Parte 4
Continuamos com os nossos passeios pelo Parque dos Poetas, ainda na companhia de Fernando Pessoa, mas desta vez com o heterónimo Ricardo Reis.
Fernando Pessoa, tal como fez com os outros heterónimos, criou para Ricardo Reis uma biografia completa e um mapa astral.
De acordo com uma carta de Pessoa a João Simões, o poeta começou a esboçar o heterónimo Ricardo Reis em 1912 quando lhe veio “à ideia escrever uns poemas de índole pagã”, mas seria apenas em 1914 que, “oficialmente”, ele surgiu para completar o trio Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
De acordo com uma carta de Pessoa a João Simões, o poeta começou a esboçar o heterónimo Ricardo Reis em 1912 quando lhe veio “à ideia escrever uns poemas de índole pagã”, mas seria apenas em 1914 que, “oficialmente”, ele surgiu para completar o trio Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Assim, o poeta Ricardo Reis teria nascido no Porto no dia 19 de Setembro de 1887.
Era moreno, de estatura média, mais baixo e mais forte que Caeiro, andava curvado, era magro e tinha a aparência de um judeu português.
Foi educado num colégio de Jesuítas onde recebeu uma sólida educação clássica e latinista, tendo-se formado mais tarde em Medicina.
Abraçava a causa monárquica, tendo por isso de se exilar no Brasil em 1919, após a derrota da rebelião monárquica do Porto contra o regime instaurado em 1910.
Era moreno, de estatura média, mais baixo e mais forte que Caeiro, andava curvado, era magro e tinha a aparência de um judeu português.
Foi educado num colégio de Jesuítas onde recebeu uma sólida educação clássica e latinista, tendo-se formado mais tarde em Medicina.
Abraçava a causa monárquica, tendo por isso de se exilar no Brasil em 1919, após a derrota da rebelião monárquica do Porto contra o regime instaurado em 1910.
Seguidor de Caeiro, como Pessoa e Álvaro de Campos, Ricardo Reis apresenta, contudo, uma poesia muito diferente destes poetas. A sua educação está imbuída de princípios conservadores que são transportados para a sua concepção poética.
Ricardo Reis é marcado por uma profunda simplicidade da concepção da vida, por uma intensa serenidade na aceitação da relatividade de todas as coisas. É adepto do sensacionalismo, que herda do mestre Alberto Caeiro, mas ao aproximá-lo do neoclassicismo manifesta-o num plano distinto. Como refere Fernando Pessoa em “Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação”: “Caeiro tem uma disciplina: as coisas devem ser sentidas tais como são. Ricardo Reis tem outra disciplina diferente: as coisas devem ser sentidas, não só como são, mas também de modo a integrarem-se num certo ideal de medida e regras clássicas.” À grande questão da indagação do sentido da existência, colocada de forma diversa por cada um dos heterónimos, Ricardo Reis responde com a procura do mais alto, amando o impossível até, procurando como fugir ou fingir de uma realidade terrena que verdadeiramente queria viver eternamente, mas sabe e aceita que a efemeridade é parte da condição humana, que na vida tudo passa e sobre cada momento vivido pesa a sombra da caminhada implacável do Tempo. Para enfrentar esse medo da morte e à semelhança de Caeiro, aceita a ordem das coisas e faz o elogio da vida campestre, indiferente ao social.
Assim, introduz nas suas odes, pastoras como Lídia, Neera ou Cloé para desfrutar de prazeres contemplativos e regrados:
"Prazer, mas devagar, Lídia, que a sorte àqueles
não é grata
Que lhe das mãos arrancam.
Furtivos, retiremos do horto mundo
não é grata
Que lhe das mãos arrancam.
Furtivos, retiremos do horto mundo
Os deprendandos pomos.”
“Olho os campos, Neera
Verdes campos, e sinto
Como virá um dia
Em que não mais os veja(…)”
Verdes campos, e sinto
Como virá um dia
Em que não mais os veja(…)”
“Não quero, Cloé, teu amor, que oprime
Porque me exige o amor. Quero ser livre.
A esperança é um dever do sentimento.”
Porque me exige o amor. Quero ser livre.
A esperança é um dever do sentimento.”
Assume o paganismo e utiliza frequentemente elementos mitológicos nos seus poemas. As odes de Ricardo Reis, como as de Píndaro, recorrem sempre aos deuses da mitologia grega. Este paganismo, de carácter erudito, afasta-se da convicção de Alberto Caeiro de que não se deve pensar em Deus. Mas para Ricardo Reis os deuses estão acima de tudo e controlam o destino dos homens:
"Acima da verdade estão os deuses.
Nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo(…)”
Nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo(…)”
Faz dos Gregos o modelo da sabedoria (aceitação fatalista do Destino de uma forma resignada, mas digna e altiva) e do poeta latino Horácio o modelo poético.
Reflecte sobre o fluir do Tempo: tem consciência da dor provocada pela natureza precária do homem, do medo da velhice e da morte.
Reflecte sobre o fluir do Tempo: tem consciência da dor provocada pela natureza precária do homem, do medo da velhice e da morte.
“De uma só vez recolhe
Quantas flores puderes.
Não dura mais que até à morte o dia(…)
(…)A vida é pouco e cerca-a
A sombra e o sem remédio(…)
(…)Goza este dia como
Se a Vida fosse nele(…)”
Quantas flores puderes.
Não dura mais que até à morte o dia(…)
(…)A vida é pouco e cerca-a
A sombra e o sem remédio(…)
(…)Goza este dia como
Se a Vida fosse nele(…)”
Elogia e aplaude o epicurismo e o estoicismo, ou seja, a sabedoria que consiste na aceitação da condição humana, através da disciplina e da razão, em gozar, em viver o momento presente, evitando o sofrimento e aceitando o carácter efémero da vida - o “carpe diem” e o “locus amoenus”.
“Coroai-me de rosas!
Coroai-me em verdade
De rosas!
Quero toda a vida
Feita desta hora
Breve.
Coroai-me de rosas
E de folhas de hera,
E basta!”
Coroai-me em verdade
De rosas!
Quero toda a vida
Feita desta hora
Breve.
Coroai-me de rosas
E de folhas de hera,
E basta!”
“Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos”
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos”
Neoclássico, Ricardo Reis busca o equilíbrio, a "Aurea Mediocritas" (equilíbrio de ouro) tão prezada pelos poetas do século XVIII. A simplicidade de Caeiro deixa de ser natural em Ricardo Reis e passa a ser estudada, forjada através do intelecto:
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a lua toda
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
A sua formação clássica reflecte-se, quer a nível formal, quer a nível dos temas por si tratados e da própria linguagem utilizada, com um purismo que Pessoa considerava exagerado.
A linguagem de Ricardo Reis é clássica, culta, esmerada e sentenciosa, utiliza frequentemente latinismos e o verso branco. Usa um vocabulário erudito e, muito apropriadamente, seus poemas são metrificados e apresentam uma sintaxe rebuscada. Os poemas de Reis são odes, poemas líricos de tom alegre e entusiástico, cantados pelos gregos, ao som de cítaras ou flautas, em estrofes regulares e variáveis.
Assim, poderemos resumir as suas principais características estilísticas a uma submissão da expressão ao conteúdo, ou seja, a uma ideia perfeita corresponde uma expressão perfeita, à utilização de estrofes regulares em verso decassílabo alternadas, ao verso branco, ao recurso frequente à assonância, à rima interior e à aliteração, ao uso frequente do hipérbato, do gerúndio e do imperativo, à utilização de latinismos, metáforas, comparações, em suma, um estilo muito denso e construído com muito rigor.
“Vive sem horas. Quanto mede pesa,
E quanto pensas mede(…)
(…)Assim teus dias vê(…)”
E quanto pensas mede(…)
(…)Assim teus dias vê(…)”
Para Ricardo Reis a vida deve ser conduzida com calculismo e frieza, alheia a tudo o que a possa agitar. Mas como tudo o que é verdadeiramente humano é forte e perturbante, pelo que o poeta se isola, numa espécie de “cárcere dourado” que o protege de qualquer envolvimento social, moral ou mesmo sentimental, mantendo-o numa filosofia de vida terrivelmente vazia. Esta maneira de encarar a vida vai, como vimos, condicionar a sua poesia que apresenta como principais características temáticas o Epicurismo (procura do viver do prazer), o Estoicismo (crença de que o Homem é insensível a todos os males físicos e morais), o Horacionismo (seguidor literário de Horácio), o Paganismo (crença em vários deuses) e o Neoclassicismo (devido à sua educação clássica e aos estudos sobre Roma e Grécia antigas).
“De Apolo o carro rodou pra fora
Da vista(…)
(…)A flauta calma de Pã(…)”
Da vista(…)
(…)A flauta calma de Pã(…)”
“Vós que, crentes em Cristos e Marias
Turvais da minha fonte as claras águas
Só para me dizerdes
Que há águas de outra espécie(…)
(…)Deixai-me a Realidade do momento
E os meus deuses tranquilos e imediatos
Que não moram no vago
Mas nos campos e rios.
Deixai-me a vida ir-se pagãmente
Acompanhada plas avenas ténues
Com que os juncos das margens
Se confessam de Pã.
Vivei nos vossos sonhos e deixai-me
O altar imortal onde é meu culto(…)
(…)Ceres, dona dos campos, me console
E Apolo e Vénus, e Urano antigo
E os trovões, com o interesse
De irem da mão de Jove.”
Turvais da minha fonte as claras águas
Só para me dizerdes
Que há águas de outra espécie(…)
(…)Deixai-me a Realidade do momento
E os meus deuses tranquilos e imediatos
Que não moram no vago
Mas nos campos e rios.
Deixai-me a vida ir-se pagãmente
Acompanhada plas avenas ténues
Com que os juncos das margens
Se confessam de Pã.
Vivei nos vossos sonhos e deixai-me
O altar imortal onde é meu culto(…)
(…)Ceres, dona dos campos, me console
E Apolo e Vénus, e Urano antigo
E os trovões, com o interesse
De irem da mão de Jove.”
Fernando Pessoa publicou, pela primeira vez, os poemas de Ricardo Reis (vinte odes) em 1924 na revista “Athena”. Depois, entre 1927 e 1930, foram publicadas oito odes na revista “Presença” de Coimbra. Os restantes poemas e a prosa de Ricardo Reis são de publicação póstuma.
Mais alguns poemas (completos):
Uns com os olhos postos no passado
Uns, com os olhos postos no passado,
Vêem o que não vêem: outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro,
vêem O que não pode ver-se.
Por que tão longe ir pôr o que está perto -
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
Em que vivemos, morreremos. Colhe
o dia, porque és ele.
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,
E deseja o destino que deseja;
Nem cumpre o que deseja,
Nem deseja o que cumpre.
Como as pedras na orla dos canteiros
O Fado nos dispõe, e ali ficamos;
Que a Sorte nos fez postos
Onde houvemos de sê-lo.
Não tenhamos melhor conhecimento
Do que nos coube que de que nos coube.
Cumpramos o que somos.
Nada mais nos é dado.
Prefiro rosas, meu amor, à pátria
Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e caricias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento —
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e caricias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento —
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim — à beira-rio,
Pagã triste e com flores no
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim — à beira-rio,
Pagã triste e com flores no
regaço.
Autores do post: Argos e Tétis
Um Farol chamado Amizade
ResponderEliminarBelíssima postagem sobre um dos maiores escritores que admiro FERNANDO PESSOA, como você foi feliz neste evento, meus cumprimentos,
Efigênia Coutinho
Escritora
Muito bom esse post,...
ResponderEliminarTenho um mimito para ti,
passa por meu mundo e pega.é só uma demostraçao de carinho..
beijo e um bom domingoooooo
Tétis
ResponderEliminaro espelho nem sempre reflecte o que nós queremos..
Mas muitas vezes acorda-nos para a realidade.
Este poema é do meu livro Salpicos de cá e de lá que para mim tem muita magia e muita saudade...
para ti um beijo grande
PARA O ARGOS outro ...
deixo-vos...
LAGO
Lago largo lindo e límpido
Olho a água e vejo os peixes
Olho a água e vejo-a azul e transparente
Ao longe...a ponte...
Ponte lembrando a forma de uma mulher...
Ponte serena e esplêndida...
Com formas firmes e fortes...
E ao olhar:
...A água...
...O lago...
...A ponte...
Atravesso-a e consigo...
Sentir-te e abraçar-te!...
Lili Laranjo
Espectacular esta postagem sobre Pessoa.
ResponderEliminarObrigado pelo seu cuidado.O que aconteceu,foi que se apagaram todas
as imagens dos meus dois Blogs, desde o início do mesmo.Recebi um Mail do Picasa a informar do que se tinha passado e que iam tentar resolver o melhor possível.Assim foi, mas parece que o problema é por o Mozila, não ser compatível com o Picasa, pois ao ligar, voltaram a desaparecer as imagens.
Não sei quanto tempo isto vai durar, mas estou a ver de um bom tecnico. Beijo
Parabéns,mais uma vez,pela escolha,
ResponderEliminarmas principalmente,pela documentação,
suporte para se compreender a atitude de Ricardo Reis.
Tétis e Argos.
O vosso blog continua a ser um lugar
onde posso conversar com Poetas(e ñ só)...
Beijo.
isa.
Me ha encantado leer a este gran poeta de su pais...son palabras cargadas de amor y ternura...cuando podais os pasais por mi blog para recoger el premio de la amistad...besitos cariñososss
ResponderEliminarhttp://premiosdearwen.blogspot.com/
Magnífico post!
ResponderEliminarLer Pessoa é sempre um grande prazer.
Obrigada.
Abraços.
Ricardo Reis, Fernando Pessoa
ResponderEliminaruna maravilla de post, he aprendido y sentido mucho.
muchos besos
Belo. Sensível. O melhor entre os melhores dos posts a que deu deslumbrante vida sobre os "Poetas do Parque".
ResponderEliminarUma razão única e verdadeira: DEU-ME A PERFEITA E MARAVILHOSA AMIGA QUE É.
OBRIGADO, pela ternura e carinho e pela imensa amabilidade e simpatia que trago sempre no bolso comigo.
Agradecido...imenso...
Fabulosa amiga.
Beijinhos de imenso respeito e com ímpar amizade e estima.
Sempre a admirá-la
pena
Linda...!
Este post, não é mais do que mais uma confirmação do excelente nível luminoso do vosso FAROL!
ResponderEliminarAcho que devo ter aprendido mais sobre Ricardo Reis à luz do Farol do que em toda o percurso académico (curto)!...
Grato pela partilha da vossa imensa Luz.
Por que tão longe ir pôr o que está perto -
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
Parabéns.
Uma vida sem amar seria solidão,
ResponderEliminarUma vida sem ternura seria cruel,
Uma vida sem confiança seria vazia,
Mas uma vida sem amigos não seria vida!!!
Um beijo e uma boa semana cheia de felicidade
Uma vida sem amar seria solidão,
ResponderEliminarUma vida sem ternura seria cruel,
Uma vida sem confiança seria vazia,
Mas uma vida sem amigos não seria vida!!!
Um beijo e uma boa semana cheia de felicidade
Argos e Tétis,
ResponderEliminarNos nossos momentos mais escuros, deste Farol vem sempre a luz que rompe as trevas e nos estende a mão da Amizade, que é de facto a maior luz que pode iluminar as nossas vidas.
Tenho passado por aqui,pé ante pé, lendo o que escrevem, sem deixar rasto ( preguiça, calor ...)
Mas agora descubro que andam a passear aqui tão perto de mim, visitando o Parque dos Poetas (de facto houve dias em que vinha uma luz especial daqueles lados, sei agora que eram vocês).
Excelente trabalho , espero que estimule as pessoas a visita-lo , porque os portugueses, por vezes atravessam o mundo para ver um jardim ou monumento, mas não visitam o que de bom têm ao pé da porta.
Pessoa e os seus heterónimos sentir-se-iam muito agradecidos com o cuidado e rigor com que vão sendo tratados.
Promover cultura é também um grande gesto de amizade.
Um grande abraço a ambos
Nocturna
Gracias por tu visita y es un gusto tenerte en mi blog!!! te dejo un gran beso!!!que tengas una buena semana!!
ResponderEliminarArgos
ResponderEliminarDeixo para ti...
VOA PENSAMENTO
Corro o mundo
O meu pensamento voa...
Voa rapidamente....
E foge-me entre os dedos...
Eu tento agarrar
Abro as mãos...
Mas não consigo...
E deixo-te ir...
Como é bom fugir
Como é bom voar...
E tu pensamento...
Lá vais mundo fora...
Mas como tudo na vida
Vais e voltas...
E eu aqui te espero...
E quando vieres...
Com as tuas mãos...
Vou agarrar o sonho...
Que vem dentro de ti!...
Lili Laranjo
Salvé Amigos!
ResponderEliminarCheguei na hora!
"Para seres grande, sê inteiro" -
que belo post!!...não consigo comentar mais.
é que não há palavras...sómente por isso!
Em 1º dia de solstício brindo a vós, e coloco nas vossas mãos um ramo de alfazema que retirei do meu mini-jardim, com a devida autorização da planta, e defumo-vos com incenso.
Faço uma cruz na vossaa testa, com óleo de rosas, enquanto pronuncio:
Tétis e Argos:
que a vossa vida seja sempre perfumada.
que o vosso espírito voe até ás Alturas e nunca sofram de "vertigens" - sejam elas quais forem.
que sejam sempre abençoados pelo Espírito do Amor
e saibasm dar testemunho do SER que em vós vive.
que sejam mensageiros que levam os ensinamentos imemoriais desde a altura em que esidiam na Luz do nosso Creador.
Que assim seja!
Daqui vos abençoo:
em Nome do PAI do FIlho e do Espírito Santo.
sejam prosperos espiritual e materialmente para que possam ajudar outros.
Sempre...
Mariz
Hola Tétis y Argos, muy buen`post, nada menos que Fernando Pessoa, esta cuarta parte ha estado muy bien.
ResponderEliminarMuito obrigada y un abrazo.
Maite
Amigos Tétis y Argos ,
ResponderEliminarMuito bom esse post,...
Muy bueno este post, eso esta claro y probablemente os dio mucho trabajo.
Muito obrigado amigos.
Me gusto mucho y aprendi más cosas de la literatura de vuestro pais.
Me gusto este poema que sigue :
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre
"Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,
E deseja o destino que deseja;
Nem cumpre o que deseja,
Nem deseja o que cumpre."
grande abraço para os dois
Argos e Tétis,
ResponderEliminarQue linda postagem de Pessoa!!Perfeita!E para todos que o admiram, é uma maravilha poder vir aqui e ler todas essas informações!
Adorei...como sempre, tudo aqui é ótimo!!Parabéns!!
Beijos e boa semana!
Reggina Moon
Cuánto nos cuesta creer, en los mundos de hoy, que ayer hubo sabios. ¿Por qué? Si antes resultaba difícil y caro entenderlos ahora disponemos de medios aún así nada. Me gusta decir que la vida es un helado, si no se disfruta se derrite y estoy seguro que a Pessoa le haría sonreír.
ResponderEliminarBikiños
Efigênia,
ResponderEliminarFicamos muito felizes por gostar deste post, nós também gostamos muito do Fernando Pessoa.
Está convidada para os próximos passeios ao parque, será um prazer tê-la connosco!
Abraço grande
Tétis e Argos
Olá Lira,
ResponderEliminarObrigado pelas palavras simpáticas e pelo “mimito”.
Um grande abraço e uma boa semana!
Um abraço carinhoso da Tétis e do Argos
Lili,
ResponderEliminarAdorei o poema, muito obrigado!
É mesmo assim não é?
Libertamos o pensamento para ele nos trazer o sonho!
Um grande abraço
Andrade,
ResponderEliminarEspero que tudo se resolva rapidamente.
Abraço
Tétis e Argos
Isa,
ResponderEliminarFicamos felizes por gostar de passear no nosso blog e no parque dos poetas!
Haverá mais passeios e está convidada!
Abraços
Tétis e Argos
Hola Arwen,
ResponderEliminarAgradecemos as tuas palavras sempre simpáticas e o prémio.
Abraços
Tétis eArgos
Olá Lelé
ResponderEliminarFica atenta, pois ainda haverá outro passeio pelo parque na companhia de Fernando Pessoa.
Depois, seguir-se-ão outros poetas desse magnífico Parque.
Já sabes que estás convidada para nos acompanhares.
Beijinhos
Argos e Tétis
Hola Inés
ResponderEliminarEstamos muy contentos por te gustaren estes paseos con Fernando Pessoa. El proximo continuará a ser Pessoa y eres nuestra convidada.
Besitos
Argos y Tétis
Olá Pena
ResponderEliminarFicamos sempre muito felizes quando vemos tantos amigos a acompanharem-nos nestes nossos passeios pelo Parque dos Poetas.
E já vimos que tu és um daqueles que nunca falha... isso é a prova daquilo que sempre notámos em ti - uma pessoa simpática, culta, amiga e duma sensibilidade extrema.
O próximo passeio continuará com Pessoa e depois seguir-se-ão mais poetas.
Não faltes.
Abraços dos amigos
Argos e Tétis
Amigo Sight Xperience
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e por nos ter acompanhado em mais um passeio pelo Parque.
Fernando Pessoa é tantos em um e um em tantos, que o próximo passeio continuará a ser na companhia dele. Convidamo-lo desde já para o "adeus a Pessoa". Depois será a vez de outros poetas representados naquele Parque.
Obrigada pelo poema que nos deixou.
Abraços amigos
Tétis e Argos
Olá Princesa
ResponderEliminarBelo poema que nos deixaste.
São 4 condições essenciais para uma vida feliz, essas que enumeras: "amor", "ternura", "confiança" e "amigos".
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Aparece mais vezes, o nosso Farol adora receber os "amigos".
Beijos
Argos e Tétis
Olá Nocturna
ResponderEliminarMesmo que aqui venhas "pé ante pé", o nosso Farol "detecta-te". Não esqueças que a sua luz é potentíssima, o seu alcance enorme e tem associado um dispositivo especial chamado "detector de amigos"!...
Por isso, amiga, vence a preguiça, o calor e deixa a tua marca quando aqui vieres, nem que seja uma visita "nocturna", pela calada da noite!...
Tens toda a razão quando dizes que andamos quilómetros, atravessamos rios, mares, montanhas, para vermos um local, um monumento, um jardim, muitas vezes sem conhecermos o que temos ao pé da porta.
Aproveitamos para te convidar para o próximo passeio que será "o adeus a Pessoa". Será o 5º post sobre este Poeta do Parque. Depois outros se seguirão...
Beijinhos dos amigos
Tétis e Argos
Hola Momentos de la Vida
ResponderEliminarGracias por tu visita y por seguires nuestro blog. Es un placer y una alegria tenerte como nuestra amiga.
Y no olvides, nuestro Faro tiene siempre la puerta abierta para acoger a los amigos.
Besitos,
Argos y Tétis
Olá Lili
ResponderEliminarObrigada pela visita, visitas melhor dizendo, porque foram duas!...
E obrigada também pelos belos poemas com que sempre nos brindas.
Tudo de bom para ti e para os teus.
Beijinhos muito amigos.
Querida Mariz
ResponderEliminarEsperamos que já esteja tudo bem contigo, que as tuas "mazelas" já tenham passado ou estejam em fase de passar...
Obrigada por todas as coisas lindas que nos dizes e nos ofertas. Sabes bem que basta a tua presença, a tua luz para que fiquemos logo felizes e em Paz.
Este comentário que nos deixaste é lindo, calmo, colorido e perfumado. Por vezes são palavras como estas, simples mas profundas e carregadas de carinho e amor, que nos fazem esquecer todo o mal e todo o negativismo que circula à nossa volta.
Beijos dos amigos de sempre,
Tétis e Argos
Hola Pelusa
ResponderEliminarEstás convidada para o próximo passeio no parque e o último dedicado a Pessoa, mas outros poetas se seguirão!
Um abraço grande
Tétis e Argos
Poseidón amigo,
ResponderEliminarNós sabemos que gostas muito de Fernando Pessoa, não é verdade?
Por isso tínhamos a certeza que este post seria sentido por ti.
Quando vieres de novo a Lisboa temos que combinar um passeio em "trio" ao Parque dos Poetas, concordas?
Abraços amigos
Tétis e Argos
Olá Reggina,
ResponderEliminarAlguém como tu que gosta tanto de poesia tinha que gostar de Fernando Pessoa, acertamos?
Obrigado e um grande abraço
Tétis e Argos
Olá XoseAntón
ResponderEliminarTambém nós sorrimos com a tua frase muito sábia e apostamos que o Pessoa também sorriria.
Perfeitamente de acordo!
Un bikiño da Tétis y un abrazo do Argos