segunda-feira, 20 de julho de 2009
As Facas
As facas
Quatro letras nos matam quatro facas
que no corpo me gravam o teu nome.
Quatro facas amor com que me matas
sem que eu mate esta sede e esta fome.
Este amor é de guerra. (De arma branca).
Amando ataco amando contra atacas
este amor é de sangue que não estanca.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Armado estou de amor. E desarmado.
Morro assaltando morro se me assaltas
E em cada assalto sou assassinado.
Quatro letras amor com que me matas.
E as facas ferem mais quando me faltas.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Manuel Alegre
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Argos
ResponderEliminarobrigada pelas tuas palavras
por vezes da simplicidade nasce tenura ou beleza.
um beijo
Presença ausente
Estou aqui sentada
Lápis entre os dedos.
Um copo de martini ao pé de mim
Bebo um golo e deixo-me pensar…
lili laranjo
Presença ausente
ResponderEliminarEstou aqui sentada
Lápis entre os dedos.
Um copo de martini ao pé de mim
Bebo um golo e deixo-me pensar…
O lápis corre vagarosamente o papel
O meu pensamento voa…
Como sempre – olho o universo…
Mas não consigo deixar de pensar em ti…
Queria ter-te aqui…queria estar contigo.
E saborearmos o ar livre…
Vagarosamente ponho o copo nos lábios…
Bebo o martini como um ritual… e continuo a sonhar…
Lili Laranjo
Passando em visita para deixar o meu Feliz Dia do Amigo para todos voces do Farol...da Amizade que tanto admiro!!!
ResponderEliminarUm grande beijo!
Reggina Moon
Amigos,
ResponderEliminarOs convido a conhecer o Blog que resolvi retomar...um projeto antigo que não sentia-me capaz...
vou tentar.
Um grande beijo,
http://oportalpoesias.blogspot.com
Reggina Moon
Esos tres últimos versos del soneto, intensos y sentidos.
ResponderEliminarDejo bicos veraniegos en días nublados.
As facas, como todas as lâminas possuem dois gumes, duas faces...tal como o Amor, a Vida...
ResponderEliminarUm excelente post.
Excelente soneto.
ResponderEliminar"Tristes guerras si no es el amor la empresa, tristes, tristes..." decía el poeta Miguel Hernández.
Me ha conmovido ese ataque y contra ataque de amor.
O amor que nos arma e nos desarma. Obrigada por este momento com o Manuel Alegre.
ResponderEliminarUm abraço.
Argos amigo,
ResponderEliminarel amor que nos arma y nos desarma, es como la vida..
la vida tiene eso tb..
Y el amor de todo es la vida..
un abrazo
Olá amiga Tétis e amigos do "Farol"
ResponderEliminarTambém graças a vocês, os meus blogues vão reviver…
Muito obrigado por tudo!
Beijos amigos
Não vou comentar o lindo poema de Manuel Alegre, não desta vez.
ResponderEliminarAgora é só para BRINCAR e deixar um escrito que postei no Blog da Teresa Santos, a propósito do selo que daqui levou:
Quem rouba (aqui, furta) não merece perdão, tanto mais que foi para único deleite seu.
Mas, reflitemos:
1ª Se a arguida começa por confessar o crime, sem reservas;
2ª E, logo a seguir, com desprendimento, dá a todos o objecto furtado;
3ªPois bem, meus amigos, o móbil do crime, foi prosseguir interesse de forma superior e altruísta;
4ª Ora, já existe doutrina e jurisprudência, em Portugal e por esse mundo fora, que despenaliza este comportamento;
5ª Assim, é bom trazer à colação, em Portugal a odisseia de o "Zé do Telhado" ou na floresta de Sherwood, na Inglaterra, as façanhas de Robin Hood, roubando ao alcaide de Nottingham para dar aos pobres;
6ª Não houve apresentação de queixa, pelo menos conhecida da comunidade blogueira, pela ofendida Tétis;
Nestes termos, temos forçosamente de concluir que existe causa de exclusão da ilicitude no comportamento da arguida Teresa Santos, se não mesmo se estará perante facto justificado e consentido face à referida ausência de participação. Assim, vai a arguida Teresa Santos ABSOLVIDA
Registe e notifique para que conste.
Olá Argos
ResponderEliminarComo sempre uma excelente escolha, quer do poeta quer do poema.
Manuel Alegre, um dos nossos "Poetas do Parque", é uma figura proeminente da dita "resistência" portuguesa. Já aqui neste blog publicámos a sua "Trova do vento que passa", um dos seus poemas proibidos antes do 25 de Abril.
Obrigada Argos por este encontro com Manuel Alegre.
Um grande abraço
Lili,
ResponderEliminarObrigado pelo poema, como sempre muito adequado.
Sabe? Ás vezes, o sonho, é a única coisa que resta!
Um abraço e obrigado
Olá Reggina,
ResponderEliminarPara ti também um… feliz dia de amigo…que deve ser todos os dias!
Podes contar com a nossa força no portal das Poesias.
Um beijo
Fonsilleda,
ResponderEliminarAs tuas palavras e os teus bicos amigos fazem o sol brilhar dentro do nosso blog!
Abraços e bicos de todos nós
Sight Xperience
ResponderEliminarConcordo consigo: Tudo tem duas faces, dois gumes, até as palavras que escrevemos!
Um abraço e obrigado pelas suas palavras
Olá Rosa,
ResponderEliminarO amor não é mesmo um “ataque” e “contra ataque”?
Abraço grande
Graça,
ResponderEliminarFico feliz por ter gostado do poema, é um dos meus preferidos.
Obrigado e um grande abraço
Amigo Poseidón,
ResponderEliminarAs vezes a vida desarma-nos e esquece-se de nos voltar a armar!
Um grande abraço
Olá Isabel,
ResponderEliminarObrigado pelo convite, pode contar connosco no seu blog!
Um abraço de todos nós
Domenico,
ResponderEliminarNós é que agradecemos.
Abraço da Tétis, Poseidón e Argos
Manuel,
ResponderEliminarFico satisfeito que mesmo sem comentário tenha gostado do poema.
Quanto ao “roubo”…deixo que a “pseudo ofendida” responda!
Abraço
Tétis,
ResponderEliminarEstava com saudades tuas!
Obrigado a ti, pelas tuas palavras sempre animadoras.
Abraço muito amigo
Nobre colega Argos,
ResponderEliminarO amor, sentimento de quatro letras, é um propulsor de grandes embates. As vezes ganhamos, mas saimos perdedores, outras vezes perdemos e saímos vencedores.
Um grande abraço
Olá amigo Argos
ResponderEliminarVim reler "As facas" e apeteceu-me enviar-te um abraço amigo.
Olá Mar
ResponderEliminarNessa batalha nunca conseguimos um empate?
Abraço e obrigado
Tétis,
ResponderEliminarSó tu para me fazeres sorrir e ficar feliz!
Outro abraço...para ti
Obrigado
Tétis,
ResponderEliminarPrimeiro quero agradecer a visita que fizeste no meu blog, e as tuas palavras gentis.
Excelente essa poesia; gostaria de conhecer um pouco mais a obra desse poeta - vou ver se, aqui em Porto Alegre, ou livraria via Internet, encontro algum livro dele.
Um grande abraço,
Pedro.
Argos
ResponderEliminarObrigada pelas tuas felicitações e por não me teres esquecido, apesar da minha ausencia.
Desejo-te um bom fim de semana e deixo-te a minha amizade na forma de um beijo de luz
Isa