Para
este año nuevo os deseamos el mejor de los años, que el Amor, la Fe, la
Generosidad y la Salud te permitan lograr lo que más anhelas.
Que
cada día del Año Nuevo sea un motivo para sonreír...
Un
muy feliz Año Nuevo 2017 lleno de paz y luz para todos!
El
equipo del Faro
Gostaríamos
que este novo ano fosse para todos o melhor dos anos, que o Amor, a Fé, a
Generosidade e a Saúde vos permitissem alcançar o que mais desejam.
Que
cada dia do Novo Ano seja um motivo para sorrir...
Feliz
Ano Novo 2017 cheio de Paz e Luz para todos!...
Saquemos
lo mejor de nosotros, la Navidad es una buena fecha para eso.
Abramos
nuestro corazón y regalemos nuestros mejores sentimientos, acciones y deseos a
los que nos rodean, a los que amamos, esta fecha tendrá un mejor significado si
lo hacemos?
El equipo del Faro desea una Feliz Navidad a todos
los seguidores y lectores de nuestro blog.
Aproveitemos
a quadra de Natal para dar aos outros o que temos de melhor.
Abramos
o nosso coração e brindemos quem amamos com os nossos melhores sentimentos,
acções e desejos.
A
equipa do Farol deseja a todos os amigos, seguidores e leitores um Feliz Natal.
« Leyendo el periodico El Mundo me encontre con este articulo muy
interesante sobre Pessoa, por eso lo comparto con vosotros.. »
LITERATURA, Exposición
Pessoa, 'voyeur'
Fernando de Pessoa, en una de las
instantáneas del documental. CÍRCULO DE BELLAS ARTES
El Círculo de Bellas Artes analiza, a través de un
documental y un atlas informático, la relación del escritor portugués con su ciudad
natal, Lisboa
PEDRO DEL CORRAL- Madrid
A Fernando de
Pessoa le encantaba mirar y admirar su ciudad. Su voz viajó a lo largo
de sus callejuelas, sus bares y sus personas. Se podría decir que la vida en Lisboa fue una constante en sus historias y
en su forma de entender la literatura, pero también lo fue él en la
historia de su ciudad. "Fue un voyeur, disfrutaba mirando y
observando a la gente", señala Alberto Ruiz de Samaniego, uno de los
directores, junto a José Manuel Mouriño, de la exposición Pessoa/Lisboa,
que estará en el Círculo de Bellas Artes hasta el 5 de marzo. "Fue un
autor", añade, "que bien podía estar hablando de la vida metafísica
como de cosas ordinarias. Ese fue Pessoa".
Su obra, especialmente ligada a la capital lusa, aúna
multitud de voces junto a la suya propia. El escritor encarna, así, el más famoso ejemplo de producción de
heterónimos del siglo XX. A diferencia de los pseudónimos, éstos son
personalidades poéticas completas: identidades falsas que de algún modo se
vuelven verdaderas a través de una manifestación artística propia y diversa del
autor original.
Pessoa fue Pessoa, pero también Alberto Caeiro, Álvaro de Campos o Ricardo
Reis. Con esta la
exposición se introduce al público de lleno en la vida del escritor a través de
un atlas informático que permite
la navegación libre por fragmentos de la obra favoreciendo así sus
interpretaciones y lecturas, y un documental
conformado por 23 escenas, cada una correspondiente a una localización concreta
de la ciudad vinculada a su vida. "Se
trata de cotejar la mirada contemporánea de la Lisboa actual y la de Pessoa,
ver si hay continuidad y si se mantienen sus ideales", apunta Ruiz de
Samaniego.
Fotografía perteneciente al documental realizado por Alberto Ruiz y José
Manuel de Mouriño. CÍRCULO DE BELLAS ARTES
"No queríamos", añade, "hacer una
reunión de página manuscritas, sino encarnar su palabra". Para eso han
contando con multitud rincones que hablan por sí solos del autor: las viviendas
que habitó, las oficinas en las que trabajó y los lugares ligados a su
escritura (Rua de Douradores, el restaurante Martinho de Arcada, la Baixa
lisboeta...). Todo ello, bajo las voces pessoanas de Ana Zugasti y Pablo
Guerrero, encargados de recitar cada verso para que tanto la poesía como la experiencia callejera ocupen un lugar
importante, de la misma forma que lo
fue Buenos Aires para Borges y Praga para Kafka.
El autor de El libro del desasosiego murió a
las 47 años dejando su relación con su ciudad como un emblema de la literatura
universal en lo referente a la teatralización del proceso de escritura.
"Este viaje en el tiempo es lo que diferencia a los genios porque
escribieron desde una perspectiva que los hicieron inimitables", apunta
David Sánchez, responsable de la creación del atlas, quien reconoce que se
trata de una forma fomentar nuevas
lecturas de un autor tan prolífico como lleno de recovecos.
De esta forma, se encuentra a un autor que escribía en
y desde su ciudad, una confrontación entre la literatura y los lugares de su
vida, una forma de ver "la voz de Pessoa", concluye Ruiz de
Samaniego, "como un fantasma del pasado que visitaba esos lugares. Un
hormiguero de vida".
67% dos corais da parte Norte da Grande Barreira estão
mortos
Serão precisos dez a 15 anos para que se recuperem os
corais
Sessenta
e sete por cento dos corais no Norte da Grande Barreira da Austrália, que fica
no Nordeste do país, morreu nos últimos oito ou nove meses, de acordo com um
estudo científico divulgado nesta segunda-feira.
"Esta
região tinha escapado, com pequenos danos, à descoloração entre 1998 e 2002,
mas desta vez foi realmente afectada", disse Terry Huhes, diretor do
Conselho de Investigação Australiana, que conduziu o levantamento aéreo da
área.
"A
boa notícia é que dois terços dos corais no Sul da Grande Barreira escaparam
com danos mínimos", disse Andrew Baird, do mesmo Conselho, que dirigiu os
mergulhos realizados em Outubro e Novembro.
Especialistas estimam que a região Norte da Grande Barreira de
Coral precisará de dez a 15 anos para recuperar os corais, a menos que as
alterações climáticas modifiquem os ciclos e façam com que se reproduzam mais
rapidamente. Vários estudos científicos publicados este ano alertaram para o
mau estado dos corais da Grande Barreira que, com os seus 2300 quilómetros de
extensão, é o maior sistema de corais do mundo e considerado Património Mundial
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO). A Grande Barreira de Coral, que abriga 400 tipos de corais, 1500
espécies de peixes e 4000 variedades de moluscos, começou a deteriorar-se na
década de 1990 devido ao aquecimento do oceano e ao aumento da acidez da água
pelo aumento da presença de dióxido de carbono na atmosfera.
Uma grande parte dos corais da zona Sul
conseguiram escapar com danos mínimos, verificaram os mergulhadores
Morre
aos 82 anos Leonard Cohen. "I'm ready, my Lord"
Anúncio
da morte foi feito através da página oficial do músico no Facebook. Tinha lançado
em outubro "You Want It Darker" Morreu
Leonard Cohen. Poeta e escritor, cantor e compositor, o canadiano de 82 anos,
feitos em setembro passado, já nos tinha avisado no seu último álbum, onde
canta logo a abrir: "Hineni,hineni/I'm
ready, my Lord". Na altura do lançamento deYou Want It Darker, em outubro passado, carregou nas
tintas dizendo-se tal e qual, "preparado para morrer". Dias depois, a
13 de outubro, no consulado canadiano de Los Angeles, brincava. "Acho que
exagerei. Sempre tive tendência para dramatizar. Pretendo viver para
sempre." O
anúncio da sua morte foi feito pela sua editora, a Sony Music Canada, na página
oficial no facebook do músico: "É com profunda dor que anunciamos que o
lendário poeta, compositor e artista, Leonard Cohen, faleceu. Perdemos um dos
mais aclamados e prolíficos visionários da música. Uma cerimónia terá lugar em
Los Angeles em breve. A família pede privacidade durante este período de
luto." Não foi revelada a causa da sua morte.
Leonard Norman Cohen
nasceu no Quebeque, na cidade de Westmount, arredores de Montréal, a 21 de
setembro de 1934. A música entrou cedo na sua vida, na adolescência, com os
Buckskin Boys, um grupo folk de que não reza a história: o contacto com a
poesia de Federico Garcia Lorca, de quem muitos anos mais tarde musicariaTake This Waltz(1988),
conduziu-o à escrita - de poemas e romances. Publica três livros, quando nos
anos 1960 se instalou numa ilha grega, Hidra:Flowers for Hitler(1964),
que reunia poemas seus, eThe Favourite Game(1963) eBeautiful Losers(1966).
Mas regressará à América e à música. De
visita a Nova Iorque, contacta de novo com a música folk e conhece a cantora
Judy Collins. Publica entãoSongs of Leonard Cohen(1967), que abre comSuzanne, canção maior de amor, como tantas na sua
pena, de um álbum fulgurante - nas suas palavras e guitarras e coros - e onde
também se ouveSo Long, Marianne.
Em agosto passado, soube-se que a Marianne da canção tinha morrido e
Leonard escreveu-lhe uma carta de despedida, em que mais uma vez falava da
morte. "Sabes Marianne, chegou este tempo em que estamos realmente tão
velhos e os nossos corpos estão caindo aos poucos que acho que vou seguir-te
muito em breve. Sei que estou tão perto de ti que se esticares a tua mão, acho
que consegues tocar na minha."
A esta estreia
seguiram-se dois outros álbuns fundamentais no cancioneiro americano:Songs From a Room(1969)
eSongs of Love and Hate(1971). Pelo meio apresentou um álbum
ao vivo,Live at the Isle of Wight(1970), o primeiro de muitos, numa
marca que se prolongaria até ao fim da carreira. Nos últimos anos, Cohen
multiplicou os seus álbuns de originais em longas digressões e álbuns ao vivo
que reproduziam os seus concertos. Estes
primeiros anos da década de 1970 foram pródigos para o canadiano, culminando na
obra-prima que éNew Skin for the Old
Ceremony(1974), que tinha
sido antecedido deLive Songs(1973). A seguir, os álbuns foram
sendo mais espaçados:Death of a Ladies Man(1977), com uma produção turbulenta e
opulenta por Phil Spector;Recent Songs(1979) eVarious Positions, já em 1984. É o álbum deHallelujah, a canção que John Cale e, mais ainda,
Jeff Buckley, resgataram em toda a sua violenta beleza de sexo e amor, num
poema que bebia na Bíblia (o rei David que se enamora de uma mulher).
Com os anos 80, Cohen,
já para lá dos 50 anos, arrisca composições onde os sintetizadores deI"m Your Man(1988)
sublinham uma poesia bem-humorada e socialmente crítica, cada vez mais
declamada na voz inconfundível que a idade foi enrouquecendo.The Future(1992)
aprofunda esse caminho, antes de Leonard se remeter a um longo silêncio e
dedicar-se ao budismo. O jejum quebra-se em 2001 comTen New SongseDear Heather(2004). Nos
últimos anos, a idade não atrapalha Cohen que se vê obrigado a regressar à
estrada. Roubado pela sua agente de muitos anos, Kelley Lynch, em cinco milhões
de dólares (4,5 milhões de euros), são os seus fãs de sempre que ganharam mais,
com digressões gigantes - 247 concertos de 2008 a 2010, contabilizou aRolling Stone. Cohen ainda mostrou as suasOld Ideas(2012)
e os seusPopular Problems(2014),
lançado um dia depois de completar 80 anos. Parecia eterno.
Antes do trabalho que
lançou este ano, no tal encontro no consulado canadiano, Cohen ouviu um elogio
feito por Bob Dylan, dias antes laureado com o Nobel da Literatura (que muitos
diziam ser merecido por Cohen) Dylan afirmava num artigo que "quando falam
de Leonard, evitam mencionar as suas melodias", quando estas
"juntamente com as suas letras são a sua verdadeira genialidade".
Cohen replicou que Dylan foi "muito generoso", mas preferiu elogiar
antes o galardoado. "Não vou dar uma opinião sobre o que ele disse, mas
sim sobre ter recebido o Prémio Nobel, o que para mimfoi como dar uma medalha ao monte Everestepor ser a montanha mais alta [do
mundo]". Em
agosto, quando se despedia de Marianne, Leonard escrevia que "lhe desejava
uma muito boa jornada". "Adeus minha velha amiga. Amor infinito,
encontramo-nos no caminho", completou. Judeu convertido ao budismo, Cohen
nunca deixou de trazer muitas referências religiosas.Hineni, que canta no seu álbum de despedida,é
uma palavra hebraica que significa "aqui estou", dita por Abraão a
Deus. Este dia 10, Leonard cantou-a pela última vez.
Este ano, em que também nos morreram David Bowie e Prince, não nos
merece.