Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Qué bonita playa nos regalas hoy.
ResponderEliminarBesitos desde tu tierra.
Es un placer visitar este faro: bonita imagen acompañada de buena música. Un saludo.
ResponderEliminarOlá Argos,
ResponderEliminarA nossa saudosa Sophia sabia, como ninguém, cantar o mar e as suas belezas.
Só queria estar aí, só queria poder usufruir da paz que o mar sempre me transmite. Só queria...
Abraço, Amigo.
"Amigos são flores plantadas ao longo
ResponderEliminardo nosso caminho para que saibamos
encontrar primavera o ano todo."
(Letícia Thompson)
Feliz Sábado e beijos na alma...M@ria
Obs:Tem selinho aqui,um carinho prá voce!Leve-o.
Obrigada Farol....obrigada Argos.
ResponderEliminarAmo vocessssss e saibam que moram em meu coração...Beijos na alma
M@ria
Era no Madredeus que brilhava....
ResponderEliminaragora esbateu-se um pouco...
Mas é uma bela voz.
Amigo excelente escolha.
ResponderEliminar"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar." (Carlos Drummond de Andrade)
Aproveito para desejar um excelente Domingo.
Bjs do tamanho do infinito
Maria
Meu querido amigo
ResponderEliminarUma bela escolha, poema lindissimo.
Obrigada pelo carinho.
Beijinhos
Sonhadora
Poxa vida meu querido que postagem linda.
ResponderEliminarPraia,mar tuuuudo de bom.
Amado,se eu te falar q eu ñ estou triste eu vou estar mentindo,mas eu sei q vai passar.
Vc me desculpe pela postagem mas é q indignação faz coisa q até Deus duvida.
que sintamos o amor
ResponderEliminare o desabrochar de uma flor
que um dia foi semente...
E que renasçamos sim...
Se preciso for... Diariamente".
Carolina Salcides
Um Domingo abençoado prá ti!
Beijos poéticos....M@ria
Amigo Argos,
ResponderEliminarNo imaginas lo bien que me vendria esa playa para descansar y disfrutar...
Necesito esa impureza con certeza.
Me gusta es libertad, gracias amigo.
Te mando un abrazo de fraternidad.
Feliz domingo en Galicia
Amigo Argos
ResponderEliminarQue te posso dizer que já não saibas?
Mar, ondas, praia, liberdade e, como se já não fosse pouco, uma das minhas preferidas - Sophia Andresen.
Obrigada.
Um enorme abraço do tamanho do oceano.
Gostei do seu blog.
ResponderEliminarun saludo
Siempre deseé amar como el mar ama la playa; ese ir y venir constante, interminable. No lo he conseguido, demasiado esfuerzo; el mar no se cansa de enviar olas y olas y yo sí. Agotador, para los mortales amar es agotador; de ahí la melancolía de la canción, así de rendido me ha hecho sentir.
ResponderEliminarPrecioso.
Bikiños
Argos
ResponderEliminarSaudades!
Bonita e inteligente escolha onde se pode buscar o mar e liberdade
Tudo o que se refere a água, simboliza emoções.
E Liberdade é só para quem a sabe viver, sem amarras.
Não basta postar, mas viver!
Sempre
(E)ternamente...
Mariz
Tudo perfeito. Imagem, texto, música e vídeo . Amei
ResponderEliminarUm abraço
Un faro, tres fareros y una playa... a la que llegan los navegantes en paz.
ResponderEliminarGracias por vuestra existencia.
Besos
Una playa maravillosa para sentirse en plenitud y libertad. Precioso post. ¡GFelicitaciones! UN abrazo.
ResponderEliminarse um dia eu cair no abismo de rosas
ResponderEliminarnão olhes para baixo, mire as estrelas,
pois é no firmamento que meu espírito
passeia feito um beija-flor-poeta.
Sérgio, beija-flor-poeta
Te desejo uma semana de paz!
Beijos poéticos....M@ria
Atgos,
ResponderEliminarLinda postagem!!!Parabéns, sempre!!
Um grande beijo e ótima semana!
Reggina Moon
Amigo Argos
ResponderEliminarAdoro esta música...
Começei a semana em beleza!
Muito obrigado
Maravillosa música, maravillosa voz, maravilloso mar, maravillosooooo¡¡
ResponderEliminarGracias por compartir emociones¡¡
Besitos y buen verano a los tres.
Carmendy
Hadaluna par ti, mais um “dia de mar” da Sophia de Mello Breyner
ResponderEliminarDía de mar en el viento...
Día de mar en el viento, construido
Con sombras de caballos y de plumas.
Día de mar en mi cuarto -cubo
Donde mis gestos sonámbulos se deslizan
Entre animal y flor como medusas.
Día de mar en el viento, día alto
Donde mis gestos son gaviotas que se pierden
Girando sobre las olas, sobre las nubes.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Abraço grande
Victoria
ResponderEliminarAinda bem que gostaste da imagem e da música…
Do poema, gostaste, sentiste o chamamento dessa praia?
Llamé por mí cuando cantaba el mar...
Llamé por mí cuando cantaba el mar
Llamé por mí cuando corrían las fuentes
Llamé por mí cuando morían los héroes
Y cada ser me dio señal de mí.
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Abraço
Olá Teresa
ResponderEliminarTens razão, Sophia sabia, como ninguém, cantar o mar!
E tu, porque gostas tanto do mar?
Deixa-me adivinhar:
O mar azul e branco e as luzidias
Pedras – O arfado espaço
Onde o que está lavado se relava
Para o rito do espanto e do começo
Onde sou a mim mesma devolvida
Em sal espuma e concha regressada
À praia inicial da minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Abraço muito grande
Olá Maria
ResponderEliminarCostumas ser tu a trazer aqui lindas poesias que nos aquecem o coração, agora chegou a minha vez, espero que gostes
Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Grande abraço
Andrade
ResponderEliminarTem razão, Madredeus transmitia magia e sonho, tal como Sophia sabia transmitir o mar.
Mas não são todos os portugueses, como dizia esta poetisa
Mar,
Metade da minha alma é feita de maresia
Não seremos todos?
Abraço
Maria, olá de novo!
ResponderEliminarEm troca do “mar” de Carlos Drummond de Andrade, aqui vai o “mar” de Sophia:
Meio-dia. Um canto da praia sem ninguém.
Não há fantasmas nem almas,
E o mar imenso, solitário e antigo,
Parece bater palmas.
Outro abraço
Olá Sonhadora
ResponderEliminarNão tens que agradecer nada, todos fazemos parte do farol chamado AMIZADE!
Para ti, mais um trecho de um poema de Sophia, espero que gostes!
Reino de medusas e água lisa
Reino de silêncio luz e pedra
Habitação das formas espantosas
Coluna de sal e círculo de luz
Medida da Balança misteriosa
Abraço
Pérola
ResponderEliminarPara ajudar a tristeza a passar, que tal um excerto de um poema de Sophia onde o mar vai cantar só para ti?
As ondas quebravam uma à uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só p’ra mim
Um Abraço e um sorriso
Amigo Poseidón
ResponderEliminarSei que necessitas de descansar e desfrutar mas nunca te esqueças de escutar!
Escucho
Escucho mas no sé
Si lo que oigo es silencio
O dios
Escucho sin saber si estoy oyendo
El resonar de las planicies del vacío
O la conciencia atenta
Que en los confines del universo
¡Me mira y me descifra
Sólo sé que camino como quien
Es mirado amado y conocido
y por eso en cada gesto pongo
Gravedad y riesgo
Um abraço grande e espero que gostes deste poema de Sophia!
Amiga Tétis
ResponderEliminarPara ti, sei que vais gostar deste poema da Sophia!
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Adivinhei?
Um abraço de amizade profundo como o mar
Anamorgana
ResponderEliminarFicamos felizes por teres gostado do nosso blog, passa mais vezes por aqui, esperamos que nunca nos “percas”!
No mar passa de onda em onda repetido
O meu nome fantástico e secreto
Que só os anjos do vento reconhecem
Quando os encontro e perco de repente
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Abraço da Tètis, Poseidón e Argos
Olá XoseAntón
ResponderEliminarSentir é preciso!
Mas no sentir existe sempre melancolia e algum vazio.
En el punto
En el punto donde silencio y soledad
Se cruzan con la noche y con el frío,
Esperé como quien espera en vano,
Tan nítido y preciso era el vacío.
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Abraço
Olá Mariz
ResponderEliminarQue saudades de te ver por aqui!
Quanto ao que escreveste, e se não vivermos tudo?
A Sophia terá razão quando diz
“Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar”
Abraço grande
Olá Wanderley
ResponderEliminarFico feliz por teres gostado deste post.
O objectivo do blog é esse mesmo, transmitir felicidade e alegria a todos os nossos amigos.
Espero que também gostes destes pequenos versos da Sophia que te deixamos aqui
Livre e verde a água ondula
Graça que não modula
O sonho de ninguém.
Abraço da Tètis, Poseidón e Argos
Hola Maria
ResponderEliminarGracias por tus palabras.
Para ti
Día
Mi cara se mezcla con el día
Nubes tejados ramas y diciembre
Apasionada estoy dentro del tiempo
Que me abriga con canto y con imágenes
Tan abrigada estoy dentro de la hora
Que ni lamento ya la tarde antigua
Todo se vuelve presente y se demora
¿Será que el día me pide que lo diga?
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Abraços da Tétis, Poseidón e Argos
Hola Alma
ResponderEliminarNa praia sente-se liberdade e na noite…que nos diz Sophia?
Noche
Noche de hoja en hoja murmurada,
Blanca de mil silencios, negra de astros,
Con desiertos de sombra y luna, danza
Imperceptible en gestos quietos.
Abraço
Olá Reggina
ResponderEliminarPara uma grande apreciadora de poemas
Aqui vai um da nossa amiga Sophia, espero que gostes!
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Abraço
Olá Domenico
ResponderEliminarFiquei muito feliz de o “ver” aqui!
Gosta de Madredeus e de Sophia gosta?
Que me diz da análise deste poema?
Navio Naufragado
Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.
É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.
Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.
E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.
Abraço
Carmendy
ResponderEliminarMas emociones para compartir
Si todo el ser al viento abandonamos...
Si todo el ser al viento abandonamos
Y sin miedo ni compasión nos destruimos,
Si morirnos en aquello que sentimos
Y podemos cantar, es porque estamos
Al desnudo, el propio dolor meciendo en sangre
Frente a las madrugadas del amor.
Cuando la mañana brille otra vez floreceremos
Y el alma beberá ese esplendor
Prometido en las formas que perdemos
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Abrazo de los tres
Tétis, Poseidón y Argos
Isso mesmo querido Argos, é assim que vejo, sinto o mar!
ResponderEliminarObrigada pelo belissimo excerto.
Abraço grande.