Vitorino Nemésio (1901-1978)
Parte 2
De regresso a “Os Poetas do Parque” para mais um passeio com Vitorino Nemésio pelo Parque dos Poetas. Hoje iremos falar um pouco da sua tão variada e vasta obra, com destaque para a obra poética.
A OBRA
Parte 2
De regresso a “Os Poetas do Parque” para mais um passeio com Vitorino Nemésio pelo Parque dos Poetas. Hoje iremos falar um pouco da sua tão variada e vasta obra, com destaque para a obra poética.
A OBRA
Nemésio foi ficcionista, poeta, cronista, ensaísta, biógrafo e ainda historiador. Na
sua obra levou a cabo uma transformação das tendências da Presença (que de
certa forma precedeu), garantindo a perenidade dos seus textos.
Fortemente marcado pelas suas raízes insulares, é a vida açoriana e as recordações da sua
infância que percorrem toda a obra do escritor. Há nela como que uma espécie de
apelo que nos é revelado pela ternura da sua inspiração popular, pela presença das
coisas simples e das gentes e por uma profunda compreensão, em relação à
existência e ao sofrimento implícito na vida humana.
POESIA
Escritor de expressão poligráfica, Vitorino Nemésio é o poeta da açorianidade que, simultaneamente atraído pelos grandes temas universais, permanece dividido entre a memória da infância (que pretende recuperar intacta) e as graves reflexões da maturidade.
Nemésio procura renovar as formas da criação poética ao explorar a linguagem nas suas capacidades metafóricas e imagéticas.
Dada a vastidão da sua obra poética, apenas destacaremos alguns títulos tentando ilustrá-los com excertos dos seus poemas.
CANTO MATINAL (1916)
CANTO MATINAL (1916)
É o seu primeiro livro de poesia, uma colectânea de poesias juvenis publicada em 1916 (Vitorino Nemésio tinha 14 anos e meio quando da sua publicação). Este livro resulta da sua permanência na Horta, facto que marcou profundamente o escritor então adolescente.
À lua
À lua
Ó lua, ó lua de arminho
Que andas no céu a voar,
Guarda-me aí um cantinho
Onde eu habite a sonhar!
[…]
Ó Lua dá-me um cantinho,
Um cantinho de Luar
Onde eu habite e, mansinho,
Cante orações a chorar!
Dá-me beijos e abraços
Que digam todos Amor
E deixa-me ir p’los Espaço
Oscular o teu palor.
NAVE ETÉREA (1922)
NAVE ETÉREA (1922)
Este foi o livro inaugural de Vitorino Nemésio publicado no Continente (em Coimbra), pela Imprensa Académica em 1922. Trata-se de um longo poema, de 380 versos, escrito entre os dias 23 e 25 de Julho de 1922 (“Em Memória do Descobrimento do Caminho Celeste para o Brasil”, ou seja, da 1ª. Viagem Aérea de Lisboa ao Rio de Janeiro, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral).
– Como a raça a si mesma prometera
Veio subindo a sombra do encoberto, Que na areia longínqua do deserto
Para dobrada glória se escondera.
[...]
Olha os que a vida escorraçou e teve
Em secular soturna escravidão;
Vê como deus é grande e a asa é leve...
Vê quanta dor se passa, e quanto pão
Se nega, e quanto frio e quanta neve
Não tem gasalho nem calor de verão.
E à chama deste dia de quentura
Para todos os peitos e lareiras:
Pátria, divide a terra e a alma pura! [...]
Pátria, ao liberto e eterno coração.
LA VOYELLE PROMISE (1935)
LA VOYELLE PROMISE (1935)
Em La Voyelle Promise, obra publicada em francês em 1935, Nemésio preocupa-se com a remodelação da sua poesia. Muitos dos poemas desta colectânea transformaram-se numa metalinguagem. É o caso de “Credo”, “De l’impuissance poétique”, “Art Poétique” onde se revela um esforço de modernidade.
L’imprécision caresse d’or,
Fuit mês doigts trop grossiers
Et, sur les dalles, mês pieds
Refoulent tout le décor
Si je chante,
C’est que la voix impérieuse
Et ma race impériale
Désignent de son cri et de son doigt d’épouvante
Le chemin inégal
A cette poésie immensément malheureuse,
Involontaire et brutale.
[…]
Allons, allons, à l’assaut de la vie,
Tous couronnés de vent,
Contre ce lâche mot Beauté, Beauté, hallali!
Sous nos cuisses de fer hennissent les chevaux
Vers une autre Poésie
Qui se dévêt en avant.
O BICHO HARMONIOSO (1938)
O BICHO HARMONIOSO (1938)
A Concha
Segreguei-a de mim com paciência :
Fachada de marés, a sonho e lixos ;
O horta e os muros – só areia e ausência.
Minha casa sou eu e os meus caprichos.
O orgulho carregado de inocência
Se às vezes dá uma varanda, vence-a
O sal que os santos esboroou nos nichos.
E telhados de vidro, e escadarias
Frágeis, cobertas de hera – oh bronze falso!
Lareira aberta ao vento, as salas frias.
A minha casa... Mas é outra a história:
Sou eu ao vento e à chuva, aqui descalço,
Sentado numa pedra de memória.
EU, COMOVIDO A OESTE (1940)
EU, COMOVIDO A OESTE (1940)
Eu, Comovido a Oeste
Me beba de um trago
E esqueça.
Aos deuses minha oferta
É levar o que trago:
Eu, dos pés à cabeça.
Assim, com ervas altas
Acabam os que começam.
Que Deus nos perdoe as faltas!
Dizem: "A terra que nos come":
Eu digo: "A que nos bebe" - e basta.
Somos só água que se some:
Choveu - e fomos
Na vida gasta.
FESTA REDONDA, Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira (1950)
Festa Redonda é o livro do poeta extasiado com a substância telúrica da sua terra natal. A força dos poemas coligidos nesta obra provém da literatura de transmissão oral, metamorfoseada em poesia individual e original pelo punho de um poeta que, na singeleza aristocrática do seu espírito criador, constrói a sua própria diversidade.
Não quero rir, que me cansa,
Nem chorar, que me faz pena:
Quero ter a alma limpa
Como quando era criança.
"Olhos pretos”, diz a moda:
Eu sei lá de que cores são!
São azuis se olhas para o mar;
Negros, se os poisas no chão.
Namorei-te pelos Bodos,
Deste uma fala a meu pai,
Casámos pelo SãNunca…
Oh meu Deus, onde isso vai.
NEM TODA A NOITE A VIDA (1953)
Nem chorar, que me faz pena:
Quero ter a alma limpa
Como quando era criança.
"Olhos pretos”, diz a moda:
Eu sei lá de que cores são!
São azuis se olhas para o mar;
Negros, se os poisas no chão.
Namorei-te pelos Bodos,
Deste uma fala a meu pai,
Casámos pelo SãNunca…
Oh meu Deus, onde isso vai.
NEM TODA A NOITE A VIDA (1953)
Livro de poemas publicado em 1953 onde está bem patente toda a poética universalizante e de significação insular de Vitorino Nemésio.
SILÊNCIO
levantar a voz começa
A pôr um homem sozinho
Como o Morto numa essa
Só o poeta, calado
É como a espada dura
E o juízo formado.
Sua mão, no joelho,
Dá a medida pura
De um sonho muito velho.
Não dizer nada!
Ter fato de lã
E a mão nele, apanhada
A maçã
Da promessa...
Mão do meu tio antigo
Era essa, era essa
Que não trago comigo!
O PÃO E A CULPA (1955)
O PÃO E A CULPA (1955)
Eira
“Dar poesia sem rosas é custoso.
Quem aceita uma pedra por emblema?
Do chão calcado em que repouso
Juntos me vêm o pão e o poema.
Assim, espiga e sossego
Se debulham ao sol do mesmo dia.
Árido peito cego,
Que és eira, e eu não o sabia!”
O VERBO E A MORTE (1959)
O VERBO E A MORTE (1959)
Nomeio o mundo
Com medo de o perder nomeio o mundo,
Seus quantos e qualidades, seus objectos
E assim durmo sonoro no profundo
Poço de astros anónimos e quietos
Nomeei as coisas e fiquei contente
Prendi a frase ao texto do universo
Quem escuta ao meu peito ainda lá sente
Em cada pausa e pulsação, um verso
POESIA (1935-1940), publicado em 1961
POESIA (1935-1940), publicado em 1961
Regresso
Ao coronel Sacadura Cavalo e cavaleiro o vento adornam Com uma pata e uma pluma; À tarde unidos tornam, Um estame de sangue numa rosa de espuma. Tanta pressa, para coisa nenhuma.
ANDAMENTO HOLANDÊS E POEMAS GRAVES (1964)
Ao coronel Sacadura Cavalo e cavaleiro o vento adornam Com uma pata e uma pluma; À tarde unidos tornam, Um estame de sangue numa rosa de espuma. Tanta pressa, para coisa nenhuma.
ANDAMENTO HOLANDÊS E POEMAS GRAVES (1964)
De Rembrandt a Van Gogh a tinta és tu
Em rosa de bateira e sol de vinho.
O tempo fez-se-me fome,
Mas levantas os braços-e é o moinho.
Como a corça na Haia plo rebento
E a ponte levadiça,
Vais em maneira, amor e movimento,
Vela da tarde, dique do meu sangue:
Afinal só um pouco de mulher
Que a palavra detém e águas cultivam.
[…]
Eu ceifava a manhã nos teus cabelos,
Contava-os um a um, canal abaixo,
E, deitado nos verbos que te evocam,
Feliz com um pintor que vende pouco,
Era holandês por ti...
Que, bem pensando,
O que eu cá sou, céus de Van Gogh, é louco!
ODE AO RIO, ABC DO RIO DE JANEIRO (1965)
ODE AO RIO, ABC DO RIO DE JANEIRO (1965)
Dedicado a Cecília Meireles e a outros seus amigos brasileiros, este livro é um conjunto de várias partes, formando 16 poemas dentro do poema, composto de 667 versos. Refere-se aos poemas épicos de Virgilio e de Camões, aos bairros de Botafogo e Copacabana, a acidentes geográficos, e a figuras históricas que constituíram a cidade.
VESPERAIS (1916-1918), publicado em 1966
VESPERAIS (1916-1918), publicado em 1966
Opúsculo comemorativo do cinquentenário da publicação do primeiro livro de Nemésio, Canto Matinal, é constituído por apenas dois sonetos: “Ti’ Cidade” e “Ano Bom”.
CANTO DE VÉSPERA (1966)
CANTO DE VÉSPERA (1966)
Se a nossa voz crescesse, onde era a árvore?
Em que pontas, a corola do silêncio?
Coração já cansado, és a raiz:
Uma ave te passe a outro país.
Coisas de terra são palavra.
Semeia o que calou.
Não faz sentido quem lavra
Se o não colhe do que amou.
Assim, sílaba e folha, porque não
Num só ramo levá-las
com a graça e o redondo de uma mão?
(Tu não te calas? Tu não te calas?!)
Publicado em 1968, “Violão do Morro” inclui, além de vários poemas e baladas, “Nove romances da Bahia”. Principia pela farsa do cais Mauá, uma peça cómica onde a imagem do Rio de Janeiro é vista como uma ligação entre Portugal e os portugueses.
LIMITE DE IDADE (1972)
Requiescat
Direi, pela noite, não ódio que tivesse
Nem detestar vida corpórea e ninhos de manha,
Onde se sente o aqui traído, a falsa entranha.
Direi - não "fora!" ao mundo que me cinge
(Outro onde o sei e como chegaria?),
Mas dos anos de ver, pensar durando
Retiro uma moeda de nada,
Fruto do meu suor, e pago o pão que se me deve,
Compro o silêncio que se me deve
Por ter cumprido a palavra,
Trabalhado nas palavras,
E por elas merecido a terra leve.
POEMAS BRASILEIROS (1972)
POEMAS BRASILEIROS (1972)
Romance do emigrante
Os meus olhos emigraram
Na barca Flor das Marés,
Minha Mãe ficou chorando,
Meu Pai, de pobre, morreu;
Lá no varejo da Rampa
Aquele moleque sou eu.
[…]
E em verso eu cate o piolho de oiro
Que de saudade se nutria!
Faz cafuné na minha cabeça,
Minha Bahia!
Faz cafuné!
Que bom que foi meu tio José!
SAPATEIA AÇORIANA (1976)
SAPATEIA AÇORIANA (1976)
A caminho do Corvo
A minha vida está velha
Mas eu sou novo até aos dentes.
Bendito seja o deus do encontro,
O mar que nos criou
Na sede da verdade,
A moça que o Canal tocou com seus fantasmas
E se deu de repente a mim como uma mãe,
Pois fica-se sabendo
Que da espuma do mar sai gente e amor também.
Bendita a Milha, o espaço ardente,
E a mão cerrada Contra a vida esmagada.
Abençoemos o impossível
E que o silêncio bem ouvido
Seja por mim no amor de alguém.
FICÇÃO
- Paço do Milhafre (contos), Coimbra, 1924 (reelaborado e publicado sob o título de O Mistério de paço do Milhafre, em 1949)
- Varanda de Pilatos, 1926 - A casa Fechada (novelas), 1937
- Mau Tempo no Canal, 1944. Romance galardoado com o Prémio Ricardo Malheiros
BIOGRAFIA, ENSAIO e CRÍTICA
- "Sob os Signos de agora Temas Portugueses e Brasileiros". Coimbra, 1932
- "A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio (1810 1832)". Lisboa,1934
- "Isabel Aragão, Rainha Santa", Coimbra, 1936 - "Relações Francesas do Romantismo Português". Coimbra, 1936
- "Études Portugais Gil Vicente. Herculano. Antero de Quental, le Symbolisme". Lisboa, 1938
- "Gil Vicente, Floresta de Enganos". Lisboa, 1941
- "Vida de Bocage". Lisboa, 1943 - "Moniz Barreto Ensaios de Crítica". Lisboa, 1944 - "Pequena Antologia da Poesia Brasileira nos Séculos XVII e XVIII". Coimbra, 1944
- "Ondas Médias Biografia e Literatura". Lisboa, 1945
- "Perfil de Adolfo Coelho". Lisboa. 1948
- "Destino de Gomes Leal Poesias Escolhidas". Lisboa, 1952
- "Portugal e o Brasil no Processo da História Universal". Rio de Janeiro, 1952
- "Perfil do Prof. Sousa Júnior". Porto, 1953
- "O Campo de São Paulo A Companhia de Jesus e o Plano Português do Brasil (1528 1563)". Lisboa, 1954
- "Vida e Obra do Infante D. Henrique". Lisboa, 1959
- "Problemas Universitários Luso Brasileiros". Lisboa, 1955
- "Conhecimento da Poesia". Bahia, 1958, e Lisboa, 1970
- "Almirantado e Portos de Quatrocentos". Lisboa, 1961
- "Romance, Existência e Visão do Mundo". Lisboa, 1964
- "Elogio Histórico de Júlio Dantas". Lisboa, 1965
- "La Génération Portugaise de 1870". Paris, 1971
- "Quase Que os Vi Viver", Lisboa, 1985
CRÓNICA e VIAGENS
- "O Segredo de Ouro Preto e Outros Caminhos", 1954
- "Corsário das Ilhas Notas de Viagens às Ilhas dos Açores". Lisboa, 1956
- "O Retrato do Semeador", 1958
- "Viagens ao Pé da Porta". Lisboa, 1965
- "Caatinga e Terra Caída Viagens no Nordeste e no Amazonas". Lisboa, 1968
- "Jornal do Observador", (1974)
- "Era do Átomo Crise do Homem". Lisboa, 1976
TEATRO
- "Amor de nunca mais”, Angra do Heroísmo, 1920
TRADUÇÕES
Traduziu, entre outras obras, a "História da Arte", de Henri Faure, e "O Que É Vivo e o Que É Morto na Filosofia de Hegel", de Benedetto Croce.
Ficcionista, poeta, cronista, ensaísta, biógrafo e ainda historiador, Nemésio foi fortemente marcado pelas suas raízes insulares, a vida açoriana e as recordações da sua infância, características estas que percorrem toda a sua obra numa espécie de apelo, revelado pela ternura da sua inspiração popular, pela presença das coisas simples e das gentes, e por uma profunda compreensão, em relação à existência e ao sofrimento implícito na vida humana.
Por outro lado, a sua obra poética e ensaística revela também o conhecimento e a assimilação de pensadores e poetas da vanguarda internacional, como Heidegger, Rilke ou Valéry, com reflexos na exploração da linguagem nas suas capacidades metafóricas e imagéticas, procurando renovar as formas de criação poética.
Aliando uma vasta erudição à capacidade de intuir imagens de grande intensidade poética, foi um dos grandes escritores portugueses do século XX cujas obras se encontram traduzidas em italiano, francês, inglês e alemão, entre outras línguas.
Autores: Argos e Tétis
Boa noite amigos!
ResponderEliminarQue postagem maravilhosa refente a Vitorino Nemésio....
Gosto muitos dos poemas dele.
deixo pra vocês e para os que por aqui passam, o meu carinho nos versos abaixo.
CANTIGAS À MINHA VIOLA
Minha viola de luxo
Minha enxada de cantar,
Meu instrumento de fogo,
Caixinha do meu chorar!
Vitorino Nemésio
Beijo,
Mara
Uma pesquisa à altura de Nemésio...
ResponderEliminarFoi profunda a lembrança da sua
passagem pela Televisão....Como na altura eu aguardava o dia......
Bom domingo
Abraços
=)
ResponderEliminarSem dúvida uma valiosa postagem deste ícone da literatura.
ResponderEliminarParabéns!
Abraços de paz e luz!
Rosana
Grande trabalho!!! E homenagem merecida...Não é a TV...mas é isso que me agrada nos livros...Quem lê sabe agradecer:) É uma troca justa:)
ResponderEliminarEste vosso post é um autêntico tratado sobre o saudoso Vitorino Nemésio. Parabéns pelo trabalho.
ResponderEliminarSe bem me lembro... ficava siderado frente à TV a escutar este carismático açoreano. Excelente comunicador, o seu programa foi, no meu caso, um aperitivo para a descoberta da sua obra!
Abraço
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
ResponderEliminarMário Quintana
Beijos & Flores na sua semana!M@ria
Argos e Tétis,
ResponderEliminarAdorei a postagem e o autor!
Levei comigo um verso chamado Silencio, lindo, para compartilhar!
Que todos tenham uma ótima semana, com ,muita paz e poesias!
Beijos,
Reggina Moon
Es un trabajo muy bien hecho, os felicito mis amigos.
ResponderEliminarParabéns, perfeito e completo.
Abraço grande
Um trabalho maravilhoso, uma grande pesquisa,digno de Vitorino Nemésio, que merece ser lido com vagar para ser apreciado como deve ser.O Poeta, o escritor e a sua obra...Voltarei para apreciar o conteúdo deste post na sua justa medida.
ResponderEliminarObrigada
Olinda
E os "meus meninos", (não me batam!) Tétis e Argos, com mais um trabalho digno desse nome.
ResponderEliminarNemésio não só merece esta homenagem, como exige que preservemos/divulguemos a sua obra.
Que falta fazem Homens desta grandeza!
Beijinho para os dois.
Boa tarde
ResponderEliminarVoltei como havia prometido. Levo comigo o poema 'A Arvore do Silêncio' que postarei no meu blog, com os devidos créditos.
Obrigada
Olinda
Olá Mara,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo teu contributo!
Os versos que nos deixas, de Vitorino, são muito singelos e por isso sentidos.
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Andrade,
ResponderEliminarBons tempos!
Precisamos de mais programas como esse.
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Allyssen,
ResponderEliminarBem-vinda ao nosso passeio pelo Parque!
Estás convidada para o próximo.
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
RosanAzul,
ResponderEliminarEste poeta merecia muito mais!
Abraços de luz e paz para ti também
Tétis e Argos
Olá "M",
ResponderEliminarObrigado pelas tuas palavras simpáticas e incentivadoras.
Quem lê sabe agradecer, massaberá sempre?
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Sight,
ResponderEliminarTudo o que escrevemos sobre Vitorino Nemésio?
Não lhe faz justiça!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Maria,
ResponderEliminarMuito obrigado pelo texto que aqui deixaste.
Bem escolhido!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Reggina,
ResponderEliminarBem-vinda a este passeio.
Compartilhar Nemésio é compartilhar sentimentos!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá amigo Poseidón,
ResponderEliminarQuanta amizade e simpatia no teu comentário.
Mas era de esperar, não é por um acaso que fazemos parte da mesma "equipa"!
Abraço dos companheiros do "Farol"
Tétis e Argos
Olá Olinda,
ResponderEliminarVolta quando quiseres, serás sempre bem recebida!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Olá Teresa,
ResponderEliminarOs "teus meninos" agradecem a tua simpatia e vão tentar melhorar no próximo passeio.
Nemésio merece muito mais!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos
Mais uma vez, olá Olinda!
ResponderEliminarPodes levar os poemas que quiseres.
Vitorino Nemésio merece todas as homenagens que lhe fazemos!
Abraço dos amigos
Tétis e Argos