Valores, Sentimientos, Política, Poesía, Filosofía, Psicología, Naturaleza, etc..
sábado, 29 de janeiro de 2011
Hoje, o convidado do Farol é...
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Mãe
“MÃE”
Que significa realmente este termo? Uma palavra mínima, m-a -e, demasiado pequena para tanto sentimento.
Que és para mim? És tudo e tentar traduzir “tudo” por palavras é reduzir o seu conteúdo, por outro lado, “tudo” não cabe em vocábulos.
Não serás porventura a melhor mãe do mundo, mas eu também não sou o melhor filho do mundo!
Não serás a mais bela das mães, mas quando sorris iluminas a minha vida.
Não serás a mais perseverante das mães, mas obrigaste-me (e obrigas) a seguir em frente.
Não serás a mais forte das mães, mas foram as tuas mãos que não me deixaram cair, nunca.
Não serás a mais meiga das mães, mas foste tu quem me abraçou e me fez sentir protegido.
Não serás a maior das mães, mas enches o meu mundo.
Não precisas de ser perfeita, basta que sejas minha e nem imaginas o orgulho e o calor que sinto dentro de mim.
Que és para mim? És serenidade. És o meu porto de abrigo. És amor. És uma mãe que nunca desistiu.
Parabéns por este dia, desejo-te as maiores felicidades e que continues a ser sempre “simplesmente mãe”.
Um abraço deste filho que tanto te ama e não sabe dizê-lo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O Relógio do Coração
O Relógio do Coração
Há tempos em nossa vida
que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos,
como há anos
que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas,
como há amigos
que passaram céleres,
apesar de o calendário mostrar
que ficaram por anos
em nossas agendas.
Há amores não realizados
que deixaram olhares de meses,
e beijos e abraços não dados
que até hoje
esperam o desfecho.
Há trabalhos
que tomaram décadas
de nosso tempo na Terra,
mas que nossa memória insiste
em contá-los como semanas.
E há casamentos que,
ao olharmos para trás,
mal preenchem
os feriados da folhinha.
Há tristezas
que nos paralisaram por meses,
mas que hoje,
passados os dias difíceis,
mal guardamos
a lembrança de horas.
Há eventos que marcaram,
e que duram para sempre:
o nascimento do filho,
a morte da avó,
a viagem inesquecível,
o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração
que nos ensina o significado
da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade
uma centena de vezes,
e na maioria das viagens
o tempo do percurso
foi (quase) o mesmo.
Mas conforme meu espírito,
houve viagem
que não teve fim até hoje,
como há também o percurso
que nem me lembro de ter feito,
tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração,
hoje descubro,
bate em freqüência diversa
daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente,
o das emoções que perduram
e que mostram
o verdadeiro tempo
da existência da gente.
Por este relógio,
velhice é coisa de quem
não conseguiu esticar o tempo
que temos no mundo.
É olhar as rugas...
e não perceber a maturidade
e a experiência adquiridas.
É pensar antes
naquilo que não foi feito,
ao invés de se alegrar e sorrir
com as lembranças do que viveu.
Pense nisso.
Consulte sempre
o relógio do coração!
É ele que lhe mostrará
o verdadeiro tempo da vida...
“A vida é o dever
que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê
perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dada outra oportunidade,
Eu nem olharia o relógio...
...Seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho
a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente
e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer
algo de que gosta
devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado
por puro medo de ser feliz:
A única falta que sentirás
será a desse tempo, que infelizmente, jamais voltará!”
Mário Quintana (O tempo)
Pense Nisso..
Viva o tempo do Seu coração
E Seja Feliz!
domingo, 23 de janeiro de 2011
Ajoite
Uma das razões pela qual a Ajoite é tão rara prende-se com o facto de que durante muito tempo e logo após ter sido descoberta pela tribo índia dos Papago, ser identificada erradamente como uma outra gema.
Ninguém sabe ao certo quando foi descoberta pela primeira vez esta pedra, apenas se sabe que até aos anos 60 a única ocorrência conhecida era na zona chamada Ajo, no estado do Arizona. É esse lugar que está na origem do seu nome.
Foi mais tarde encontrada uma outra ocorrência na África do Sul, numa mina de cobre, numa região chamada de Messina, a norte do Transval. Aqui a Ajoite aparecia quase sempre associada a outros minerais como a Hematite, a Limonite e a Papagoite. Mas, apesar de ter sido explorada nessa mina durante mais de 30 anos, em 1992 a mina teve de ser fechada devido às suas más condições de exploração, pela perigosidade que os seus túneis apresentavam. Foi então dinamitada e fechada com cimento para nunca poder ser aberta.
Embora muitas vezes a Ajoite seja classificada como um silicato de mineral de cobre, um filossilicato, esta classificação é bastante questionável dado que a sua verdadeira estrutura permanece ainda desconhecida.
É um mineral secundário à base de cobre que se forma a partir da oxidação de outros minerais de cobre secundários. Encontra-se em inclusões em cristais de quartzo, sob a forma de espécimes de microcristais. Os pequenos cristais prismáticos são muitas vezes dispostos em tufos de cor azul-esverdeada, semelhante à da água-marinha. Outros apresentam manchas de azul turquesa intenso dentro das formações de cristal de quartzo. Algumas variedades de Ajoite aparecem ainda em tons de turquesa suave difundidos por todo o cristal.
Variando entre o verde claro, o azul intenso e turquesa e o a azul celeste, a Ajoite tornou-se popular pelas suas bonitas tonalidades de azul.
Embora altamente valorizada pela sua cor e pela rara beleza, existem muito poucas jóias feitas com esta gema.
Sendo uma gema muito apreciada pelos coleccionadores por ser considerada rara e pouco usada como ornamento, a Ajoite é contudo muito conceituada pelas suas diversas qualidades metafísicas. Estas qualidades, das mais fortes que podem ser encontradas numa gema, fazem com que a Ajoite seja muito popular e procurada, hoje em dia, pelas suas propriedades curativas.
Ajoite é considerada uma pedra da paz, da cura, da harmonia e do fortalecimento. Acredita-se que têm o poder de mudar a energia negativa em algo positivo.
Muitos acreditam que esta pedra tem a capacidade de ajudar a alcançar o divino, bem como uma fortíssima energia feminina que faz a ligação com a Mãe-Terra, o que ajuda a compreender o nosso lugar no plano físico da Terra. É por vezes referida como uma "pedra-anjo” porque se acredita que pode abrir linhas de comunicação com os guias angelicais.
Aqueles que meditam regularmente com a Ajoite dizem que tanto pode provocar a alegria como a tristeza, porque desencadeia emoções fortes.
Esta gema é sinónimo de beleza interior e exterior, inspira e eleva, alimenta e provoca emoções àqueles que a possuem. Actuando sobre o chacra do coração, a Ajoite acalma o espírito perturbado, liberta a alma do sofrimento e ajuda a ultrapassar a raiva e o medo, proporcionando um sentimento de paz interior. É um bom auxiliar da concentração.
Além disso, acredita-se que a Ajoite pode ajudar na tomada de decisões, afastando os obstáculos e as barreiras.
A Ajoite possui também propriedades de cura física. Acredita-se que consegue equilibrar as hormonas e certas substâncias químicas do cérebro que, por vezes, podem levar à depressão ou outros extremos emocionais.
Acredita-se igualmente que pode ajudar a fortalecer e a equilibrar o sangue, afastando ou curando doenças como a anemia, bem como defender o corpo dos vírus.
A Ajoite é a gema que corresponde ao signo astrológico Virgem.
A Ajoite está ligada ao número 6.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Os Poetas do Parque
Parte 3
Regressamos ao “Parque dos Poetas” para um último passeio na companhia de José Régio.
Desta vez o passeio será acompanhado de música e das vozes de alguns intérpretes de poemas de José Régio.
Iniciaremos o passeio ouvindo o poema “Fado Alentejano” interpretado pelo cantor e compositor alentejano Jorge Ganhão.
Fado Alentejano
Alentejo solidão, solidão ai Alentejo
Alentejo solidão, solidão ai Alentejo
Solidão ai Alentejo, além Tejo solidão
Oceano de ondas de oiro
Tinhas um tesoiro perdido
Nos teus ermos escondido
Vim achar o meu tesoiro
Convento de céu aberto
Nos teus claustros me fiz monge
Perdeu-se a terra ao longe
Chegou-se-me o céu mais perto
Alentejo solidão, solidão ai Alentejo
Alentejo solidão, solidão ai Alentejo
Solidão ai Alentejo, além Tejo solidão
Padre-nosso dos infelizes
Vim coberto de cadeias
Mas estas com que me enleias
Deram-me asas e raízes
Alentejo solidão, solidão ai Alentejo
Continuamos com o “Fado Português” na voz da famosa e saudosa Amália Rodrigues.
Fado Português
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiroque,
estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão, meu monte,meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
E para terminarmos este nosso passeio ouviremos duas interpretações do “Cântico Negro”, uma declamada pelo actor, encenador e grande declamador português João Villaret, a outra bem diferente mas não menos vibrante, pela famosa brasileira Maria Bethânia.
Cântico Negro
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
Esperamos que tenham gostado da nossa selecção e apreciado os belos recantos deste parque.
Autores do post: Argos e Tétis
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
2º Aniversário de “Um Farol chamado Amizade”
Hoje o Farol comemora o seu segundo aniversario!
Passou mais um ano sobre o “nascimento” do nosso blog e é com enorme alegria que convidamos os nossos amigos a festejar connosco esta data que é de todos, já que sem vocês não teríamos crescido nem ganho a experiência necessária que nos permite manter acesa a luz do nosso Farol.
Como prova de gratidão e promessa de tentar conservar ateada a chama da Amizade neste mar da blogosfera, gostaríamos que aceitassem e levassem para os vossos blogs, o selo do 2º aniversário do nosso
Um Farol Chamado Amizade
Abraço de toda a equipa
Argos, Tétis e Poseidón
*** *** ***
Hoy el Faro celebra su segundo Aniversario!
Pasó otro año en el "nacimiento" de nuestro blog y es con gran alegría que invitamos a nuestros amigos a celebrar con nosotros esta fecha que es de todos, porque sin vosotros no hubiera crecido ni adquirido la experiencia necesaria que nos permite mantener viva la luz de nuestro Faro.
Como prueba de gratitud y promesa para tratar de mantener viva la llama de la amistad en este mar de la blogosfera, nos gustaría que acepten y se lleven a sus blogs respectivos, el sello del segundo aniversario de nuestro
Um Farol chamado Amizade.
Abrazos de todo el equipo
Argos, Tétis Y Poseidón
sábado, 15 de janeiro de 2011
Reconstruindo sempre
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!