualquer um dos seus heterónimos na existência literária do poeta. São a mentalização de certas emoções e perspectivas, a sua representação irónica.
Os heterónimos de Fernando Pessoa são concebidos como individualidades distintas da do autor, este criou-lhes uma biografia e até um horóscopo próprios. Encontram-se ligados a alguns dos problemas centrais da sua obra: a unidade ou a pluralidade do eu, a sinceridade, a noção de realidade e a estranheza da existência. Traduzem a consciência da fragmentação do eu, reduzindo o eu “real” de Pessoa a um papel que não é maior que o de qualquer um dos seus heterónimos na existência literária do poeta. São a mentalização de certas emoções e perspectivas, a sua representação irónica.
Continua a estudar-se a razão porque Fernando Pessoa teria criado estes heterónimos.
São várias as hipóteses que se levantam: esquizofrenia? A constituição psíquica de Pessoa, instável nos sentimentos e falho de vontade, teria gerado a multiplicação em personalidades ou personagens do drama em gente. Pessoa explica o aparecimento dos heterónimos dizendo que a origem destes reside na sua histeria, provavelmente histeroneurastenia, logo numa “tendência orgânica e constante para a despersonalização e para a simulação”.
A qualidade de poeta de tipo superior levá-lo-ia à despersonalização. Segundo o próprio Pessoa, há quatro graus de poesia lírica e no cume da escala, onde ele se coloca, o poeta torna-se dramático por um dom espantoso de sair de si. A heteronimia seria o termo último de um processo de despersonalização inerente à própria criação poética e mediante o qual Pessoa estabelece uma axiologia literária.
O poeta será tanto maior quanto mais intelectual, mais impessoal, mais dramático, mais fingidor - é o sentido pleno da “Autopsicografia”. O progresso do poeta dentro de si próprio, realiza-se pela autoria sobre a sinceridade, pela conquista da capacidade de fingir. A sinceridade é o grande obstáculo que o artista tem de vencer. Só uma longa disciplina, uma aprendizagem de não sentir senão literariamente as coisas, pode levar o espírito a esta culminância.
O poeta será tanto maior quanto mais intelectual, mais impessoal, mais dramático, mais fingidor - é o sentido pleno da “Autopsicografia”. O progresso do poeta dentro de si próprio, realiza-se pela autoria sobre a sinceridade, pela conquista da capacidade de fingir. A sinceridade é o grande obstáculo que o artista tem de vencer. Só uma longa disciplina, uma aprendizagem de não sentir senão literariamente as coisas, pode levar o espírito a esta culminância.
Uma coisa é certa: a genialidade de Fernando Pessoa é grande demais para caber num só poeta. Como bem o sintetizou o seu heterónimo mais atribulado, Álvaro de Campos: "Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas, Quanto mais personalidades eu tiver, Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver, Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas, Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento, Estiver, sentir, viver, for, Mais possuirei a existência total do universo, Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.”
Outra das explicações para a existência deste heteronímia é o facto de Pessoa ter vivido durante os primórdios do Modernismo, numa época em que a arte se fragmentava em várias tendências simultâneas, as chamadas Vanguardas: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo, Surrealismo e muitas outras. A arte, no momento da explosão das inúmeras vanguardas modernistas por todo o mundo, também se dividia e se multiplicava. Fernando Pessoa, introdutor das vanguardas modernistas em Portugal, ao se dividir, levou a fragmentação da arte moderna às últimas consequências.
Fernando Pessoa ficará sempre conhecido como o poeta dos heterónimos; o poeta que se desmultiplica ou despersonaliza na figura de inúmeros heterónimos e semi-heterónimos, dando forma por esta via à amplitude e à complexidade dos seus pensamentos, conhecimentos e percepções da vida e do mundo; ao dar vida às múltiplas vozes que comporta dentro de si, o poeta pode percepcionar e expressar as diferentes formas do universo, das coisas e do homem. Os heterónimos podem ser vistos como a expressão de diferentes facetas da personalidade de Fernando Pessoa e como a manifestação de uma profunda imaginação, criatividade e ficção que desde cedo se revela no poeta - recorde-se que o primeiro heterónimo, o Chevalier de Pas, foi inventado quando o poeta tinha seis anos.
Bernardo Soares, o “semi-heterónimo”
Bernardo Soares não é um verdadeiro heterónimo de Fernando Pessoa, é um semi-heterónimo porque - como afirma o seu próprio criador – "não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela." É o nada que Pessoa descobre em si mesmo quando pára de fingir.
Bernardo Soares tinha cerca de 30 anos, era alto, magro, curvado ao se sentar e trajava com certa negligência. O seu rosto era pálido, aparentando ao mesmo tempo, um certo ar de inteligência e sofrimento diluídos. Fumava e a voz era baça e trémula, como a das pessoas que não esperam nada da vida.
Era ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa e vivia sozinho, na Baixa, num quarto alugado perto do escritório onde trabalhava.
Tinha um especial interesse em observar aqueles que o rodeavam. Levava uma vida suave, de afastamento, de entrega ao sonho. Pelas noites, sem amigos nem outros divertimentos, escrevia com lucidez extrema, analisando e explorando a alma humana.
Frequentava os restaurantes da Baixa, nas sobrelojas, onde encontrou Pessoa falando-lhe da sua admiração pela revista Orpheu.
É o autor do Livro do Desassossego, escrito em forma de fragmentos. O livro não é dele, mas é ele próprio.
Bernardo Soares tinha cerca de 30 anos, era alto, magro, curvado ao se sentar e trajava com certa negligência. O seu rosto era pálido, aparentando ao mesmo tempo, um certo ar de inteligência e sofrimento diluídos. Fumava e a voz era baça e trémula, como a das pessoas que não esperam nada da vida.
Era ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa e vivia sozinho, na Baixa, num quarto alugado perto do escritório onde trabalhava.
Tinha um especial interesse em observar aqueles que o rodeavam. Levava uma vida suave, de afastamento, de entrega ao sonho. Pelas noites, sem amigos nem outros divertimentos, escrevia com lucidez extrema, analisando e explorando a alma humana.
Frequentava os restaurantes da Baixa, nas sobrelojas, onde encontrou Pessoa falando-lhe da sua admiração pela revista Orpheu.
É o autor do Livro do Desassossego, escrito em forma de fragmentos. O livro não é dele, mas é ele próprio.
Desde 1914 que Pessoa ia escrevendo fragmentos de cariz confessional, diarístico e memorialista aos quais, já a partir dessa data, deu o título de Livro do Desassossego, obra que o ocupou até ao fim. É neste livro que revela uma lucidez extrema na análise e na capacidade de exploração da alma humana.
Apesar de fragmentário, o livro é considerado um das obras fundadoras da ficção portuguesa no séc. XX, ao encenar na linguagem categorias várias que vão desde o pragmatismo da condição humana até o absurdo da própria literatura.
Seguem-se alguns fragmentos do “Livro do Desassossego”:
Fragmento 1
"O coração, se pudesse pensar, pararia."
"Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.
Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também."
Fragmento 15
"Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.
Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também."
Fragmento 15
"Conquistei, palmo a pequeno palmo, o terreno interior que nascera meu.
Reclamei, espaço a pequeno espaço, o pântano em que me quedara nulo.
Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo."
Fragmento 37
"Intervalo doloroso
Coisa arrojada a um canto, trapo caído na estrada, meu ser ignóbil ante a vida finge-se."
Fragmento 41
Reclamei, espaço a pequeno espaço, o pântano em que me quedara nulo.
Pari meu ser infinito, mas tirei-me a ferros de mim mesmo."
Fragmento 37
"Intervalo doloroso
Coisa arrojada a um canto, trapo caído na estrada, meu ser ignóbil ante a vida finge-se."
Fragmento 41
"E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou."
"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
"Não vejo, sem pensar."
"Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
Fragmento 152
"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
"Não vejo, sem pensar."
"Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
Fragmento 152
"Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia."
(Autores: Tétis e Argos)
Como é que é possível... já hoje li e reli Fernando Pessoa...
ResponderEliminarEstou em dia menos sim; precisei de viajar nas letras e encontrei-me com FP e os seus heterónimos. Estava apenas e somente à procura de uma palavra amiga; e não é que a encontrei aqui no Farol da Amizade. Obrigado.
Tétis e Argos,
ResponderEliminarEsse tema me interessa muito, pois admiro demais o trabalho de Pessoa.O fragmento que mais me chama a atenção, dos citados, é esse:
Fragmento 41
"E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou."
"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
"Não vejo, sem pensar."
"Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
Muito bom poder ler postagens como essa...Parabéns sempre!
Boa semana,
Reggina Moon
muy interesante, Pessoa siempre lo es aunque le tenía un tanto olvidado.
ResponderEliminarun beso.
Fantastico!
ResponderEliminarEu sempre admirei a grandeza desse poeta e ler mais sobre ele é maravilhoso!
Belíssimo trabalho!
Uma bela semana para o seu rico coração!
Beijos
Belíssimo texto,sobre um dos meus Grandes Amores.Acreditem que sou abençoada,porque amo a Arte!Qualquer que ela seja!O Amor que sinto é tão grande que me dá Felicidade.E Amo F.Pessoa,os Heterónimos,sei lá...Encheria o vosso espaço a citar os meus Eternos Amores!
ResponderEliminarArgos,juntamente com Tétis,deram-me um momento de Poesia,lindo.
Sabem, quando comecei a estudar Fernando Pessoa era muito novinha.
Naquela idade em que pensamos q.temos resposta para tudo,sabem como é,verdade? Então disse para o meu Pai:Pessoa sentia a falta de um irmão,da figura masculina do Pai.Tinha,bem pequeno,criado o "Chevalier de Pas".
O meu Pai olhou-me,sorriu e disse:
"Como a minha filha simplifica tudo..."
Será???
Carinho.
Beijo.
isa.
Me encanta toda la poesía de pessoa, sobre todo estos tres, Coroname de rosas, Cuando ella pasa, El viento,el viento alto, etc.
ResponderEliminarPaso a darte las gracias por tu cariño, estos días tristes, me siento muy querida por todas las muestras de cariño, un abrazo.
PD. tengo un lío tremendo, quién me escribe, poseidón, tetis,argos, no se, pero es igual.ya me sacarás de dudas.
é genial - sem palavras...
ResponderEliminarforte abraço em Pessoa!
OLA Tétis,
ResponderEliminarTb me interesa mucho F.Pessoa.
Me gusta este fragmento, sin querer copiar la amiga Reggina Monn :
Fragmento 41
"E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou."
"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
"Não vejo, sem pensar."
"Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
PARABENS! uma vez mais por a serie "os poetas do parque"
AH! para mi Fernado PESSOA es el mejor de todos.
un abrazo y beso mi amiga Tétis.
É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo.
ResponderEliminarSempre voltaremos a este claro Farol chamado Amizade...
O nosso mais sincero obrigado...
Domenico e Laura
Um excelente trabalho. Também gosto de visitar o Parque dos poetas. Mas por aqui aprende-se... Parabéns.
ResponderEliminarBeijos.
Meu amigo ARGOS,
ResponderEliminarTe pido disculpas , perdoname!
en el comentario anterior me dirije solo a Tétis, cuando es AMIZADE QUIEN PUBLICA Y ESTE TRABAJO DE "os Poetas do Parque" es preparado entre TU y Tétis!
AMIGO ARGOS PERDONAME.
Claro TETIS ES una linda "garota" y olvide decirte obrigado a ti tb.
obrigado a los dos, meus amigos queridos
ARGOS POR FAVOR PERDONAME..
Abraços
Linda e Simpática Amiga:
ResponderEliminarUma dissertação sensível e apurada sobre os mundos vivenciados de um Fernando Pessoa e os seus diversificados heterónimos, cuja amplitude numérica seria imensa, sem fim...
Um ser genial, insatisfeito sempre, em busca do seu sentir mais profundo existencial. Procurou e procurou-se sem nunca se encontrar. Criou uma Obra fabulosa e deslumbrante de pureza e beleza notáveis.
Linda, a sua poderosa escolha, de um ser admirável e fabuloso, possuidor de um talento gigante e enorme que ainda é um marco literário nos dias de hoje.
Uma atitude magistral, a sua. De um valor e riqueza indescritíveis por palavras....
Uma doçura e ternura fantásticas, as suas.
Saio daqui maravilhado...
Beijinhos amigos de profundo respeito e admiração.
É, simplesmente ENORME e FABULOSA!
DESLUMBRADO pelo seu encanto que respeito e considero de forma sublime...
pena
Adorei, bem como a simpática visita de sonho...
OBRIGADO, amiguinha terna.
Bem-Haja!
Gracias por seguirme en mi blog, vine a dejarte un afectuoso saludo.
ResponderEliminarOlá Cristina
ResponderEliminarCoincidência ou telepatia?
Ficamos felizes por saber que aqui encontraste a palavra amiga de que tanto necessitavas.
Volta sempre pois temos muitas mais palavras amigas e abraços para te dar.
Tétis e Argos
Olá Reggina
ResponderEliminarPoderás ainda desfrutar de pelo menos mais três passeios, pelo Parque dos Poetas, na nossa companhia e na de Fernando Pessoa.
É um prazer ver-te neste nosso Farol e alegra-nos muito saber que gostas do que aqui publicamos.
Abraços amigos
Argos e Tétis
Hola Maria
ResponderEliminarNesta nossa série intitulada "Os Poetas do Parque" ainda continuaremos a falar de Fernando Pessoa.
Assim, está atenta aos próximos passeios pelo Parque dos Poetas pois será Pessoa que nos acompanhará.
Besitos
Tétis e Argos
Tatiana
ResponderEliminarPelo que podemos ver estamos na presença de mais uma admiradora de Fernando Pessoa. Se ele fosse vivo quantas meninas bonitas teria à sua volta!...
Abraços amigos.
Argos e Tétis
Christian y Estrellita
ResponderEliminarÉ sempre um prazer contar com a vossa presença.
"Nuestras Mascotas" são também muito bem vindas nos próximos passeios pelo Parque dos Poetas.
Contamos convosco e com as Mascotas.
Besitos para todos
Tétis e Argos
Amiga Isa
ResponderEliminarClaro que sabemos que és uma apaixonada de Fernando Pessoa e de toda a Arte, apresente-se ela de que forma for.
Diríamos que és uma pessoa de bom gosto, sensível e terna, pois só assim se compreende esse teu modo lindo, atraente de te dares...
Quanto à explicação que deste a teu pai para o primeiro heterónimo de Pessoa, quem sabe se não terias razão? É preciso não esquecer que, lá diz o ditado, "a verdade sai da boca das crianças".
Beijinhos
Argos e Tétis
Hola Cheche
ResponderEliminarComeçando por desfazer o "lío" dir-te-emos que é sobretudo Poseidón quem te tem escrito, embora Tétis e Argos também estejam contigo nestes momentos dolorosos por que estás a passar.
Ficamos felizes por este post te ter agradado, já que gostas tanto de Fernando Pessoa. Iremos continuar a falar de Pessoa nos próximos passeios pelo Parque dos Poetas.
Ânimo, querida amiga. Estamos contigo.
Besitos
Tétis e Argos
Obrigada pela visita ao blog e pelo comentário.
ResponderEliminarPessoa agradece o abraço.
Em breve visitaremos o seu blog.
Volte sempre, dar-nos-à muito prazer.
Um abraço,
Argos e Tétis
Olá Poseidón
ResponderEliminarJá sabíamos que eras fã incondicional de Fernando Pessoa e por isso estes passeios pelo Parque dos Poetas são para ti motivo de grande prazer.
Como sabes, ainda iremos ter mais posts sobre Pessoa.
Abraços amigos,
Tétis e Argos
Amigo Domenico,
ResponderEliminarÉ um prazer e uma alegria vermos que nos acompanhas nestes nossos passeios com os grandes Poetas do Parque.
Bem conhecemos a admiração e interesse que tens por Portugal e por isso e também pela tua simpatia e amizade, o nosso muito obrigado.
Abraços amigos,
Tétis e Argos
Olá Graça
ResponderEliminarObrigada por teres vindo acompanhar-nos em mais este passeio pelo Parque dos Poetas.
Também adoramos passear pelo teu blog onde se respira poesia e beleza.
Um grande abraço,
Argos e Tétis
Amigo Pena
ResponderEliminarNão temos palavras para agradecer a sua simpatia e lindas palavras que deixou no seu comentário a este post.
Respondemos-lhe no plural, uma vez que este post foi escrito por dois elementos deste blog (Tétis e Argos), embora saibamos que se dirige a Tétis por ter sido ela quem descobriu o seu blog e nos veio de imediato alertar para que o visitássemos.
Desde já o convidamos a voltar mais vezes a este nosso Farol e a acompanhar-nos sempre nestes nossos passeios pelo Parque dos Poetas.
Será também um prazer retribuirmos as visitas no seu blog.
Abraços amigos,
Tétis e Argos
Hola Belkis
ResponderEliminarGracias por tu comentario.
Será um prazer ter a tua companhia nos próximos passeios pelo Parque dos Poetas.
Besitos
Argos e Tétis
TETIS
ResponderEliminarEu vim dar um beijo.
O tempo tem sido pouco.
Esta etapa está ser dificil mas...preciso dos amigos
com calma venho deixar poesia.
agora deixo só o meu carinho.
E sei que Deus anda por aqui...ao meu lado!...
um beijo
GOSTEI MUITO DE LER O QUE ESCREVEU SOBRE FERNANDO PESSOA. ADMIRO MUITO ESSE POETA. EM PORTUGAL TEMOS E TIVEMOS MARAVILHOSOS POETAS.ESTAVA UM POUCO ESQUECIDA DO FERNANADO PESSOA E FOI BOM RECORDA´-LO.
ResponderEliminarBJS.
Lili,
ResponderEliminarObrigada pelo beijo e pelo carinho.
Sabes que estaremos sempre presentes para te apoiar no que pudermos nesta "etapa difícil" que esperamos passe bem depressa.
Beijos e ânimo, amiga.
Tétis e Argos
Olá Luísa,
ResponderEliminarFicamos felizes por teres aparecido neste nosso passeio pelo Parque dos Poetas.
Já que gostas de Fernando Pessoa, lembramos-te que teremos pelo menos mais 3 passeios nesta série de "Os Poetas do Parque" em que falaremos só deste grande poeta.
Ficas desde já convidada para nos acompanhares nesses próximos passeios. Está atenta.
Bjs.
Argos e Tétis