67% dos corais da parte Norte da Grande Barreira estão
mortos
Serão precisos dez a 15 anos para que se recuperem os
corais
Sessenta
e sete por cento dos corais no Norte da Grande Barreira da Austrália, que fica
no Nordeste do país, morreu nos últimos oito ou nove meses, de acordo com um
estudo científico divulgado nesta segunda-feira.
"Esta
região tinha escapado, com pequenos danos, à descoloração entre 1998 e 2002,
mas desta vez foi realmente afectada", disse Terry Huhes, diretor do
Conselho de Investigação Australiana, que conduziu o levantamento aéreo da
área.
"A
boa notícia é que dois terços dos corais no Sul da Grande Barreira escaparam
com danos mínimos", disse Andrew Baird, do mesmo Conselho, que dirigiu os
mergulhos realizados em Outubro e Novembro.
Especialistas estimam que a região Norte da Grande Barreira de
Coral precisará de dez a 15 anos para recuperar os corais, a menos que as
alterações climáticas modifiquem os ciclos e façam com que se reproduzam mais
rapidamente. Vários estudos científicos publicados este ano alertaram para o
mau estado dos corais da Grande Barreira que, com os seus 2300 quilómetros de
extensão, é o maior sistema de corais do mundo e considerado Património Mundial
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO). A Grande Barreira de Coral, que abriga 400 tipos de corais, 1500
espécies de peixes e 4000 variedades de moluscos, começou a deteriorar-se na
década de 1990 devido ao aquecimento do oceano e ao aumento da acidez da água
pelo aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera.
Uma grande parte dos corais da zona Sul
conseguiram escapar com danos mínimos, verificaram os mergulhadores
Morre
aos 82 anos Leonard Cohen. "I'm ready, my Lord"
Anúncio
da morte foi feito através da página oficial do músico no Facebook. Tinha lançado
em outubro "You Want It Darker" Morreu
Leonard Cohen. Poeta e escritor, cantor e compositor, o canadiano de 82 anos,
feitos em setembro passado, já nos tinha avisado no seu último álbum, onde
canta logo a abrir: "Hineni,hineni/I'm
ready, my Lord". Na altura do lançamento deYou Want It Darker, em outubro passado, carregou nas
tintas dizendo-se tal e qual, "preparado para morrer". Dias depois, a
13 de outubro, no consulado canadiano de Los Angeles, brincava. "Acho que
exagerei. Sempre tive tendência para dramatizar. Pretendo viver para
sempre." O
anúncio da sua morte foi feito pela sua editora, a Sony Music Canada, na página
oficial no facebook do músico: "É com profunda dor que anunciamos que o
lendário poeta, compositor e artista, Leonard Cohen, faleceu. Perdemos um dos
mais aclamados e prolíficos visionários da música. Uma cerimónia terá lugar em
Los Angeles em breve. A família pede privacidade durante este período de
luto." Não foi revelada a causa da sua morte.
Leonard Norman Cohen
nasceu no Quebeque, na cidade de Westmount, arredores de Montréal, a 21 de
setembro de 1934. A música entrou cedo na sua vida, na adolescência, com os
Buckskin Boys, um grupo folk de que não reza a história: o contacto com a
poesia de Federico Garcia Lorca, de quem muitos anos mais tarde musicariaTake This Waltz(1988),
conduziu-o à escrita - de poemas e romances. Publica três livros, quando nos
anos 1960 se instalou numa ilha grega, Hidra:Flowers for Hitler(1964),
que reunia poemas seus, eThe Favourite Game(1963) eBeautiful Losers(1966).
Mas regressará à América e à música. De
visita a Nova Iorque, contacta de novo com a música folk e conhece a cantora
Judy Collins. Publica entãoSongs of Leonard Cohen(1967), que abre comSuzanne, canção maior de amor, como tantas na sua
pena, de um álbum fulgurante - nas suas palavras e guitarras e coros - e onde
também se ouveSo Long, Marianne.
Em agosto passado, soube-se que a Marianne da canção tinha morrido e
Leonard escreveu-lhe uma carta de despedida, em que mais uma vez falava da
morte. "Sabes Marianne, chegou este tempo em que estamos realmente tão
velhos e os nossos corpos estão caindo aos poucos que acho que vou seguir-te
muito em breve. Sei que estou tão perto de ti que se esticares a tua mão, acho
que consegues tocar na minha."
A esta estreia
seguiram-se dois outros álbuns fundamentais no cancioneiro americano:Songs From a Room(1969)
eSongs of Love and Hate(1971). Pelo meio apresentou um álbum
ao vivo,Live at the Isle of Wight(1970), o primeiro de muitos, numa
marca que se prolongaria até ao fim da carreira. Nos últimos anos, Cohen
multiplicou os seus álbuns de originais em longas digressões e álbuns ao vivo
que reproduziam os seus concertos. Estes
primeiros anos da década de 1970 foram pródigos para o canadiano, culminando na
obra-prima que éNew Skin for the Old
Ceremony(1974), que tinha
sido antecedido deLive Songs(1973). A seguir, os álbuns foram
sendo mais espaçados:Death of a Ladies Man(1977), com uma produção turbulenta e
opulenta por Phil Spector;Recent Songs(1979) eVarious Positions, já em 1984. É o álbum deHallelujah, a canção que John Cale e, mais ainda,
Jeff Buckley, resgataram em toda a sua violenta beleza de sexo e amor, num
poema que bebia na Bíblia (o rei David que se enamora de uma mulher).
Com os anos 80, Cohen,
já para lá dos 50 anos, arrisca composições onde os sintetizadores deI"m Your Man(1988)
sublinham uma poesia bem-humorada e socialmente crítica, cada vez mais
declamada na voz inconfundível que a idade foi enrouquecendo.The Future(1992)
aprofunda esse caminho, antes de Leonard se remeter a um longo silêncio e
dedicar-se ao budismo. O jejum quebra-se em 2001 comTen New SongseDear Heather(2004). Nos
últimos anos, a idade não atrapalha Cohen que se vê obrigado a regressar à
estrada. Roubado pela sua agente de muitos anos, Kelley Lynch, em cinco milhões
de dólares (4,5 milhões de euros), são os seus fãs de sempre que ganharam mais,
com digressões gigantes - 247 concertos de 2008 a 2010, contabilizou aRolling Stone. Cohen ainda mostrou as suasOld Ideas(2012)
e os seusPopular Problems(2014),
lançado um dia depois de completar 80 anos. Parecia eterno.
Antes do trabalho que
lançou este ano, no tal encontro no consulado canadiano, Cohen ouviu um elogio
feito por Bob Dylan, dias antes laureado com o Nobel da Literatura (que muitos
diziam ser merecido por Cohen) Dylan afirmava num artigo que "quando falam
de Leonard, evitam mencionar as suas melodias", quando estas
"juntamente com as suas letras são a sua verdadeira genialidade".
Cohen replicou que Dylan foi "muito generoso", mas preferiu elogiar
antes o galardoado. "Não vou dar uma opinião sobre o que ele disse, mas
sim sobre ter recebido o Prémio Nobel, o que para mimfoi como dar uma medalha ao monte Everestepor ser a montanha mais alta [do
mundo]". Em
agosto, quando se despedia de Marianne, Leonard escrevia que "lhe desejava
uma muito boa jornada". "Adeus minha velha amiga. Amor infinito,
encontramo-nos no caminho", completou. Judeu convertido ao budismo, Cohen
nunca deixou de trazer muitas referências religiosas.Hineni, que canta no seu álbum de despedida,é
uma palavra hebraica que significa "aqui estou", dita por Abraão a
Deus. Este dia 10, Leonard cantou-a pela última vez.
Este ano, em que também nos morreram David Bowie e Prince, não nos
merece.
Desde
pequeño siempre me pregunte: ¿De dónde
venimos? ¿Quiénes somos? ¿Adónde vamos?
Cuantos millares de seres humanos han
vivido ya en la tierra desde que existimos?
Actualmente somos más de 7 millares de seres
humanos viviendo en la planeta Tierra y dentro de unos años seremos más de 10
millares..
Entonces
será que nadie sabe de dónde venimos y hacia dónde vamos?
La semana pasada mirando un programa
en la Tv Francesa, el Escritor Jean D’Ormesson hablo sobre el tema presentando
un libro que acaba de publicar “ Guide des
égarés"
Pero antes que él otros grandes
escritores también habían tratado este tema.
- Moshé ben Maimón
- Paul GAUGUIN
“Aquí os pongo unos enlaces para quien desee informarse…”
Enlace ,link
,liensobre Moshé ben Maimón (abreviado,
Rambam)
¿De dónde venimos? ¿Quiénes
somos? ¿Adónde vamos? (en francés
D'où venons nous? Que sommes nous? Où
allons nous?) es un cuadro de Paul Gauguin hecho en diciembre de 1897 durante su segunda
estancia en Tahití. Se conserva en el Museo de Bellas Artes de Boston.1 Se conoce por la referencia núm. 561 del catálogo
de Wildenstein. Las tres preguntas son las
típicas que un tahitiano, curioso y hospitalario, hace a un extraño que se
encuentra por el camino: ¿quién eres? ((o vai ´oe?), ¿De dónde vienes? (nohea
roa mai ´oe?), ¿Dónde vas? (te haere ´oe hea?). Seguramente a
Gauguin le habían hecho a menudo estas tres preguntas, que las transforma en la
primera personal del plural y hace una alegoría de la vida.2
¿De dónde venimos?
¿Quiénes somos? ¿Adónde vamos?
(D'où venons nous? Que sommes nous? Où allons nous?)