terça-feira, 13 de novembro de 2018

Andaluzita

E aqui estamos de novo para vos falar de mais uma pedrinha. É agora a vez da Andaluzita ou Andaluzite.


Subsiste a dúvida relativamente à descoberta da Andaluzita, dado que uns dizem ter ocorrido em 1789 na região de Andaluzia, em Espanha, enquanto outros afirmam que foi encontrada originalmente em Guadalajara, no México, em 1754 e roubada pelos espanhóis que a trouxeram para Espanha e lhe deram o nome duma região espanhola.

A Andaluzita pertence ao grupo mineral dos silicatos, um silicato de alumínio com 63% de alumínio e 37% de sílica, que ocorre naturalmente e não necessita de qualquer tratamento para ser mais atraente, como acontece com a maior parte das outras pedras.

A Andaluzita ocorre em rochas de granulação grossa, em faixas ou em camadas folheadas, originária do metamorfismo de baixo e médio grau em rochas argilosas. A sua ocorrência típica dá-se em xistos afectados pelo calor e em áreas de quartzo e feldspato, onde é encontrada juntamente com outros minerais, tais como o coríndon, o topázio e a turmalina.

Pode ser encontrada a Andaluzita nos xistos dos gnaisses da Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Rússia, Sri Lanka, Bolívia e Chile. A variedade Chiastolita
encontra-se na França (Bretanha), na Espanha (Galiza), na Argélia, Austrália meridional, na Bolívia, no Chile, nos Estados Unidos (Califórnia) e na Rússia (península de Kola).
Esta pedra pouco conhecida mas de grande beleza tem como característica muito própria o facto de apresentar cores diferentes segundo o ângulo em que é observada.

De brilho vítreo e resinoso, as suas cores vão do branco ao castanho avermelhado e ao vermelho-róseo, podendo também apresentar-se nos tons verde amarelado, verde oliva, violeta e cinza esverdeado ou cinza pérola.

Devido à sua fragilidade, a Andaluzita é pouco utilizada em jóias. A variedade
transparente, a mais rara, é de lapidação difícil e utiliza-se em anéis e pingentes.

Os seus tons “terra” fazem com que a Andaluzita seja uma boa escolha para jóias masculinas. A Chiastolita, uma variedade opaca, branca a cinzenta, apresenta-se em prismas alongados que, uma vez cortados perpendicularmente ao eixo, mostram inclusões de carbono em forma de cruz, sendo por isso chamada de Andaluzita Estrela ou “pedra da cruz”. Devido ao simbolismo da forma em cruz, esta variedade é usada em muitos países como amuleto de protecção contra o mau-olhado e maldições.

Atribui-se à Andaluzita certas propriedades curativas. É apreciada pelo seu poder anti-inflamatório, alívio da dor da artrite, inflamação das articulações, gota e reumatismo e
cura do tecido conjuntivo da pele.

Alguns curandeiros afirmam que influencia músculos e nervos , podendo reduzir espasmos. Tradicionalmente era usada para aumentar a lactação, equilibrar o fluxo de sangue e aliviar edema. Os curandeiros também a usavam para reduzir a febre e estimular um sono reparador. 

Metafísica e emocionalmente a Andaluzita alivia o medo, especialmente para aqueles que estão perto da morte e encoraja a moderação e o equilíbrio, permitindo à personalidade amadurecer e aprender a funcionar de forma independente. Pode dissipar as energias negativas ajudando quem a use a lidar bem com o stress. 

A Andaluzite trabalha com o chakra do plexo solar (chakra do coração) aliviando bloqueios emocionais e traumas e apontando para possíveis resoluções e podendo transformar o conflito em paz harmoniosa . Convém deste modo às pessoas que procuram equilíbrio
entre materialismo e espiritualidade.

Durante uma doença a Andaluzita ajuda a manter uma perspectiva espiritual e a ver o lado bom do processo . Pode ajudar no processo de morte e renascimento , promovendo uma compreensão da imortalidade, e fornecer uma ponte para "atravessar " desta vida para a próxima. 

Considerada uma pedra de prosperidade, a Andaluzita encoraja a moderação e fornece a energia necessária para gerir bem a vida. Ao estimular o poder da criatividade e a memória prática, principalmente para projectos a longo prazo, ela dá a visão necessária ajudando a racionalizar através da observação de todos os aspectos de uma determinada situação. 

Esta bela pedra é considerada rica ao longo de toda a história da humanidade. 

Os Albigenses (Albi região francesa) ofereciam a Andaluzita à Virgem Maria pois acreditavam que ela os protegeria nos combates da época. 

Os Cavaleiros da Ordem Templária usavam a Andaluzita nos seus rituais baseados nos segredos da Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo. 

Os Cavaleiros de Malta, ordem fundada na Terra Santa, acreditavam nos poderes milagrosos da Andaluzita. Segundo seus mistérios a denominada “pedra da cruz” era originária duma gota de sangue de Jesus. Os cavaleiros da Ordem de Malta sabiam e propagavam a filosofia de caridade onde a Andaluzita apenas ajudava os puros de coração. Quando caísse nas mãos de uma pessoa materialista a mesma não ajudaria em momento algum. 

A Andaluzita é a pedra do signo do zodíaco Touro embora tenha também afinidade energética com os signos de Leão, Virgem, Gémeos, Aquário e Capricórnio.


Jóias de Andaluzita

4 comentários:

  1. Muy interesante, me he enterado de un montón de cosa curiosas, Sobre los templarios he leído mucho y nunca supe de la piedra. Un abrazo

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  2. Como me gustan las gemas, y la historia que guardan dentro de sí.
    Hermoso post, soy una enamorada de las gemas, de los guijarros, piedras y cantos rodados, menos bellas que las gemas, pero a mi me atrapan, sus colores y brillos, y sobre todo sus formas, por el golpear del agua de ríos y mares, la piedra no se reproduce, pero se transforma en bellas figuras.Este verano he recopilado muchas selenitas, son preciosas...
    Me ha encantado la historio de andalucita, todas tienen propiedades y formas mágicas.
    Feliz miércoles queridos amigos.
    Un abrazo para los tres.

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  3. Amo las piedras,soy nivel 2 de Reiki,mi esposo es maestro,nos gustan todas estas lecturas,abrazos.

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