Com a crise global, somos “bombardeados” diariamente, pela comunicação social, com casos de pessoas que foram despedidas e que vivem situações difíceis.
O desemprego “dispara”e as histórias dramáticas destes trabalhadores forçados à inactividade também aumentam.
Mas há um grupo da nossa sociedade, que desde sempre descriminado, vê a sua situação de desemprego tornar-se crónica com esta crise: os deficientes.
Embora haja algumas contrapartidas para quem contratar deficientes (esta palavra - deficiente -“mexe-me” com os “nervos”) são poucos os casos de sucesso e integração a cem por cento.
Estou a exagerar?
Façamos uma experiência, tentem lembrar-se:
Quando é que entraram numa “boutique” e foram atendido por um(a) funcionário(a) que se deslocava numa cadeira de rodas?
Já agora uma observação, quantas dessas lojas de moda e “marcas” conhecidas têm uma secção de roupa feita para pessoas que utilizam cadeiras de rodas?
Há gente que não sabe, mas muita da roupa utilizada pelas pessoas sem problemas de mobilidade é desconfortável para quem está sempre sentado.
Em bancos e outras repartições, quantos trabalhadores deficientes viram no atendimento ao balcão?
Guias turísticos deficientes? Raros!
E nas empresas que contratam funcionários com deficiência, porque é que a maioria trabalha longe dos olhares dos clientes: no departamento de informática, no call center, nos arquivos… Só estarão realmente “aptos” para essas funções?
Não serão eles capazes de desempenhar funções que exijam contacto com o público em geral?
Relativamente ao ser capaz ou não, porque é que a maioria dos professores tende a exigir menos aos alunos com deficiência?
Claro, também há casos de sucesso neste pequeno nicho da sociedade: Louis Braille, Helen Keller, Christy Brown (um dos meus heróis que poucos sabem quem foi), Stephen Hawking, Andrea Bocelli e…pois…mais alguns, muito poucos em relação aos êxitos alcançados pelos ditos normais!
Posso pedir outro favor?
Quando olharem para alguém com deficiência (principalmente se vocês forem potenciais empregadores), tentem ver para além do aspecto exterior e por obséquio, não adoptem um tom de voz demasiado condescendente!
Mas há um grupo da nossa sociedade, que desde sempre descriminado, vê a sua situação de desemprego tornar-se crónica com esta crise: os deficientes.
Embora haja algumas contrapartidas para quem contratar deficientes (esta palavra - deficiente -“mexe-me” com os “nervos”) são poucos os casos de sucesso e integração a cem por cento.
Estou a exagerar?
Façamos uma experiência, tentem lembrar-se:
Quando é que entraram numa “boutique” e foram atendido por um(a) funcionário(a) que se deslocava numa cadeira de rodas?
Já agora uma observação, quantas dessas lojas de moda e “marcas” conhecidas têm uma secção de roupa feita para pessoas que utilizam cadeiras de rodas?
Há gente que não sabe, mas muita da roupa utilizada pelas pessoas sem problemas de mobilidade é desconfortável para quem está sempre sentado.
Em bancos e outras repartições, quantos trabalhadores deficientes viram no atendimento ao balcão?
Guias turísticos deficientes? Raros!
E nas empresas que contratam funcionários com deficiência, porque é que a maioria trabalha longe dos olhares dos clientes: no departamento de informática, no call center, nos arquivos… Só estarão realmente “aptos” para essas funções?
Não serão eles capazes de desempenhar funções que exijam contacto com o público em geral?
Relativamente ao ser capaz ou não, porque é que a maioria dos professores tende a exigir menos aos alunos com deficiência?
Claro, também há casos de sucesso neste pequeno nicho da sociedade: Louis Braille, Helen Keller, Christy Brown (um dos meus heróis que poucos sabem quem foi), Stephen Hawking, Andrea Bocelli e…pois…mais alguns, muito poucos em relação aos êxitos alcançados pelos ditos normais!
Posso pedir outro favor?
Quando olharem para alguém com deficiência (principalmente se vocês forem potenciais empregadores), tentem ver para além do aspecto exterior e por obséquio, não adoptem um tom de voz demasiado condescendente!
Bom Dia e boa semana,Argos.
ResponderEliminarSubscrevo o que postou hoje.
É mt disso que diz.
Quem sabe se um dia muda,ñ é mesmo?
Beijo.
isa.
Excelente entrada queridos amigos, debemos ser más cndescendientes con nuestro prójimo para así darles aliento, ganas de vivir. Un gran abrazo
ResponderEliminarEm rigor somos todos deficientes.
ResponderEliminarNão gosto de descriminações. Pela negativa ou positiva. Um deficiente tem capacidades como outros e por isso deveriam ser aproveitadas da mesma forma. Sem cotas nem preconceitos.
Mas tens razão. A sociedade esquece-se e tende até a esconder algumas deficiências.
E nem ouso pensar o dia a dia de alguns. Mas essa experiência é precisamente o que deveria ser aproveitado...e não é:(
Olá Isa,
ResponderEliminarUma boa semana também para si!
Relativamente ao tema do post, não acredito que mude num futuro próximo.
Abraço
Drac,
ResponderEliminarPor vezes nem connosco somos simpáticos, quanto mais com os outros!
Abraço
Olá "M."
ResponderEliminarConcordo contigo quando dizes que somos todos deficientes.
Mas agora vou contar-te um segredo: Muitos não sabem que são e julgam-se a "imagem" da "perfeição"!
Também sou contra qualquer tipo de descriminação ( não sei se é muito bom concordar tantas vezes contigo), mas neste caso nem a descriminação positiva mudaria muita coisa.
Não ousas pensar no dia a dia de alguns? POis devias, todos deviam, mas eu julgo que pensas!
As minhas perguntas continuam de "pé"!
Abraço
Querido amigo, tenha uma linda semana. Beijocas
ResponderEliminarOlá Argos,
ResponderEliminarA fotografia escolhida vale por mil palavras. Barreiras que continuam intransponiveis, sempre!Só que não se limitam às arquitectónicas.
Tens um grave problema de mentalidades e, caro Argos, as mentalidades levam décadas a mudar.
Contudo, será que alguma coisa tende a "mexer"?
O funcionário que faz o controlo das entradas/bilhetes, nos cinemas de C. C. Vasco da Gama, desloca-se em cadeira de rodas. Uma das repositoras do hiper Continente, do mesmo Centro Comercial,tem problemas auditivos (surda-muda?). Atenta que estou a toda esta realidade, verifico que nenhuma das situações que refiro parece suscitar qualquer surpresa por parte dos ditos não deficientes.
Há alguns professores (poucos, muito poucos, suponho) invisuais.
Aqui, penso que se colocam algumas questões, só que não tenho dados concretos que possa acrescentar.
Repara. Se se a pessoa está no atendimento directo ao público ou não, tem importância? Percebo o que queres dizer mas, para ser franca, considero isso um "problema" menor.
Roupa especial para pessoas em cadeira de rodas? Ora aí está uma boa questão. Quem a fabrica? Quem vende? Não deveriam ser esses os primeiros a promovê-la? E isto independentemente da marca.
Falar com voz "condescendente"?.
Convido-te a fazer dois testes. Dá o braço/ajuda com ar paternal a um cego, trata-o por ceguinho, etc., e verás a reacção.
Descriminação dos deficientes? Sim, há e continua a haver!
E o Estado que não faz cumprir a regras das acessibilidades? E os edifícios novos onde não cabe uma cadeira de rodas? E os serviços públicos que não respeitam nenhuma destas normas? E os transportes? E as Caixas Multibanco que não estão há altura adequada ao utilizador da cadeira? E as campaínhas, e os códigos das portas, e, e, e,...?
E queres que os empresários sejam sensíveis?
Abraço grande.
Muy buena intervención Argos. Yo creo en la diversidad, en la integración y en la importancia de lo interno por encima de lo externo. Esas personas tienen exactamente las mismas postencialidades y no se les debe excluir. Necesitan su cuota de participación exactamente igual que cualquier otro.
ResponderEliminarUn abrazo muy grande.
Marilu,
ResponderEliminarUma boa semana também para si.
Abraço
Tomara que tudo isso vire passado. São minhas expectativas.
ResponderEliminarBoa semana!
Carla
Amigo infelizmente esta é uma realidade que não acredito que melhore nos tempos mais próximos.
ResponderEliminarTenha uma excelente semana plena de alegria e paz.
“Se cada um dos seus dias for uma centelha de luz, no fim da vida você terá iluminado uma boa parte do mundo.” Osho
Beijinhos
Maria
Tomara que tudo isso vire passado. É o que espero!
ResponderEliminarBoa semana!!
Carla
Teresa,
ResponderEliminarli com atenção o teu comentário e digo-te que o estar no atendimento directo ao público tem importância e muita - a tal "coisa" das mentalidades. Sei de alguns casos em que deficientes concorreram ao lugar de recepcionistas e lhes foi proposto outras tarefas. Queres saber quantas destas situações chegaram ao tribunal? Nenhuma!
Adivinha porquê?
Se quero que os empresários sejam sensíveis? Gostaria muito, ou todos os ditos deficientes devem ser funcionários públicos?
E Teresa, lamento dizer-te que muitas pessoas adoptam um tom de voz e/ou uma postura diferente quando falam a primeira vez com alguém com deficiência.
Claro que depois se arriscam a ouvir algumas coisas menos agradáveis...
Relativamente ás roupas, as que eu conheço são fabricadas em parceria com pessoas com mobilidade reduzida.
Nas acessiibilidades, gostaria de acrescentar aqueles elevadores em que ou vai o utilizador da cadeira de rodas ou o acompanhante...
E aquelas exposições muito "badaladas" que têm uma nota a explicar que se tens mobilidade reduzida deves telefonar antes para marcar o dia da visita?
Pois, nunca mais finalizávamos a lista...
Abraço grande
Olá Belkis,
ResponderEliminarGostaria que a maioria das pessoas pensasse como tu!
Abraço e eobrigado
Olá Carla Fernanda,
ResponderEliminarO meu desejo é também o meu, mas por enquanto é só utopia!
Abraço
Olá Maria,
ResponderEliminarTambém não acredito que as coisas vão mudar, mas temos que falar nelas, agitar um pouco as "águas"!
Obrigado pelo texto e uma boa semana!
Abraço
Argos
ResponderEliminarHoje
Venho expressamente deixar um beijo e agradecer o carinho pelo aniversário do Zé António
BEIJO
Que maravilhosa tema trouxeste aqui pra abordar e nos fazer pensar. tens razão...
ResponderEliminarHá muito a ser mudado qantoa isso.Pena que assim seja...abraços,linda nova semana,chica
Olá Lili,
ResponderEliminarNão tens que agradecer. É bonito ver a vossa felicidade.
Abraço
Olá Chica,
ResponderEliminarObrigado pela força, pena é que não acredito em muitas mudanças neste campo!
Abraço grande
lol Concordares comigo é um sinal...Há que ler:)
ResponderEliminarAs perguntas estão sempre de pé...Mas ficou alguma por responder?
Ilumina-me:)
Saudade é um pouco como fome.
ResponderEliminarSó passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco:
quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é
um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Clarice Lispector
Uma feliz semana beijos ternos e carinhosos,,Evanir
www.aviagem1.blogspot.com
Precioso e Fabuloso Amigo:
ResponderEliminar"...Com a crise global, somos “bombardeados” diariamente, pela comunicação social, com casos de pessoas que foram despedidas e que vivem situações difíceis.
O desemprego “dispara”e as histórias dramáticas destes trabalhadores forçados à inactividade também aumentam.
A sua solidariedade é extraordinária.
Deve ser uma pessoa fantástica. Excelente visão do momento que atravessamos.
É genial e escreve com talento.
Bem-Haja, pela simpática visita.
Abraço amigo de valor imenso.
Sempre a admirá-lo
pena
Notável, o seu sentido de oportunidade.
Adorei, notável amigo.
É mágico no que concebe de beleza.
Parabéns.
Hola querido amigo. que realidad mas dura que tenemos que llevar de la mejor manera posible.. sin perder nunca la esperaza.
ResponderEliminarUn beso
Acertou em cheio....mas como se costuma dizer...é bater em mortos....Cada vez
ResponderEliminarvai sendo mais difícil isto mudar...
Abraço
Amigo Argos,
ResponderEliminarCrisis, desempleo, deficiencia, y tantos males más que estamos viviendo actualmente son cada día más difícil de soportar, lo peor es que aun parece que va a durar..
De tal modo que tenemos que aguantar hasta que se pueda arreglar?
Un post que da para pensar y reflexionar!
Abraço grande
“M.”, olá de novo!
ResponderEliminarNunca ouviste dizer que as perguntas morrem de pé?
;)
Abraço
Evanir,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo texto.
Uma boa semana também para si!
Abraço
Pena,
ResponderEliminarObrigado pelo seu simpático comentário.
Todos devemos ser solidários!
Abraço
Olá Estrellita,
ResponderEliminarObrigado pelo teu comentário, sei que estou em falta para contigo!
A esperança…por vezes é tudo que resta!
Abraço
Andrade,
ResponderEliminarTem razão no que diz, mas devemos tentar mudar.
Não podemos cruzar os braços!
Abraço
Amigo Poseidón,
ResponderEliminarA deficiência sempre existiu, não é um mal actual!
Aguentar?
Devemos é lutar, agir!
Abraço
Teresa,
ResponderEliminarPeço desculpa pela resposta ao teu comentário, fui um pouco agressivo, “perdoas”?
Abraço
Sabe, amigo!
ResponderEliminarVocê colocou o dedo na ferida.
É assim mesmo... em todo lugar.
Beijinhos.
°º♫
°º✿ Brasil
º° ✿♥ ♫° ·.
Argos,
ResponderEliminarNão tens que pedir desculpa.
Deste a tua opinião franca, e assim é que deve ser. Não concebo os comentários sem franqueza.
Abraço.
Amigo Argos
ResponderEliminarUm post muito actual e oportuno.
Um tema que tantos rios de tinta tem feito correr mas que, em minha opinião, ainda é pouco, muito pouco já que não passa de teoria pois os efeitos práticos não são visíveis.
Como aqui já foi dito, sem uma mudança radical das mentalidades, sem a preocupação constante de esconder o que deve ser mostrado e dado a conhecer a toda a sociedade, não conseguiremos ir a lado nenhum e cada vez "esse grupo" se sentirá mais descriminado e marginalizado.
Não quero alongar-me muito, até porque sabes o quanto temos discutido e abordado este tema...
Também sabes que tenho um carinho especial por "esse grupo", não por piedade, dó, nem tão pouco utilizo um "tom condescendente" no trato. Mas porque "os" acho pessoas tão capazes como as demais e em certos casos e/ou aspectos até muito mais capazes e "normais" do que os ditos normais!...
Porque, e isto é ponto assente e acho que ninguém duvidará, ninguém é bom em tudo, ninguém é perfeito, todos nós temos "defeito" (basta ter um dente a menos...) e cada um de nós consegue sempre ter algo que possa ser aproveitado... O problema está em não darmos a oportunidade a essas pessoas de mostrarem que são capazes, de permitir que se descubra aquilo em que podem ser úteis à sociedade, de as deixarmos integrarem-se tal como fazemos com "os outros".
Bem, já escrevi demais e, relendo, acho que nada disse daquilo que queria dizer... mas tu sabes bem o que penso e como reajo mal a injustiças e descriminações...
Um grande, enorme abraço
La verdad es que a veces olvidamos a esas personas que tienen también el handicap de la discapacidad.
ResponderEliminarBesitos mágicos.
la discriminación es una forma de seleccionar para el trabajo carente de toda lógica... las sociedades deben incluir a todas las personas, por eso es una sociedad... Saludos Daniel
ResponderEliminarOlá Inês,
ResponderEliminarToquei num assunto importante, mas aposto que não vai mudar nada!
Abraço
Teresa,
ResponderEliminarEntendi!
Um abraço grande
Olá amiga Tétis,
ResponderEliminarGostei do teu comentário.
Sei bem o que pensas sobre este assunto, aliás já "discutimos" bastantes vezes este tema!
Obrigado por tudo e um grande abraço
OLá Hadaluna,
ResponderEliminarEsquecemos essas pessoas ou é mais fácil virar a cara?
Abraço
Olá Daniel,
ResponderEliminarSociedade com essas caracteristicas?
Utopia!
Abraço