terça-feira, 2 de julho de 2013

Eu

O que é “eu”?
Um mero pronome a que os adjectivos dão um corpo?

25 comentários:


  1. Eu é que faço perguntas e chego aqui e tenho de responder às tuas, Argos?

    É, de facto, um pronome mas também consciência / ênfase de ser. Já os adjetivos são modificadores da realidade. Numa linguagem mais básica, as cores que pintam. Falta o verbo para que a ação se desenhe, Argos. É à volta desse elemento que se constrói todo o enunciado independentemente dos adjetivos.

    Não digas nada! Eu sei, enrolei-me :)

    Beijinho

    Laura


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    1. A ver se entendi, Laura:
      Os adjectivos vestem, mas o corpo vem do verbo?

      Abraço grande

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    2. Vou explicar. Andei a fazer uma ação de (de)formação sobre A Nova Terminologia Linguística. Fiquei tão baralhada que já nem sei se entendo o que te escrevi. Estou a precisar de reforma.. :))

      Depois de ler os comentários, concordo com que te escreveu o teu visitante anónimo.

      E, hoje, já não quero pensar mais.:((

      Beijinho

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    3. Laura,

      não és tu que estás a precisar de reforma!
      O que está a acontecer à língua portuguesa?

      Abraço grande e bom fim-de-semana

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    4. Está a perder a essência... como eu! :(((

      Beijinho

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  2. Olá, Argos.
    Lá longe, muito mais longe, destas duas simples perguntas, existe todo um mundo de interrogações, que todos nós já nos colocámos. Quem serei "Eu" na realidade? Não falo em pronomes nem em adjectivos que nos possam qualificar e definir. Isso seria demasiado linear para te ocupar a mente.
    Acho que nem Freud te saberia responder, com a clareza e eficiência suficientes para te deixar satisfeito e totalmente esclarecido.
    Essa é uma dúvida existencial com a qual todos vivemos. E se há dias em que não pensamos nesse nosso "eu" e no "eu" dos que nos rodeiam, dias há, que se transformam numa espécie de obsessão.

    Gostaria muito de te responder, mas infelizmente, não sou capaz, Argos!
    Também me debato com essa dúvida...
    Grande abraço.

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    1. Olá Janita,

      Então o "Eu" umas vezes poderá ser Uma soma de "nós", outras poderá ser "nada"?

      Abraço grande

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    2. Não é bem isso, Argos.
      O "Eu" nunca poderá ser "nada", com mais ou menos conteúdo, é sempre algo único em cada ser, inclino-me mais para a plena e total realização da soma perfeita de "nós"!:)
      Beijinho.

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    3. Janita,

      Nada pode ser...mais que nada!
      Confusa?

      Abraço grande, volta breve

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    4. O EU, nossa verdadeira essência, nunca será NADA!
      Mas o nada poderá ser muito mais que nada...
      Não, não estou confusa, Argos! Compreendi bem. Parece-me que compreendi:)

      Grande abraço.

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  3. Olá, Argos
    Que os adjetivos do eu lhe sejam favoráveis!!!
    Ótima semana
    Abraços fraternos de paz e bem

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    1. Olá "Orvalho do Céu",

      Obrigado pelas palavras simpáticas.

      Abraço e boa semana para si também

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  4. o "eu" é o que resta de nós quando libertos da matéria.
    O "eu" é a essência, mas atenção, coabitam, de forma nem sempre pacifica, mas coabitam .

    Abraço.

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    1. Olá "Anónimo",

      Então o eu pode ser...uma abstracção?

      Abraço

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  5. Depende daquilo que entenda(?!) por abstracção.
    É assim que vê?!... Pobre, tão pobre!

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  6. Vejamos, caro "anónimo", neste caso a abstracção do "eu" surge quando o escolho(o eu) como objecto de análise, afastando-o do "nós".
    Pobre? Será!

    Abraço grande

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  7. O "eu", enquanto objecto de análise terá que ser individualizado.

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  8. Olá Argos,

    Duas interrogações à primeira vista simples mas que obrigam a respostas/comentários algo complexos como estes que aqui foram colocados.

    Um desafio que colocas e que à partida, tu bem o sabes, daria um não mais acabar de discussão e polémica que duvido teria fim.

    Pela minha parte, longe de ser especialista na matéria, digo-te apenas que morfologicamente "eu" é um pronome pessoal e nada mais. Mas se entrarmos pela sintaxe, então esse mesmo "eu" será já o "sujeito". E indo um pouco mais longe, semanticamente "eu" remete-nos para significados já com uma grande abstracção que nos conduzem ao ser consciente e à sua essência.

    E nada mais poderei dizer-te pois, como já referi, seria uma discussão sem fim à vista...

    Um abraço amigo.

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  9. Olá Tétis,

    Aqui, as discussões não precisam de terminar com um gordo, redondo e redutor ponto final!
    Neste cantinho elas funcionam como pontes unindo pessoas que têm alguma coisa em comum.

    Abraço grande

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  10. Que nunca caiam as pontes entre nós!

    http://www.youtube.com/watch?v=UsOH6oqqBGk

    Abraço, Argos.

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    1. Olá Janita,

      Gostei de te ver por aqui e gostei, também, muito do vídeo. Obrigado!
      As pontes...por vezes parecem tão firmes e uma simples brisa...

      Abraço grande

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    2. Se entendermos por brisa aquelas tempestades que se geram dentro de um copo de água e fazem estremecer as pontes que unem as pessoas, então, talvez tenhas razão, Argos! Mas, aí, a culpa mão é da brisa nem agitação da água no copo e sim das pessoas que não aceitam outras verdades , para além da sua!
      Não fiques confuso nem preocupado. O tempo é o grande remédio para alguns male...entendidos! :)

      Grande e amigo abraço.

      Janita

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    3. Com a pressa de publicar nem reli e vejo agora uma quantidade de palavras mal redigidas. Sorry!

      Só vou emendar os "mal...entendidos"! :))

      Beijinho e desculpa, Argos!

      Janita

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  11. Argos,

    eu,yo, moi, toi :
    somos un mundo,.... cada cual con su manera de actuar y vivir la vida.
    SIENDO ASI somos lo que somos y nos ocurre en la vida lo que hacemos y sembramos;ocupando el lugar que nos corresponde..

    ABRAZO AMIGO.

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  12. Meu amigo Poseidon, ao ler o teu comentário presumo que acredites em certos "desígnios" ou será muito difícil entender o que pôde uma criança semear para colher, por exemplo, o sofrimento de uma qualquer doença ou deficiência!
    No entanto estou de acordo com " somos un mundo...cada cual con su manera de actuar y vivir la vida."

    Abraço grande

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