segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Tríptico




Caiu agora uma folha

De uma olaia da Avenida!

Ela tomba e ninguém olha

A morte daquela vida.



No entanto, mesmo caindo

Com suavíssima leveza,

É qualquer coisa de findo

À face da natureza.



Tua vida, a minha vida,

A nossa vida, afinal,

É aquela folha caída,

Num dia de vendaval.

(Alfredo Brochado) 

8 comentários:

  1. Qué bonito!! Y no he necesitado el diccionario. Mi portugués va mejorando poco a poco.

    Un abrazo!

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  2. Olá Tétis.
    Este belo poema fez-me recordar uma quadra que aprendi há muitos anos, talvez ainda no tempo da escola primária:

    "A nossa vida é folhinha
    que o vento leva no ar
    sem saber, a pobrezinha
    onde o vento a vai deixar".

    Beijinhos.

    Janita

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  3. Como hojas de otoño que al caer son abono de la tierra agradecida.

    Bellas letras nos compartes.

    Abrazos muchos Tetis y a los demás.

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  4. Hola querida Amiga,

    Un gusto leer este precioso poema, gracias por compartir con nosotros.

    Beijos

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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