Faz hoje 3 anos que muitos jornais e revistas publicaram notícias como esta:
Raul Indipwo, músico e cantor angolano, que foi um dos elementos do grupo Duo Ouro Negro, morreu, no Barreiro, aos 72 anos de idade, depois de uma longa carreira artística, também a solo. Para trás fica um notável legado na música e nas artes plásticas.
Mas quem foi Raul Indipwo, perguntarão alguns?
Raul Indipwo, músico e cantor angolano, que foi um dos elementos do grupo Duo Ouro Negro, morreu, no Barreiro, aos 72 anos de idade, depois de uma longa carreira artística, também a solo. Para trás fica um notável legado na música e nas artes plásticas.
Mas quem foi Raul Indipwo, perguntarão alguns?
Raul José Aires Corte Peres Cruz, conhecido por Raul Indipwo, nasceu em 30 de Novembro de 1933 em Kuneme, Angola.
Em 1959, com Milo MacMahon, amigo de infância dos tempos de Benguela, formou o importante e histórico Duo Ouro Negro, projecto de raiz angolana, baseado no folclore de várias etnias e idiomas da sua terra e expoente da música angolana sediada em Portugal.
O nome Ouro Negro foi escolhido porque, naquela região do sul de Angola, esta expressão designava tudo o que fosse considerado excepcional: o petróleo, o café, um jogador de futebol fora de série ou um bom cantor.
O nome Ouro Negro foi escolhido porque, naquela região do sul de Angola, esta expressão designava tudo o que fosse considerado excepcional: o petróleo, o café, um jogador de futebol fora de série ou um bom cantor.
Um espectáculo que deram em Luanda incluía uma cláusula que garantia uma apresentação no cinema Roma, em Lisboa. Foi assim que o grupo chegou à Metrópole, onde alcança êxitos não apenas no cinema Roma, como também no Casino Estoril. Desta breve viagem resultou a gravação de três discos. Após o regresso a Angola, integram um terceiro elemento, José Alves Monteiro, que, em breve, deixaria o grupo. A carreira dos Ouro Negro tem, a partir de então, uma expressão internacional. No espaço de um ano, o grupo rapidamente se tornou popular, com o sucesso a estender-se além fronteiras. Actuam, além de Portugal, na Suíça, em França, na Finlândia, na Suécia, na Dinamarca e em Espanha. Na década de 1960, sucederam-se as digressões pela Europa e Estados Unidos.
Em Lisboa, ao êxito quase instantâneo dos primeiros discos, sucedem-se actuações em programas televisivos e radiofónicos, a par de inúmeras apresentações em diversas casas de espectáculos. Seguindo a "onda" dos ritmos de dança como o “twist”, o “madison”, o “surf” e muitos outros, o Duo Ouro Negro lança o “kwela”, que rapidamente se transformou numa moda, sendo considerado o ritmo do Verão em 1965.O “kwela” mais não era que uma dança ritual da tradição africana, que em dialecto zulu quer dizer flauta. A nova moda pegou e, como para a cena europeia representava uma novidade encantadora, Paris rendeu-se ao “kwela” e toda a Europa em geral.
O Duo Ouro Negro conhece em 1966 um dos pontos mais altos da sua ainda recente carreira, ao actuar no Olympia e no Alhambra, em Paris. No ano seguinte, naquela que pode ser considerada uma das mais elevadas distinções do grupo, actuam na Sala Garnier da Ópera de Monte Carlo para os Príncipes do Mónaco, por ocasião das comemorações do IV Centenário do principado. Ainda nesse mesmo ano, são galardoados em Portugal com o “Troféu da Imprensa”.O Olympia de Paris transforma-se na sala talismã para o Duo Ouro Negro. Em 1967, a sala acolhe-os durante três semanas em Maio e outras três em Outubro. Repartem estas actuações com espectáculos em diversas televisões europeias.
O Brasil é outro dos palcos da actuação dos dois angolanos nesse mesmo ano de 1967, com recitais no teatro Cecília Meireles e no Canecão. Posteriormente, actuaram no espectáculo de comemoração do 20º aniversário da UNICEF, transmitido de Paris para mais de 200 milhões de telespectadores.
O Duo Ouro Negro conhece em 1966 um dos pontos mais altos da sua ainda recente carreira, ao actuar no Olympia e no Alhambra, em Paris. No ano seguinte, naquela que pode ser considerada uma das mais elevadas distinções do grupo, actuam na Sala Garnier da Ópera de Monte Carlo para os Príncipes do Mónaco, por ocasião das comemorações do IV Centenário do principado. Ainda nesse mesmo ano, são galardoados em Portugal com o “Troféu da Imprensa”.O Olympia de Paris transforma-se na sala talismã para o Duo Ouro Negro. Em 1967, a sala acolhe-os durante três semanas em Maio e outras três em Outubro. Repartem estas actuações com espectáculos em diversas televisões europeias.
O Brasil é outro dos palcos da actuação dos dois angolanos nesse mesmo ano de 1967, com recitais no teatro Cecília Meireles e no Canecão. Posteriormente, actuaram no espectáculo de comemoração do 20º aniversário da UNICEF, transmitido de Paris para mais de 200 milhões de telespectadores.
"Figuras fulgurantes do music-hall não apenas em Portugal mas por toda a Europa onde os escutam e enlouquecem", de acordo com uma revista da época, Raul e Milo conhecem a partir de 1968, uma segunda fase da sua carreira. Ao conquistarem o Canadá e os Estados Unidos, internacionalizam as suas músicas a uma escala mais larga. Em Chicago assinam um contrato com a Columbia Artists Management e, depois de um breve regresso a Portugal e a África, brilham no Waldorf Astoria, em Nova Iorque. Também a América Latina foi palco de dois espectáculos do Duo Ouro Negro, no teatro Maipu, de Buenos Aires, a par de quatro espectáculos televisivos e do lançamento do LP Ouro “Negro Latino”.
O cosmopolitismo do grupo não pára e uma longa digressão ao Japão consolida o seu prestígio em terras do Oriente. Nos anos 70, com o espectáculo “Blackground”, o Duo Ouro Negro faz êxito em Lisboa e mais tarde na Alemanha. Têm, então, a intenção de abandonar as canções mais ligeiras, como "Maria Rita", para se dedicarem ao folclore angolano como eixo da sua carreira. Depois de 1974, o grupo faz novas actuações nos Estados Unidos, Austrália e França. No final da década de 70 chega um tempo de maior calma para a música do Duo, que ainda volta a cintilar alto em Portugal com “Império de Iemanjá”.
No final da década de 1980, após a morte de Milo MacMahon, termina a carreira do Duo Ouro Negro, mas Raul Indipwo nunca quis abdicar desse notável património comum acumulado entre 1960 e 1980 e decide ar continuidade ao projecto. Actua então a solo, apresentando-se com o nome Raul Ouro Negro.
Alguns dos principais êxitos do Duo Ouro Negro foram: "Kuríkutéla", "Muiowa", "Muxima", "Sylvie", "Maria Rita", "Blackground", "Império de Iemanjá", "Amanhã", "Vou Levar-te Comigo".
Só nas telas manteve a rubrica Raul Indipwo sobre uma pintura telúrica e repleta de referências ancestrais africanas. Como na música, dizia, os seus temas eram "os rituais, a lonjura, a nudez, a solidão, a importância que o sol tem quando pinta as coisas antes de nascer ou de se deitar." Místico - "como todos os homens no fundo são" - acreditava na reencarnação.
A história de Raul Indipwo conta 55 anos de canções e outros tantos de pinturas, arte que nunca abandonou apesar do sucesso na música. Conta-se também na humanidade da Fundação Ouro Negro (sediada em Alcabideche, concelho de Cascais), que criou em 1999 e desde então sustentou do seu bolso, fundação de solidariedade social dedicada a apoiar crianças desfavorecidas.
Alguns dos principais êxitos do Duo Ouro Negro foram: "Kuríkutéla", "Muiowa", "Muxima", "Sylvie", "Maria Rita", "Blackground", "Império de Iemanjá", "Amanhã", "Vou Levar-te Comigo".
Só nas telas manteve a rubrica Raul Indipwo sobre uma pintura telúrica e repleta de referências ancestrais africanas. Como na música, dizia, os seus temas eram "os rituais, a lonjura, a nudez, a solidão, a importância que o sol tem quando pinta as coisas antes de nascer ou de se deitar." Místico - "como todos os homens no fundo são" - acreditava na reencarnação.
A história de Raul Indipwo conta 55 anos de canções e outros tantos de pinturas, arte que nunca abandonou apesar do sucesso na música. Conta-se também na humanidade da Fundação Ouro Negro (sediada em Alcabideche, concelho de Cascais), que criou em 1999 e desde então sustentou do seu bolso, fundação de solidariedade social dedicada a apoiar crianças desfavorecidas.
Entre os principais objectivos da Fundação Ouro Negro estão “o desenvolvimento da cooperação cultural e da solidariedade entre a comunidade portuguesa e as comunidades africanas de língua oficial portuguesa” e a “procura de soluções reais para os problemas que afectam as crianças africanas, em especial deficientes e órfãos de guerra em Angola e Moçambique, em ordem à sua integração na sociedade e ainda o desenvolvimento artístico de jovens”.
Raul Indipwo dizia:
"Minha terra é grande,
mas será maior
se eu a fizer crescer".
Raul, descansa em Paz!...
imagino que con el tiempo Raúl bien podría ser una leyenda y un ejemplo a imitar.
ResponderEliminarun beso.
Querida Tétis,
ResponderEliminarQue bom foi recordar o Raúl. É fundamental que estes Homens referência não caiam no esquecimento.
Conhecia, ainda que não em pormenor, o seu percurso mas desconhecia a vertente da pintura que é linda!! Sabes se está exposta?
E a Fundação ainda existe?
Bj
Que lembrança tão linda ao Duo Ouro
ResponderEliminarNegro.
Ainda hoje ouço música deles.
Obrigada pela partilha.
Vou ouvir,antes de vos deixar.
Beijo.
isa.
Linda Homenagem.
ResponderEliminarParabéns. Não conheia os quadros também...
Obrigado pela partilha.
Abraços!
Hola Tétis, siempre apena cuando alguien nos deja, pero los escritores, escultores, artistas etc, dejan para siempre sus obras.
ResponderEliminarBuen post el tuyo como homenaje.
Descanse en Paz.
Un abrazo para ti y para tus compañeros de blog, sois un encanto.
Muito obrigada.
beijo
Maite
Gracias por compartir parte de este viaje, ser parte en mi camino, ser parte de mí.
ResponderEliminarAbrazo de luz, Mirta
Maravillosa música. Aires africanos mezclados con ese maravilloso idioma.
ResponderEliminarGracias por acercarnos de nuevo a Ouro Negro y a Raul.
Bicos.
Adorei recordar....tudo,mas
ResponderEliminarprincipalmente as músicas.
Já nem lembrava bem.
Abraço
Salvé querida Tétis
ResponderEliminarGrata pelo teu comentário.
Este post é uma grande homenagem a um grande artista - e outra coisa não seria de esperar de ti:
sensível, directa, sã, oprtuna (e não oportunista), pura de sentimentos..e outras coisas mais.
O Raúl foi uma criatura diferente sim! Naquela época pouco se falava de espiritualidade como agora.... - parece ter virado moda...
é só Luz e votos de "bem querer" por todo o lado ?)..mas o curioso é que não se vêm melhoras no mundo... - mas adiante:
ele tinha uma visaõ para Além da sua existência. E a prova disso foram as obras deixadas.
Visionário e sensivel homem de poemas e cançoes.
Um dia, ouvi-lo-emos de novo.Entretanto envio daqui uma grande salva de palmas.
Abraço para ti, grande..grande.
E para ele também.
Sempre
Mariz
ESPAVO!
Foi-se embora cedo de mais mas nunca será esquecido. Deixou a sua marca !
ResponderEliminarUm beijinho particularmente verde hoje Dia Mundial do Ambiente !
Bisous spécialement verts aujourd'hui pour la Journée Mondial de l'Environnement !
Olá Tétis,
ResponderEliminarUma bela homenagem a um grande homem.
Curiosamente, eu conheço melhor a pintura do Raul do que as suas músicas e isso parece-me ser uma grande falta!
Prometo escolher algumas canções e ouvi-las com atenção. Depois digo-te qual é aquela que me toca mais.
Outra coisa, a frase de Raul Indipwo?
"Minha terra é grande,
mas será maior
se eu a fizer crescer".
Um lema a seguir!
Abraço grande
Olá Profeta
ResponderEliminarObrigada pela visita e pela sugestão de partilhar contigo "100 Anos de Ilusão".
É que valeu mesmo a pena!...
Beijos amigos
No conocia este artista y me ha gustado mucho, un homenaje precioso...gracias tetis, un abrazo muy grande...
ResponderEliminarLa verdad es que no conocía a este artista y ha sido grato escuchar algo de él.Gracias por el post
ResponderEliminarUn Abrazo
Hola Tétis,
ResponderEliminaryo tampoco conocia este artista.
Gracias por hacernos conocer!
Adore el segundo video, la letra de la cancion es preciosa.
Obrigado amiga.
bisous
Aunque no nos conocemos mucho, me gustaría iniciar un acercamiento amistoso, y la manera que se me ha ocurrido de hacerlo es esta:
ResponderEliminarPara celebrar mi ascenso a socia de Papá Noel y a mi nombramiento de Co-Mamá-Noel (que ya era hora…), así como para poder fardar un poquito del monísimo vestidito de verano, en tonos verdes y rojos (que da muy bien el pego con el horrible traje de invierno que me estaba obligando a llevar) que se ha estirado y me ha comprado, he decidido crear uno que me parece muy hermoso y que, al menos para mí, es aplicable a todos y cada uno de vosotros, y así me ahorro el sufrimiento de tener que seguir unas normas que odio y que me obligan a tener que elegir a quién otorgo un premio que se me ha concedido y a quién no... Así que vengo yo misma de parte de mí misma para decirte emocionada que tienes un hermoso regalo esperándote en mi blog. Y te dejo el link de la entrada para que lo encuentres fácilmente:
http://somosangelesenlatierra.blogspot.com/2009/06/premio-haces-del-mundo-un-lugar.html
Procuraré estar presente para entregártelo en mano y, así, seguir entrenándome en mi nuevo puesto de Co-Mamá-Noel…
¡¡¡ENHORABUENA, COMPAÑERO!!!
Merci, Poséidon, pour ton conseil mais, malheureusement pour le film, et heureusement pour moi, je ne suis pas chez moi mais en cure thermale, je n'ai pas accès à la TV française et à l'ordinateur seulement peu de temps à l'endroit où je me trouve. Mais quand je rentrerai chez moi, j'aurai toute l'occasion de le regarder !
ResponderEliminarMerci encore.
Bonne fin de semaine
Verdinha
Hola María
ResponderEliminarRaúl es ya una leyenda muy viva en nuestra memoria.
Su Fundación ayuda los niños pobres de Africa, sobre tudo de Angola y Moçambique, las antiguas colonias portuguesas.
Gracias, amiga.
Besitos
Olá Teresinha
ResponderEliminarTens toda a razão não devemos deixar cair no esquecimento estas referências da nossa cultura. Sempre que posso, como já deves ter notado, coloco um post recordando e homenageando aqueles que deveriam ser (e no fundo "são") eternos.
Quanto às tuas perguntas não te posso responder com muita certeza mas sei que a Fundação Ouro Negro existe na Quinta da Azenha, na Atrozela, Alcabideche. Agora se está "activa", se alguém está a dar continuidade à obra de Raúl, isso não te sei dizer. Talvez Argos te possa dar mais informações a este respeito. Irei perguntar-lhe.
Quanto às pinturas sei que a Fundação tinha algumas expostas e que as restantes se encontram espalhadas por todo o mundo, por colecções privadas e públicas. Existem obras de Raúl em colecções da Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Cascais, Banco de Portugal, Museu Kennedy (EUA), Museu de Arte Moderna (Argentina), Galeria de Arte do City Hall (Canadá), entre outras.
Beijos amigos
Olá Isa
ResponderEliminarSim, é bom recordar Raúl e o Duo Ouro Negro. Têm canções tão lindas, tão marcantes duma época e ainda hoje actuais...
Nunca me canso de os ouvir. Brevemente colocarei aqui a "Maria Rita", talvez a canção que mais "entrou" nos nossos ouvidos aqui em Portugal.
Beijinhos
Olá Paula
ResponderEliminarObrigada pela visita e comentário.
Poucos conhecem a faceta de pintor de Raúl Indipwo. Creio que é mais conhecida fora de Portugal do que cá dentro.
Beijos amigos
Hola Pande
ResponderEliminarPara ti escrevo em português pois já vi que o entendes bem.
Estás certa quando dizes que é de lamentar quando alguém nos deixa mas que no caso dos artistas ficarão para sempre as suas obras.
Raúl é um desses, daqueles cujas obras, quer como cantor, quer como pintor, hão-de ser lembradas para sempre.
Gracias em meu nome e dos meus companheiros de blog.
Besitos
Hola Mirta
ResponderEliminarGracias por tu visita y por tu comentario.
En breve visitaré tu blog cuyo nombre es muy atractivo.
Abrazo de luz
Amiga Fonsilleda
ResponderEliminarFico feliz por verificar que gostas deste tipo de música e do resultante da mistura de África e Portugal.
O Duo Ouro Negro marcou uma época de sucesso e ainda hoje continuamos a ouvir com agrado essas melodias que nos entram na alma.
África continua e continuará a exercer um fascínio incrível nos portugueses.
Bicos
Olá "Mestre"
ResponderEliminarSim, é bom recordar. Recordar é viver, não é verdade?
Já disse numa resposta a outro comentário que um dia destes colocarei a "Maria Rita". Estou certa que irás gostar.
Bjs
Querida Mariz
ResponderEliminarCuidado, não exageres, pois quase babei com tantos elogios!...
Isso, Raúl foi uma pessoa "diferente", estava muito além do comum. É bem patente na sua obra, seja como poeta, intérprete, pintor ou filantropo.
Tive oportunidade de, por mero acaso ou coincidência (penso que nada acontece por acaso nem que há coincidências, mas isso é outra história...) cruzar-me com ele em Luanda e de olhar fundo nos seus olhos. Senti algo indescritível que, como é óbvio, nem sequer vou aqui tentar expressar...
Também para ti um abraço grande e um beijo muito amigo.
ESPAVO!
Olá Verdinha
ResponderEliminarSim, Raúl nunca será esquecido e é sempre cedo para os grande homens partirem...
Fica a sua obra e a sua doce recordação.
Merci. Pour toi aussi un grand bisou vert pour hier, la "Journée Mondial de l'Environnement".
Olá Argos
ResponderEliminarÉs a primeira pessoa que até agora diz conhecer melhor a pintura de Raúl Indipwo do que a música.
Raúl, quanto a mim, foi excepcional em qualquer dessas duas artes. Lindas canções e belas telas, duas facetas da mesma pessoa e que lhe dão a riqueza e a grandeza que todos conhecemos e reconhecemos.
Sim, aconselho-te a que ouças um pouco da sua música e depois me digas qual a que mais te impressionou.
E a propósito da frase que citaste, vê e escuta no Youtube o vídeo de "Lindeza" que encontrarás lá a frase nessa canção. O endereço é:
http://www.youtube.com/watch?v=t9nj3Y2rkL0
Abraço enorme
Estrellita y Christian
ResponderEliminarGracias, amigos, por visitarnos y por vuestro comentario.
Saludos y besitos para vosotros y para nuestros queridos amiguitos, los animales.
Hola Arwen
ResponderEliminarGracias por la visita y por tu comentario.
En Youtube encontrarás muchas más bellas canciones de Raúl Indipwo y de Duo Ouro Negro.
Besitos
Hola Yolanda
ResponderEliminarGracias por tu visita. Tu presencia es un enorme placer.
Encontrarás más canciones de Raúl y Duo Ouro Negro en Youtube.
Abrazos
Olá Poseidón
ResponderEliminarÉ este intercâmbio de saber, conhecimentos e informação que nos enriquece e nos aproxima, tornando os laços de amizade que já nos unem, ainda mais fortes e mais indistrutíveis.
Como já disse noutras mensagens, no Youtube encontrarás muitas mais belas canções de Raúl Indipwo e do Duo Ouro Negro.
Je t'embrasse, mon ami.
Hola Angelet
ResponderEliminarIntentaré escribir en "portuñol", con la esperanza que nos vamos a entender mejor.
Es para mi, y para mis compañeros de blog, un placer tenerte como amiga. Es una honra para nosotros tener una cierta intimidad con "Co-Mamá-Noel".
Gracias, entonces, a "Co-Mamá-Noel" por el regalo que nos has ofrecido.
Tenemos un regalo, una flor que gustaríamos que recogieses y colocases en tu blog. Podrás encontrarla en la parte final del post “Maio, mês das flores”, en: http://nuestramizade.blogspot.com/2009/05/maio-mes-das-flores.html
Y ahora, iré a tu blog recoger nuestro regalo. Espero que estés presente para recibirlo de tu mano.
Besitos
Como eu recordo o duo Ouro Negro. Tantas vez eu cantei uma canção deles em brincavam com o meu nome. Era com essa canção que eu entrava em casa e cumprimentva a minha mãe depois de uma ou duas semanas fora de casa.
ResponderEliminarBjs
LINDO o que li...
ResponderEliminarÈ mesmo saudade.
No meu livro...Salpicos de cá e de lá...tenho um poema que fiz ao Raul muito lindo com fotos tiradas no meu kimbo (UÍGE9 onde esles (ouro negro) estiveram...
Foi bom ler e reviver...
um beijo
Linda e Simpática Amiga:
ResponderEliminarO Duo Ouro Negro constituindo por Raul Indipwo e Milo MacMahon, foram um duo brilhante da música portuguesa e mundial.
Fez bem em homenageá-los. Eles agradecer-lhe-ão.
Com a morte de Raul Indipwo perde-se um nome importante da musicalidade universal.
Parabéns sinceros, amiga.
Um texto esclarecedor e extraordinário de duas lendas que são um marco importante e poderoso na história de ritmos africanos inesquecíveis.
Adorei!
Beijinhos amigos de respeito e pasmo.
Sempre a admirá-la
pena
Excelente!
Amigo Manuel Afonso
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelo comentário.
Qual é a canção do Duo Ouro Negro que fala do seu nome? Confesso que não consigo lembrar-me de qual será, embora conheça relativamente bem o seu reportório.
Um grande abraço
Olá Lili
ResponderEliminarEu sabia que gostarias deste tema e que te iria fazer saudades. Basta ir ao teu blog e logo nos apercebemos da tua fortíssima ligação a Angola.
Só estive uma vez em Angola e compreendo perfeitamente o fascínio, a magia que essas terras exercem sobre nós. É um sentimento, uma atracção muito forte que só quem já lá esteve consegue sentir.
Poderias colocar no teu blog esse poema que fizeste ao Raúl?
Beijinhos e rápidas melhoras.
Olá amigo Pena
ResponderEliminarÉ verdade, Raúl e Milo são eternos e ficarão para sempre na nossa memória e nos nossos corações.
As suas canções, as suas presenças alegres e simpáticas trazem-nos recordações lindas e muita, muita saudade.
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Um beijo para o meu amigo ternurento.
o RAUL INDIPO ERA MEU AMIGO E TEM QUADROS MEUS NA FUNDAÇÃO ...ERA UMA PESSOA MUITO HUMANA, SEMPRE DISPONÍVEL AJUDAR O AMIGO DO SEU AMIGO, ERA UM EXELENTE CANTOR, PASSEI BONS MOMENTOS NA SUA CASA E CONHECI O MUNDO DA ARTE .
ResponderEliminarE as histórias que o raúl contava, nunca ouvi um contador de histórias como ele....irrepetível, insubstituivel, imbatível !!! saudades
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