Não vou fazer uma resenha das suas obras nem tampouco da sua biografia. Em muitos locais da Internet encontrarão de certo informações mais fidedignas do que as que eu colocaria aqui.
Vou somente “divagar” sobre aquilo que sinto quando ouço o nome Saint-Exupéry.
Como quase toda a gente, o meu primeiro encontro com o autor foi em criança, através do “Principezinho” e não posso dizer que tenha sido um encontro auspicioso!
Tinha nove anos quando me ofereceram o livro e não gostei da capa, folheei e não gostei dos desenhos interiores, comecei a ler e detestei a rosa caprichosa!
Reconheço agora, adulto, que a rosa foi o pretexto para não ler o livro de imediato, o que me perturbou foi o facto do Principezinho viver mais ou menos sozinho num asteróide.
Mas numa tarde em que a febre da leitura me consumia e não havia outros livros, peguei contrafeito no “Principezinho”, comecei a ler e não consegui parar!
Não foi uma leitura fácil, li várias páginas cujo o sentido não entendi de todo, recuei parágrafos inteiros e outros trechos reli até os saber de memória.
Agitou-me saber o Principezinho tão pequenino (e de certo modo frágil), identifiquei-me com ele na sua ânsia de saber e questionar tudo e no seu amor por algumas coisas que aos olhos dos outros poderiam ser banais. Chorei quando a raposa lhe ensinou o que significava cativar e fiquei tremendamente abalado com o final do livro. Senti que naquele terminar havia um sentido diferente do que aquele que eu alcançava, pelos menos eu queria acreditar que sim…
Ao contrário do que fazia com os outros livros, não voltei a ler “O Principezinho” durante anos, mas de certa forma ele esteve sempre presente, invadindo os meus pensamentos quando eu menos esperava.
Para ser sincero, só o reli há cerca de dois anos. Li-o com os olhos e algum cepticismo característico do adulto que sou, mas voltei a emocionar-me com a forma simples em que são descritos os conceitos e valores que deveriam ser os essenciais à vida, como a amizade, a fidelidade e a honestidade. Sorri perante os cenários que retratam as loucuras do homem e as suas opções de vida (?) e voltei a sentir-me inquieto com o final da história, se é que há final. Continuo a procurar…
Olá Amigo Argos,
ResponderEliminarque lindo o teu post!
E vem de encontro ao meu... que também fala de Amizade...!
Que grande verdade... "O essencial é invisível aos olhos"!
Um beijo enorme para os três..., Tétis, para ti e para Poseidon!
Desejo-lhes uma excelente semana.
Argos, qué bien que nos traigas a Saint Exupéry y su inseparable Principito.
ResponderEliminarCuánta sabiduría en ese pequeño cuento.
Acompaño con la frase del Zorro: Sólo con el corazón se puede ver bien. Lo esencial es invisible para los ojos.
Hola Argos.
ResponderEliminarPreciosa y tierna historia que he releído mil veces yo, y después con mis hijos en su primera etapa escolar...mas,siempre me transmite una nueva emoción, un nuevo setimiento de paz y solidaridad con mi entorno que agradezco al autor de todo corazón. Atí también por compartirlo hoy.
Besitos de amor y paz desde este balcón extremeño.Carmendy
TETIS
ResponderEliminarOs dias vão passando e vamos sentindo alicerces...
não se v~e só letras sentimos os amigos e estes selinhos servem para unir.
um dia quero tomar um café contigo e ver a cor dos teus olhos.
Depois do jogo portugal/Espanha estou em estado de choque.mas...eu sabia...
um beijo grande para o ARGOS.
Maravilhosa postagem!
ResponderEliminarA primeira vez que ouvi o nome de Saint-Exupéry, pensei que fosse santo, rs.. Mas depressa descobri que não era. Foi, porém, um ser iluminado, sim, e ainda o é esteja onde estiver. O Pequeno Príncipe me cativou inteiramente. Nunca fui ligada às lógicas das histórias, mas na sabedoria das entrelinhas. O "principezinho" também me marcou muito, e creio que foi neste ponto de que somos realmente responsáveis por aquilo que cativamos. Eu acredito nisto.
Beijos na alma, amigos!
"Nunca se deve engatinhar, quando se tem o impulso de voar."
ResponderEliminar(Hellen Keller)
Feliz noite e carinhos meus! M@ria
Maravillosa entrada y un buen recordatorio para Exuperry, autor de un alegato moral fantástico como es el principito. Nos cuentas tu experiencia con este libro y me ha parecido muy interesante. Felicitaciones! Un abrazo.
ResponderEliminar¡Cómo olvidar El Principito!
ResponderEliminarBesitos desde mi estrella.
Excelente homenaje a otro de mis autores favoritos.
ResponderEliminar"El principito" fue el primer libro que despertó mis ganas de escribir...
Muchas gracias por traerlo :)
Besos y linda semana para los tres.
Bela homenagem amado,este livro me acompanha por muito tempo e cada vez q o leio descubro uma nova essência.
ResponderEliminarParabéns mesmo.
Beijokas.
"Ame as suas visões e os seus sonhos como se eles fossem as crianças da sua alma, os planos de suas maiores realizações."
ResponderEliminar(Napoleon Hill)
Sonhos & Flores ____Abraços mil! M@ria
Gracias por tu recuerdo de esta pequeña joya.
ResponderEliminarUn beso.
Excelente homenaje a Exupéry, estupendo autor que tanta enseñanza nos dejó con su libro El Principito. Me uno a él.
ResponderEliminarUn saludo a los tres: Poseidon, Argos y Tetis
Hola Argos, que alegria de comentarte, querido amigo..
ResponderEliminarMe encanta.. la historia del Principito es eterna... bella, candida, verdadera, llena de sentimiento...y vitalidad...
Espero que estes bien y te dejo un montón de beijinhos...
Creo que "El Principito" es un libro de lectura obligatoria para cualquiera a cualquier edad.
ResponderEliminarBicos.
Foi o primeiro livro que dei de presente a minhas filhas - O PEQUENO PRINCIPE - é leitura obrigatória e iniciática. Parabéns pelo post !
ResponderEliminarTodo un hito en nuestra niñez y en nuestra madurez. Felicidades, Argos por este homenaje.
ResponderEliminarY como siempre, gracias por dejar que la luz de vuestro faro nos acaricie constantemente.
Besos.
Mis queridos amigos como os he hechado de menos, he estado un poco retirada por causas personales pero ya estoy de vuelta para disfrutar de nuevo con vuestro espacio. Gracias por vuestras letras en mi espacio, os quiero y ya no me voy mas jajaja un besazo a todos, amenazo con seguir visitandoos
ResponderEliminarOlá amigo Argos
ResponderEliminarParabéns por esta divagação sobre aquilo que sentes quando ouves o nome Saint-Exupéry. É linda e nela mostras o teu belo e puro coração de "Principezinho".
Como prova de que também tu me "cativaste", deixo aqui um pequeno excerto do episódio do Principezinho e da Raposa:
...Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
Um grande abraço muito amigo
Olá Amigo Argos,
ResponderEliminarEs verdad, cuánta sabiduría en ese pequeño cuento.
El principito es una joya conocido y leido en todo el planeta.
Tb lo volvi a leer el año pasado otra vez.
Gracias amigo por compartir y contarnos lo que sentistes al leerlo.
Un abrazo
És tu a Primavera que eu esperava,
ResponderEliminarA vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito cada instante.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Te desejo um Sábado de alegrias M@ria
Olá Argos,
ResponderEliminarLi "O Principezinho" há uma série de anos e por incrivel que te possa parecer - tendo em conta a tua experiência e o teu desagrado mais do que legitimo - guardo, ainda hoje, a sua magia. Ao contrário de ti li-o, logo nessa altura, de um fôlego. E sonhei com aquele menino, e admirei a amizade que tinha pela rosa, os cuidados, tudo aquilo era mágico.
O final como que fica em aberto. Dá a sensação que o autor o deixa livre, à solta, apelando ao sonho do leitor. Não sentes isso?
Um grande abraço, Amigo, e bom fim-de-semana.
Olá Argos,
ResponderEliminarLi "O Principezinho" há uma série de anos e por incrivel que te possa parecer - tendo em conta a tua experiência e o teu desagrado mais do que legitimo - guardo, ainda hoje, a sua magia. Ao contrário de ti li-o, logo nessa altura, de um fôlego. E sonhei com aquele menino, e admirei a amizade que tinha pela rosa, os cuidados, tudo aquilo era mágico.
O final como que fica em aberto. Dá a sensação que o autor o deixa livre, à solta, apelando ao sonho do leitor. Não sentes isso?
Um grande abraço, Amigo, e bom fim-de-semana.
Argos, desculpa!
ResponderEliminarPorque será que o comentário aparece duas vezes? Ai, ai...
Olá Amélia *
ResponderEliminarA amizade é de facto algo extraordinário.
Como se pode viver sem amigos?
Parabéns a ti também pelo teu post sobre amizade, um exemplo a seguir.
Abraço meu e dos meus dois amigos, Tétis e Poseidón, para uma amiga que nos tem ensinado muito - tu!
Olá Luísa
ResponderEliminarConcordo com as tuas palavras, tanta sabedoria num conto tão pequeno!
Talvez porque o importante não se possa dizer, só sentir!
Abraço grande
Olá Carmendy
ResponderEliminarSempre que abrimos o livro do “Principezinho”, aprendemos mais alguma coisa.
É um livro que devemos passar às gerações mais novas. Quem sabe? Talvez ajude a mudar o mundo para melhor!
Abraço grande e um bom Domingo
Olá Lili
ResponderEliminarAgradeço o beijinho!
Obrigado por se lembrar de mim.
Um grande abraço
Olá Meri
ResponderEliminarFizeste-me sorrir com o inicio da tua mensagem, Saint –exupéry um santo!
Como tu, também acredito que somos responsáveis pelo que cativamos, mas ás vezes dói tanto!
Abraço grande
Olá Maria
ResponderEliminarSabes uma coisa?
Também me cativaste com as frases que deixas nos meus posts!
Se faltas fico preocupado!
Abraço grande
Olá de novo, Maria !
ResponderEliminarTodos devemos voar, há muitas formas de levantar voou…
E Hellen Keleer é um exemplo a seguir!
Abraço e bom domingo
Alma
ResponderEliminarObrigado pelo simpático comentário que aqui deixaste.
Julgo que todos os que leram O Principezinho, guardam boas recordações e grandes lições!
Abraço
OLÁ Hadaluna
ResponderEliminarTens toda a razão, quem leu não esquece o Principezinho!
Abraço grande e bom domingo
Mar Solana
ResponderEliminarNão sabíamos que o Principezinho despertou a tua ânsia de escrever.
Ainda bem que isso aconteceu porque tu és excelente!
Abraço muito grande de toda a equipa do Farol
Tétis, Poseidón e Argos
Olá Pérola
ResponderEliminarJulgo que acontece o mesmo com todos nós.
De facto é um pequeno grande livro!
Abraço grande
Gaia56
ResponderEliminarÉ uma pequena homenagem, mas sentida ao grande homem que foi Saint-Exupéry.
Abraço grande e obrigado pela visita
Olá Belkis
ResponderEliminarObrigado pelo teu simpático comentário.
Este é um livro que marca profundamente a quem o lê com sentimento.
Abraço de toda a equipa
Tétis, Poseidón e Argos
Olá Estrella Altair
ResponderEliminarTambém fico feliz por te ver aqui, és sempre bem-vinda!
Escolheste com acerto todos os adjectivos com que qualificas a história do Principezinho.
Obrigado por participares na pequena homenagem, abraço e um beijo para ti
Olá Fonsilleda
ResponderEliminarAqui em Portugal o Principezinho é lido em muitas escolas, mas julgo que depois de adultos todos devíamos voltar a ler o livro, só nos enriquecia espiritualmente.
Abraço grande
Ivancezar
ResponderEliminarQuero dar-lhe os parabéns pela sua iniciativa. Que todos os pais seguissem o seu gesto!
Um grande abraço e obrigado
Hola Maria
ResponderEliminarO Principezinho é um Guia nas nossas vidas, se nós deixarmos.
A equipa do Farol agradece as tuas simpáticas palavras com um grande abraço
Tétis, Poseidón e Argos
Olá Luciernagadeluz
ResponderEliminarQue saudades, bem – vinda de novo!
Esperamos que venhas muitas vezes ao nosso Farol, nós não prescindimos do teu cantinho!
Abraço muito grande de toda a equipa
Tétis, Poseidón e Argos
De novo, olá Maria
ResponderEliminarGostei muito deste poema de Hugo Mund Júnior, obrigado por partilhares connosco
Abraço dos amigos do Farol
Tétis, Poseidón e Argos
Amiga Tétis
ResponderEliminarNão sei mesmo o que dizer.
Fizeste com que eu ficasse comovido.
Obrigado por seres minha amiga mesmo quando não tenho o coração puro de “Principezinho”.
Um abraço mesmo muito grande e mais uma vez obrigado
Amigo Poseidón
ResponderEliminarNão consegui contar totalmente aquilo que senti ao ler o “Principezinho” porque para os verdadeiros sentimentos não existem palavras.
Um grande abraço de um amigo por vezes nada fácil
Olá amiga Teresa
ResponderEliminarFico feliz por teres apreendido de imediato o “Principezinho”.
Sabes? É que até aos dez anos eu fui uma criança-problema com os livros.
Adorava ler mas analisava de tal forma os textos que muitas vezes o que parecia um simples conto infantil acabava num pesadelo para mim e para toda a família!
Os mais problemáticos foram: “Bambi”, quase todos os contos de Hans Christian Andersen, “O Principezinho” e o “Meu Pé de Laranja Lima”.
Mas podes acreditar que todos os nomeados anteriormente eram dos meus preferidos!
Abraço grande