Temos o prazer de os convidar para mais um passeio pelo Parque dos Poetas.
Desta vez, para nos acompanhar e com ele convivermos durante dois passeios, vamos ter connosco um poeta contemporâneo (de quase todos nós) – José Gomes Ferreira.
José Gomes Ferreira (1900-1985)
Parte 1
José Gomes Ferreira, escritor, ficcionista e poeta português, social e politicamente empenhado com os problemas e injustiças do mundo, nasceu no Porto a 10 de Junho de 1900.
Aos quatro anos de idade mudou-se para Lisboa, tendo sido criado, segundo as suas palavras, "longe das árvores, no roldão poeirento das cidades".
Frequentou os liceus de Camões e Gil Eanes com o professor Leonardo Coimbra, onde se iniciou nos poetas saudosistas, especialmente Raul Brandão.
Muito novo, dirigiu a revista “Ressurreição”, onde chegou a colaborar com Fernando Pessoa na composição de um soneto.
Dedicou-se também à música, com composições como o poema sinfónico “Idílio Rústico”, executado pela primeira vez no Teatro Politeama, pela orquestra de David de Sousa.
Cedo ganhou consciência política, influenciado pelo pai, democrata republicano. Disso foram exemplos o ser sócio da Mocidade Republicana, o desafio de queimar, num café, o retrato do presidente Sidónio Pais e de se ter alistado em 1919 no Batalhão Académico Republicano, após ter terminado o treino militar em Tancos.
Licenciou-se em Direito em 1924, trabalhando depois como cônsul na Noruega entre 1925 e 1929.
Regressou a Portugal em 1930, dedicando-se ao jornalismo. Colaborou em importantes publicações, tais como a “Presença”, “Seara Nova”, “Descobrimento”, “Imagem” (revista de cinema), “Kino”, “Sr. Doutor” (revista infantil onde começa a publicar as “Aventuras de João Sem Medo”) e “Gazeta Musical e de Todas as Artes”.
Também esteve ligado ao grupo do “Novo Cancioneiro” e traduziu filmes sob o pseudónimo de Álvaro Gomes.
Iniciou-se na poesia em 1931, com o poema “Viver sempre também cansa”, publicado na revista “Presença”, nº 33.
Só em 1948 começou a publicação séria do seu trabalho, com “Poesia I” e com a colaboração na “Homenagem Poética a António Gomes Leal”, apesar de já ter publicado anteriormente, em 1918, o livro “Lírios do Monte (obra que depois renegou) e “Longe”, em 1921.
Já com uma vasta obra publicada, a sua “Poesia III” valeu-lhe, em 1961, o “Grande Prémio da Poesia”, da Sociedade Portuguesa de Autores.
Está presente em todos os grandes momentos “democráticos e antifascistas” e, um pouco antes do Movimento Unitário Democrático (MUD), colabora com vários poetas neo-realistas, com a sua canção “Não fiques para trás, ó companheiro”, num álbum de canções revolucionárias compostas por Fernando Lopes Graça.
Em 1978 foi presidente da “Associação Portuguesa de Escritores” e, um ano depois, foi candidato da APU (Aliança do Povo Unido), por Lisboa, nas eleições legislativas.
Em 1980 filiou-se no PCP (Partido Comunista Português).
Recebeu, em 1981, a distinção de cidadão honorário de Odemira e foi ainda condecorado pelo Presidente da República Ramalho Eanes, como Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada, recebendo mais tarde o grau de Grande Oficial da Ordem da Liberdade.
Em 1983, no mesmo ano em que foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores, foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica, vindo a falecer dois anos mais tarde, a 8 de Fevereiro de 1985.
O então Presidente da Câmara de Lisboa, Jorge Sampaio, descerrou, em 1990, uma lápide de homenagem ao escritor, num prédio da Avenida Rio de Janeiro, a sua última morada.
No ano do centenário do nascimento do poeta (1900-2000), a videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu um documentário biográfico intitulado “Um Homem do Tamanho do Século”. Nesse documentário, realizado por António Cunha, pode assistir-se à interpretação de vários poemas de José Gomes Ferreira pelo actor João Mota, assim como a uma peça para piano, praticamente inédita, composta pelo poeta e magistralmente interpretada pela pianista Gabriela Canavilhas.
Em Junho do mesmo ano, no Porto, foi editada a colectânea “Recomeço Límpido”, que inclui versos e prosas de dezenas de autores em homenagem a José Gomes Ferreira.
Através da sua vasta obra de quase um século, José Gomes Ferreira deixou de si a imagem de um escritor analítico, inconformado e lúcido, revelada no modo como atenta na sua própria escrita e na autocrítica, dividido entre o seu pendor individualista e a necessidade de partilhar o sofrimento alheio.
Autores: Argos e Tétis
Parte 1
José Gomes Ferreira, escritor, ficcionista e poeta português, social e politicamente empenhado com os problemas e injustiças do mundo, nasceu no Porto a 10 de Junho de 1900.
Aos quatro anos de idade mudou-se para Lisboa, tendo sido criado, segundo as suas palavras, "longe das árvores, no roldão poeirento das cidades".
Frequentou os liceus de Camões e Gil Eanes com o professor Leonardo Coimbra, onde se iniciou nos poetas saudosistas, especialmente Raul Brandão.
Muito novo, dirigiu a revista “Ressurreição”, onde chegou a colaborar com Fernando Pessoa na composição de um soneto.
Dedicou-se também à música, com composições como o poema sinfónico “Idílio Rústico”, executado pela primeira vez no Teatro Politeama, pela orquestra de David de Sousa.
Cedo ganhou consciência política, influenciado pelo pai, democrata republicano. Disso foram exemplos o ser sócio da Mocidade Republicana, o desafio de queimar, num café, o retrato do presidente Sidónio Pais e de se ter alistado em 1919 no Batalhão Académico Republicano, após ter terminado o treino militar em Tancos.
Licenciou-se em Direito em 1924, trabalhando depois como cônsul na Noruega entre 1925 e 1929.
Regressou a Portugal em 1930, dedicando-se ao jornalismo. Colaborou em importantes publicações, tais como a “Presença”, “Seara Nova”, “Descobrimento”, “Imagem” (revista de cinema), “Kino”, “Sr. Doutor” (revista infantil onde começa a publicar as “Aventuras de João Sem Medo”) e “Gazeta Musical e de Todas as Artes”.
Também esteve ligado ao grupo do “Novo Cancioneiro” e traduziu filmes sob o pseudónimo de Álvaro Gomes.
Iniciou-se na poesia em 1931, com o poema “Viver sempre também cansa”, publicado na revista “Presença”, nº 33.
Só em 1948 começou a publicação séria do seu trabalho, com “Poesia I” e com a colaboração na “Homenagem Poética a António Gomes Leal”, apesar de já ter publicado anteriormente, em 1918, o livro “Lírios do Monte (obra que depois renegou) e “Longe”, em 1921.
Já com uma vasta obra publicada, a sua “Poesia III” valeu-lhe, em 1961, o “Grande Prémio da Poesia”, da Sociedade Portuguesa de Autores.
Está presente em todos os grandes momentos “democráticos e antifascistas” e, um pouco antes do Movimento Unitário Democrático (MUD), colabora com vários poetas neo-realistas, com a sua canção “Não fiques para trás, ó companheiro”, num álbum de canções revolucionárias compostas por Fernando Lopes Graça.
Em 1978 foi presidente da “Associação Portuguesa de Escritores” e, um ano depois, foi candidato da APU (Aliança do Povo Unido), por Lisboa, nas eleições legislativas.
Em 1980 filiou-se no PCP (Partido Comunista Português).
Recebeu, em 1981, a distinção de cidadão honorário de Odemira e foi ainda condecorado pelo Presidente da República Ramalho Eanes, como Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada, recebendo mais tarde o grau de Grande Oficial da Ordem da Liberdade.
Em 1983, no mesmo ano em que foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores, foi submetido a uma delicada intervenção cirúrgica, vindo a falecer dois anos mais tarde, a 8 de Fevereiro de 1985.
O então Presidente da Câmara de Lisboa, Jorge Sampaio, descerrou, em 1990, uma lápide de homenagem ao escritor, num prédio da Avenida Rio de Janeiro, a sua última morada.
No ano do centenário do nascimento do poeta (1900-2000), a videoteca da Câmara Municipal de Lisboa produziu um documentário biográfico intitulado “Um Homem do Tamanho do Século”. Nesse documentário, realizado por António Cunha, pode assistir-se à interpretação de vários poemas de José Gomes Ferreira pelo actor João Mota, assim como a uma peça para piano, praticamente inédita, composta pelo poeta e magistralmente interpretada pela pianista Gabriela Canavilhas.
Em Junho do mesmo ano, no Porto, foi editada a colectânea “Recomeço Límpido”, que inclui versos e prosas de dezenas de autores em homenagem a José Gomes Ferreira.
Através da sua vasta obra de quase um século, José Gomes Ferreira deixou de si a imagem de um escritor analítico, inconformado e lúcido, revelada no modo como atenta na sua própria escrita e na autocrítica, dividido entre o seu pendor individualista e a necessidade de partilhar o sofrimento alheio.
Autores: Argos e Tétis
Sensacional.....não é que não esteja habituado a estes v/ trabalhos..
ResponderEliminarParabéns
Beijos e Abraços
Parabéns! Parabéns!
ResponderEliminarMais uma vez uma post "estupendo",
riquíssimo de informação e apelativo.
Vaidade(bonita...)nos meus queridos Amigos.
Beijo.
isa.
Felicidades, Argos y Tetis, me gusta mucho la luz de Portugal, esa que, curiosamente, se pude disfrutar en las fotografías del poeta. Sí, me recordó mis visitas a vuestra tierra.
ResponderEliminarBikiños
Enhorabuena a ambos por este nuevo e interesante trabajo.
ResponderEliminarHe buscado en la red algún poema en español pero no he dado con ninguno. ¿Hay posibilidad de que tengáis alguno?
Un beso enorme.
Olá amigos do Farol!
ResponderEliminarParabéns pelo trabalho de pesquisa.
Gostei de tudo, principalmente do facto dele gostar de partilhar o sofrimento alheio..., mais que o poeta era um Homem.
Saludos
Sergio.
Pues... tendré que volver a apsear por ese maravilloso jardin de los poetas porque no recuerdo a éste.
ResponderEliminarBeijos y gracias por este post que disfruto.
Buena entrada. Siempre aportais datos interesantes.
ResponderEliminarUn placer siempre leeros y aprender.
Besos amigos
No dia de hoje...
ResponderEliminarEscreva uma página
dourada
com tudo que sonhas
na vida...
Não deixe uma só linha
em branco
Agradeça pelo dia de ontem
e peça paz ao teu dia
de hoje....
Escreva um verso
de felicidade
não dobre a página
por nada...
Não esqueça
Você é o autor
da sua jornada.
D A
Feliz Domingo com amor no coração!
Obs:Venha conhecer meu novo blog......te espero
http://caminhospoetico.blogspot.com/
MÃE
ResponderEliminarMãe...São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana
Feliz Dia das Mães e carinhos meus!
Precioso blog me ha gustado mucho, gracias,,
ResponderEliminarsaludos cordiales de una amiga Lola.
Olá...
ResponderEliminarArgos y Tetáis, gracias por compartir este conocimiento, no conocía a este poeta .. y la verdad como lo portugués me apasiona pues lo he seguido a pies juntillas..
Es interesante la vida de nuestros grandes maestros, de los que siempre podemos aprender...
Un besazo muy fuerte .... de corazón
Mis queridos amigos Tétis y ARGOS,
ResponderEliminarun post sensacional,
estupendo,
con luz,
y interesante trabajo,
maravilloso,
un placer leerlo y aprender,
precioso,
apasionante,
Eu tb Gostei e mais que todo do facto de partilhar o sofrimento alheio...
Se nota como José Gomes Ferreira era un hombre de corazon y eso vale mucho.
Gracias amigos por haber preparado, elaborado, mimado un post tan bueno como este y como siempre lo haceis de bien los dos juntos.
Un grande abrazo
Amiga Tétis (e Argos, também...)
ResponderEliminarLindíssima homenagem que vocês aqui prestam a um tão grande poeta português, fazendo um relato completo e perfeito do que foi a sua vida.
"Choro!
Ninguém vê as minhas lágrimas, mas choro
as crianças violadas
nos muros da noite
úmidos de carne lívida
onde as rosas se desgrenham
para os cabelos dos charcos"...
etc., etc., etc...
Lindíssimo e forte, este poema!
Tétis, minha amiga, muito obrigada pelas tuas palavras deliciosas. Soube-me tão bem lê-las!
São tão lindas! Se sou merecedora... só Deus sabe!
Obrigada, querida, e uma noite feliz.
Beijinhos
Mais um trabalho fabuloso, sob o tema "os Poetas do Parque". Completo e repleto de informação, deste poeta.
ResponderEliminar"Entrei no café com um rio na algibeira
e pu-lo no chão,
a vê-lo correr
da imaginação..." Jose Gomes Ferreira
Andradarte
ResponderEliminarObrigado por estar sempre presente nestes passeios pelo parque.
Falar de José Gomes Ferreira é dizer pouco, como se define alguém de espírito irreverente, controverso e audaz mas bem consciente do mundo que o rodeava?
Abraço da Tétis e do Argos
Olá Isa
ResponderEliminarCom comentários como o seu ganhamos “energia” para começar a organizar o próximo passeio pelo Parque!
Este post deu-nos bastante alegria e muitas “dores de cabeça” porque José Gomes Ferreira foi um viajante dentro de si! Como transmitir isso aos nossos amigos?
Abraço da Tétis e do Argos
XoséAnton
ResponderEliminarFelicidades também para ti!
Ficamos contentes por este post te trazer tão gratas recordações de Portugal, para quando um pequeno texto sobre as tuas visitas ao nosso país?
Abraços dos amigos Tétis e Argos
Olá Sérgio
ResponderEliminarTotalmente de acordo contigo: José Gomes Ferreira, mais do que um poeta foi um homem que lutou pelos seus ideais e por aqueles que não tinham voz.
Abraço da Tétis e do Argos
Gaia56
ResponderEliminarPois então como “castigo” de não recordares este poeta, estarás connosco em todos os próximos passeios pelo Parque!
:)
Abraço da Tétis e do Argos
Olá Duna
ResponderEliminarO prazer é nosso pela tua visita e palavras incentivadoras.
Fazemos votos para que estejas sempre presente nas nossas caminhadas pelo Parque.
Abraço dos amigos Tétis e Argos
Olá Maria
ResponderEliminarObrigado pelo pequeno texto que deixou aqui. Vamos todos tentar escrever essa página? Não será tarefa fácil!
Também agradecemos a homenagem ás mães. Aqui em Portugal, o Dia da Mãe celebra-se no 1º domingo de Maio, mas…o dia delas devia ser…todos os dias!
Estamos muito felizes por nos ter dado a conhecer outro cantinho tão agradável para “passear”- “Caminhospoeticos” a não perder!
Abraço da Tétis e do Argos
Lola
ResponderEliminarFicamos muito felizes por gostares do nosso blog, esperamos que tenhas gostado do “passeio” e que voltes mais vezes. És sempre bem – vinda!
Abraço da Tétis e do Argos
Olá Estrella Altair
ResponderEliminarFicaste admiradora de José Gomes Ferreira? Olha que a obra dele merece um olhar mais aprofundado, vais gostar.
Sabes? Aqui no Farol estamos todos curiosos com a tua ligação a Portugal. Gostas mesmo do nosso país!
Abraços dos amigos Tétis, Argos e…Poseidón
Amigo Poseidón
ResponderEliminarQuanta alegria nos trás o teu comentário!
Sabíamos que ias gostar deste poeta. José Gomes Ferreira, concorde-se ou não com as suas convicções políticas, foi um homem que sempre disse e lutou pelo que acreditava.
Sempre houve homens que sabiam sonhar!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Mariazita
ResponderEliminarObrigado pelo teu comentário incentivador.
A Tétis sorri e diz que mereces muito mais que aquelas palavras!
O Argos…bem o Argos “preguiçoso” passa pelo teu blog algumas vezes mas nunca deixa comentários e não é por não gostar, pelo contrário! Por isso, a equipa do Farol está a pensar num “castigo” para ele!
Um abraço grande da Tétis e do Argos
Sight
ResponderEliminarObrigado por nos acompanhares neste passeio.
Aqui no Farol “apostamos” que serias capaz de captar com a tua câmara este poema:
CHOVE!
Chove...
Mas isso que importa!
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
Acertamos? :)
Um abraço amigo
Tétis e Argos
Luisa
ResponderEliminarFoi dificil, mas sempre encontramos uma tradução de um poema de José Gomes Ferreira.
Esperamos que gostes!
Vivir siempre también cansa
El sol es siempre el mismo, y el cielo azul
ora es azul, nítidamente azul,
ora es ceniza, negro, casi verde…
mas nunca de color inesperado.
El mundo no se modifica.
Los árboles dan flores,
hojas, frutos, pájaros,
como máquinas verdes.
Los paisajes tampoco se transforman.
No cae nieve escarlata,
ni planean las flores,
la luna no tiene ojos
y nadie va a pintarle ojos a la luna.
Todo es igual, mecánico, exacto.
Y por supuesto los hombres son los hombres.
Eructan, beben, ríen y digieren
sin imaginación.
Y hay barrios miserables, siempre iguales,
discursos de Mussolini,
guerras, orgullos desquiciados,
autos de carreras…
!Y me obligan a vivir hasta la muerte!
¿Qué no sería más humano
morir un pedacito
de cuando en cuando
y recomenzar más tarde
hallando todo nuevo?
¡Ah! Si pudiese suicidarme por seis meses,
morir encima de un diván
con la cabeza puesta en una almohada,
y la confianza y la serenidad que da saber
que me velabas tú, mi amor del Norte
Cuando alguien viniera a preguntar por mí,
le dirías con esa tu sonrisa
donde arde un corazón en melodía
“matose esta mañana
y no va a resucitar ahora
por una bagatela.”
Y vendrías después, muy suavemente,
a velar por mí, sutil y cuidadosa,
andando de puntillas para no despertar
a la muerte aún pequeñita en mi garganta.
Abraços da Tétis e Argos
Amigos poetas blogueiros, parabéns por utilizarem a internet como forma de dividir com o mundo o seu pensar, o seu compreender, desempenhando a missão do poeta que é se afirmar como ser humano, sobretudo perante si mesmo, captar os arquétipos coletivos de sua época e princípios universais, permitindo após compreender-se ou não compreender-se, que pela sua obra os da sua época tenham referência alternativa para fazer a leitura do mundo e as gerações posteriores entenderem a própria história da humanidade. Tudo temperado pelo sonho, pela sensibilidade e pela utopia. PASSOU A ÉPOCA DE ESCREVERMOS E GUARDAR NA GAVETA NOSSAS CRIAÇÕES DEPOIS DOS MAIS PRÓXIMOS FINGIREM TER LIDO PARA NOS AGRADAR. Através do meu blog quero aprensentar-lhes a video-poesia, que usa várias linguagens de uma só feita, a serviço do texto. Se gostar divulgue e compartilhe com os seus contatos. Acessar em:
ResponderEliminarwww.valdecyalves.blogspot.com
Amigos queridos
ResponderEliminarParabens pelo vosso trabalho, magnifico, como é habitual.
Deixo-vos um beijinho ternurento, bom fim de semana
Isa
Obrigado, por toda a vossa informação. continuem o bom trabalho. UM grande Beijo para o meu filho.
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