Entre o terror e a noite caminhei
Não em redor das coisas mas subindo
Através do calor das suas veias
Não em redor das coisas mas morrendo
Transfigurada em tudo quanto amei.
Entre o luar e a sombra caminhei:
Era ali a minha alma, cada flor
- cega, secreta e doce como estrelas -
Quando a tocava nela me tornei.
E as árvores abriram os seus ramos
Os seus ramos enormes e convexos
E no estranho brilhar dos seus reflexos
Oscilavam sinais, quebrando ecos
Que no silêncio fantástico beijei.
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Hola Tétis,
ResponderEliminar"El mundo es un bosque, en el que todos pierden su forma, aunque por camino diferente cada uno. "
Adore los versos siguientes :
E as árvores abriram os seus ramos
Os seus ramos enormes e convexos
E no estranho brilhar dos seus reflexos
Oscilavam sinais, quebrando ecos
Que no silêncio fantástico beijei.
Bisous mon amie
Mais um incrível de Sophia......
ResponderEliminarBeijo
Me encanta leer cosas sobre naturaleza y simbología en el que podemos interpretarlo de diferentes formas.
ResponderEliminarUn abrazo
Olá Tétis,
ResponderEliminarUm belo poema, mas todo ele no passado, reparaste, não reparaste minha menina?
Abraço grande