E qual é o sentido de urgência que há no Outono, Argos? Que ele passe rápido, competindo o tempo com o vento, para que chegue, rapidamente, de novo o calor? E se ele for ameno e sem ciclones, brando, macio e romântico?:)
Gosto de moinhos de vento porque me lembram Dom Quixote e as suas loucas aventuras. No fundo, a vida não é mais do que uma aventura louca...
O sentido de urgência no Outono? Não sei bem, está à nossa volta. Acabar as férias, regresso ao emprego e ás aulas,verificar a roupa de Inverno, tomar a vacina da gripe, apressar as colheitas, varrer as folhas das árvores... Quanto a mim, urgência em que passe rápido ( assim como o Inverno) e que o Verão chegue rapidamente. Outono romântico? Pois! Mas dos ventos e gosto (e dos moinhos)!
E é o cheiro das castanhas acabadas de assar, que nos aquecem as mãos e adoçam a alma. E são as primeiras chuvas, e os tapetes de folhas estendidos à nossa passagem. E é o dourado das árvores, que se despem na espera do inverno anunciado. E é a urgência do aconchego. E é a urgência do livro, companheiro como poucos. E é a urgência da música, em surdina. E é a urgência do repouso que a Natureza se impõe. E ventos que querem agitar quietudes. E ventos. E ventos que não passam de brisas: leves, suaves, mansas.
Sei que o Outono tem coisas boas como as que enumeras no primeiro parágrafo do teu comentário. Mas as "tuas" urgências"? Essas urgências são minhas todos os dias:) O repouso da Natureza? Talvez mais para o Inverno, porque no Outono há uma azáfama tão grande em despir e mudar de cor! E os ventos...pois, os ventos...alguns são mais do que brisas!
Os ventos... são os ventos. Para os definir, só sentindo. Às vezes, mansamente, nas velas brancas dos moinhos, que coroam outeiros, outras... em tornados incontidos; outras ainda ventos que levantam folhas, numa coragem contida e que logo desaparece perante a leveza delas.
Sentir os ventos, exactamente isso, mesmo que os meus nunca sejam simples brisas. São mais mini tornados que amachucam os pensamentos, aqueles que nunca imaginamos dobrados.
Cada comentário a este post é mais um Facho de Luz que nos ilumina. Mas, se apenas quiser assinalar a sua presença, dar-nos um recadinho ou dizer-nos um simples “olá”, poderá também fazê-lo no nosso Mural de Recados. A equipa do Farol agradece o vosso carinho e Amizade.
Lindo! Ótimo OUTONO pra vocês! abraços,chica
ResponderEliminarOlá Chica,
EliminarObrigado pelos votos, mas eu não gosto muito do Outono...prenúncio do Inverno!
Abraços
E qual é o sentido de urgência que há no Outono, Argos? Que ele passe rápido, competindo o tempo com o vento, para que chegue, rapidamente, de novo o calor? E se ele for ameno e sem ciclones, brando, macio e romântico?:)
ResponderEliminarGosto de moinhos de vento porque me lembram Dom Quixote e as suas loucas aventuras.
No fundo, a vida não é mais do que uma aventura louca...
Beijinho e abraço.
Olá Janita,
EliminarO sentido de urgência no Outono? Não sei bem, está à nossa volta. Acabar as férias, regresso ao emprego e ás aulas,verificar a roupa de Inverno, tomar a vacina da gripe, apressar as colheitas, varrer as folhas das árvores...
Quanto a mim, urgência em que passe rápido ( assim como o Inverno) e que o Verão chegue rapidamente.
Outono romântico? Pois!
Mas dos ventos e gosto (e dos moinhos)!
Abraço grande
Chegou....e disfarçado de verão....
ResponderEliminarDa mesma forma, gosto do Outono
e das suas maravilhosas cores.
Abraço
Olá Andrade,
EliminarEspero que o Outono fique disfarçado muito tempo!
Confesso que também gosto das cores, mas deixam-me triste pela proximidade do Inverno .
Abraço grande
E é o cheiro das castanhas acabadas de assar, que nos aquecem as mãos e adoçam a alma. E são as primeiras chuvas, e os tapetes de folhas estendidos à nossa passagem. E é o dourado das árvores, que se despem na espera do inverno anunciado.
ResponderEliminarE é a urgência do aconchego.
E é a urgência do livro, companheiro como poucos.
E é a urgência da música, em surdina.
E é a urgência do repouso que a Natureza se impõe.
E ventos que querem agitar quietudes.
E ventos.
E ventos que não passam de brisas: leves, suaves, mansas.
Abraço.
Olá Anónimo,
EliminarSei que o Outono tem coisas boas como as que enumeras no primeiro parágrafo do teu comentário.
Mas as "tuas" urgências"?
Essas urgências são minhas todos os dias:)
O repouso da Natureza?
Talvez mais para o Inverno, porque no Outono há uma azáfama tão grande em despir e mudar de cor!
E os ventos...pois, os ventos...alguns são mais do que brisas!
abraço grande
Chegou o tempo
ResponderEliminarpara amar, continuar, divulgar!
É cedo
Será sempre cedo
para morrer...
Com ternura
Maria Luísa Adães
Olá Maria Luísa,
EliminarEspero que morrer nunca seja uma urgência de Outono!
Correr com o vento? Talvez!
Abraço
Os ventos... são os ventos. Para os definir, só sentindo. Às vezes, mansamente, nas velas brancas dos moinhos, que coroam outeiros, outras... em tornados incontidos; outras ainda ventos que levantam folhas, numa coragem contida e que logo desaparece perante a leveza delas.
ResponderEliminarPara os definir... só sentindo!
Beijinho, Argos.
Laura
Olá Laura,
EliminarSentir os ventos, exactamente isso, mesmo que os meus nunca sejam simples brisas. São mais mini tornados que amachucam os pensamentos, aqueles que nunca imaginamos dobrados.
Abraço grande
¸.•°♡ Olá!♡♫° ·.
ResponderEliminarBom outono porque aqui é primavera!!!
E eu adoro flores!!!!
Bom restinho de semana!
Beijinhos do Brasil. °º✿♫
♡♫°°º✿♫ ·.
Meus queridos
ResponderEliminarQue o Outono seja uma suave melodia...sem vendavais.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Sou uma alma de outono. É a minha estação preferida.
ResponderEliminarGostei da imagem poética das tuas palavras.
beijinho
Fê
Hola ARGOS,
ResponderEliminar« A l’automne des saisons, ce sont les feuilles qui meurent. A l’automne de la vie, ce sont nos souvenirs. »
Abraço grande
Meus queridos
ResponderEliminarHoje passando para dizer que estou a ser entrevistada no RECANTO DOS AUTORES, será um prazer a tua visita. Deixo o Link:
http://recantodosautores.blogspot.pt/
Um beijinho com carinho
Sonhadora