domingo, 12 de janeiro de 2014

Pode ser.

Não sei explicar porque é que tenho um blog em parceria com dois amigos.
Nem sei, na verdade, porque irregularmente continuo escrevo aqui.  
Gostaria que os meus textos seguissem uma linha condutora e fossem muito assertivos, eloquentes, capazes de chamar a atenção das injustiças sociais ou que fossem plenos de alegria, de força de vontade, verdadeiros hinos à vida e que fizessem sorrir quem os lê.
Gostaria de ser loquaz e de ter uma resposta bem fundamentada para essas dúvidas e para as minhas dúvidas, no entanto não é isso que acontece.
Quando escrevo, escrevo por impulso e desordenadamente.
Não escrevo com pretensões, nem escrevo para que outros se sintam na obrigação de comentar.
Escrevo porque sim, porque estou feliz e quero partilhar ou porque dói demasiado!
Escrevo por e para. Procura e descoberta. Porque pode ser.
Pode ser que no meio deste mundo haja alguém que se importe com a força de um abraço, se identifique com um sonho, que entenda um desabafo meu, que compreenda a escolha de um autor.
Pode ser que faça alguém sorrir com algumas partilhas que sei que são irrisórias para os que estão de fora.
Pode ser que não seja inserido numa qualquer “lista” por escolher um poema, por trocar ideias ou calar, por sonhar ou não sonhar, por acreditar ou não acreditar, por ser inconstante, por uns dias estar muito feliz, e noutros deixar-me cair, por amar a vida mas também por pensar muito na morte.
Pode ser que encontre alguma constância.
Pode ser.

Pode não ser.

50 comentários:


  1. Argos, não te minto se te disser eu também não sinto a vida em rosa, que não me importo que os outros me não vejam como uma mulher cheia de alegria. Acima de tudo, sou e quero mostrar isso mesmo. Pensa, que interesse tem mostrarmos uma face inventada? Que interessa, com que aprendemos se estivermos a revelar o que não somos?
    É na partilha íntima do que dói, que nos identificamos com quem nos lê.É da transparência de nós que nos devemos orgulhar.

    Amar a vida e "pensar muito na morte"? Quem o não faz. Só quem não aceita a vida renega pensar no seu terminus.

    Termino - somos personagens modeladas na narrativa da nossa vida e não personagens tipo sem densidade interior. Quem não nos aceitar assim, do modo que somos, que se não admire se se sentirem ignorados.

    Eu gosto de ti tal qual como és, destes textos que têm aromas, que me fazem pensar.

    Um beijinho e um abraço grande.

    (estou a começar de gostar de dar e receber abraços e isso aprendi contigo)

    Outro abraço

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    1. Olá Laura,
      Eu sou assim, um dia feliz, outro menos alegre...
      Mas o importante não será o não desistir?

      Abraço grande

      P.S. Fico feliz por começares a gostar de abraços, olha que por vezes um abraço é o nosso porto de salvação!


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  2. Olá Argos.

    Tudo pode ser...assim como tudo pode acontecer!

    Sabes o que mais admiro em ti? O facto de não te inserires em "lista" alguma. De seres tu, apenas e tão simplesmente, tu!!
    Sem pretensões de te esforçares para agradar! Partilhas os teus sentimentos. Quando estás triste e quando te sentes feliz...Sempre por e para.
    Não vou entrar na 'pretensão' de te comentar com filosofias. Gosto do que escreves, como escreves e gosto da pessoa que és e como és.

    Não quero que encontres constância! Isso seria demasiado monótono.

    Continua a ser tal como sempre foste...genuíno!!... Bem humorado, irónico e inconstante!...

    Beijinhos e abraços!:)

    ( sempre gostei de abraços sinceros)

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    1. Olá Janita,

      Estou numa lista sim senhor, na lista dos teimosos!
      ;)
      Ser eu? Por vezes perco-me em mim, entendes?

      Abraço grande e sincero


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    2. Meu querido amigo; entendo sim!

      Há alturas, na vida ,em que todos nos perdemos EM NÓS...o importante é não nos perdermos DE NÓS!!... :))

      Beijinho e abraço, cá bem do fundo do coração!!

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    3. Não, JAnita, de mim não me perco, posso perder-me em mim e isso assusta-me!

      Abraço grande

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    4. Não te assustes, Argos!

      Perdermo-nos em nós faz parte do saber amar! Amar a vida, amar família e amigos, amar...o mar! Tudo o que nos faz felizes, enfim!
      E, sobretudo, para nos reencontrarmos!

      Lembras-te do ultimo terceto de Florbela no soneto "Amar, Perdidamente"? Pois, então!!:))

      Beijinhos!:)

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    5. Pois Florbela...onde levou tanto amar perdidamente?

      Abraço grande e não te irrites!
      ;)

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    6. Levou a morrer de amor...Porque todos temos de morrer, amemos então, perdidamente.

      " E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
      Que seja a minha noite uma alvorada,
      E me saiba perder... pra me encontrar..."

      Conheces melhor razão para viver?
      :))

      Não, não me irrito...sorrio!:))

      Beijinhos!

      :)

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  3. Meus queridos amigos
    Hoje as minhas palavras vão, especialmente, para a Tétis, a quem agradeço a presença na minha «CASA».
    É, minha querida, nem sempre as coisas correm como desejamos, e, por um motivo ou por outro, não fazemos aquilo que sentimos que deveríamos fazer.
    Mas o que conta são os sentimentos, e tu sabes que podes, SEMPRE, contar com a minha amizade.

    Que 2014 seja um ano excepcionalmente bom, não só para ti mas também para os restantes elementos do Farol.
    Beijinhos
    Mariazita
    (Link para o meu blog principal)

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    1. MAriazita,

      A equipa do "Farol" agradece e retribui os votos de um bom 2014 .

      Abraço

      Tétis, Poseidón e Argos

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  4. O meu blogue é também um canto desarrumado, relativamente a temas. Ultimamente parece uma espécie de página da necrologia... :-)
    É o nosso canto. De certeza que quem se sente bem lá, vai voltando e dizendo coisas...
    Abraço

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    1. Olá Maria do Sol,

      OS nossos cantinhos são desarrumados porque navegam ao sabor dos nossos sentimentos!

      Abraço

      ( irei breve ao teu cantinho)


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  5. Apenas te posso felicitar. Ser autêntico, genuino, é sinónino de coragem. Haverá alguém honesto, que diga estar sempre feliz, sempre triste, sempre igual, sem variações de humor? Que não tenha medos? Que não pense na morte, na vida, no futuro? Se conheces alguém com essas caracteristicas, lamento, mas trata-se de um robôt.
    A pessoa genuina, autêntica, deve conciliar tudo o que referes, esses altos e baixos. A vida não é uma linha recta, nem pensar.
    Peço-te, mas muito sinceramente, nunca deixes de ser a pessoa completa que és; nunca te deixes anular, nunca deixes de ser igual a ti próprio. Sê, por favor, como tão bem te retratas no post. Não faças nada para agradar seja a quem for, o direito de cada um ter a sua própria opinião não pode, não deve alterar a nossa.
    Obrigada por estares aqui, obrigada por escreveres para nós, obrigada por te mostrares tal qual és.

    Abraço grande, Amigo.

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    1. Olá GL,

      Então pensar na morte não será um sinal de covardia? Ou será só e certos casos?

      Abraço ou vais bater-me?
      :)

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    2. Queres enveredar por aí? De certeza? Ok!
      Atrevo-me a dizer que só em certos casos. Quais? Passo a palavra. Avanças?
      Uma banalidade. Se a morte é a única coisa que nunca nos desiludirá, que cumprirá a sua missão, porquê, para quê pensar nela?
      Apetecia-me divagar sobre a dita, mas fico por aqui. Gosto demasiado da vida, do que tem de bom - e de mau - para perder tempo com inevitabilidades.

      Abraço?
      Abraço grande, grande.

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    3. Avanço. Para ti pensar na morte é:
      Covardia se pensarmos pôr termo à vida.
      Coragem se perante a sua proximidade ( ou não) fizermos uma introspecção.

      Abraço grande

      Lição retirada da tua mensagem:Com inevitabilidades não se deve perder tempo!

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    4. Cuidado com as generalizações.
      Em linhas gerais é isso mesmo!
      Abraço grande.

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    5. Cuidado com as generalizações.
      Em linhas gerais é isso mesmo!
      Abraço grande.

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  6. Meu caro,
    Escreves ao sabor do teu estado de espírito, como tantos outros. Não finjes. És tu, sim tu que de vez em quando pintas as tuas telas, as tuas, com as tuas cores, as tuas, e abres as tuas janelas, os teus postigos para apreciarmos a seduçaõ das tuas aguarelas...as tuas!

    Sabes que gosto de vir aqui,não sabes? e porquê? certo que por vezes também me irritas, pois às vezes só ouço a chuva a pingar...ping...ping...ping, mas abro o guarda-chuva e abrigo-me, depois começo a ler e aqueço-me.

    Também amo a vida, mas não penso muito na morte. Já aprendi que o melhor da morte é precisamente o tempo que demora a chegar. E nesse intervalo...vive-se. Amando a vida que temos.
    Deixo-te um poema de alguém que eu muito estimo:

    "Abandonei toda a censura ao meu ser
    Não vale a pena censurar-me
    É melhor...mais saudável calar-me
    Do que castigar-me até morrer"

    Abraço grande

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    1. JP,

      Por vezes fingimos, brincamos com as palavras ao jogo do gato e do rato e isso é fingir!
      Viida e morte? Depende do pensamento e foi isso que irritou algumas pessoas!
      :)

      Abraço grande

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    2. Por vezes fingimos sim...mas não entre a morte e a vida. Isso deixa-me a testa suada e a cesta vazia.

      Devemos ser como as gaivotas...sempre voando, nunca parar nem nos barcos amontoados, ao sabor da onda seguindo a rota do vento. Vais ver que depois ninguém se irrita :))

      Abraço grande
      (à noite continuamos)

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    3. Testa suada? :)

      As gaivotas por vezes param nos barcos e noutros locais...

      Abraço grande

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    4. Testa suada e ainda perguntas porquê?

      As gaivotas param em muitos sítios...mas com voz de silêncios :)

      Abraço grande

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    5. JP,

      Prefiro a andorinha do mar à gaivota, é mais silenciosa!

      Abraço grande

      P.S. testa suada? Tens medo da morte?

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    6. Tenho...tu não?

      Abraço grande

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    7. Ah...pensei que estavas com uma visão bíblica da morte.

      Abraço grande

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    8. Não, nunca fui , sou muito "pragmático"!

      Abraço grande

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    9. Ainda bem...nada como ser pragmático. Escrevias outra vez o mesmo?

      Abraço grande

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    10. Sim, escrevia. Sou pragmático.

      Abraço grande

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    11. Eu esperava essa resposta...o que quer dizer que algumas coisas que escreveste foi a fingir?

      Abraço grande

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    12. Não, JP, nada foi a fingir.
      Ser pragmático também significa gostar de ter várias soluções para nós.

      Abraço grande

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    13. Pragmático sim, mas não podemos ser sonhadores um pedacinho, Um pedacinho apenas? Sem olharmos só para o pessimismo da sociedade...dos homens, enfim da continuidade?

      Abraço grande

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    14. Também sou sonhador, leste?
      Procuro constância!

      Abraço grande

      ( a continuidade, alguma continuidade assusta-me)

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    15. Também sou um pouco assim. E também certa continuidade me assusta, ou melhor, angustia-me que é pior.

      Abraço grande
      (amanhã continuamos)

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    16. As melhoras, cuida-te!

      Abraço grande

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  7. Meu querido amigo

    Escrever é isso mesmo...amor e dor...alegria e tristeza. Escrevemos o que a nossa alma nos dita, por isso nem sempre estamos bem e quem escreve o que sente para mim é o verdadeiro escritor (escrever por encomenda) não faz parte de ti.
    Assim...continua como és...autentico.
    Deixo um beijinho para os meninos e para a menina e desejo um Feliz 2014.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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    1. Olá Rosa,

      Escrever é como tu escreves, gosto dos teus poemas e do teu cantinho embora não comente muito!

      Abraço grande e bom 2014 também para ti, com muita poesia

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  8. Encontrar alguém que se partilha tal qual é,
    é quase como encontrar uma agulha em um palheiro.
    O Argos é autêntico, por isso o felicito. Gosto do que escreve.

    Abraço

    Sónia

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    1. Olá Sónia,

      Obrigado pelo teu simpático comentário, realmente eu gosto de partilhar , mas por vezes as palavras não ajudam!

      Abraço grande

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  9. Argos,

    O importante é seres tu próprio… genuíno e autêntico. Continua assim.

    Beijinho
    Susana

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    1. Olá Susana,

      E depois, por ser eu, levo puxões de orelhas!

      Abraço grande

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  10. Um blogue é isso mesmo, onde escrevemos o que queremos, sem ordem, sem tema e com qualquer estado de espirito...

    Também gostava de ter um blog diferente, mas não seria a mesma coisa se não dissesse meia dúzia de disparates entre uma coisa mais ou menos séria que escreva, afinal é assim que eu sou...

    Não tenho nada para ensinar, mas já aprendi muito nos blogues que visito...confesso que nem sempre entendo tudo o que escrevem e muitas vezes não sei o que dizer, mas sei do que gosto e do que não gosto.

    E eu gosto de te ler :)))

    Abracinho :)

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    1. OlÁ Maria,

      E eu gosto do teu cantinho porque já percebi que tu és assim, escreves ao sabor do que sentes. Umas vezes fazes-me sorrir, outras pensar.

      Abraço grande

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  11. Olá amigo :D
    Adorei o post!
    É verdade eu não venho aqui muita vez, sou uma "ingrata" :P
    Mas sei que és sensível e entendo o que dizes.
    Recebo o abraço e envio-te outro :D
    Tudo de bom para ti!

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    1. Olá PAula,

      Eu também não sou muito assíduo nos comentários, mas costumo "viajar pela leitura" mais do que imaginas!

      Abraço grande e obrigado

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  12. Argos, nada de nos preocuparmos com a forma ou a constância ou a métrica!
    A única preocupação é sermos nós... e o que sentimos :)

    Foi bom ler-te ;)

    abração

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  13. Que muitos mais contem....que esta Troika se mantenha,,,,,,
    Um abraço para todos
    Bom fim de semana

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