terça-feira, 16 de agosto de 2016

As Amoras



As Amoras


O meu país sabe a amoras bravas

no verão.

Ninguém ignora que não é grande,

nem inteligente, nem elegante o meu país,

mas tem esta voz doce

de quem acorda cedo para cantar nas silvas.

Raramente falei do meu país, talvez

nem goste dele, mas quando um amigo

me traz amoras bravas

os seus muros parecem-me brancos,

reparo que também no meu país o céu é azul.

(Eugénio de Andrade)

7 comentários:

  1. Boa Tarde, Tétis!
    Quando morei noutro Estado, comia muita amora tirada até do pé... tinha um pomar e são gostosas demais!
    Bjm muito fraterno

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  2. Boa Tarde, Tétis!
    Quando morei noutro Estado, comia muita amora tirada até do pé... tinha um pomar e são gostosas demais!
    Bjm muito fraterno

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  3. Olá, Tétis.

    Gostei muito da escolha deste poema que tão bem retrata a singeleza do nosso pequeno, mas belo, País.

    Um excelente Verão, com sabor a amoras silvestres, também para si.

    Um beijinho!

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  4. Hola Tetis, buenas tardes. Os dejo un beso
    Isa

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  5. Boa escolhas. Ler Eugénio de Andrade é sempre um previlégio.
    Um abraço

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  6. hola amiga Tétis,

    adoro las moras y suelo comer muchas cuando ando de paseo con mi bicicleta.
    Feliz dia.
    besos

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  7. Tão belo este poema do Eugénio de Andrade! Obrigada por o publicar aqui.
    Um beijo.

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