Parte 1
Continuando com os nossos passeios pelo “Parque dos Poetas”, vamos ter desta vez o privilégio de conhecer e “conviver” com uma das três poetisas ali representadas – Florbela Espanca.
Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894.
Filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia Conceição Lobo, foi registada como filha de pai incógnito (marca social desonrosa que haveria de a marcar profundamente). Com avós também incógnitos, foi baptizada com o nome de Flor Bela de Alma da Conceição. Na literatura será conhecida como Florbela Espanca, apelido que receberá do pai. Curiosamente, tanto o padre que a baptiza, como a madrinha usam o mesmo apelido.
Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894.
Filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia Conceição Lobo, foi registada como filha de pai incógnito (marca social desonrosa que haveria de a marcar profundamente). Com avós também incógnitos, foi baptizada com o nome de Flor Bela de Alma da Conceição. Na literatura será conhecida como Florbela Espanca, apelido que receberá do pai. Curiosamente, tanto o padre que a baptiza, como a madrinha usam o mesmo apelido.
A mãe morre algum tempo depois e Florbela é criada, juntamente com o seu irmão de sangue, Apeles Espanca (nascido em 1897 e registado da mesma forma), com muito carinho como revela na sua própria correspondência, pelo pai e pela madrasta. Note-se que, apesar de ter sido sempre acompanhada pelo pai e por este nunca lhe ter faltado com apoio e carinho, só 19 anos após a sua morte, por altura da inauguração do seu busto em Évora, e por insistência de um grupo de “florbelianos”, ele a perfilhou.
Entra para a escola primária em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai foi, em 1900, um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal, conseguindo despertar na filha a mesma paixão pela fotografia e tornando-a o seu modelo favorito. Esta é a razão pela qual é bastante extensa a iconografia de Florbela, sobretudo a feita pelo pai.
Entra para a escola primária em 1899, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O pai foi, em 1900, um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal, conseguindo despertar na filha a mesma paixão pela fotografia e tornando-a o seu modelo favorito. Esta é a razão pela qual é bastante extensa a iconografia de Florbela, sobretudo a feita pelo pai.
Durante a infância escreve alguns versos, infantis mas precoces em relação à idade. O seu primeiro poema, “A vida e a morte”, data de 11 de Novembro de 1903, quando tinha apenas oito anos de idade, poema esse que já anunciava a sua predilecção para os temas que abordaria com mais profundidade no decorrer da sua vida.
Aquella infernal enimiga
A vida é o sorriso
E a morte da vida a guarida
A morte tem os desgostos
A vida tem os felises
A cova tem as triztezas
I a vida tem as raizes
A vida e a morte são
O sorriso lisongeiro
E o amor tem o navio
E o navio o marinheiro
Um ano após a conclusão da instrução primária, em 1907, Florbela começa a dar sinais da sua doença: neurastenia.
Ingressa no liceu de Évora em 1908, numa época em que poucas raparigas seguiam os estudos e em 1913 casa-se com Alberto de Jesus Silva Moutinho, seu colega da escola.
Os três casamentos falhados, as desilusões amorosas e a morte do irmão num acidente de aviação em 1927, irmão este a quem a ligavam fortes laços afectivos, marcaram profundamente a sua vida e a sua obra, agravando bastante a sua doença mental.
Após duas tentativas falhadas de suicídio, Florbela não resistiu à terceira tentativa, pondo assim termo à vida em 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos, no dia em que fazia 36 anos de idade.
O seu suicídio foi socialmente manipulado e oficialmente apresentada como causa da sua morte, um edema pulmonar, apesar da verdadeira causa ter sido uma “overdose” de barbitúricos.
Autores: Argos e Tétis
Para suprir dificuldades financeiras, trabalha como explicadora e ensina várias matérias como francês e inglês e colabora como jornalista em “Modas & Bordados” (suplemento de “O Século”, de Lisboa), em “Notícias de Évora” e em “A Voz Pública”, onde começa a publicar alguns dos seus poemas. Colabora esporadicamente na “Seara Nova” e juntamente com Irene Lisboa, foi precursora do movimento de emancipação da mulher.
Tendo concluído o curso dos liceus em 1917, no ano seguinte, após um aborto involuntário, Florbela começa já a apresentar sinais muito sérios de neurose.
Aos vinte e dois anos vai estudar para Lisboa sendo das primeiras mulheres a frequentar o Curso de Direito na Universidade de Lisboa, estudos que virá a abandonar em 1920.
Em 1919 edita o seu primeiro livro “Livro de Mágoas”. Nesse mesmo ano, sendo ainda casada, passa a viver com António José Marques Guimarães, alferes de Artilharia da Guarda Republicana, com quem casará em 1921.
A sua segunda colectânea de sonetos, “Livro de Soror Saudade”, sai em 1923, edição essa paga pelo pai da poetisa. Para sobreviver, Florbela começa a dar aulas particulares de português.
Após mais um aborto em 1925, divorciou-se pela segunda vez, situação essa que muito a abalou. Mas, ainda no mesmo ano, a poetisa viria a casar-se com o médico Mário Pereira Lage, que conhecia desde 1921 e com quem vivia desde 1924.
Contraiu matrimónio três vezes. Do primeiro marido, Alberto Moutinho, usa o apelido em alguns escritos, nomeadamente correspondência. Do segundo, António Guimarães, não parece haver reminiscências explícitas nos seus escritos, embora lhe tenha dedicado obra que publica como “Livro de Soror Saudade”, título diferente do pensado e esquecendo a dedicatória. Do terceiro marido, Mário Lage, juntará o apelido à sua assinatura nas traduções que faz.
No último ano da sua vida elabora um diário. Logo no início explica que não tem qualquer objectivo ao escrevê-lo. A morte é anunciada ao longo das suas anotações cada vez mais escassas.
Poucos dias antes de morrer interroga-se: “que importa o que está para além?” Responde, repetindo o que diz o seu soneto “A um moribundo”:
Não tenhas medo, não! Tranquilamente,
Como adormece a noite pelo Outono,
Fecha os teus olhos, simples, docemente,
Como, à tarde, uma pomba que tem sono...
A cabeça reclina levemente
E os braços deixa-os ir ao abandono,
Como tombam, arfando, ao sol poente,
As asas de uma pomba que tem sono...
O que há depois? Depois?... O azul dos céus?
Um outro mundo? O eterno nada? Deus?
Um abismo? Um castigo? Uma guarida?
Que importa? Que te importa, ó moribundo?
- Seja o que for, será melhor que o mundo!
Tudo será melhor do que esta vida!...
Como adormece a noite pelo Outono,
Fecha os teus olhos, simples, docemente,
Como, à tarde, uma pomba que tem sono...
A cabeça reclina levemente
E os braços deixa-os ir ao abandono,
Como tombam, arfando, ao sol poente,
As asas de uma pomba que tem sono...
O que há depois? Depois?... O azul dos céus?
Um outro mundo? O eterno nada? Deus?
Um abismo? Um castigo? Uma guarida?
Que importa? Que te importa, ó moribundo?
- Seja o que for, será melhor que o mundo!
Tudo será melhor do que esta vida!...
Após duas tentativas falhadas de suicídio, Florbela não resistiu à terceira tentativa, pondo assim termo à vida em 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos, no dia em que fazia 36 anos de idade.
O seu suicídio foi socialmente manipulado e oficialmente apresentada como causa da sua morte, um edema pulmonar, apesar da verdadeira causa ter sido uma “overdose” de barbitúricos.
Numa carta confidencial deixada pela poetisa com as suas últimas disposições, entre elas constava o pedido de colocar no seu caixão os restos do avião pilotado por seu irmão Apeles, na hora do acidente que o vitimou.
O corpo de Florbela Espanca jaz, desde 17 de Maio de 1964, no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.
Autores: Argos e Tétis
os dejo mi saludo y abrazo un hermoso paseo por el parque de los poetas
ResponderEliminarPaola
Un bonito paseo por el parque de los poetas.
ResponderEliminarFeliz domingo.
Un beso.
Me ha encantado ese parque de los poetas.
ResponderEliminarPásate por mi blog y busca el desafío que me hizo País Mágico, tienes que dárselo a tres personas
Preciosa entrada que me permite conocer y aprender acerca de poetas de vuestras tierras...
ResponderEliminarGracias por tus ánimos Poesidón, amigo querido por lo que ella me ha contado... ¡¡¡Yo también estoy segura de que renacerá!!! Y quizá algún día, seamos las dos las que podamos administrar el blog, teniéndoos a vosotros como amigos, compañeros y hermanos que nos apoyan y nos quieren... ¡¡¡PORQUE SOIS MARAVILLOSOS!!!
Beijos, amizade
Muito bonita a entrada e grande Florbela!
ResponderEliminarParabéns
Um bonito domingo e uma semana encantada...
¡Qué interesante", confieso que no la conocía. Me ha gustado y me entusiasma que asomen mujeres a vuestro hermoso Parque.
ResponderEliminarGracias y bicos.
Feliz a escolha para a entrada!
ResponderEliminarGrande poetisa!
Beijo.
isa.
Cá estarei para aprender alguma coisa com as v/ narrativas , das poetisas do Parque.
ResponderEliminarVou rever o video
Abraços
E os meus Amigos que não deixam morrer os nossos grandes poetas. Obrigada, a ambos, Tétis e Argos.
ResponderEliminarSe me permitem, aqui fica um dos mais belos poemas (para mim)de Florbela Espanca:
"O Maior Bem
Este querer-te bem sem me quereres,
Este sofrer por ti constantemente,
Andar atrás de ti sem tu me veres
Faria piedade a toda a gente.
Mesmo a beijar-me a tua boca mente...
Quantos sangrentos beijos de mulheres
Pousa na minha a tua boca ardente,
E quanto engano nos seus vãos dizeres!...
Mas que me importa a mim que me não queiras,
Se esta pena, esta dor, estas canseiras,
Este mísero pungir, árduo e profundo,
Do teu frio desamor, dos teus desdéns,
É, na vida, o mais alto dos meus bens?
É tudo quanto eu tenho neste mundo?"
Abraço grande para ambos.
Excelente!
ResponderEliminarObrigado por mais um fabuloso trabalho de recolha e divulgação!
Florbela será sempre incompreendida, uma mulher à frente do seu tempo... uma grande Mulher!
Abraço
Ola Argos e Tétis, mais um belo post, desta vez sobre uma das minhas poetisas preferidas, uma mulher sofrida, uma grande poetisa.
ResponderEliminarÉ mais um excelente de trabalho de divulgação, aliás já nos habituaram à qualidade dos vossos trabalhos, parabéns.
Já vi o video, mas penso que o vou rever.
Uma boa noite, beijos de luz
Isa
Muito obrigada por a tua visitinha no meu blog.
ResponderEliminarEu vinha achando que eras eras frances e encontro-me com um Portugues.... que alegria... para meu Portugal é minha segunda pátria..
O que sinto es que o meuo portugues não é muito bom.
Gosto teu blog e desta mulher recorda-me um pouco a nossa Rosalia de Castro, galega que tambien escribia poesia, algo triste e muito muito sensível.
Um abraço e espero voltar cedo
Me ha gustado mucho el paseo.
ResponderEliminarUn saludo!
Argos
ResponderEliminarLINDO trabalho sobre Florbela Espanca. Adorei...
A vida é assim os teimosos têm que ter a recompensa...
por isso eu não páro.
beijos
Olá Paola
ResponderEliminarEsperamos que tenhas gostado desta pequena introdução sobre Florbela Espanca, a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
Haverá mais passeios pelo Parque com ela, desejamos que nos acompanhes!
Um abraço da Tétis e do Argos
Olá Maria
ResponderEliminarO primeiro de vários passeios dedicados a Florbela, uma poetisa incompreendida pelos do seu tempo, mas indubitavelmente uma das maiores de Portugal.
Esperamos por ti nos próximos passeios pelo Parque.
Um bom dia e abraços da Tétis e do Argos
Olá Gara
ResponderEliminarFicamos felizes por teres gostado do Parque dos Poetas.
Conhecias a Florbela? Aconselhamos-te a que leias alguns dos seus poemas, vais gostar!
Já fomos ao teu blog buscar o desafio, muito obrigado. Dentro em breve será publicado.
Abraços da Tétis e do Argos
Olá Ireth Nólatári
ResponderEliminarGostamos de te ver por cá!
Sabes? Pensamos que tu vais gostar muito da poesia da Florbela. Tens essa sensibilidade especial que te permitirá sentir profundamente os seus poemas.
Um abraço dos três amigos do Farol
Tétis, Poseidón e Argos
Lira
ResponderEliminarAinda bem que gostaste desta entrada, estás convidada para o próximo passeio!
Dizes bem “grande Florbela”, que tão bem transmitiu na sua poesia toda a sua paixão e turbilhão interior. Pena que não fosse compreendida.
Um abraço e continuação de boa semana
Tétis e Argos
Olá Fonsilleda
ResponderEliminarSe continuares connosco nos nossos passeios pelo Parque, irás encontrar mais mulheres!
Quanto à Florbela, aconselhamos-te a que a “descubras” através dos seus poemas.
Pela forma como tu escreves, julgamos que não ficarás indiferente!
A tenta nesta pequenina “amostra”:
Eu não sou de ninguém!...quem me quiser
Há-de ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas pupilas dos videntes!
Um abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Isa
ResponderEliminarPostar Florbela é sempre uma feliz escolha!
Sem dúvida uma grande e sofrida poetisa com uma linguagem muito pessoal.
Contamos contigo nos próximos passeios!
Abraços
Tétis e Argos
Andradarte
ResponderEliminarFicamos felizes por nos ter acompanhado neste passeio, mais virão e está desde já convidado!
Podemos pedir-lhe uma opinião?
Se Florbela em vez de escrever pintasse, que cores julga que ela utilizaria?
Um abraço dos amigos
Tétis e Argos
Teresa
ResponderEliminarSe depender de nós, os nossos poetas nunca morrerão.
Obrigado pelo belíssimo poema que escolheste para compartilhar connosco: “O Maior Bem”, um poema tormento, solidão, mas ao mesmo tempo com uma grande ternura e desejo de uma felicidade inalcançável.
Podemos retribuir o teu gesto com outro poema de que gostamos muito?
Perdi os Meus Fantásticos Castelos
Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Abraço grande dos dois amigos
Tétis e Argos
Hola meus queridos amigos T&tis e Argos,
ResponderEliminarExcelente post como sempre.
Me gusta mucho Florbela Espanca.
- una menina amiga me ofrecio un dia el libro de Florbela Espanca :
Versos,
Pedaços
de Sorrisos
Aguarelas De Duhamel
ES UNA MARAVILLA!
GRACIAS A ESA MENINA SEGURO QUE ELLA SE RECONOCE AQUI!
Amigos a mi me gusta mucho esta poesía:
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
(Florbela Espanca,
Um grande abraço
Obrigada, Amigos.
ResponderEliminarSight Xperience
ResponderEliminarObrigado nós, por nos acompanhares nos nossos passeios!
Tens razão, para alguns Florbela foi e ainda é incompreendida, para outros os seus poemas são uma forma de comunicação.
Um abraço da Tétis e do Argos
Olá Maysha
ResponderEliminarNão sabíamos que a Florbela era uma das tuas poetisas preferidas, ficamos felizes por isso.
Esperamos que o vídeo tenha sido do teu agrado!
Um abraço grande e obrigado pelas palavras carinhosas.
Tétis e Argos
Olá Estrella Altair
ResponderEliminarAqui no Farol, nós somos três amigos:
Tétis, a nossa menina Portuguesa, Argos, um luso-espanhol residente em Portugal e Poseidón, um hispano-francês que vive em França.
O Poseidón fez uma visitinha ao teu blog, gostou muito e já nos falou de ti.
Quanto ao teu português, é suficientemente bom para nos entendermos e obrigado por nos teres lembrado a Rosália de Castro, conheces este poema dela?
Dicen que no hablan las plantas, ni las fuentes, ni los pájaros,
Ni el onda con sus rumores, ni con su brillo los astros,
Lo dicen, pero no es cierto, pues siempre cuando yo paso,
De mí murmuran y exclaman:
—Ahí va la loca soñando
Con la eterna primavera de la vida y de los campos,
Y ya bien pronto, bien pronto, tendrá los cabellos canos,
Y ve temblando, aterida, que cubre la escarcha el prado.
—Hay canas en mi cabeza, hay en los prados escarcha,
Mas yo prosigo soñando, pobre, incurable sonámbula,
Con la eterna primavera de la vida que se apaga
Y la perenne frescura de los campos y las almas,
Aunque los unos se agostan y aunque las otras se abrasan.
Astros y fuentes y flores, no murmuréis de mis sueños,
Sin ellos, ¿cómo admiraros ni cómo vivir sin ellos?
Um abraço dos três amigos do Farol
Tétis, Poseidón e Argos
Olá Sweety
ResponderEliminarFicamos felizes por teres gostado do passeio, estás convidada para os próximos!
Um abraço e um bom fim-de-semana
Tetis e Argos
Olá Lili
ResponderEliminarNós já adivinhávamos que a Lili com toda essa sensibilidade não podia ser indiferente à Florbela!
Quanto à teimosia…ás vezes é boa, ás vezes é má!
Um grande abraço
Tétis e Argos
Olá amigo Poseidón
ResponderEliminarNão sabíamos que a Florbela era uma das tuas poetisas portuguesas preferidas!
Obrigado pelo poema, uma bela escolha!
Ou será que devemos agradecer à menina que te ofereceu o livro? :)
Um beijo da Tétis e um abraço do Argos