Gosto
de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo
coisas que ninguém entende!
Da
tua cantilena se desprende
Um
sonho de magia e de pecados.
Dos
teus pálidos dedos delicados
Uma
alada canção palpita e ascende,
Frases
que a nossa boca não aprende,
Murmúrios
por caminhos desolados.
Pelo
meu rosto branco, sempre frio,
Fazes
passar o lúgubre arrepio
Das
sensações estranhas, dolorosas...
Talvez
um dia entenda o teu mistério...
Quando
inerte, na paz do cemitério,
O
meu corpo matar a fome às rosas!
(Florbela Espanca)
Ainda tinha lido apenas as duas quadras deste Soneto e já sabia que a autora só poderia ter sido a inimitável e inigualável Florbela Espanca!
ResponderEliminarNão conhecia e agradeço a partilha de um mistério tão belo, embora triste, Tétis!
Um beijinho amigo.
Janita
Un placer visitaros.
ResponderEliminarUn abrazo de buenas noches.
Los misterios no siempre son comprensibles, cuando lo son ya no son misterios. Un abrazo
ResponderEliminarUn placer visitarte. Un beso
ResponderEliminarIsa
Una poesía con mucho misterios, que tengas un buen día.
ResponderEliminarUn grande abrazo.
Bonito soneto de Florbela, muito sofrido como sempre....
ResponderEliminarObrigado por suas palavras no Andradarte e que a sua
estadia agora se prolongue ' in eternum'......
Continuação de rápida recuperação....
Abraço
Hermosa poesía de Florbela, es una delicia pasar por tu blog
ResponderEliminarUn abrazo.
hola querida amiga Tétis,
ResponderEliminarSabes que gosto muito de Florbela Espanca..
Lembras que me regalastes un libro de ella.
Beijos