O Beijo! malva-rosa em jardim de carícias!
Vivo acompanhamento no piano dos dentes
Dos refrãos que Amor canta nas almas ardentes
Com a sua voz de arcanjo em lânguidas delícias!
Divino e gracioso Beijo, tão sonoro!
Volúpia singular, álcool inenarrável!
O homem, debruçado na taça adorável,
Deleita-se em venturas que nunca se esgotam.
Como o vinho do Reno e a música, embalas
E consolas a mágoa, que expira em conjunto
Com os lábios amuados na prega purpúrea...
Que um maior, Goethe ou Will, te erga um verso clássico.
Quanto a mim, trovador franzino de Paris,
Só te ofereço um bouquet de estrofes infantis:
Sê benévolo e desce aos lábios insubmissos
De Uma que eu bem conheço, Beijo, e neles ri.
(Paul Verlaine, in "Caprichos")
Vivo acompanhamento no piano dos dentes
Dos refrãos que Amor canta nas almas ardentes
Com a sua voz de arcanjo em lânguidas delícias!
Divino e gracioso Beijo, tão sonoro!
Volúpia singular, álcool inenarrável!
O homem, debruçado na taça adorável,
Deleita-se em venturas que nunca se esgotam.
Como o vinho do Reno e a música, embalas
E consolas a mágoa, que expira em conjunto
Com os lábios amuados na prega purpúrea...
Que um maior, Goethe ou Will, te erga um verso clássico.
Quanto a mim, trovador franzino de Paris,
Só te ofereço um bouquet de estrofes infantis:
Sê benévolo e desce aos lábios insubmissos
De Uma que eu bem conheço, Beijo, e neles ri.
(Paul Verlaine, in "Caprichos")
Bellisimo me encanto el poema
ResponderEliminarun beso
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Mundo Animal desea que tengas una semana genial, Gracias por tu compañia y por compartir con nosotros.
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Gostei da postagem.
ResponderEliminar"Il Bacio",quanto sortilégio...
Beijo
isa.
Linda e imprescindível Amiga:
ResponderEliminarVOCÊ é um tesouro valiosíssimo. Pelo seu pensar. Pelo seu encanto. Pela ternura e pureza dos seus gestos e atitudes.
Adorei! VOCÊ fascina pelas mensagens adoráveis que nos dá de poesia fabulosa. Um Post sensível. Mágico.
Adorei! Bem-Haja, amiguinha!
Beijinhos de respeito. Muitos.
É enternecedor no que faz, acredite?
Maravilhado pela sua significação gigante
pena
Hola Argos, hermosa la entrada, como cada uno de todos vosotros, que posteáis cosas muy lindas como sé galego, entiendo el portugués sin problemas.
ResponderEliminarDile a Poseidón, que hoy tengo un poema muy pequeno de Antonio Machado.
Muito obrigada, parabéns.
Maite
Bom dia meus queridos!
ResponderEliminarPassando pra dizer que tem selinho lá na minha galeria de selos pra vocês ok?
A galeria fica na lateral do Alma Poeta e é só clicar na imagem para entrar.
Caso o queiram, o selo é "Esse blog me faz sorrir".
Um grande beijo e um ótimo dia!!!
No acostumbro a leer mucha poesía, salvo la gallega, que ésta si la oigo desde el interior y, curiosamente, la portuguesa parece que siento del tal forma y en el mismo lugar, que casi las confundo.
ResponderEliminarUn saludo
Olá Luna
ResponderEliminarAinda bem que gostaste do poema!
Verlaine não deixa ninguém indiferente: Ou se ama ou se odeia!
Abraços
Christian y Estrellita
ResponderEliminarUma boa semana para vocês também!
Obrigado por não se esquecerem de nós.
Abraços
Olá Isa!
ResponderEliminarBeijo – sortilégio ou não…uma palavra e um poema cheios de significado!
Abraço
Olá Pena,
ResponderEliminarDesta vez o post é meu e não da Tétis!
Um abraço grande e volte sempre, gostamos de o ver por cá. O Pena tem sempre uma palavra amável de incentivo para nós.
O meu obrigado
Hola Maite,
ResponderEliminarFico feliz por gostar do nosso blog!
Nós também “passeamos” com muito gosto pelos seus.
Fique tranquila que transmitirei a mensagem ao Poseidón. Tenho a certeza que ele ficará encantado.
Abraço
Maite está de parabéns, entende e escreve o português muito bem!
Serena Flor,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo selinho!
É bom saber que somos lembrados.
Um grande abraço e seja feliz!
Olá XoséAnton!
ResponderEliminarConheço um pouquinho a poesia galega e penso que na sua maioria, ela tem a pureza das coisas simples e verdadeiras. É terra e é alma!
Abraço
Precioso me encanto el poema
ResponderEliminarya estamos en casa, todo bien
Un besito Rosario
Rosario,
ResponderEliminarFicamos muito felizes com essa notícia, obrigado por compartilhá-la connosco.
Verás que agora tudos será melhor!
Um grande, grande abraço cheio de carinho de todos nós
Me gusta este faro de la amistad, y estos versos con un canto al beso y al sentimiento, muy bello.
ResponderEliminarUn beso.
ARGOS
ResponderEliminarObrigada pela presença e companhia no meu cantinho...
deixo...
AMARRAS
Amarras…
Soldadas…
Apertadas…
E que doem…
Vou…
Esticar os braços…
Com força…
E cortá-las…
Quero ser livre…
Saber quem sou…
E o que quero…
Não quero…
Sonhar por sonhar…
Esperar…
E nada ter…
E com força…
Arranco…
As amarras…
E mesmo doendo…
É dor de momento…
E não voltarei…
A deixar pôr amarras…
Porque quero…
Ser eu novamente!.
Lili Laranjo
Bello poema para disfrutar leyendo.
ResponderEliminarun saludo desde Barcelona.
Amigo Argos,
ResponderEliminarque poema mas bello!
Veo que conoces muy bien los poetas franceses..
Bueno en realidad lo sabia..
Te felicito por saber escoger tan bien.
Dejo aqui en francés el original :
Baiser! rose trémière au jardin des caresses!
Vif accompagnement sur le clavier des dents
Des doux refrains qu'Amour chante en les coeurs ardents
Avec sa voix d'archange aux langueurs charmeresses!
Sonore et gracieux Baiser, divin Baiser!
Volupté non pareille, ivresse inénarrable!
Salut! l'homme, penché sur ta coupe adorable,
S'y grise d'un bonheur qu'il ne sait épuiser.
Comme le vin du Rhin et comme la musique,
Tu consoles et tu berces, et le chagrin
Expire avec la moue en ton pli purpurin...
Qu'un plus grand, Goethe ou Will, te dresse un vers classique :
Moi, je ne puis, chétif trouvère de Paris,
T'offrir que ce bouquet de strophes enfantines :
Sois bénin, et pour prix, sur les lèvres mutines
D'Une que je connais, Baiser, descends, et ris.
Um abraço amigo
Precioso ¿labios insumisos?, ¡quien pudiera...!
ResponderEliminarBicos tranquilos, reposados y desde una pantalla.
O Compartilhando Leituras é um novo blog que está no ar. Faça uma visitinha quando puder e deixe seu comentário. Obrigada!!!
ResponderEliminarcompartilhandoleituras.blogspot.com
Es precioso, fusión.....
ResponderEliminarun abrazo
Amigo Argos
ResponderEliminarJá cá tardava, Paul Verlaine!...
Depois de vermos aqui desfilarem Baudelaire, Rimbaud... Verlaine estava a faltar para completar o grupo dos ditos "poetas malditos".
Belíssimo poema "Il bacio" e a escultura de Rodin que o ilustra é magnífica. Um conjunto perfeito.
Obrigada por nos proporcionares todos estes excelentes momentos de poesia e de beleza.
Um grande abraço muito amigo.
Hola Maria,
ResponderEliminarObrigado pelas amáveis palavras.
Eu também gosto dos poemas que saem da tua “pluma de cristal”!
Um abraço
Lili,
ResponderEliminarNão tem que agradecer!
Eu é que agradeço por compartilhar connosco o seu espaço e poemas.
Abraço
Hola Maria Rosa
ResponderEliminarAinda bem que gostou do poema, eu gosto muito de Verlaine e da sua poesia.
Um abraço
(achei interessante aquela ideia dos “cojines para meditación”)
Olá Poseidón amigo,
ResponderEliminarObrigado pelo original!
E sim, tu sabes bem que eu gosto de alguns...de muitos poetas franceses!
Um grande abraço
Hola fonsilleda
ResponderEliminarGostei do teu comentário, bravo!
Abrazo y un bico
Mariane,
ResponderEliminarAmanhã pode contar com a minha visita.
Prometo deixar o meu comentário!
Abraço e obrigado pela visita
Olá Tony
ResponderEliminarConcordo contigo: Fusion…
Abraço
Olá Tétis!
ResponderEliminarO prometido é devido: Baudelaire, Rimbaud e agora Verlaine.
Os Malditos! Tão malditos assim?
Um abraço grande de amizade
(relógio diz-te alguma coisa?)
Olá Argos
ResponderEliminarÉ claro que "l'horloge" me diz muito, ou melhor, tudo.
E, já que lembraste, não vou resistir à tentação:
L'Horloge
Horloge! dieu sinistre, effrayant, impassible,
Dont le doigt nous menace et nous dit: "Souviens-toi!
Les vibrantes Douleurs dans ton coeur plein d'effroi
Se planteront bientôt comme dans une cible;
Le Plaisir vaporeux fuira vers l'horizon
Ainsi qu'une sylphide au fond de la coulisse;
Chaque instant te dévore un morceau du délice
A chaque homme accordé pour toute sa saison.
Trois mille six cents fois par heure, la Seconde
Chuchote: Souviens-toi! - Rapide, avec sa voix
D'insecte, Maintenant dit: Je suis Autrefois,
Et j'ai pompé ta vie avec ma trompe immonde!
Remember! Souviens-toi! prodigue! Esto memor!
(Mon gosier de métal parle toutes les langues.)
Les minutes, mortel folâtre, sont des gangues
Qu'il ne faut pas lâcher sans en extraire l'or!
Souviens-toi que le Temps est un joueur avide
Qui gagne sans tricher, à tout coup! c'est la loi.
Le jour décroît; la nuit augmente; souviens-toi!
Le gouffre a toujours soif; la clepsydre se vide.
Tantôt sonnera l'heure où le divin Hasard,
Où l'auguste Vertu, ton épouse encor vierge,
Où le Repentir même (oh! la dernière auberge!),
Où tout te dira Meurs, vieux lâche! il est trop tard!"
(Charles Baudelaire)
Um abraço
Tétis,
ResponderEliminarO relógio diz muito, diz tudo…
“Recorda! Que o tempo é um jogador ávido
Que ganha sem batota! A todo o custo! É a lei”.
Mas nem sempre recordar é mau, nem sempre perder para o tempo significa de facto perder.
Lembras o que uma vez te disse sobre “Os Dias a Recordar”?
Nessas alturas,és tu a dona do tempo!
Abraço grande