Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
(António Aleixo, poeta popular português, 1899-1949)
Olá Tétis querida!
ResponderEliminarUm poema muito bom, e reflexivo.
Beijinho
Sou fã de António Aleixo....Diz as verdades de uma
ResponderEliminarmaneira tão suave....que nem se levam a mal...
Um Bom F.S.
Beijo
António Aleixo no seu melhor.
ResponderEliminarContinuamos aldrabados, continuamos a dormir.
Beijinho
ResponderEliminarHá uma tão grande sabedoria nestas quadras! Por isso se mantêm atuais.
Beijo
Laura
Olá Tétis
ResponderEliminarAdorei o poema, não conhecia o autor, vou procurar ler mais coisas dele.
Bjux
De fazer cair o queixo...
ResponderEliminarestes versos nos deixou!
...Grande Aleixo,
que nunca nos enganou!
Aleixo no seu melhor, sempre actual!
Bjs
Cuanta vigencia llevan al día de hoy esas letras...
ResponderEliminarProfundo, intenso y real.
Qué sería del mundo si se callan las voces...
Mi abrazo y deseo de un lindo fin de semana
- Y tenemos que despertar para dejar de estar mal...
ResponderEliminarBisous mon amie.
Querida amiga, lindo poema. Tenha um ótimo final de semana. Beijokas
ResponderEliminarOlá Tétis,
ResponderEliminarEmbora não seja um dos meus poetas preferidos, não posso deixar de concordar com a escolha deste poema.
Abraço grande