A caça à baleia e toda a indústria baleeira fizeram parte do quotidiano açoriano desde o início do século XVIII até 1987, quando foi proibida a caça a este cetáceo para fins comerciais – em 1982 foi assinado o Tratado Internacional de Proibição da Caça à Baleia, ao qual Portugal aderiu.
Mas já antes, a actividade baleeira tinha entrado em declínio: os grandes cetáceos, devido à ganância do homem, diminuíam nos oceanos; as pressões dos grupos ecologistas aumentavam e as indústrias químicas e têxtil, principais clientes do óleo de cachalote, iam encontrando diversos substitutos artificiais para os imensos produtos que deles se produziam (como cosméticos e lubrificantes).
Como consequência desse ocaso e do despertar ecológico, do querer “apagar” a época negra de morticínio, muitas das infra-estruturas utilizadas na actividade baleeira, como por exemplo as vigias, ficaram ao abandono.
Essas vigias, instaladas junto à costa e em zonas de falésia eram pequenas casas, geralmente de um só piso, assemelhando-se a uma caixa com uma ranhura larga e baixa, aberta em todo o perímetro voltado para o mar. No seu interior rendia-se uma guarnição composta de um a três homens – os vigias – que sentados horas fio em frente de binóculos observavam o mar em busca dos repuxos das baleias.
Assim que um animal era avistado, um foguete dava alerta ás tripulações dos botes que largavam imediatamente os afazeres diários e se lançavam ao mar em sua perseguição.
À tarde, a guarnição fechava a vigia e regressava o povoado para ver o resultado da caçada.
Actualmente, algumas vigias foram reabertas para serem utilizadas de uma forma mais nobre. Têm de novo o objectivo de detectar cetáceos, desta vez para a actividade turística de whale-watching ou a observação de baleias, em franca expansão em algumas ilhas açorianas.
Que esta actividade contribua para a preservação destes animais.
Que a historia da baleação sirva agora para salvaguardar o futuro das baleias.
Da vontade do homem para aprender com os erros do passado, dependerá a possibilidade das próximas gerações continuarem a apreciar a maravilhosa visão destas espécies marinhas.
Que a admirável comunicação dos cetáceos, em forma de espantosas melodias subaquáticas, nunca se silencie nem seja um gemido de dor.
Que esta actividade contribua para a preservação destes animais.
Que a historia da baleação sirva agora para salvaguardar o futuro das baleias.
Da vontade do homem para aprender com os erros do passado, dependerá a possibilidade das próximas gerações continuarem a apreciar a maravilhosa visão destas espécies marinhas.
Que a admirável comunicação dos cetáceos, em forma de espantosas melodias subaquáticas, nunca se silencie nem seja um gemido de dor.
Está nas nossas mãos evitar que essa tragédia aconteça.
Todas las iniciativas para la protección de los seres vivos, me parece muy bella.
ResponderEliminarCariños para ti.
mar
Não fiques em terreno plano.
ResponderEliminarNão subas muito alto.
O mais belo olhar sobre o mundo
Está a meia encosta.
Friedrich Nietzsche
Um Domingo de amor & Paz...Beijos!
Maravillosa iniciativas os felicito
ResponderEliminarUn besito Rosa
Preservar as espécies....eis uma
ResponderEliminarboa chamada de atenção, que aliás
nos tempos de hoje, já não devia
ser necessária...
Abraço
Hola me paso para estar un ratito con vosotros.
ResponderEliminarBesos y amor
je
Amigo Argos,
ResponderEliminarPreservar el planeta, hoy mas que nunca es muy importante para el futuro que vamos a dejar a nuestros hijos.
Ojola todos los grandes de este mundo pudiesen acordarse para tomar las iniciativas necesarias..
Por la parte que me toca, intento siempre cuidar nuestra Tierra.
Gracias por una llamada mas, al final si somos muchos tal vez nos escuchen!
Un grande abrazo
Se cada um fizer uma pequenina parte ha de se formar um cordão inquebravel....
ResponderEliminarE juntos conseguiremos parar essa covardia.
bjos achocolatados
Cualquier iniciativa en la que estén implicados seres vivos es de agradecer.
ResponderEliminarBesitos de domingo.
Todos os seres vivos tem direito à vida.
ResponderEliminarO ser humano é a espécie mais imunda que eu conheço. :/
Volte sempre ao meu blog.
@vanimonique
:*
Olá Argos,
ResponderEliminarAí está uma óptima notícia e, mais, uma óptima medida. Levar as pessoas a observarem, in loco, a baleia, talvez funcione como dissuasor do seu extermínio.
É tempo de o Homem começar a pensar, seriamente, no que quer em termos de preservação de algumas espécies.
Por isso, urge acordar consciências.
Abraço, Amigo.
Si no protejemos las especies y el sistema, nosotros tampoco sobre viviremos.
ResponderEliminarSuerte. Besitos de paz y amor.
Carmendy
Não deixe morar dentro de você
ResponderEliminarO que na vida não valeu a pena.
(Pe. Fábio de Melo)
Te desejo uma semana abençoada.
Beijos e carinhos meus! M@ria
Assim, as marcas do tempo, em minha memória, presentes,
ResponderEliminardispersas seguem seu rumo, e fico com um sorriso leve,
Tempo que se foi, na brisa, nas nuvens, nas ondas...em mim.
Reggina Moon
Feliz Semana! Beijos meus!! M@ria
Estimados Amigos:
ResponderEliminar"...Assim que um animal era avistado, um foguete dava alerta ás tripulações dos botes que largavam imediatamente os afazeres diários e se lançavam ao mar em sua perseguição.
À tarde, a guarnição fechava a vigia e regressava o povoado para ver o resultado da caçada..."
Isto é deprimente. Aterrador.
A Bio-diversidade escasseia a cada dia que passa pela acção nefasta e cruel dos homens.
Um texto oportuno, importante e actual.
Como poderão fazer tanta barbaridade?
Parabéns. Admiro-os, sabem?
Abraço amigo ao vosso precioso talento.
Com o maior respeito, estima e consideração.
É uma honra estar aqui.
Adorei, bem como a extraordinária visita.
Com admiração SEMPRE e CONSTANTE.
pena
Fabuloso Post.
Bem-Hajam, pela vosso gesto sublime de capacidade de maravilhar e deslumbrar.
Excelente!
Oxalá acabem com as atrocidades sobre os golfinhos simpáticos e amigos.
E os homens continuam cometendo barbaridades nos mares, nas matas, nas minas, no céu. O poder econômico, vale mais que as vidas.
ResponderEliminarUm abraço
Olá amigo Argos
ResponderEliminarBelo e oportuno post neste Ano da Biodiversidade. Nunca é demais alertarmos para os atentados que se assiste a todo o momento em relação à vida do e no nosso Planeta.
Já conhecia esta "substituição" da actividade baleeira pelo "whale-watching". É uma "substituição" positiva que poderá minimizar a diminuição destas espécies nas águas oceânicas mas, a meu ver, não deixa de ser outra forma de se fazer negócio à custa dos grandes cetáceos.
Não sou perita na matéria mas não posso deixar de me interrogar se, com o crescente aumento desta "actividade turística", os pobres animais não correm outros riscos. Concretizando: será que o constante vai e vem dos barcos do "whale-watching" não perturba os cetáceos? Será que a poluição que esses barcos provocam no oceano não irá contaminar o seu habitat e bem assim o seu alimento?
Aqui fioam as interrogações/preocupações de alguém que se preocupa com a defesa da nossa Mãe-Terra.
Um grande, enorme abraço
Argos e TÉTIS
ResponderEliminarAs lágrimas fazem bem .
É bom que caiam...
beijos
LÁGRIMA
Lágrima marota
Cai no meu rosto
E vai rolando...
De mansinho...
Por toda a cara...
Vai saboreando...
E vai deixando
Um pouco de água
Um pouco de sal...
Sal de amargura...
Mas que é necessário...
E, assim vou ficando
Com o rosto mais doce...
Com o rosto molhado
E vou sentindo...
Lágrima marota.
O teu rolar...
E vou gostando...
Que te sirvas de mim
Para te acostares...
E quando quiseres
Podes voltar!...
LILI LARANJO
Olá Mar
ResponderEliminarTens toda a razão, todas as iniciativas para a protecção dos seres vivos são dignas de louvor.
Abraço
Amor feito poesia
ResponderEliminarMuito obrigado pelo pensamento de Friedrich Nietzsche, que é óptimo para reflectir.
Abraço grande
Andrade
ResponderEliminarHoje, mais do que nunca devemos chamar a atenção para a preservação das espécies.
Se por um lado as pessoas parecem estar mais receptivas para estes problemas, por outro lado “interesses financeiros” mais altos se levantam…
Abraços
Olá Rosa
ResponderEliminarainda bem que gostaste deste post!
Abraço grande
Olá Sedemiuqse
ResponderEliminarGostamos muito da tua visita ao Farol, estávamos com saudades, aparece mais vezes!
Abraço de toda a equipa
Tétis, Poseidón e Argos
Amigo Poseidón
ResponderEliminarNão somos assim tantos, precisamos de muitos mais voluntários para atingirmos objectivos realmente palpáveis.
Nunca seremos demasiados!
Abraço
Olá Sandra
ResponderEliminarFaço minhas as tuas palavras. Estou inteiramente de acordo!
Abraço grande e obrigado pelos beijos achocolatados
Olá Hadaluna
ResponderEliminarSempre que o homem tenta salvar uma espécie ameaçada, está a dar um passo em frente para a sua própria sobrevivência.
Abraço grande
Olá Vanessa
ResponderEliminarO Homem ainda tem muito que aprender em relação ao respeito pelos outros seres vivos.
Um abraço grande e podes crer que vou voltar ao teu blog!
Olá Teresa
ResponderEliminarTambém penso que o homem tem que pensar realmente nos objectivos que quer para o futuro, o problema é: Saberá ele efectivamente o que quer?
Abraço grande
Carmendy
ResponderEliminarO que escreveste é pertinente, mas será que o homem já entendeu isso?
Abraço
Maria
ResponderEliminarMuito obrigado pelo pensamento do Padre Fábio de Melo.
Um bom fim-de-semana
Abraço
Maria, olá de novo!
ResponderEliminarÉ bom ler estas frases com que nos presenteias.
A nossa vida fica mais feliz!
Abraço
Pena
ResponderEliminarAgradeço sinceramente os seus comentários.
É que o amigo não se limita a comentar, lê realmente os posts e analiza-os.
Essa sua atitude é muito importante para quem posta!
Sabe? A frase que destacou também me chocou…
Abraço
Wanderley
ResponderEliminarO homem não aprende porque a ganância tem muito mais poder.
Urge mudar mentalidades!
Abraço
Olá amiga Tétis
ResponderEliminarTocaste num ponto crucial do Whale-Watching!
Essas questões já foram (e continuam a ser) analisadas e há de facto muitos elementos perturbadores para o habitat dos cetáceos, mas…do mal o menor…
Abraço grande
Olá Lili
ResponderEliminarObrigado pelo belíssimo poema.
Obrigado também pela visitinha ao nosso Farol
Abraço da equipa
Tétis, Poseidón e Argos