Parte 3
Mais um passeio pelo Parque dos Poetas, ainda com Fernando Pessoa, mas desta vez com o seu heterónimo Alberto Caeiro.
ALBERTO CAEIRO
Alberto Caeiro da Silva é considerado o mestre de todos os heterónimos Pessoanos e foi criado no dia 8 de Março de 1914.
Fernando Pessoa construiu-lhe uma biografia completa.
Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa, no entanto, órfão de pais, viveu quase toda a sua vida no Ribatejo, na quinta de uma tia-avó.
Era de estatura média, louro, de pele muito branca e olhos azuis.
Fernando Pessoa construiu-lhe uma biografia completa.
Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa, no entanto, órfão de pais, viveu quase toda a sua vida no Ribatejo, na quinta de uma tia-avó.
Era de estatura média, louro, de pele muito branca e olhos azuis.
Não teve profissão e a educação cingiu-se à instrução primária.
Foi no Ribatejo que escreveu o elementar da sua obra: primeiro “O Guardador de Rebanhos”, depois “O Pastor Amoroso” que não foi concluído. Voltou para Lisboa no final da sua vida e aí escreveu os “Poemas Inconjuntos”, antes de morrer de tuberculose em 1915 com vinte e seis anos de idade.
Caeiro escrevia (com a linguagem simples e o vocabulário limitado de um poeta camponês pouco ilustrado) uma poesia livre, inovadora, próxima da prosa e do falar diário. Nos seus poemas longos, não há muitas regras métricas, nem de estrofes nem de rimas. Mas, sob a aparência exterior de uma justaposição arbitrária e negligente de versos livres, há uma organização rítmica cuidada e coerente. Alberto Caeiro é o “abstrador” paradoxalmente inimigo de abstracções; daí a secura e pobreza lexical do seu estilo.
Foi no Ribatejo que escreveu o elementar da sua obra: primeiro “O Guardador de Rebanhos”, depois “O Pastor Amoroso” que não foi concluído. Voltou para Lisboa no final da sua vida e aí escreveu os “Poemas Inconjuntos”, antes de morrer de tuberculose em 1915 com vinte e seis anos de idade.
Caeiro escrevia (com a linguagem simples e o vocabulário limitado de um poeta camponês pouco ilustrado) uma poesia livre, inovadora, próxima da prosa e do falar diário. Nos seus poemas longos, não há muitas regras métricas, nem de estrofes nem de rimas. Mas, sob a aparência exterior de uma justaposição arbitrária e negligente de versos livres, há uma organização rítmica cuidada e coerente. Alberto Caeiro é o “abstrador” paradoxalmente inimigo de abstracções; daí a secura e pobreza lexical do seu estilo.
Ao contrário de Pessoa, foi o poeta do real nunca fugindo para o sonho.
Fernando Pessoa chamou a Caeiro “Mestre”, porque enquanto Pessoa ortónimo procurava constantemente conhecer o que está para além daquilo que se vê e sente,
Caeiro não procurava qualquer sentido para a vida porque lhe bastava aquilo que via e sentia em cada momento. Praticava o realismo sensorial, numa atitude completamente oposta à meditação da poesia simbolista de Pessoa. É o poeta que se volta para a fruição directa da Natureza, buscando “as sensações das coisas tais como são” e opondo-se radicalmente ao intelectualismo, à abstracção, à especulação metafísica e ao misticismo.
O importante para ele é o ver e o ouvir: “A sensação é tudo (...) e o pensamento é uma doença”. É por isso o mais objectivo dos heterónimos, procurando o objectivismo absoluto e eliminando todos os vestígios da subjectividade.Calmo, naturalmente conciliado consigo mesmo e com o mundo, Alberto Caeiro possuía a mansidão e a sabedoria que os outros invejavam.
Resumindo: Alberto Caeiro é o mestre que Fernando Pessoa contrapõe a si mesmo e com o qual tenta aprender um sentido para a vida, a viver sem dor, a envelhecer sem ânsia, a morrer sem angústia, a sentir sem pensar e a ser um poeta não fraccionado.
"O GUARDADOR DE REBANHOS"
O Guardador de Rebanhos é uma obra constituída por 49 poemas que foram publicados
em 1925 nas 4ª e 5ª edições da revista Athena, com excepção do 8º poema do conjunto que só viria a ser publicado em 1931, na revista Presença. Em 1946 foram publicados na íntegra pela primeira vez, no volume intitulado Obras Completas de Fernando Pessoa. III. Poemas de Alberto Caeiro (Lisboa, Ática, 1946).
em 1925 nas 4ª e 5ª edições da revista Athena, com excepção do 8º poema do conjunto que só viria a ser publicado em 1931, na revista Presença. Em 1946 foram publicados na íntegra pela primeira vez, no volume intitulado Obras Completas de Fernando Pessoa. III. Poemas de Alberto Caeiro (Lisboa, Ática, 1946).
Existe, contudo, alguma polémica e dúvidas quanto à data em que “O Guardador de Rebanhos” foi escrito.
Na Biblioteca Nacional de Portugal, que guarda o espólio de Fernando Pessoa, existe um manuscrito, sem dúvida um dos mais interessantes deste espólio, que é o manuscrito de O Guardador de Rebanhos, autógrafo assinado por Fernando Pessoa e Alberto Caeiro. Este manuscrito inclui 49 poemas, escritos no mesmo tipo de papel, com o mesmo tipo de instrumento de escrita e a mesma caligrafia. Esta "unidade de escrita, de local e de tempo de concepção" parece sugerir que este conjunto de poemas foi escrito de um jacto e "em êxtase". Assim sendo, esta teoria viria confirmar a existência do tal "dia triunfal" a que se refere Pessoa na famosa carta a Casais Monteiro (13 de Janeiro de 1935) sobre a génese de O Guardador de Rebanhos e do seu heterónimo Alberto Caeiro:
"Num dia em que finalmente desistira - foi em 8 de Março de 1914 - acerquei-me de uma cómoda alta e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com um título “O Guardador de Rebanhos”. E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. Desculpe-me o absurdo da frase: aparecera em mim o meu mestre. Foi essa a sensação imediata que tive."
Contudo, uma leitura atenta do manuscrito permite mostrar que assim não é. A caligrafia é demasiado perfeita para ser escrita num ápice, num momento único de inspiração. Foram utilizadas pelo menos 4 canetas na redacção do manuscrito, as emendas do texto são de vários momentos e feitas com materiais diferentes, além de que existem várias dezenas de rascunhos e cópias intermédias conservadas neste espólio da Biblioteca Nacional. Estes documentos mostram que no processo de escrita de “O Guardador de Rebanhos” houve pelo menos três fases distintas: uma fase de rascunhos, uma fase de passagem a limpo e uma fase posterior de emendas. Outro aspecto ainda a salientar prende-se com a datação. Embora no final do manuscrito surja a data "1911-1912", com a mesma caneta utilizada na assinatura "Alberto Caeiro", alguns poemas estão datados no final a tinta vermelha, a mesma tinta que é usada na assinatura "Fernando Pessoa", que vem a seguir à do heterónimo, entre Março e Maio de 1914.
Estas são, provavelmente, as datas que mais se aproximam da realidade, se tivermos em conta as datas dos rascunhos existentes no espólio.
Todos os poemas de “O Guardador de Rebanhos” são pensamentos e sensações que mostram a forma simples e natural de sentir e dizer do seu autor, voltado para a natureza e as coisas puras.
Segundo Caeiro, a vida não deve ser pensada, deve ser sentida, mas não sentida com sentimentos, mas sim com os sentidos físicos, tacto, olfacto, paladar, audição e visão. Todo aquele que pensa automaticamente está cego para a realidade, pois "não existem coisas por trás das coisas, então não existe um objectivo real para o pensamento". Repare-se no poema que se segue em que Caeiro critica os poetas que pensam que existe no "luar através dos altos ramos" algo mais que o próprio "luar através dos altos ramos":
Todos os poemas de “O Guardador de Rebanhos” são pensamentos e sensações que mostram a forma simples e natural de sentir e dizer do seu autor, voltado para a natureza e as coisas puras.
Segundo Caeiro, a vida não deve ser pensada, deve ser sentida, mas não sentida com sentimentos, mas sim com os sentidos físicos, tacto, olfacto, paladar, audição e visão. Todo aquele que pensa automaticamente está cego para a realidade, pois "não existem coisas por trás das coisas, então não existe um objectivo real para o pensamento". Repare-se no poema que se segue em que Caeiro critica os poetas que pensam que existe no "luar através dos altos ramos" algo mais que o próprio "luar através dos altos ramos":
Poema XXXV
O luar através dos altos ramos,
Dizem os poetas todos que ele é mais
Que o luar através dos altos ramos.
Mas para mim, que não sei o que penso,
O que o luar através dos altos ramos
É, além de ser
O luar através dos altos ramos,
É não ser mais
Que o luar através dos altos ramos.
"As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas."
Alberto Caeiro revela no IX poema o verdadeiro significado do título de “O Guardador de Rebanhos”. Este poema é todo ele uma experiência do sentir. É através das sensações, dos cinco sentidos, que o poeta estabelece a relação com a realidade e essa forma de relação sensacionalista é o bastante para o fazer feliz.
Poema IX
Sou um guardador de rebanhos.
Poema IX
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
"O Guardador de Rebanhos" - interpretado por Mário Viegas (1948-1996)
Autores do post: Tétis e Argos
No me canso de felicitaros por vuestro magnífico trabajo. ¡Sois tremendos!
ResponderEliminarBesos a repartir para los tres.
Me identifico con Alberto Caeiro. Quizá no fuera muy ilustrado, pero sí era un Poeta, con mayúsculas y no veo porqué no se puede hacer poesía con palabras sencillas, sin usar cultismos muchas veces entendidos por pocas personas.
ResponderEliminarMe identifico con él, me gusta.
Bicos.
Trabalho complexo, ilucidativo,
ResponderEliminarUma lição. de parte de Pessoa.
Eram doze os heterónimos....não??
Oh...'Fernando', que trabalho nos dás.
Parabéns. Um abraço
un poeta de descubrimientos de vida
ResponderEliminarAmigos Tétis e Argos,
ResponderEliminarAmo Fernando Pessoa, nos Poemas de Alberto Caeiro, no momento estou lendo "Obra Poética II", muito bom.
Venho convidá-los a conhecer meu novo Blog, quando houver tempo.
www.oportalpoesias.blogspot.com
Com essem, fecho 4 estilos.
Abraços carinhosos a todos!
Reggina Moon
Gosto muito de FP... Porque será?
ResponderEliminarQue bom quando aqui entro e leio sobre Pessoa.
ResponderEliminarAdmirável Poeta.Foi muito difícil,
para mim,numa turma do 12ºano, pouco dada a poesia, explicar a maneira como Fernando Pessoa se liberta de Caeiro e volta a si próprio!
A aluna ficou na minha frente,de costas.Eu e ela éramos um.
Lentamente 1º,rapidamente depois,afastei-me para a secretária.
Assim...consegui!
Identifico-me + com A.de Campos.
Beijo.
isa.
Felicidades por tu pots,poeta y propulsor del surrealismo portugues.
ResponderEliminarUn besito con cariño.
Que trabajo mas hermoso nos enseña, te felicito.
ResponderEliminarNo lo conocia, pero me resulta un poeta, con palabras muy sencillas y con una gran ternura
Un besito y buena semanita, amigo Rosario
Hola Tétis y Argos, gracias por hacer este homenaje a un gran poeta.
ResponderEliminarEl poema elegido es muy hermoso.
Muito obrigada parabéns.
Maite
Era interessante colocar a fonte dos textos usados para este post.
ResponderEliminarMi querido Poseidon, gracias por tus maravillosas palabras en mi blog, de nuestra querida tierra.
ResponderEliminarSi entras nuevamente en mi blog, veras que te he colgado una foto del pueblo donde nacistes con todo mi cariño.
Espero que te guste de todo corazón.
Para ti mi amigo y mi paisano,Un besito Rosario
No conocia a estos poetas Portugueses, he estado traduciendo y me han encantado los poemas, son bellisimos, muchas gracias por tanta belleza, besitos amigos mios
ResponderEliminarOlha quem é ele!!!
ResponderEliminarNõ poderia vir mais a propósito daquelas conversas todas a respeito, que vamos tendo sobre.."aquilo que está oculto em todas as cousas"...
Pois é ó isso que vale!!! E nos mantém é tona!
E não, este pedaço de carne andante, feito de nervos, pele e ossos!
Boa escolha deveriam estudar o lado espiritual deste nosso astrólogo que errou por 2 dias o dia da sua "partida"
Beijos e abraços e sintam-SE a cada momento.
Não racionalizem tudo...
Nao pensem demais, a mente é a nossa pior inimiga...
Não é o facto de lermos muito que nos faz cultos, e muito menos certas leituras que de conhecimento, são só rama!
O verdadeiro conhecimento está na Sabedoria interna. A nossa visita aqui, a este plano terreno, é uma oportunidade única de NOS alcançarmos! - por exemplo: superármo-nos ou ficármos admirados connosco próprios numa qualquer situação/acontecimento, ou de pensamento!E isso não se aprende nos livros...é intrínseco, vem da alma!!!
NÃO SE ENGANEM!!!
Abraço-vos
Sempre...
MAriz
Estupendo trabajo. Gracias por compartirlo. Fenomenal. Un abrazo
ResponderEliminarTétis y Argos,
ResponderEliminarFernando pessoa, está considerado uno de los poetas más importantes de la literatura portuguesa.
Para mi, es el mas grande por su imaginación y creatividad que desde temprano se revela en el poeta.
“Con tan solo seis años inventó el Chevalier de Pas. “
Dejo para todos esta poesía en español :
Si yo pudiera
Si yo pudiera morder la tierra toda
y sentirle el sabor
sería más feliz por un momento...
Pero no siempre quiero ser feliz
es necesario ser de vez en cuando infeliz
para poder ser natural...
No todo es días de sol y la lluvia
cuando falta mucho, se pide.
Por eso tomo la infelicidad con la felicidad.
Naturalmente, como quien no se extraña
con que existan montañas y planicies
y que haya rocas y hierbas...
Lo que es necesario es ser natural y calmado
en la felicidad o en la infelicidad.
Sentir como quien mira
pensar como quien anda,
y, cuando se ha de morir,
recordar que el día muere
y que el poniente es bello
y es bella la noche que queda.
Así es y así sea.
Para mis dos amigos os mando un grande abrazo
Fernando Pessoa, tão complexo e maravilhoso, é uma descoberta fantástica a cada novo poema estudado. Não me canso de admirá-lo e elegê-lo como meu mentor. É, sem dúvida, o grande poeta português intemporal...
ResponderEliminarUm beijinho.
Luisa,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras sempre tão amáveis.
Nós os três tentamos fazer do blog um local aprazível que nos liberte do stress quotidiano.
Abraços
Tétis e Argos
Olá fonsilleda,
ResponderEliminarEstamos de acordo. Não são necessárias palavras elaboradas para fazer poesia.
Julgamos até, que é nas coisas mais elementares que ela está presente!
A chave é: SENTIR!
Beijo e abraço
Tétis e Argos
Olá Andrade,
ResponderEliminarNão ficamos muito cansados com a "trabalheira" que o Pessoa nos dá, pois não?
Quem não gosta de se "perder"e sonhar por entre os heterónimos dele?
Abraços
Tétis e Argos
Amor y libertad,
ResponderEliminarUm grande poeta da descoberta e do sentido da vida.
Um bom professor!
Abraços
Tétis e Argos
Olá Reggina,
ResponderEliminarNem imaginas como ficamos felizes por gostares e estares a ler Fernando Pessoa!
Já visitei o teu novo blog e mais logo deixo lá um abraço. Parabéns pelos teus espaços!
Um abraço, não, dois abraços para ti
Tétis e Argos
Cristina,
ResponderEliminarPorque será que também nós gostamos tanto de ler Fernando Pessoa?
Pela forma como criou e desenvolveu?
Porque nos identificamos, mas ao contrário dele não tivemos a coragem de nos expor?
Abraços
Tétis e Argos
hola besos y amor para los tres
ResponderEliminarje
Olá Isa
ResponderEliminarFernando Pessoa é "um em muitos" e "muitos em um" e por isso nem sempre é fácil para todos entendê-lo.
Deves ter tido uma trabalheira em conseguir que essa turma do 12º entendesse o "nascimento" e a "morte" de Caeiro. Essa técnica que utilizaste foi uma belíssima ideia. É uma prova irrefutável que muitas vezes os gestos dizem mais do que as palavras!...
Álvaro de Campos, aquele com quem mais te identificas virá em breve. Aguarda-o...
Beijos amigos,
Argos e Tétis
Gracias Carmen
ResponderEliminarContinuaremos com Fernando Pessoa, ou melhor, com os seus outros dois heterónimos (Ricardo Reis e Álvaro de Campos) em mais dois posts desta série.
Contamos com a tua companhia nestes passeios pelo Parque dos Poetas.
Besitos,
Argos y Tétis
Hola Rosario
ResponderEliminarFicamos felizes por teres ficado a conhecer um dos grandes poetas portugueses e por teres gostado dos excertos dos seus poemas que aqui colocámos.
Informamos-te que ainda iremos continuar com Fernando Pessoa em mais dois posts. Assim, estás desde já convidada para apareceres e disfrutares de mais alguns momentos de poesia.
Besitos
Argos y Tétis
Olá Pande
ResponderEliminarFicamos sempre muito agradados com as tuas visitas e por nos deixares algumas palavrinhas em português.
Iremos continuar com este grande poeta em mais dois posts desta série. Fica atenta.
Besitos
Argos y Tétis
Argos,
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita em meus Blogs, me sinto sempre muito feliz!
Hoje, além de vir visitar este querido Blog, em especial venho agradecer ao comentário em meu Blog novo, O Portal, esse, de todos, é o mais carregado de emoção para mim, e será o mais difícil desafio, pois me remete à lembranças pessoais profundas.As postagens vão ser mais pesadas, e os Poemas complexos.Espero que gostem...
Um grande abraço,
Reggina Moon
Este post está fantástico. Parabéns a vocês!!
ResponderEliminarAbraços!
Nuno,
ResponderEliminarPensamos que tens alguma razão no teu comentário.
Mas a verdade é que este blog é só para distracção entre amigos.
Esta série em particular, só tem como função dar a conhecer de forma leve e despretensiosa alguns dos poetas portugueses mais relevantes, em suma, criar um primeiro contacto.
Se reparares, não é um trabalho académico exaustivo, onde aí sim deveríamos colocar toadas as fontes utilizadas.
No entanto, a tua chamada de atenção fica registada e na próxima reunião do farol será debatida.
O nosso obrigado
Tétis e Argos
Linda Amiga:
ResponderEliminarPessoa "vestiu-se" de imensos.
Para lá de ter uma significação múltiplica criou com os seus sensíveis heterónimos pessoas que pensam, agem e sentem, como um único Ser deslumnbrante.
Admiro-o. Ao seu talento. Ao seu génio literário. À sua pessoalidade e riqueza admirável da sua interioridade fabulosa.
Hoje, dedicou-lhe o "brilhantismo" de si.
Bem-Haja, por isso e pelo seu valor fabuloso e ímpar.
Adorei ler tudo do prncípio ao fim.
"...Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz..."
Este poema baseado em motivos de beleza campestre é lindo e admirável.
Fez-lhe, doce amiga, um hino ao seu sentir, que ele, onde quer que esteja agradeceria, sim! Tenho a certeza absoluta.
Parabéns sinceros pela sua postura na vida.
Beijinhos amigos.
Com respeito e poderosa estima
Sempre a admirá-la...
pena
OBRIGADO pelo carinho expresso no meu blog.
Bem-Haja, amiguinha doce. OBRIGADO!
Gracias por darme a conocer a Alberto Caeiro, a Fernando Pessoa ya lo conocia.
ResponderEliminarEs un verdadero placer comprobar como amais a Extremadura, el corazon tan inmenso que teneis y vuestra nobleza.
La muestra la tengo en casa.
Muy bonito el puente de tu pueblo, una maravilla.
un abrazo desde esta Barcelona mediterranea
Queridos Tétis e Argos,
ResponderEliminarEnquante amante de Fernando Pessoa, sou tenho uma palavra relativamente a este post: OBRIGADA.
Obrigada pela selecção;
Obrigada por darem a conhecer (relembrar) o nosso Poeta;
Obrigada pelo didactismo do post. Meus Amigos, muito sinceramente, Obrigada e Parabéns.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarArwen,
ResponderEliminarQue bom que estejas a “descobrir” estes poetas!
Temos a certeza que vais gostar.
Se quiseres, podemos enviar-te o nome de um site de língua castelhana sobre Fernando Pessoa. Os poemas estão muito bem traduzidos.
Abraços
Tétis e Argos
Olá Mariz,
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras!
Palavras que nos encorajam e nos apontam o caminho.
Confessamos…que pelo menos um de nós (o Argos), não sabe muito sobre o lado espiritual de Fernando Pessoa, mas que se compromete a aprender!
Um abraço grande e sentido
Tétis e Argos
Belkis,
ResponderEliminarPara nós é uma honra compartilhar Fernando Pessoa com todos vocês!
Abraços
Tétis e Argos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAmigo Poseidón
ResponderEliminarObrigado pelas tuas palavras sempre simpáticas e pelo poema.
Gostamos particularmente desta parte:
“Sentir como quien mira
pensar como quien anda,
y, cuando se ha de morir,
recordar que el día muere
y que el poniente es bello
y es bella la noche que queda.”
Um grande...não...dois grandes abraços
Tétis e Argos
Olá Isabel,
ResponderEliminarConcordamos consigo. Em Fernando Pessoa há sempre mais alguma coisa a descobrir em cada poema estudado!
Abraços
Tétis e Argos
Sedemiuqse,
ResponderEliminarEsperamos que tenhas gostado de Fernando Pessoa!
Um grande abraço de nós os três para ti!
Tétis , Argos e poseidón
Reggina,olá outra vez!
ResponderEliminarNão tem que agradecer a minha visita, eu gosto de verdade dos seus blogs.
O meu preferido é este último, obrigado por partilha-lo connosco!
Abraço
Argos
Paula,
ResponderEliminarObrigado pelo incentivo.
Parabéns a si também pelo seu blog. Um belo sítio para os amantes de livros se perderem!
Abraços
Tétis e Argos
Tétis:
ResponderEliminarPonto...pronto....não chores mais...vá lá, então? Enxuga as lagrimitas e vai até ao blog, a faixa a direita e verás lá tudo...ainda não tinha tido tempo de arranjar a preceito.
Tá bem assim?
Linda!
Beijinhos meus
Sempre...
Maiz
Amigo Pena,
ResponderEliminarFicamos muito felizes por teres gostado deste post e por te ter agradado lê-lo do princípio ao fim.
(não estranhes estar a falar no plural mas esta série de "Os Poetas do Parque" é uma obra conjunto, minha e de Argos...).
Fernando Pessoa vai acompanhar-nos ainda durante mais dois posts nesta série. Por isso, já que gostas tanto deste magnífico poeta, convidamos-te para os próximos passeios pelo Parque dos Poetas (se fores à lista das etiquetas poderás ler os outros posts desta série).
Abraços amigos,
Tétis e Argos
Amigo Pena,
ResponderEliminarAgora é só Tétis que te está a responder.
Fiquei muito feliz com todas as palavras carinhosas que me dirigiste e muito contente por saber que também admiras Fernando Pessoa e a sua sensibilidade.
Como disse na outra mensagem, poderás ler os outros posts desta série (já falámos de Camilo Pessanha e Teixeira de Pascoaes) e no post "O Parque dos Poetas e Os Poetas do Parque" encontrarás a explicação de como esta série nasceu.
Não precisas agradecer as minhas visitas ao teu blog e os comentários que lá deixo. Eu é que estou agradecida por ter encontrado o teu magnífico blog e um amigo tão sensível e amável como tu.
Bem hajas tu também, meu amigo ternurento.
Um beijo amigo.
Maria Rosa
ResponderEliminarVamos continuar a falar de Fernando Pessoa, Ricardo Reis e Álvaro de Campos nos próximos posts desta série.
Esperamos que continues a acompanhar-nos.
É Poseidón, o nosso outro amigo deste blog (somos um grupo de 3) que é "extremeño". Ele explicar-te-à melhor, em espanhol, quem somos nós aqui neste blog.
Besitos dos autores deste post
Tétis e Argos
Olá Teresita
ResponderEliminarJá sabíamos que eras "fã" de Fernando Pessoa. Basta ir ao teu blog e facilmente nos aperceberemos disso.
Obrigada pelo teu OBRIGADA!...
Não percas os próximos dois posts desta série em que iremos continuar na companhia do nosso Pessoa.
Beijinhos dos amigos
Tétis e Argos
Querida Mariz
ResponderEliminarPronto, sossega, parei de chorar!...
Já fui ao teu blog e está tudo maravilhoso. Obrigada.
Beijos muito amigos
Parabens por este belissimo trabalho sobre pessoa na versão Alberto Caeiros.
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