As Amoras
O meu país sabe a amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
(Eugénio de Andrade)
Boa Tarde, Tétis!
ResponderEliminarQuando morei noutro Estado, comia muita amora tirada até do pé... tinha um pomar e são gostosas demais!
Bjm muito fraterno
Boa Tarde, Tétis!
ResponderEliminarQuando morei noutro Estado, comia muita amora tirada até do pé... tinha um pomar e são gostosas demais!
Bjm muito fraterno
Olá, Tétis.
ResponderEliminarGostei muito da escolha deste poema que tão bem retrata a singeleza do nosso pequeno, mas belo, País.
Um excelente Verão, com sabor a amoras silvestres, também para si.
Um beijinho!
Hola Tetis, buenas tardes. Os dejo un beso
ResponderEliminarIsa
Boa escolhas. Ler Eugénio de Andrade é sempre um previlégio.
ResponderEliminarUm abraço
hola amiga Tétis,
ResponderEliminaradoro las moras y suelo comer muchas cuando ando de paseo con mi bicicleta.
Feliz dia.
besos
Tão belo este poema do Eugénio de Andrade! Obrigada por o publicar aqui.
ResponderEliminarUm beijo.