PARAÍSO
Deixa
ficar comigo a madrugada,
para
que a luz do Sol me não constranja.
Numa
taça de sombra estilhaçada,
deita
sumo de lua e de laranja.
Arranja
uma pianola, um disco, um posto,
onde
eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite,
em derredor, o mar de Agosto...
E
o outro cheiro, o teu, à minha volta!
Depois,
podes partir. Só te aconselho
que
acendas, para tudo ser perfeito,
à
cabeceira a luz do teu joelho,
entre
os lençóis o lume do teu peito...
Podes
partir. De nada mais preciso
para
a minha ilusão do Paraíso.
(In: "Infinito Pessoal" de David Mourão-Ferreira)
Que tem na alma a visão do paraíso de nada mais necessita.
ResponderEliminarUma poema magnifico
Beijos e uma linda noite de paz
Ese Faro es bello , deseo ilumine este Comentario a tu blog y sea el comienzo de una nueva amistad.
ResponderEliminarmanolo
¡Ah! Se me olvidaba.
ResponderEliminarVengo del Blog de Ester (Autodidacta), donde nos dan tu dirección.
manolo
Um poema bem ao estilo de Mourão-Ferreira! Gostei muito. Tétis!
ResponderEliminarNuma taça de sombra, deita sumo de Lua e de laranja... Adorei, isto!
Beijinhos.
Janita
Hola amiga Tétis
ResponderEliminarLindo poema!
"El paraiso para mi es una familia feliz."
bisous mon amie.
Tetis,
ResponderEliminarUm abraço grande